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Divisão: Angiospermae
Origem: Madagascar e Ilhas Maurício
Ciclo de Vida: Perene

A pleomele é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e amplamente utilizada no paisagismo e na decoração de interiores. Seu caule é ereto, ramificado e atinge uma altura média de 2 a 3 metros, embora possa atingir 6 metros no seu habitat de origem.

As folhas são simples, coriáceas, ligeiramente onduladas, de cor verde-oliva escuro, dispostas em espiral ao longo do ramos. Ocorrem ainda outras variedades, com destaque para duas cultivares variegadas: a “Song of India”, com folhas de margens cor verde-limão, e a “Song of Jamaica”, de margens cor branco-creme.

As flores pequenas e brancas surgem no final do inverno reunidas em inflorescências terminais e, assim como os frutos, não têm importância ornamental.
A pleomele é uma planta tropical muito vistosa e de crescimento moderado. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques. Elas são rústicas e quando podadas corretamente podem formar ótimas cercas vivas.

Envasadas, elas podem ser utilizadas em ambientes internos, onde são muito apreciadas na decoração por sua beleza e tolerância às condições de baixa luminosidade.

No entanto, esta tolerância deve ser sempre testada e é sabido que as pleomeles não variegadas são um pouco mais resistentes que as formas variegadas. Na dúvida o crescimento da planta deve ser monitorado, pois caso ela comece a perder as folhas e estiolar (crescer muito rápido em altura) é sinal de que está faltando luz.

A pleomele é uma das plantas recomendadas para purificação do ar em interiores, de acordo com a Plants for Clean Air Council (PCAC), organização que resultou de um projeto de pesquisa originalmente conduzido pela NASA em conjunto com a Associação de Empreiteiros de Paisagismos dos Estados Unidos.

A pleomele é considerada eficiente na remoção de compostos tóxicos do ar como formaldeído, benzeno, tolueno, xileno e tricloroetileno.

Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra ou luz difusa, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A pleomele é tipicamente tropical, apreciando o calor e a umidade.

Apesar de crescerem sob sol pleno em regiões subtropicais, elas preferem condições de luz filtrada ou meia-sombra, principalmente quando cultivadas em regiões mais quentes e ensolaradas. Ela deve ser fertilizada quinzenalmente durante a primavera e verão.

É sensível ao frio intenso, a geadas e a salinidade de regiões litorâneas; e tolerante a curtos períodos de estiagem. Quando mudada bruscamente de ambiente, ela pode se ressentir, perdendo parte das folhas. Multiplica-se facilmente por estaquia de ramos lenhosos, semi-lenhosos e ponteiros.

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Lumina - Chlorophytum orchidastrum

Nome Científico: Chlorophytum orchidastrum
Nome Popular: Lumina, Clorofito Fire Flash, Clorofito Lumina
Família: Agavaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África
Ciclo de Vida: Perene

Lumina é uma cultivar da espécie Chlorophytum orchidastrum. Esta espécie é relacionada botanicamente ao popular clorofito (C. comosum), sendo que ambas pertencem ao mesmo gênero. A lumina é uma planta herbácea que se destaca pelo colorido incomum da folhagem. Ela alcança cerca de 30 a 40 centímetros de altura, com largas folhas em roseta, que crescem de um rizoma carnoso.
As folhas são o principal atrativo desta planta. Elas são largas e longas, com o limbo verde escuro e fosco e uma longa e grossa nervura central, de brilho translúcido e cor creme-alaranjada.
A inflorescência, de importância ornamental secundária, apresenta haste avermelhada, com cerca de 50 cm, e pequenas flores brancas.

A lumina é uma planta tropical e chamativa. Sua exuberância pode ser apreciada em interiores bem iluminados, próximo às janelas, mas sem o sol direto, que poderia queimar suas preciosas folhas. Além dos vasos, a lumina também pode ser cultivada no jardim, isolada ou em pequenos grupos, em locais com luz filtrada, protegida pela sombra das árvores ou pelo sombrite. O exotismo desta planta é valorizado em jardins tropicais e contemporâneos.

Deve ser cultivada sob meia-sombra, em substrato drenável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. Rústica, a lumina não necessita de cuidados especiais. Ela aprecia o calor e a umidade tropicais e pode ser cultivada em estufas nos países de clima temperado.

Não necessita podas, bastando remover as folhas mortas. Adubações orgânicas leves e replantio bienal na primavera são suficientes para o desenvolvimento de uma folhagem vibrante. Multiplica-se por divisão das touceiras e rizomas, por ocasião do replantio.

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As orquídeas são plantas delicadas e exigem cuidados especiais para crescer e florescer. Tanto as folhas como as flores desta planta dependem do estado das raízes. Siga estas dicas simples para ter orquídeas sempre saudáveis.

1 – Ao plantar uma orquídea, amarre o bulbo a um tronco, uma pedra ou rocha para que as raízes possam se desenvolver;

2 – Proteja os pequenos cormos verdes situados na base do bulbo, porque as raízes crescerão deles;

3 – Mantenha a umidade das raízes constante, borrifando água diariamente. Mas não abuse deste recurso, para evitar que elas apodreçam ou criem fungos;

4 – Evite o ataque de pragas (principalmente lesmas e caracóis), que causam um grande estrago nas orquídeas em pouco tempo;

5 – Observe se as raízes se mantêm sempre inchadas, com tom esbranquiçado e pontas verdes. Esse é o aspecto saudável;

6 – Se aparecerem estrias ou manchas nas folhas, o problema estará na carência ou no excesso de rega das raízes.

Importante
As raízes das orquídeas costumam crescer em várias direções, inclusive para cima, e podem adquirir espessuras diferentes, de acordo com a espécie. Os sintomas de qualquer doença das orquídeas se expressam a partir das raízes.

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