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Coreopsis lanceolata

Nome científico: Coreopsis lanceolata.

Família: Asteraceae.

Nomes populares: coreópsis, margaridinha-amarela.

Etimologia: coreopsis – semelhante a inseto e lanceolata – forma de lança (referindo-se às folhas).

Origem: Estados Unidos.

Características gerais: é uma planta herbácea perene, ereta, com porte de 30 a 50 cm. A folhagem é densa e ramificada, apresentando folhas lanceoladas e espessas. As flores são diminutas e reunidas em capítulos solitários, simples ou semi-dobrados sobre hastes longas, formadas durante quase todo o ano, sendo abundante no verão. As pétalas da corola expandida são amarelas, largas e com bordas denteadas.

Condições de cultivo: devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, leve e rico de matéria orgânica. É uma planta rústica e tolerante a solos pobres, também a períodos de secas moderadas, ventos fortes e à salinidade no solo. As regas devem ser regulares. Apresenta potencial invasivo, podendo tornar-se daninha.

Propagação: divisão das mudas e sementes.

Usos: maciços e bordaduras, conferindo um ar campestre à paisagem.

Curiosidades: os coreópsis e outras plantas da família das asteráceas são conhecidas por repelir insetos.

Em algumas referências foram encontradas contradições a respeito do gênero Coreopsis, pois segundo a etimologia, Coreopsis significa semelhante a inseto e o que na verdade assemelha-se a insetos são suas sementes.

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Cordia sp. (Small)

Nome científico: Cordia sp.

Família: Boraginaceae.

Nomes populares: moleque-duro, cravo-do-norte, córdia-amarela, erva-baleeira.

Etimologia: o nome Cordia é em homenagem ao médico e botânico alemão Euricius Cordus e a seu filho Valerius Cordus.

Origem: Brasil e Peru.

Características gerais: arbusto ereto, lenhoso, desenvolve-se até 1 a 3 m de altura. As folhas são ovaladas, denteadas, ásperas e pilosas. Apresenta inflorescências terminais, com flores brancas e amarelas.

Condições de cultivo: recomenda-se o cultivo a pleno sol, desenvolvendo bem em solos pobres e secos. Não tolera baixas temperaturas.

Propagação: por sementes, alporquia e cultura de tecidos.

Usos: cultivo isolado, em grupos, renques ou conjuntos.

Curiosidades: ocorre apenas no Brasil e sua distribuição está restrita à caatinga e ambientes de restinga.

Algumas espécies desta família possuem propriedades medicinais. Cordia leucocephala é indicada para impotência sexual. Cordia verbenacea (erva-baleeira) é utilizada como antiinflamatório e analgésico devido ao princípio ativo artemetina, sendo indicada para a artrite, reumatismo e problemas de coluna, quando administrada na forma de chá.

corujinhas

codessa - koeleria bogotensis

Nome científico: Kohleria bogotensis.

Família: Gesneriaceae.

Nome popular: coléria.

Etimologia: Kohleria, é em homenagem a Michael Kohler (professor de história natural na Suíça) e bogotensis faz referência a Bogotá.

Origem: Colômbia e Peru.

Características gerais: planta herbácea perene, rizomatosa, semi-ereta, de caule suculento. Apresenta flores solitárias, de coloração alaranjada concentradas nas axilas dos ramos, de formato tubular longo e pedunculadas, formadas no verão.

Condições de cultivo: deve ser cultivada a meia-sombra, em solos ricos em matéria orgânica, com irrigação frequente. Não tolera o frio.

Propagação: multiplica-se por divisão da planta ou por estaquia.

Usos: cultivada como flor de vaso e em jardineiras, podendo também ser utilizada na composição de maciços e canteiros.

Curiosidades: pertencente à mesma família da violeta-africana, é adequada para cultivo em ambientes fechados. No entanto, as colérias apresentam rizomas subterrâneos, os quais armazenam reservas que permitem a sobrevivência e resistência da planta a períodos de estresse.

A maioria das espécies de colérias são endêmicas da Colômbia.

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Cytisus_praecox (Small)

Nome científico: Cytisus x praecox.

Família: Leguminosae – Papilionoideae.

Nomes populares: codesso, falsa-giesta, retoma, vassoura.

Etimologia: Cytisus, nome grego dado a várias lenhosas fabáceas e praecox, deriva do latim e significa precoce.

Origem: Inglaterra, Espanha e sul da Europa.

Características gerais: arbusto lenhoso, ereto, de ramagem recurvada, com altura de cerca de 2,0 m. Obtido por hibridações de Cytisus multiflorus com Cytisus purgans. Apresente flores solitárias ou aos pares, axilares, formadas na primavera-verão. Existem variedades com flores vermelho-arroxeadas, brancas e amarelas.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, em solo arenoso e bem drenado. Adapta-se a climas amenos. É bastante tolerante a cultivo em solos pobres.

Propagação: propaga-se por sementes e alporquia.

Usos: adequada para o plantio isolado, em renques ou em agrupamentos.

Curiosidades: floresce em solos moderadamente férteis, principalmente em areia. Esta planta, se ingerida, é tóxica, e também possui seiva com propriedade irritante.

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