Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




jardcasa

Nada como alegrar os ambientes do lar. Pintar uma parede, colocar uma manta no sofá ou encher o cantinho ocioso com almofadas coloridas podem ser boas alternativas para dar um novo visual aos cômodos. Mas uma das formas mais simples e eficientes de tornar salas, varandas e até áreas de serviço mais charmosas é ceder ao encanto das plantas.

Além de energizar, o verde torna a casa mais aconchegante. Uma casa sem planta é triste, sem vida. Esse é um investimento que traz diferentes e positivas sensações aos ambientes. Além de dar um clima descontraído e deixar a decoração mais interessante, o cultivo de plantas pode ser encarado como um lazer para quem cuida do verde, uma terapia.

Mesmo para quem vive uma vida corrida e sem tempo, não há desculpa para não ter plantas em casa. Existem várias espécies extremamente resistentes, que conseguem sobreviver dias sem água ou qualquer outro tipo de cuidado.

As suculentas são algumas das plantas mais fortes. Por serem originárias de regiões áridas, as folhas carnosas guardam água suficiente para um bom tempo sem rega, por isso são mais fáceis de cultivar.

Resistentes, as suculentas são versáteis e de fácil adaptação, servindo tanto para áreas externas, como varandas e jardins, quanto para ambientes internos e sem muita iluminação, além de serem charmosos elementos decorativos. Basta caprichar no vaso que a suculenta deixará qualquer ambiente mais bonito.

Os cactos também são bastante independentes. Além de não necessitarem de muitos cuidados e de pouca rega, por serem naturais de áreas áridas, são muito resistentes a pragas, o que torna ainda mais simples cultivá-los.

Mas, para começar a povoar a casa com muito verde, o primeiro passo é ficar atento à espécie ideal para cada tipo de ambiente, suas limitações e preferências. Cada planta tem sua peculiaridade. Algumas se adaptam bem em locais com maior incidência de luz, há as que preferem ficar na sombra e protegidas dos ventos e também aquelas que precisam de sol, mas em doses menores para se desenvolverem.

O mais importante é a escolha da planta. A seguir uma série de dicas para orientar você a povoar seu lar com plantas da forma mais eficiente, independentemente de ser uma casa com um amplo jardim ou um apartamento com uma pequena varanda. Acompanhe abaixo o guia:

Para escolher a espécie ideal
- Se você quer flores enfeitando o seu lar, fique atento para a quantidade de luz que os ambientes recebem para escolher a espécie ideal. Se não há incidência de luz direta, a maria-sem-vergonha, a prímula e as orquídeas são boas opções.

- Já o gerânio e a azaléia se desenvolvem melhor se ficarem parte do dia expostos ao sol.

- Preste atenção para o vento forte. Se seu apartamento fica em um andar muito alto, há maior possibilidade de ventos fortes, por isso escolha espécies com folhagem mais robustas e resistentes para não rasgarem e se adaptarem bem aos ventos. Se há incidência direta do sol, opte pela caracol e a pandus. Se a iluminação for indireta, prefira as clusias, as pleomores e as dracenas.

- Gardênia, pacová, camaedórea, circinalis, gracena arbórea e pata de elefante agüentam bem a sombra e são ideais para áreas internas de casas e apartamentos.

- Se o espaço que você tem para abrigar plantas receber bastante sol e ventar pouco, opte pela alamanda e pelo hibisco havaiano.

- Se houver uma parede, um gradeado ou uma estrutura de madeira que você queira cobrir com trepadeiras, fique atento para a incidência de sol. Sapatinho de judeu e jade não vivem sem o sol direto. Mas se o seu espaço for uma meia sombra, opte pela maressilva e pelo jasmim.

Para a planta se desenvolver
- Atenção ao local que abrigará a planta. Se for na terra do próprio jardim, confira se ela é adequada para receber determinado tipo de planta. Se for em um recipiente, atenção para a profundidade do vaso ser de acordo com a necessidade da raiz de cada espécie.

- Verifique a drenagem do vaso que abrigará a planta, para possibilitar o escoamento do excesso de água, se houver.

- A terra em que se cultivará deve ser farta em matéria orgânica. Um solo fértil é composto por 25% de matéria orgânica, por isso, atenção quando for fazer a mistura que colocará no vaso.

- A temperatura ambiente é outro fator crucial. O importante é que as plantas sejam cultivadas em um local em que as temperaturas não sejam extremas, isto é, nem muito frio, nem muito quente.

- A rega é outra importante etapa do desenvolvimento das plantas, mas seja comedido. Água em excesso pode ser fatal.

- Quando aparecer uma folha amarelada ou um bichinho, por menor que sejam, busque sempre fazer a catação manual, ou seja, retire com a própria mão. Retirar galhos, folhas e flores mortas é essencial para a saúde da planta.

Para fazer diferente
- Por causa da crescente falta de espaço que os grandes centros urbanos vivem e pela necessidade de aproveitar os pequenos e ociosos espaços, várias técnicas inusitadas estão sendo criadas, como, por exemplo, a parede verde, que abriga plantas em ambientes verticais, seja em paredes de alvenaria, de treliça ou mesmo em gradeados.

- Para aproveitar as paredes vazias, também é freqüentemente adotada a técnica de implantar vasos, caixas ou cestos de xaxim, onde se pode cultivar diferentes espécies de plantas.

- Uma opção inteligente, econômica e ecologicamente correta é aproveitar recipientes que inicialmente iriam para o lixo e transformá-los em bonitos vasos. Panelas velhas ficam um charme com uma bela planta dentro.

- Há a possibilidade de plantar em vasos, mais altos ou mais baixos, ou na própria parede, com placas de fibra de coco ou vasos mais discretos, ou fazendo desenhos na parede (paisagismo vertical painel verde vertical), ou tampando totalmente. Dá um efeito positivo, interessante, como se fosse um muro verde, é a oportunidade de quem mora em apartamento ou que tem pouco espaço ter um pouco mais de verde perto, dando um visual bonito.

- Treliças com trepadeiras, ou um apoio de madeira para a trepadeira se apoiar dão resultados mais rápidos. Podem ser criadas jardineiras embutidas na parede com alvenaria em paredes maiores tanto de casa quanto de apartamentos, técnica muito adotada por Burle Marx..

E por que não ter um bonsai?
Alternativa delicada e singular, ocupar os ambientes da casa com um bonsai pode ser uma boa escolha se o desejo for energizar e dar um toque especial à decoração. Planta ornamental muito apreciada por todas as culturas, os bonsais são miniaturas de árvores criadas a partir de técnicas orientais, que as mantém pequenas durante todo o seu ciclo de vida. Essas mini espécies são ideais para ambientes que não tenham a incidência direta do sol. Para o seu desenvolvimento pleno, ele requer um cuidado especial com podas constantes, que mantém as proporções e o padrão.

003

Zínias

Zínia

As zínias são plantas originárias do México e muito utilizadas em jardins há séculos, principalmente como flores de corte, porém nas últimas décadas plantas mais baixas e floríferas foram introduzidas tornando-as umas das anuais mais usadas.

A Zínia Profusion é o resultado do cruzamento de duas espécies de zínias (Z. elegans x Z. linearis) e é mundialmente famosa pela sua enorme resistência ao sol, calor e às doenças causadas por fungos, que invariavelmente afetam as zínias comuns no fim do verão.

Elas crescem muito rápido e criam centenas de ramificações em cada galho, conferindo à planta um formato arredondado e com flores saindo para todos os lados. As flores aparecem em tanta quantidade que não é preciso remover as velhas.

Tolera muito bem o calor e com o mínimo de cuidado e pelo menos 6 horas de sol direto elas irão crescer e ficar exatamente igual a foto acima!

Em ambientes com menos sol elas irão crescer sem problemas, porém o número de flores será reduzido. Pode ser plantadas tanto no chão quanto em vasos sem problemas, contanto que o solo tenha boa drenagem.

A beleza aliada ao fácil cultivo, fez com que a Zínia fosse amplamente hibridada ao longo do tempo. Tanto, que hoje pode ser encontrada com flores simples ou dobradas, numa gama de cores vivas, e no mais variados portes, algumas até com 1 m de altura. A variedade “Profusion” foi desenvolvida por meio de seleção natural de espécies menores e de flores simples.

Mas nem por isso, é menos alegre e colorida, pelo contrário, o porte de 20 cm a 25 cm de altura e o florescimento precoce (55 dias para surgirem os primeiros brotos) tornam a herbácea perfeita para compor maciços ou bordaduras de canteiros e caminhos.

Também é comum vê-las em vasos e jardineiras. Parecidas com margaridas, as flores de Zínia da variedade ‘Profusion’ surgem no fim da Primavera e podem ser encontradas em cinco cores: branca, laranja, salmão, vermelho claro e escuro.

Tal variedade pode ser explorada para compor canteiros de um único tom ou com um mix deles. É possível semear Zínia diretamente no canteiro, mas é mais prático comprar mudas prontas, devido seu baixo preço.

A Zínia é típica de clima tropical, mas tolera climas subtropicais, desde que não ocorram geadas. Seu cultivo deve ocorrer sob sol pleno, em solo arenoso e bem drenado. Um bom substrato pode ser preparado com partes iguais de areia, terra comum de jardim e húmus de minhoca ou esterco de curral bem curtido.

Antes de plantar as mudas, aguarde cerca de 10 dias para os nutrientes se fixarem ao solo. Passado este tempo, acomode as plantas em espaçamento de 20 cm, tomando o cuidado de preservar o torrão para não prejudicar a adaptação ao novo ambiente.

Logo em seguida, compacte a terra com uma rega farta, mas sem encharcar, pois o sistema radicular da Zínia é sensível ao excesso de água. Embora suporte períodos de estiagem, a falta d`água prejudica o florescimento da herbácea. Por isso, mantenha o solo sempre úmido.

Um bom teste para saber se o canteiro precisa de rega é pegar um pouco de terra com a mão e apertar, se ela ficar firme, está úmida, se ela se esfarelar precisa de água. Outra dica para manter a planta florindo por mais tempo é retirar as flores logo após elas murcharem, este cuidado estimula o surgimento de outra no lugar.

Por se tratar de uma espécie anual, o canteiro de Zínia precisa ser renovado a cada seis ou oito meses. No Outono e no Inverno é preciso optar por outra espécie, já que a Zínia não floresce no frio. Mas no Verão, poucas herbáceas são capazes de alegrar o jardim como ela.

Nome Científico: Zinnia elegans ‘Profusion’
Nomes Populares: Zínia, capitão e moça velha
Família: Compostas
Origem: México
Características: herbácea anual, florífera e compacta muito usada em maciços ou bordaduras
Flores: simples e podem ser encontradas em cinco cores: branca, laranja,salmão, vermelho claro e escuro
Folhas: são ásperas e ovais
Porte: 20cm a 25cm de altura
Plantio: prepare o solo com partes iguais de areia, terra e húmus de minhoca ou esterco de curral curtido e plante em espaçamento de 20cm entre as mudas
Luz: sol pleno
Solo: arenoso e rico em matéria orgânica
Clima: tropical, tolerante a subtropical de baixa altitude
Regas: com pouca água, a cada dois ou três dias
Propagação: através de sementes

Cachoeira

Bromélias

bromélia

Mais e mais as bromélias estão sendo usadas no paisagismo. Os jardins ganham em beleza e charme com o uso da bromélia. Acrescente-se, que é uma planta perene, que não exigirá muito trato. Há bromélias para todos os ambientes: sol direto, meio-sol e sombra.

Nos jardins as bromélias devem ser plantadas diretamente no solo. Ao plantá-las observe alguns cuidados: abra uma cova no mínimo duas vezes o volume da parte a ser enterrada, e preencha com uma mistura de areia, húmus e algum adubo de liberação lenta.
Adube semanalmente, durante os meses de maior intensidade de luz e calor (de agosto a abril). A relação NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) de 2:1:4 com traços de magnésio é uma boa indicação. O boro (Bo) deve ser evitado por causar queimaduras nas pontas das folhas, o que também ocorre no caso do excesso de fósforo (P). Cuidado com o cobre (**), que mesmo em pequeníssimas quantidades mata a planta. A quantidade de adubo foliar recomendada é de 0,5 g/litro de água aspergida.

A adubação precisa ser feita com extremo cuidado, pois as bromélias absorvem os nutrientes com muita facilidade pelas folhas. Usar um adubo químico de boa qualidade ajudará bastante.

Algumas regras para o plantio correto:
1. Não enterre demais as bromélias, mantenha a base das folhas acima do solo.
2. Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes.
3. Não permita que a planta fique “balançando”, fixe-a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem desenvolvidas.
4. Coloque sempre uma boa camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser sempre furado nas laterais ou no fundo.

Regas
As bromélias gostam de ter suas raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada, o mais importante é molhar as folhas e manter sempre o tanque central com água. Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife com água as folhas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais quentes do dia. Plantas de folhas macias apreciam ambiente mais úmido do que plantas de folhas rígidas.

As Bromélias para paisagismo podem ser divididas em:
Sol pleno:
Quando estão ex-postas ao sol durante 80% do dia.
Meia sombra: Sol pela manhã ou com algum sombreamento, expostas ao sol no máximo a 50% do dia desde que não seja de 11 as 14 horas.
Sombra: Sob árvores, exposição ao sol de no máximo 10% do dia na manhã ou tarde.

Plantas de Interior
São bromélias de decoração, usadas principalmente em interiores. Com floração vistosa e duradoura, elas são próprias também para vitrines e displays.

Dicas: Mantenha o solo em umidade constante e uniforme, nunca permanentemente encharcado.
Regue diariamente e/ou freqüentemente, sobretudo no verão. Manter o tanque (ou copo central) sempre com água limpa.

Fascínio Imperial
A bromélia é, atualmente, “a grande paixão do brasileiro”. Característica marcante nos jardins tropicais, ela encanta por sua beleza escultural e suas flores exóticas. A forma pontiaguda pode, inicialmente, parecer agressiva, mas, para aqueles que sabem apreciar a natureza em seus mínimos detalhes, perceber a beleza desta planta é inevitável.

Pela rusticidade, as bromélias são capazes de sobreviver sobre rochas ou troncos de árvores. Essa espécie de planta requer poucos cuidados para sua manutenção, e é pouco exigente em relação ao substrato. Além disso, suas raízes são superficiais, favorecendo o plantio em locais com pouca profundidade.

Solo com boa drenagem, boas condições de luminosidade, umidade no ar e ventilação são essenciais para estas plantas.

Atualmente, as bromélias são largamente utilizadas em projetos paisagísticos, sobre seixos rolados, pedriscos, amarradas em troncos de árvores, ou mesmo entre pedras, e causam um impacto ao mesmo tempo sofisticado e tropical.

Passaro na janela de Primavera

árvores

Algumas dicas para você cultivar árvores outonais:

Clima: Temperado. Também se adaptam ao tropical, sem sofrerem tantas variações de cor.

Adubação: A cada 3 meses, adubar a planta com NPK de formulação 10-10-10 (exceto no inverno). A adubação de árvores, deve ser feita em pequenas covas abertas na linha de projeção da copa sob o sol do meio-dia.

Solo: O pinheiro do brejo gosta de solo úmido. As outras árvores outonais, por sua vez, não são exigentes em relação ao solo.

Regas: Necessárias apenas nos primeiros meses após o plantio.

Todas as árvores outonais dão flores. Nos plátanos, liquidâmbares, e pinheiros do brejo, elas são quase imperceptíveis e ficam em cápsulas arredondadas. Quando caem, deixam abertos os poros, por onde sairão às sementes. Quanto aos áceres, tem flores aladas.

As árvores outonais podem ser multiplicadas por sementes, mas o crescimento por este processo pode ser bastante lento. Após a semeadura, algumas dessas espécies podem levar 2 anos ou mais para chegar aos três metros de altura.

Para algumas espécies, existem alternativas mais rápidas de propagação. Os plátanos e áceres, por exemplo, podem ser facilmente multiplicados por estaquia, ou alporque. Já o liquidâmbar apresenta uma forma específica de propagação: Muitas de suas raízes (superficiais) produzem gemas e brotam.

Primeiramente, corta-se a raiz rente ao broto, sem retirá-lo da terra. A partir daí, conforme o broto se desenvolve separadamente da planta, ele gera novas raízes. O enraizamento ocorre em cerca de 4 meses, quando se pode retirar a muda do local em que está, e replantá-la no local definitivo.
A melhor época para isso é o final do inverno.

101