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cactos (Small)

Os cactos são mais adaptados a ambientes secos, em geral, em solos formados por cascalho e areia, onde a água escoa rapidamente. Além disso, preferem ambientes abertos e com muita insolação, em regiões também de clima seco.

No Brasil existem em torno de 400 espécies de cactus, cerca de 50% das espécies conhecidas até o momento. Você pode organizar uma coleção de cactáceas em um jardim, balcão, terraço ou mesmo junto a uma janela.

Os cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos mini-cactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como ainda são bem jovens, os mini-cactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.

Como algumas espécies menores podem não se adaptar ao solo para onde forem transplantadas, é melhor plantá-las no jardim mantendo-as dentro dos vasinhos em que estiverem, especialmente se forem cactos enxertados.

No verão as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias, e os mini-cactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água. Água em excesso pode fazer apodrecer as raízes e a base da planta. Se isto acontecer, corte a parte afetada e trate com pó de enxofre. As pragas mais comuns associadas ás cactáceas são as cochonilhas, ácaros e pulgões.

Para cultivar os cactos em jardins, escolha um canto com pequeno declive. Se não houver, amontoe algumas pedras ou forme montinhos de terra, para drenar bem a água. O solo ideal é obtido com a mistura de partes iguais de areia, terra local e adubo orgânico (húmus de minhoca, torta de mamona ou esterco animal). Revolva bem o solo tratado. Observe que a camada tratada tenha pelo menos 50cm de profundidade.

Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.

Para transplantar ou enraizar o melhor período é a primavera ou verão. Deve-se sempre deixar cicatrizar a parte cortada, seja nas raízes ou no corpo da planta por no mínimo 8 dias.

buquesinho

elodea

É uma planta aquática perene muito utilizada em aquariofilia. São plantas espontâneas na América do Norte, mas têm sido introduzidas em outros locais do mundo onde tem invadido os cursos de água, com alguns custos ambientais. Preferem habitats aquáticos com fundos lamacentos, calcários e ricos em nutrientes, mas adaptam-se facilmente a uma grande diversidade de ambientes.

Mesmo sem raíz, as partes desenraizadas mantêm-se vivas por longo tempo, podendo-se reproduzir assexuadamente. A aparência dos vários exemplares desta espécie pode variar bastante, em termos de tamanho e densidade da folhagem, dependendo das condições ambientais, como, por exemplo, a quantidade de luz. Com caules longos, finos e ramificados e com folhas enroladas em seu torno. É semelhante às espécies Elodea densa (ou elódea brasileira) e à hydrilla, distinguindo-se destas pelas suas folhas, que aparecem agrupadas três a três, enquanto que nas outras espécies, as folhas aparecem em grupos mais numerosos.

A planta fica praticamente submersa na totalidade, à exceção das suas flores, raras, que ficam a flutuar na superfície, ligadas aos caules por pedúnculos frágeis.

As flores são brancas e têm três pétalas e, geralmente, três sépalas. As flores masculinas e as flores femininas nascem de plantas diferentes, mas as primeiras aparecem em muito menor número. As flores masculinas têm nove estames, com três, centrais, a partilharem o filete.

Forma um fruto com forma de cápsula. A carência de flores masculinas leva, contudo, a que a propagação de sementes seja muito rara. O seu comprimento é 2 a 5 vezes maior que a largura. A extremidade das folhas é constituída por uma ponta estreita e relativamente dura. As raízes nascem em pequenos tufos fibrosos ao longo do caule.

peixinho

Ligustro-arbustivo

Nome popular: Ligustro; Ligustro-chinês; Alfeneiro-da-china; Ligustro-arbustivo; Ligustrinho.
Nome científico:
Ligustrum sinense Lour.
Família:
Oleaceae.
Origem: China e Coréia.

Observações: Arbusto grande,  perene, da família das Oleaceae, Angiospermae origimário da China e Coréia, bastante compacto e rústico.

Sua altura chega de 3 a 4 m de altura, de folhas pequenas ornamentais.

As flores brancas têm pouca importância ornamental. Sua utilização é ampla prestando-se muito bem para topiaria e cercas vivas, criando excelente contraste com outras plantas verdes.

Devem ser cultivados em solo fértil sempre a pleno sol, isolados ou em grupos e composições.

Há diversas variedades muito decorativas, como de ramagem pêndula, piramidal e de folhas azuladas. Nos jardins é mais freqüente a forma “Variegatum”, de folhas verde-esbranquiçadas com bordas irregulares brancas, que dificilmente florescem.

A planta é tolerante ao frio e às geadas.

Cultivo: É planta notável para formação de cercas-vivas, quando periodicamente podada, bem como para topiaria, sempre a pleno sol.

É multiplicado por sementes e por meio de estacas, que são preparadas preferencialmente no final do inverno e enraizadas em estufas.


margaridinha

losna

A losna se propaga por meio de sementes, por divisão de touceiras ou por estaquia. O solo ideal para o cultivo deve ser argilo-arenoso, fértil e profundo. Para o plantio em vasos ou jardineiras, é essencial garantir uma profundidade de 30 cm, mais ou menos. A planta é muito resistente a doenças, raramente é atacada por insetos, porém, é essencial a retirada de ervas daninhas que podem prejudicar o seu desenvolvimento.

Recomenda-se cautela com a aplicação de adubos ou fertilizantes (naturais ou químicos), pois o excesso pode prejudicar o aroma da losna. A adição de composto orgânico em doses controladas favorece o cultivo.

Se a finalidade da colheita for as folhas, deve-se retirá-las aos primeiros sinais da formação dos futuros órgãos de reprodução, para evitar a perda dos princípios ativos. Caso a finalidade seja obter as flores, a colheita deve ser realizada assim que estas começam a se formar, pois a planta permanece florida por cerca de sete dias e, após esse período, as flores se tornam muito sensíveis, desmanchando-se e caindo com facilidade. Para melhor conservação, a losna pode ser armazenada seca: coloque as folhas e flores estendidas em local ventilado, longe da exposição aos raios solares e depois guarde em caixas de madeira, de preferência.

Usos e cuidados – Os componentes responsáveis pelo uso medicinal da losna ou absinto são: um óleo essencial (vermífugo e emenagogo), absintina (responsável pelo sabor amargo), resinas, tanino, ácidos e nitratos. Como planta digestiva e aperitiva, sua ação se dá pelo estímulo à salivação e à produção de sucos gástricos e, por essa mesma razão, não é recomendada para pessoas que apresentam problemas como úlceras e gastrite.

Usada corretamente e sem excessos, a infusão da losna pode aumentar a secreção biliar, favorecendo o funcionamento do fígado e, ingerida meia hora antes da refeição, pode agir como estimulante do apetite e auxiliar da digestão.

Quanto aos cuidados, não é recomendável o uso por mulheres grávidas e crianças. Além disso, a maceração da planta com álcool, segundo alguns estudos já realizados, apresenta graves perigos, podendo provocar dependência, alucinações e convulsões.

regador