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Nidularium

Este pequeno grupo de bromélias nativas do Brasil é freqüentemente confundido com a Neoregélia, devido à similaridade do tipo haste de floração em forma de ninho de pássaros. Aliás, o próprio nome Nidularium é uma alusão a inflorescência que aparece no fundo da roseta foliar que muito se assemelha a um pequeno ninho de pássaro.

No gênero Nidularium, entretanto, a haste floral é circundada por brácteas coloridas, e este conjunto é uma entidade distintamente separada no seu próprio ramo, ao invés de ficar enterrado na roseta. Outra diferença é que as folhas verdadeiras da roseta não possuem pigmentação colorida, como ocorre na Neoregelia.

O Nidularium forma rosetas abertas de folhas largas e flexíveis, a maioria na faixa de 30 a 60 cm de diâmetro em forma de ninho com flores de cor branca ou púrpura, com um colar de brácteas brilhantemente coloridas. A relativa maciez da textura das folhas indica que o exemplar deve ser cultivado a sombra. O composto para cultivo é idêntico para todas as bromélias. Ou seja, areia, substrato musgo e esterco de gado ou cavalo peneirado misturado em partes iguais. Fertilizações regulares se fazem também necessárias durante o período de crescimento e deve prosseguir após a floração, de modo a fornecer nutrientes necessários a produção dos bulbos, que se desenvolvem perto das axilas das folhas.

Os bulbos levam de um a dois anos para chegar à maturação e floração. Como já escrevi anteriormente, as bromélias possuem um poder de absorção muito elevado e com isso ao se fazer uso de adubos químicos deve-se ter muito critério. A dosagem a ser utilizada deverá ser sempre a metade ou um terço da recomendada pelo fabricante. Observe que o elemento cobre é fatal para as bromélias – levando-as a morte.

Como esta variedade de bromélia cresce e floresce em locais sombreados, são excelentes alternativas como plantas de interior, devendo-se apenas ter o cuidado de colocá-las longe de fontes de calor. Dentro de casa regue-as apenas quando o substrato estiver seco.

orquídeas

Neoregélia Sp
Nome Científico: Neoregelia sp
Nome Popular: Neoregelia, ninho-de-passarinho
Família: Bromeliaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Neoregélia é um gênero de bromélias de características majoritariamente epífitas e que apreciam a luminosidade. São espécies que tem a capacidade de reter grande quantidade de água no copo central da planta, formado pela disposição em roseta das folhas. Suas folhas são bastante rígidas e brilhantes e podem alterar sua cor para situações de maior ou menor luminosidade ou durante a floração para atrair os polinizadores.

Durante a floração algumas espécies ficam com as pontas das folhas de cor diferente, outras alteram apenas a cor das folhas em torno da inflorescência. Na maioria das vezes esta cor se altera para o vermelho e suas tonalidades. As folhas ainda podem apresentar variegações, listras e manchas salpicadas. As flores são normalmente pequenas, de coloração branca, rósea, púrpura ou azul. Após a floração a planta emite brotações laterais ou estolhos, dos quais surgirão novas plantas.

Devem ser cultivadas em substrato para epífitas, como casca e fibra de côco, areia, entre outros materiais. A luz é um fator importante para esta bromélia, que pode receber luz direta durante as horas mais frescas do dia, como pela manhã e à tardinha e meia sombra no resto do dia. Multiplica-se por separação das mudas laterais, quando estas atingem 2/3 do tamanho da planta mãe. Profissionalmente pode ser multiplicada por sementes (para criação de novos híbridos)  e meristema.

É um exemplar bastante rústico e resistente e pode ser utilizado na montagem de arranjos de madeiras. Há no mercado vários híbridos com diversas tonalidades de cores e tamanhos.

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Syzygium Jambolanum
Nome Científico: Syzygium Jambolanum
Nome Popular: Jambolão, baga-de-freira, jamelão, azeitona-da-terra
Família: Myrtaceae
Origem: Índia
Ciclo de Vida: Perene

O jambolão é uma árvore frondosa, de porte médio e copa cheia, ampla, bastante ramificada. Pode alcançar 10 metros de altura. Suas folhas são coriáceas, lilás e escuras, com uma nervura central clara e saliente. Suas flores são hermafroditas, brancas ou amareladas, com longos e numerosos estames e reúnem-se em rácemos terminais.

Os frutos são do tipo baga, pequenos e ovóides como as azeitonas verdadeiras (Olea europea), de coloração branca que gradativamente torna-se vermelha e posteriormente preta, quando maduros. A polpa carnosa envolve uma única semente. De sabor doce, porém um pouco adstringente, os frutos são em geral agradáveis ao paladar.

Apresentam o único inconveniente de manchar a pele e as roupas e, por ocasião da queda, veículos e calçamentos também. Por este motivo, esta bela árvore de sombra refrescante no verão, não é muito indicada para arborização de ruas, avenidas e praças, reservando-se seu plantio para parques maiores e sítios.

Os frutos do jambolão podem ser consumidos in natura ou processados em compotas, licores, vinhos, tortas, doces entre outros. Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, profundo e bem drenável, com regas periódicas no primeiro ano de implantação. Árvore tipicamente tropical, o jambolão aprecia o calor e a umidade, com crescimento rápido a moderado. Multiplica-se por sementes.

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Nome Científico: Myrciaria Vexator
Família: Myrtaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Arvoreta com 2 a 3 metros de altura, de folhas espessas e lanceoladas. Seus galhos são geralmente finos, com flores e frutos axilares (nascendo nas axilas das folhas). Frutos grandes (2 a 3 cm), azul-arroxeados, de excelente sabor.

São considerados tão bons ou melhores que qualquer outra espécie de jabuticaba. Os deliciosos frutos são consumidos ao natural, ou sob a forma de geléias. A planta é muito ornamental, de pequeno porte e lento crescimento, podendo ser cultivada com sucesso em vasos.  Leva em torno de 4 a 5 anos para iniciar a frutificação.

Árvores adultas ficam carregadas de frutos. Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos férteis, profundos e ricos em matéria orgânica. As mudas devem ser plantadas em covas bem preparadas, caladas e adicionadas de esterco curtido, torta de mamona, farinha de ossos e húmus de minhoca. É muito exigente em água, devendo ser irrigada regularmente, com especial atenção durante a floração e frutificação. É pouco tolerante às secas ou geadas.

Multiplica-se por sementes ou enxertia.

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