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arranjos em vaso

Assim como a composição das flores, a escolha do vaso certo para cada arranjo e ambiente é fundamental para obter um conjunto belo e harmonioso. Um local rústico merece modelos de madeira ou ferro e espécies coloridas para dar um ar campestre.

O vaso de ferro com espécies coloridas é uma ótima opção para locais com decoração rústica e campestre

Os de vidro são os mais usados e dão charme à casa. Eles combinam com todas as espécies. No entanto, é preciso cuidar muito bem e trocar a água com frequência, já que deixam sujeira e folhas mortas aparentes. O modelo ideal a ser escolhido ter boca larga, com pelo menos 15 cm. Assim o arranjo ficará mais vistoso.

Na lista de opções, ainda há espaço para as bases de porcelana, cerâmica, aço inox, alumínio e resina, que podem receber diferentes tons. Vasos verdes fazem papel de caule e são muito indicados para todos os ambientes.

Já o preto é um curinga e combina com diferentes propostas. O único com restrições é o branco, que pode apagar o ambiente. Se a cor for escolhida, as flores devem apresentar tonalidades vibrantes.

Os redondos são muito indicados para centros de mesa. Eles são baixos, não atrapalham o dia a dia ou a conversa durante a refeição e sempre impressionam. Mas é o volume que deve determinar a escolha nesses casos. Se você optar por colocá-lo na lateral, o melhor é um vaso fino com astromélias, copos de leite ou orquídeas.

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jardins
Algumas plantas são naturalmente mais vigorosas e saudáveis do que outras. O ideal é escolher esses tipos de plantas para o seu jardim – especialmente se você não tiver muito tempo para cuidar das ervas daninhas, pragas e doenças.
Sempre que possível, escolha plantas resistentes a doenças. Elas são cultivadas para resistirem a infecções – uma maneira ideal de evitar as doenças. O cultivo de verduras resistentes a doenças evita a contaminação com produtos químicos de seu alimento. As variedades de plantas resistentes de flores populares, como as rosas, diminuem o tempo gasto, a preocupação e os gastos.

Existem disponíveis vários níveis de proteção:
Algumas plantas têm resistência a várias doenças para proteção máxima. O tomate caqui, por exemplo, resiste a diversos tipos de murcha: vírus do tabaco, nematóides e manchas cinzas nas folhas. O pouco que fica acaba danificando-o;
Algumas plantas resistem somente a uma doença. Mas se essa doença for um problema na sua região, essas plantas valerão seu peso em ouro;

Outras plantas são tolerantes a doenças, o que significa que podem adquiri-las, mas que mesmo assim crescerão bem.
Para descobrir mais coisas sobre as plantas resistentes às doenças de sua região, consulte o serviço de um profissional experiente. Você também pode inserir seu nome na lista de correspondências de catálogos de sementes e criadouros que descrevam as plantas resistentes a doenças.

As doenças podem atacar suas plantas quando você menos suspeitar de sua existência. Felizmente, você pode prevenir algumas doenças antes que elas ataquem, seguindo as dicas a seguir.
Pulverize solução contra a murcha das plantas naquelas susceptíveis aos fungos nas folhagens. Esse produto é um óleo de pinho modificado a ser espalhado em uma camada fina que evita que a folhagem da sempre-viva seque no inverno.

Um efeito colateral inesperado da camada é que ela evita que os esporos dos fungos penetrem nas folhas sensíveis. Faça a mistura, de acordo com as orientações do rótulo, e experimente-a em flox, monardas, pepinos, melancias, tomates e maçãs.

Experimente sprays de bicarbonato de sódio para prevenir as doenças de fungos. Misture 2 colheres de chá de bicarbonato de sódio em 500ml de água com 1/2 uma colher de chá de óleo de milho. Agite bem, coloque em um spray e mãos à obra. Pulverize as plantas mais sensíveis sempre depois das chuvas para ajudar a prevenir doenças como o bolor em pó.

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Se você for plantar um gramado ou renová-lo, há alguns elementos importantes que devem ser considerados antes de simplesmente espalhar umas sementes de grama no solo. A escolha certa das sementes ou mudas que serão usadas e a maneira correta de plantio são muito importantes para se obter um gramado saudável. É preciso também manter as pragas afastadas durante o crescimento.

Primeiramente decida que tipo de grama você quer plantar. A maioria dos tipos de grama são gramas de inverno que ficam verdinhas rapidamente e que podem entrar em período de semi-dormência no período quente do verão. As gramas da estação quente, como a grama esmeralda, ficam verdes mais tarde, mas sobrevivem ao clima mais quente do verão.
Existem basicamente dois tipos de gramas de jardim, aquelas em touceira e as rasteiras.

As gramas em touceira espalham-se lentamente a partir de novos brotos na base da planta. As gramas rasteiras, que compõem a maior parte das gramas de jardim, se espalham através de rizomas ou estolões, ramificações que rastejam sobre ou logo abaixo do nível do chão, formando brotos na ponta.

As duas espécies formam tapetes espessos se elas forem bem cuidadas. As gramas rasteiras formam um gramado melhor para áreas de tráfego intenso. Então é preciso levar em consideração a zona climática onde você mora. Nem todas as variedades crescem sob qualquer condição.
Em seguida, faça um teste do seu solo. Informe ao laboratório especializado em testes de solo sobre o tipo de grama que você pretende plantar e eles farão as recomendações necessárias. Acrescente adubo e fertilizante, se for necessário, de acordo com o relatório de teste do solo.

Aplaine o solo; acerte o terreno e adicione terra às depressões. Não use o subsolo na camada superficial; os gramados precisam de um solo bem drenado para que as raízes cresçam. Entulho de construção em baixo da superfície impede que as raízes cresçam profundamente, fazendo com que algumas partes da grama morram. Cultive o solo completamente, removendo pedras, raízes, torrões e resíduos.

Use um ancinho para nivelar a área e laminar o solo, prevenindo irregularidade.

corações

Cambria

Plantas exóticas são aquelas que foram introduzidas em determinado ambiente sendo, no entanto, originárias de outras regiões ou países. Às vezes, estas plantas se adaptam tão bem que se proliferam e avançam sobre a vegetação nativa, podendo causar grandes desequilíbrios ecológicos. Quando isso acontece, a planta passa a ser considerada invasora.

Talvez ainda desconhecemos as conseqüências deste fato em toda a sua extensão. Porém, o conceito de biodiversidade vem se tornando familiar a nós. Já sabemos que o Brasil é um dos países mais ricos em diversidade de espécies e a presença de plantas exóticas invasoras constitui uma ameaça, porque os ambientes naturais estão sendo alterados. Plantas nativas, cujas funções e propriedades ainda nem conhecemos bem podem estar sendo gradualmente exterminadas e nem sabemos o que estamos perdendo. Não é raro ouvirmos: “isto é mato, não presta pra nada”. Estamos assim assinando nosso testemunho de ignorância, só respeitamos o que conhecemos.

O Brasil possui uma das maiores floras medicinal do planeta, porém apenas 20% do total de espécies consumidas para este fim no País são conhecidas com alguma profundidade científica. Ainda não houve tempo, interesse ou investimento apropriado para que estudos científicos aprofundados pudessem ser viabilizados.

Assim, a medida que a vegetação nativa vai se extinguindo, seja pelo desmate ou pela substituição por plantas exóticas, estamos perdendo informações que poderiam ser de valor tanto científico como econômico.

É difícil de acreditar que os beijinhos tão coloridos e delicados que crescem na serra do mar são invasores, ou que o perfumado lírio-do-brejo deve ser erradicado antes que cause graves desequilíbrios na Floresta Atlântica, ou que árvores como a santa-bárbara, a uva-do-japão, o alfeneiro e o pau-incenso são capazes de grandes invasões biológicas e alterações de difícil reversão nas nossas florestas nativas. A realidade é que estas plantas pertencem a outros países e, aqui, por mais que sejam belas ou úteis, estão causando desequilíbrios possivelmente irreparáveis a longo prazo.

Torna-se mais fácil entender a importância da flora nativa se considerarmos que há milhares de anos ela vem interagindo com o ambiente, passando por um rigoroso processo de seleção natural que gera espécies adaptadas e em equilíbrio com o nosso meio. Já as espécies introduzidas de outras regiões, não sofreram tal processo e, em hipótese alguma serão um substituto ideal para a vegetação nativa em todas as funções que esta desempenha no ecossistema. A invasão de uma planta exótica pode significar não só prejuízo à flora nativa, mas também à fauna, que estava harmoniosamente adaptada às espécies nativas.

Esta função de equilíbrio ambiental proporcionada pela vegetação nativa, jamais poderá ser comparada a culturas homogêneas de espécies exóticas, como o pinus e eucalipto. No entanto, sabemos do valor econômico destas culturas que hoje se tornaram a importante fonte de matéria prima; mas o seu plantio deve ser restrito a áreas agrícolas específicas, respeitando a lei ambiental.

O que será necessário para que nossas cabeças acordem e nossos olhos se abram para a riqueza e beleza das plantas brasileiras? Será que um dia vamos parar de plantar só pinus, roseiras, limoeiros, eucaliptos e amores perfeitos nos nossos jardins e chácaras?

O Brasil tem muitas regiões fitogeográficas, cada qual com características e vegetação próprias, uma riqueza de mais de cinqüenta mil espécies de plantas, um patrimônio fantástico, único, que a natureza nos oferece, o qual continuamos denominando de “mato”. Ainda somos tomados por um forte sentimento de inferioridade, damos mais valor a plantas que vieram da Europa, Ásia, Austrália, ou seja de onde for, enquanto a nossa grande riqueza vai sendo consumida, pela ignorância ou pela ambição. Neste ponto estamos sendo brasileiros desprezíveis, demonstrando sermos incapazes de administrar este capital, ao invés de sairmos em defesa de nossas florestas, campos e rios. Ainda não entendemos que as leis ambientais propiciam nossa sobrevivência e qualidade de vida; para nós elas são apenas um grande atrapalho na busca do lucro imediato.

A raça humana está transitando neste planeta como uma espécie exótica e invasora, destituída de seu vínculo em si tão óbvio com o ambiente, se espalhando como uma praga que massacra tudo a sua volta e ainda acha que tem razão, exaurindo os recursos naturais sem perceber que com isto está sentenciando sua própria morte. Se você não quer fazer parte desta massa mentalmente entorpecida, se informe, comece a gostar dos “matinhos”. Vamos valorizar o que é nosso, patriotismo também se faz em jardins, chácaras e fazendas. Plante plantas nativas, conserve as nossas florestas.

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