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Leptospermum Scoparium
Nome Científico: Leptospermum Scoparium
Nome Popular: Érica, falsa-érica
Família: Myrtaceae
Origem: Austrália e Nova Zelândia
Ciclo de Vida: Perene

A érica é um arbusto lenhoso, ereto e muito florífero, além de delicado e gracioso e seus ramos são bastante ramificados. Ele é nativo da Nova Zelândia e é mais encontrado na costa leste, do norte ao sul da ilha, assim como na Austrália, em regiões como a Tasmânia, Victoria e Nova Gales do Sul.

Pode atingir até três metros e pode florescer em profusão durante vários e longos períodos do ano, principalmente na região sul do país.

As folhas diminutas e aromáticas, de coloração verde-acinzentada, recobrem os ramos deste arbusto perene, que floresce na primavera e no verão. Sua pequenas flores podem ser simples ou dobradas, nas cores branca, vermelha ou rosa. Aprecia o frio, desenvolvendo-se e florescendo com mais abundância em climas amenos.

Naturalmente seu aspecto é aberto, mas podemos ter um arbusto mais formoso e compacto com podas periódicas e leves. A érica pode ser plantada em vasos ou no jardim como bordadura, em maciços ou como planta isolada. É bastante apreciada também na arte do bonsai, por apresentar naturalmente folhas e flores pequenas.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Aprecia adubações periódicas e não tolera o calor tropical. Multiplica-se por sementes, produzidas em grande número e colhidas após a queda das flores. Também pode multiplicar-se por estaquia.

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Jasminum Nitidum

Nome Científico: Jasminum nitidum
Nome Popular: Jasmim-asa-de-anjo, Jasmim-estrela
Família: Oleaceae
Origem: Arquipélago Bismarck (Pacífico)
Ciclo de Vida: Perene

O jasmim-asa-de-anjo é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa, muito apreciada pelo doce perfume de suas flores. Seus ramos são longos, pendentes e ramificados e se tornam lenhosos com o tempo. As folhas são perenes, elípticas, opostas, de cor verde-escura, coriáceas e brilhantes.

As inflorescências apresentam botões rosados que se abrem em flores estreladas, brancas e muito perfumadas. Este jasmim pode alcançar 6 metros de altura, mas geralmente não ultrapassa 1,5 metros, devido às podas. A floração ocorre na primavera e verão. O jasmim-asa-de-anjo é uma planta bastante rústica e versátil, podendo ser utilizada como cerca-viva, arbusto informal e até mesmo como trepadeira, recobrindo pórticos e cercas.

Sua utilidade dependerá de como será conduzida, em relação ao tutoramento e podas. Para a obtenção de uma cerca viva, por exemplo, podas de formação devem ser realizadas para estimular seu adensamento, dando a planta uma textura mais compacta. Caso seja conduzida como trepadeira, necessitará de tutoramento e amarrios para que se fixe ao suporte. Este jasmim também pode ser plantado em vasos e jardineiras, que servirão para adornar a entrada de casas, varandas e sacadas, perfumando o ambiente com seu aroma doce e intenso.

Pessoas mais sensíveis e alérgicas devem evitar o plantio do jasmim próximo às janelas dos quartos. O jasmim-asa-de-anjo deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. É capaz de tolerar a salinidade e se adapta a diferentes tipos de solos.

Não tolera geadas ou frio intenso, mas pode ser mantido em estufas durante o inverno nas regiões de clima temperado ou frio. Rebrota bem após podas drásticas. Multiplica-se por estaquia dos ramos semi-lenhosos ou alporquia.

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neoregeliapendulabrevifolia
Família: Bromeliaceae.
Ambiente: Alta Luminosidade
Clima: Tropical
Origem: Equador
Época de Floração: Verão
Propagação: Sementes, Brotações
Mês da Propagação: Ano Todo
Persistência das folhas: Permanente

Esta espécie nativa do Equador é uma Bromélia de pequeno porte muito decorativa e uma das mais originais, com folhas de cor verde cintilante, tortuosas com espinhos de consistência rija, dispostas em rosetas compactas com cerca de 10 a 15 centímetros.

Várias semanas antes da floração a parte superior em volta do labelo das rosetas tornam-se vermelhas vivas. Suas flores são brancas granuladas, subtendidas ao nível do copo da planta.

Propagam-se por rebentos que surgem em pérfilos, distantes da planta matriz. Trata-se de uma das mais belas Bromélias de pequeno porte que é muito pouco conhecida e / ou utilizada nos espaços suspensos, nas placas dos jardins verticais. Ela é muito adequada para compor cestas de suspensão.

Por ser uma espécie epífita, são muito interessantes para composições verticais, principalmente por serem de porte pequeno e pendente. Seu cultivo deve-se dar com alta luminosidade sem a presença do sol direto.

Deve-se fornecer água da chuva ou água desmineralizada, para as raízes, bem como para a roseta, que deve ser mantida com água. O substrato deve ser mantido úmido, mas não encharcado. Na primavera e no verão é recomendado adubá-las duas vezes no mês com adubo de orquídeas de forma a fornecer os minerais e o azoto de que as plantas necessitam.

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Acer Palmatum

Nome Científico: Acer Palmatum
Nome Popular: Ácer-japonês, Ácer-palmato, Ácer, Bordo-japonês-vermelho
Família: Sapindaceae
Origem: Japão, Coréia do Sul e China
Ciclo de Vida: Perene

O bôrdo-japonês é uma arvoreta elegante, de folhas delicadas que mudam de cor com o passar das estações. Seu porte é de 6 a 10 metros de altura, com raros indivíduos ultrapassando 16 metros. Seu caule pode ser simples ou ramificado desde a base, e sua copa é globosa. As folhas são decíduas, palmadas, membranáceas e apresentam de 5 a 9 lobos acuminados e profundamente marcados, com margens serrilhadas.

Na forma típica, as folhas são verdes e adquirem tons dourados a bronzeados no outono. Mas, atualmente há muitas cultivares ornamentais, com folhas mais largas ou estreitas, que já nascem avermelhadas, rosadas, douradas, ou que apresentam margens vermelhas, entre outras. Algumas das variedades mais populares são “Atropurpureum”, “Bicolor”, “Dissectum” e “Reticulatum”. As flores são discretas, avermelhadas e surgem em inflorescências do tipo rácemo, na primavera. Os frutos se desenvolvem em pares e são do tipo sâmara.

Por sua beleza excepcional, porte pequeno e raízes não invasivas, o bôrdo-japonês é uma árvore ideal para arborização urbana, sendo apropriado para jardins residenciais e calçadas, inclusive sob a fiação. Podem ser utilizados isolados, como destaque, ou em grupos, como em renques ao longo de caminhos, acrescentando uma atmosfera romântica à paisagem. Algumas variedades, de porte ainda menor, podem até ser conduzidas sob a forma arbustiva, que é muito graciosa também. É uma planta muito visada e popular para os entusiastas da arte do bonsai. Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável e irrigado regularmente.

Planta de clima temperado, o bôrdo-japonês aprecia umidade e locais com estações marcadas, demonstrando assim toda a sua cor no outono. Ela se adapta bem ao clima subtropical e tropical de altitude. Devido à delicadeza de sua folhagem, esta árvore deve ser resguardada de locais com sol forte ao meio-dia ou com muito vento, principalmente se este for seco. Multiplica-se por sementes, por estacas e por enxertia.

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