A Guarandi é uma árvore usada no paisagismo urbano e ocorre principalmente na floresta pluvial atlântica. A floração se dá entre os meses de setembro-novembro e a frutificação no período de abril-junho. A madeira é de fácil manuseio, própria para confecção de canoas, mastros de navios, vigas para construção civil, assoalhos, marcenaria e carpintaria.
A árvore é bastante ornamental, podendo ser empregada no paisagismo em geral. Os frutos são consumidos por várias espécies da fauna, sendo, portanto útil no reflorestamento misto de áreas ciliares degradadas.
Para semear os frutos deve-se colocar, sem nenhum tratamento, em recipientes individuais ou canteiros contendo substrato organo-argiloso, cobrindo-os com mais ou menos 1 cm de substrato peneirado. A emergência ocorre em 40-60 dias e a germinação geralmente é superior a 50%.
Manter as mudas em ambiente semi-sombreado até próximo de serem levadas para plantio no local definitivo. O desenvolvimento das plantas no campo é moderado.
Encontrado da região sul do Brasil até o México, o Guanandi atinge altura entre 15 e 40 metros, e diâmetro entre 30 e 150 centímetros. Sua cor varia entre o castanho e o bege rosado.
Por essas características, é considerado o substituto ideal do mogno para a fabricação de móveis.
Nos cerrados, habita as matas de galeria. Cresce bem em solos aluviais, argilosos, sílico-argilosos ou arenosos, ácidos (pH 4,5-6,0), e apresenta excelente adaptação tanto a ambientes encharcados quanto a locais secos.
Floração e Frutificação
Os eventos reprodutivos do guanandi são anuais e a frutificação pode ser observada a partir dos 5 anos de idade. Na Amazônia, geralmente, floresce no primeiro semestre e frutifica no segundo semestre do ano. Em Curuá-Una (PA), observou-se a floração do guanandi entre março e abril e a frutificação entre maio e junho. A dispersão dos frutos se dá, principalmente, por morcegos.
Obtenção de Sementes
Os frutos do guanandi podem ser coletados diretamente no chão ou nas árvores, quando apresentarem coloração verdeamarelada e iniciarem a queda espontânea. O transporte dos frutos é realizado em sacos de ráfia para evitar excesso de umidade, aquecimento e proliferação de microrganismos. Um quilograma de frutos de guanandi com casca possui cerca de 150-200 sementes. Sem a casca, sobe para entre 450 e 600 sementes.
Se você escolher bem e observar as técnicas de plantio, suas plantas terão um início saudável e promissor. Para que permaneçam vigorosas e saudáveis, acompanhe-as com bastante cuidado.
Preparação do plantio - Não plante no solo uma planta cultivada em vaso sem antes prepará-la.
- Solte bem as raízes e use tesouras de poda para retirar as danificadas ou pouco desenvolvidas.
- Prepare a cova antes de retirar a planta do vaso.
- Solte as raízes, se estiverem muito embaraçadas, mergulhe-as em um balde com água por várias horas. Isso facilita a manipulação.
- Escolha dias em que as condições do tempo sejam favoráveis.
- Abra a cova no dobro do tamanho do sistema radicular da planta. Coloque bastante água e verifique se o solo tem boa drenagem.
- Coloque a planta e encha a cova com uma mistura de composto, fertilizante e terra.
- Aperte a terra e regue bastante para firmar o solo em torno das raízes. coloque de 5 a 7 cm de cobertura morta em volta das raízes, deixando livre o caule.
- Uso de esterco – empregue sempre fertilizante e esterco bem curtido na cova de plantio. Misture ambos na terra de maneira que não fiquem em contato direto com as raízes.
Dica de cultivo – Para roseiras - Adicione a terra cascas de banana. Isso melhora a textura e a retenção de umidade, além de adicionar potássio. - Para plantas perenes - Para melhorar a textura do solo, corte em pedaços as folhas de samambaia e coloque na cova. Não utilize com plantas que preferem solos básicos, pois elas são ligeiramente ácidas.
Planta perene, semi-herbácea, com 0,30 a 1,0m de altura, originária da América do Sul.
Suas folhagens são muito ornamentais, com folhas grandes e verdes. As inflorescências são espigas, protegidas por folhas modificadas (espata) de cores diversas (vermelha, rosa ou branca)
A flor do antúrio, na verdade, é bem pequena, alcançando o tamanho da cabeça de um alfinete. A parte colorida e exótica, que normalmente achamos que é a flor, na verdade é uma inflorescência, ou seja, o conjunto formado pela espádice – espiga onde brotam as minúsculas flores – e espata do antúrio – a bráctea colorida, ou a folha modificada. As verdadeiras flores do antúrio são os pontinhos amarelos que brotam na espiga.
Esta peculiaridade é um artifício da natureza: quando as flores são pouco significativas, a natureza produz folhas modificadas ou brácteas coloridas para atrair insetos e outros agentes polinizadores. Isso também ocorre com as flores do bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima) e da primavera (Bougainvillea spectabilis), por exemplo.
Mas o antúrio não impressiona apenas pela beleza da inflorescência. Suas folhas em formato de coração (codiformes), que variam de tamanho dependendo da espécie, são extremamente exóticas. Em algumas espécies, podem ser até mais atraentes que as inflorescências, bons exemplos disso são o Anthurium crystallium e o Anthurium magnificum que apresentam as nervuras em tons contrastantes, resultando em verdadeiros desenhos nas folhas.
Pertencente à família das Aráceas – que reúne cerca de 600 espécies, todas originárias da América Tropical – o antúrio é uma das espécies mais famosas da família. Suas espatas podem apresentar cores que vão do mais puro branco até o vermelho intenso, incluindo vários tons de rosa, salmão, verde e até marrom.
Algumas espécies são bem populares no Brasil, como o Anthurium andreanum – chamado de “paleta-de-pintor” e o Anthurium scherzeranum, conhecido como “flor-de-flamingo”, por apresentar a espádice recurvada, lembrando a forma do flamingo.
Cultivo Quem deseja cultivar antúrios, pode ficar tranquilo, é uma planta de fácil cultivo, que não dá trabalho e nem requer muitos cuidados. O primeiro passo é escolher um local sombreado para a planta, pois o excesso de sol é prejudicial ao antúrio. Procure deixar a planta à meia-sombra, isto é em locais com boa luminosidade, mas sem que receba os raios solares diretamente.
O antúrio é uma planta tropical muito tradicional do paisagismo brasileiro. Seu significado está relacionado ao luxo, à autoridade e à exuberância. Imponente, essa bela flor é capaz de se adaptar aos mais diferentes ambientes e, quando bem-cuidada, pode florir no ano todo.
Além de fazer sucesso em arranjos de mesa e decorações de eventos, o antúrio pode ser plantado no solo, em canteiros ou vasos, e são ótimas pedidas para incrementar a sala, o terraço ou o jardim. Os cuidados com a planta são simples, mas o resultado é de encher os olhos.
A flor do antúrio não é exatamente o que costumamos considerar. Na verdade, a flor desta planta é bem pequena, são apenas aquelas bolinhas ou pontos amarelados que nascem na espádice, aquela espiga central. A parte colorida, que costumamos chamar de flor, é uma inflorescência, ou seja, o conjunto formado pela espádice, ou espiga, e a espata, folhas modificadas pela própria natureza para atrair insetos e outros agentes polinizadores.
As cores dessas inflorescências vão do branco ao vermelho, incluindo o rosa, o salmão, o verde e o marrom. As folhas do antúrio também chamam muita atenção. As folhas costumam ser grandes e largas, e o formato lembra um coração. Além da enorme diversidade de cores, é possível encontrar inúmeros tipos de antúrio. Uma das principais diferenças é o tamanho. No mercado, tanto podemos encontrar esse tipo de planta com 20 cm de altura, quanto outras que atingem 1,5 m.
Beleza e durabilidade A exuberância do antúrio costuma ser bastante explorada nos arranjos florais e nas decorações de eventos. Mas este não é o único motivo. A flor tem grande durabilidade. Quando bem-cuidado, um arranjo de antúrio verde, por exemplo, pode continuar praticamente intacto após 20 dias.
A beleza dessa flor é bastante utilizada nos enfeites exóticos e nas festas temáticas. Os arranjos com antúrio ficam muito bonitos, chamam a atenção. Em uma festa oriental, por exemplo, são indispensáveis. E, para os arranjos mais delicados, basta variar a cor e o tamanho. Os antúrios brancos, ou em tons de rosa, podem combinar com outras flores e formar um visual harmonioso.
Cuidados no cultivo O cultivo do antúrio não é complicado. A planta pode florir no ano inteiro, e apenas alguns itens precisam ser considerados. Luminosidade: por se tratar de uma planta de meia-luz, o antúrio precisa ser plantado, preferencialmente, em um local de boa luminosidade, mas sem luz direta do sol. Caso o plantio seja em vaso, vale deixar perto da janela. Pouca luz do sol pela manhã, ou no fim da tarde, é desejável.
Solo: quando plantar ou replantar, a mistura ideal é a seguinte: uma parte de terra comum de jardim, outra parte de terra vegetal, e duas partes de composto orgânico. O ideal é transplantar a planta anualmente, para retirar o excesso de minerais que não foram absorvidos. Priorize os vasos de barro.
Água: o antúrio gosta de umidade.
Regue com abundância uma vez por semana. No caso dos vasos, evite deixar água no prato. Isso faz com que as raízes fiquem encharcadas e apodreçam. Quando possível, coloque o vaso na chuva. Nos dias mais quentes, borrife água nas folhas com o auxílio de um pulverizador para manter o brilho.
Toda a planta é tóxica e seu princípio ativo é o Oxalato de cálcio. Sintomalogia: A mastigação da sua folha provoca irritação e edema nas mucosas da boca, faringe e laringe. Nos casos mais graves, pode causar náuseas e vômitos, sensação de queimação, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea. Tratamento: O tratamento inicial dos sintomas é feito com a ingestão de leite e água e medicação sintomática.
Segundo estudos, diversas espécies de plantas utilizam a estratégia de atrair animais para auxiliar na dispersão de suas sementes. Em geral, essas plantas possuem frutos carnosos, nutritivos e coloridos que estimulam o animal a comê-los. As sementes não são digeridas e acabam excretadas longe da planta mãe.
O grupo de plantas com sementes miméticas, no entanto, vale-se de uma espécie de “estelionato biológico”: elas produzem sementes coloridas que ludibriam o animal, atraindo-o sem, no entanto, oferecer nada de nutritivo.
Essas plantas produzem apenas a semente, cuja dispersão é o que realmente lhes interessa e, com as cores, mimetizam a aparência do fruto. Elas aproveitam o serviço de dispersão oferecido pelo animal, mas não pagam por ele. E com isso economizam muito, pois a produção de frutos verdadeiros – sintetizando grande quantidade de lipídios, proteínas e açúcar – tem um preço muito elevado em termos de energia.
O “golpe” aplicado pelas plantas de sementes miméticas, no entanto, não é perfeito. Normalmente as aves – principais agentes de dispersão – percebem o engodo e, aos poucos, deixam de consumir as sementes miméticas. Para seduzir as aves “inexperientes” as sementes precisam ficar expostas por longo tempo, até mesmo 3 anos. Para tanto as sementes precisam se manter vivas e esse tipo de planta vive de preferência em ambientes quentes e úmidos. Os cientistas pesquisaram, então, como estas sementes conseguiam se livrar de fungos, larvas, insetos e roedores, expostas por tanto tempo à condições ideais para o ataque destes predadores?
A resposta descoberta por eles é que estas sementes são altamente tóxicas, têm altas concentrações de alcaloides, capazes de matar um ser humano, com isso elas evitam a predação. Mas e como elas não se deterioram em ambientes tão quentes e úmidos?
A principal hipótese levantada pelos pesquisadores era que as sementes se protegem da deterioração fisiológica por meio da dormência física – um fenômeno bastante comum entre espécies arbóreas, caracterizado pelo atraso da germinação provocado pela dureza do tegumento da semente, que impede a absorção de água.
Em experiências realizadas com sementes de Erytrina, testadas em laboratórios à temperaturas de 41 graus e alta concentração de umidade, verificou-se que as sementes que se mantiveram íntegras, sem superar a dormência, germinaram normalmente depois do tratamento. Já as sementes desprovidas de dormência foram deterioradas.
E as aves, as mais” jovens e inocentes”, continuarão seduzidas pelas sementes coloridas, cumprindo seu papel de reprodutoras das espécies “espertas”!