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cavalinha (Small)

Nome científico: Equisetum giganteum.

Família: Equisetaceae.

Nomes populares: cavalinha, cavalinha-gigante, erva-canudo, erva-carnuda, rabo-de-cavalo.

Etimologia: Equi – cavalo e setum – cauda = rabo de cavalo.

Origem: Brasil.

Características gerais: planta herbácea, rizomatosa, perene, de porte ereto, atinge de 1,5 a 2,0 m de altura, formando touceiras densas. Apresentam hastes espessas, ásperas, articuladas, com ramos pequenos, ascendentes reunidos nas articulações, com folhas reduzidas a escamas. Não produzem flores e sim cones pequenos que contém esporos.

Condições de cultivo: deve ser cultivada a pleno sol, em solos bastante úmidos. Planta muito rústica, tolerante a baixas temperaturas de inverno.

Propagação: multiplica-se por divisão de touceira ou por segmentos de rizomas.

Usos: indicada para cultivo em locais úmidos, como beira de tanques e lagos ou canteiros.

Curiosidades: a cavalinha é uma das plantas mais antigas do mundo, datando sua ocorrência do período Paleozóico, quando bosques inteiros de cavalinha-gigante cobriam enormes extensões de pântanos.

É utilizada como planta medicinal, atuando como adstringente, diurético e estíptico (adstringente e estancador hemorrágico).

É considerada tóxica ao gado, devido à presença de grande quantidade de sílica em seus tecidos (até 13%), o que causa diarréias sanguinolentas, aborto e fraqueza nos animais e justifica o nome de lixa-vegetal.

Devido ao seu alto teor de sílica já foi usada para polir metais e madeiras (poder abrasivo). No século passado, era usada para limpar e polir panelas.

gaiolinha

Capim-chorão

capimchorao

Nome científico: Pennisetum setaceum.

Família: Poaceae (Gramineae).

Nomes populares: capim-do-texas, capim-chorão, capim-colchão.

Etimologia: Pennisetum deriva do latim e significa ‘pena de cerdas’, fazendo referência à forma de suas inflorescências.

Origem: África.

Características gerais: planta herbácea perene, ereta, rizomatosa, atingindo a altura de 40 a 60 cm. As folhas são lineares, longas e recurvadas, podendo ser verdes, avermelhadas ou roxas.

Apresenta inflorescências longas, cilíndricas, com aspecto de pluma, de coloração esbranquiçada nas plantas de folhas verdes, e coloração rosada nas plantas de folhagem vermelha e roxa. A floração ocorre no verão.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, mas adapta-se também à meia-sombra. Tolera estiagem, temperaturas baixas e climas tropicais. Desenvolve-se bem em diversos tipos de solo como pobres, ácidos, alcalinos, secos ou úmidos.

Propagação: multiplica-se por divisão de touceira e por sementes.

Usos: pode ser cultivada em jardineiras, maciços, renques, em grupos ou isolados no jardim.

Curiosidades: em grandes extensões é recomendado para controle da erosão.

É considerada uma planta de alto risco de invasão ambiental, ameaçando muitas espécies nativas, já tendo causado problemas ecológicos nos Estados Unidos, Havaí, Ilhas Fiji e Austrália.

Mas já existem variedades estéreis em cultivo, com baixo poder invasivo, que só podem ser propagadas de forma vegetativa.

Em áreas com pouca manutenção tende a secar no inverno, período no qual o fornecimento de água é restrito, aumentando assim o risco de incêndios intensos, o que representa uma ameaça ainda mais a determinadas espécies nativas.

tulipinha azul

Cotoneáster

Cotoneaster horizontalis

Nome científico: Cotoneaster horizontalis.

Família: Rosaceae.

Nome popular: cotoneáster-das-pedras.

Etimologia: o nome do gênero, Cotoneaster, vem do latim cotoneus – significa ‘marmeleiro’. E aster, significa ‘semelhança imperfeita’, fazendo alusão à semelhança de suas folhas com algumas espécies de marmeleiros.

Origem: China.

Características gerais: arbusto de textura lenhosa, com ramos arqueados, medindo de 1 a 2 m, apresenta ramagem, florescimento e frutificação ornamentais. As folhas são pequenas, ovaladas, brilhantes, verde-escuras, coriáceas e semi-persistentes. As flores são axilares, isoladas ou não, pequenas, de coloração branca ou rosada, formadas na primavera. Os frutos são pequenos, esféricos e vermelhos, formados no verão-inverno.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, em solo fértil e irrigado regularmente. Desenvolve-se bem em regiões de clima mais ameno.

Propagação: multiplica-se por estacas, alporques e sementes.

Usos: apropriada para cultivo como planta isolada, em grupos, renques e jardins de pedra.

Curiosidades: algumas espécies de cotoneáster servem para uso como bonsai. Os seus ramos arqueados, cheios de minúsculas flores, pendem como repuxos de uma fonte decorativa e que atraem centenas de abelhas.

As sementes atraem bastante os pássaros, que auxiliam na sua dispersão, sendo fácil encontrar mudinhas no jardim, os quais podem ser facilmente transplantados.

barrinha florzinhas auis

bastao_imperador_

Nome científico: Etlingera elatior
Família: Zingiberaceae
Nomes populares:
bastão-do-imperador, gengibre-tocha, flor-da-redenção
Etimologia: a planta tem esse nome devido à sua forma – a flor sai do chão e não dos galhos. O ar imponente e o talo reto e alto lembram um bastão imperial.

O bastão-do-imperador é uma espécie de gengibre, herbácea rizomatosa, com flores muito chamativas e vistosas. A folhagem é tipicamente tropical, com hastes longas alcançam de 2 a 4 m de altura,  folhas largas e coriáceas.

A inflorescência, que dá o nome a planta, caracteriza-se por apresentar brácteas róseas ou avermelhadas, com flores vermelhas e lábio amarelo, sustentadas por uma haste longa e robusta. Valoriza jardins tropicais e contemporâneos, plantado isoladamente ou em grupos. Floresce na primavera e verão.

Origem: Malásia

Comercialmente, existem quatro cultivares interessantes: Red Torch (brácteas vermelhas), Pink Torch, Porcelana (brácteas rosadas) e, ainda, uma em formato de tulipa (brácteas rubras).

Desenvolve-se melhor em solos ricos em matéria orgânica, profundos, porosos e bem drenados. O solo deve ser mantido sempre úmido, pois o bastão-do-imperador é bastante sensível à falta de água. A irrigação pode ser feita por aspersão, microaspersão, gotejamento ou infiltração.

A temperatura ideal de cultivo é de 22°C a 35°C diurnos, e entre 18°C a 27°C noturnos. A umidade relativa deve ser entre 70% e 80% e o cultivo ocorre a pleno sol ou em locais parcialmente sombreados.

Propagação: para as flores tropicais, a forma mais utilizada de propagação é por meio dos rizomas, de onde emergem os brotos, formando touceiras e ampliando a produção de folhas e flores e, ainda, pode ser feita utilizando as técnicas de cultura de tecidos.

Devido à importância da qualidade da muda no plantio, os rizomas escolhidos devem ser coletados de plantas vigorosas, sadias e de alta produtividade. Para cultivos comerciais deve-se evitar o plantio por sementes, devido à variabilidade genética que trará desuniformidade no padrão das inflorescências.

Além disso, o florescimento é retardado, pois a germinação por sementes pode demorar até mais de dois anos.

Usos: as flores são utilizadas tanto para ambientes festivos como em seguimentos de hotelaria, na decoração de residências, jardinagem e outros estabelecimentos que necessitam de cor e alegria no visual. Valoriza jardins tropicais e contemporâneos, podem ser plantadas isoladamente ou em grupos. Floresce principalmente na primavera e verão.

Curiosidades: atrativa de pássaros e borboletas, é uma espécie bastante exótica e pode ser cultivada em todas as regiões do Brasil. A cultivar Torch Ginger é a mais popular e é amplamente cultivada no sudeste asiático. Pode ser usado como ingrediente essencial em alguns pratos na Tailândia onde geralmente é servido cru.

flores se abrindo