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Cercis_siliquastrum

Nome Cientifico: Cercis siliquastrum L.
Nome Familia: Fabaceae
Origem: Sul da Europa e Ásia.

Pequena árvore até 10 m. Copa pouco densa arredondada. Folhas simples, alternas de forma reniforme a arredondada com até 12 cm de comprimento, verdes na página superior e glaucas na inferior. Flores papilionáceas, distribuídas ao longo dos ramos dispostas em racimos com 3 a 6 flores. Fruto uma vagem escura e achatada com até 10 cm de comprimento, acastanhada quando madura.

Período de Floração: Março a Abril.

É muito utilizada na Europa como árvore de arruamento, em jardins e outros espaços verdes. As suas flores são comestíveis.

Grande amplitude ecológica resistindo a condições ambientais por vezes adversas, suporta o frio, o calor e a seca prolongada.

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rabo-de-gato (Acalypha reptans)
As forrações podem ser divididas em três tipos, de acordo com seu ciclo de vida:
Forrações anuais:
Plantas que possuem o ciclo de vida dentro de uma ou duas estações do ano, ou seja, em menos de 1 ano tem-se o plantio, crescimento, florescimento, produção de sementes e morte.

São geralmente originarias de regiões mais frias, com invernos rigorosos com neve, pois nestas condições de extremo frio, a parte vegetativa não sobrevive. Para sobreviver de um ano para o outro, as sementes produzidas num ano, passam o inverno todo sob gelo, e começam a germinação na primavera.
A planta precisa crescer e florescer rapidamente, pois tem apenas a primavera e o verão para isso. No outono, as folhas começam a secar e cair, pois a energia é repassada para as sementes em formação.
No final de outono, época seca, as sementes cairão no solo e estarão prontas para ficarem sob a neve do inverno e germinarem na próxima primavera, fechando o ciclo.

Conhecendo este ciclo, podemos saber as características das forrações anuais:
* Geralmente são plantas de sol pleno, pois precisam de muita energia para crescer rapidamente.
* Apresentam crescimento rápido: precisam germinar, crescer, florescer e produzir sementes em, no máximo, 8 meses.
* Produzem flores em grande quantidade: para produzir bastante semente.
* Flores vistosas, coloridas e perfumadas: para atrair polinizadores e produzir bastante semente.
* Baixa durabilidade: no paisagismo, compra-se a forração com flores e quando estas secam, a planta tem de ser trocada, ou seja, a troca das plantas é feita a cada 30 ou, no Maximo, 60 dias.

Em paisagismo são utilizadas em canteiros onde se deseja um destaque colorido constantemente (fachadas de hotéis, lojas, empresas, etc.) ou plantadas em vasos e jardineiras. Entre as diversas espécies anuais podemos destacar:
_ Boca-de-leão (Antirrhinum majus)
_ Flox (Phlox drummondii)
_ Prímula (Primula sp.)
_ Amor-perfeito (Viola tricolor)
_ Cravina (Dianthus barbatus)
_ Gazânia (Gazania rigens)
_ Onze – horas (Portulaca grandiflora)
_ Cinerária (Senecio cruentus)
_ Angélica (Polianthes tuberosa)
_ Crista-de-galo (Celosia argentea)
_ Torênia (Torenia fournieri)
_ Tagetes-anão (Tagetes patula)
_ Zínia (Zinia elegans)
_ Petúnia (Petunia x hybrida), entre outras.

Forrações Bianuais:
As plantas bianuais possuem um ciclo que dura quatro estações, ou entre 1 e 2 anos.
_ Alisso (Lobularia marítima)
_ Sálvia (Salvia splendens)
_ Lobélia (Lobelia erinus).

Perenes:
São plantas de ciclo indeterminado, ou seja, seu ciclo compreende: germinação, crescimento até a fase adulta, florescimento, frutificação, produção de sementes. Porém, ao invés de perecer, elas voltam a crescer, florescer, frutificar, e produzir sementes, por vários anos, não necessitando de replantio.

Compreende a maioria das espécies do grupo das forrações.
Perenes biologicamente, mas anuais no paisagismo:

São aquelas espécies perenes com flores vistosas, utilizadas de forma destacada em jardins, vasos e jardineiras, que necessitam estar sempre floridas e bonitas. Neste caso, após o florescimento, replanta-se todo o canteiro, pois apesar de não morrer elas ficam com aparência ruim, demoram ou não têm boa recuperação na próxima florada. Como por exemplo:
_ Begônia (Begonia semperflorens)
_ Calanchoe (Kalanchoe blossfeldiana)
_ Sálvia (Salvia splendens)
_ Biri (Canna x generalis)

Preparo de solo para forrações:
Para o sucesso de um canteiro de forrações, é necessário um bom preparo do solo, pois geralmente são exigentes em fertilidade.

Este preparo segue os mesmos princípios já discutidos, e envolve as seguintes práticas:
Preparo do terreno:
- Verificação da qualidade do solo: se houve corte ou aterro no terreno, textura, aparência e cor. Com base nessas informações, será possível fazer um bom preparo do solo, corrigindo as propriedades físicas e químicas.
- Retirada de entulhos: remover restos de obras, galhos, restos de plantas, entre outros materiais para que a superfície fique regularizada e adubos e calcário sejam incorporados de forma homogênea.
- Erradicação de ervas daninhas.
- Necessidade de tirar ou colocar mais terra: deve ser de acordo com o nível preferido ou efeito desejado para o jardim, lembrando que o canteiro de forração deve ficar levemente mais alto que o gramado.
- Revolvimento do solo: pensar sempre que o ideal de um preparo de solo é ter 20 cm de terra boa na superfície, porém, isto pode ser inviável economicamente em grandes áreas.

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Nos anos 70 foi lançado um projeto pela NASA (Agência Espacial Americana),  cujo objetivo era identificar plantas que pudessem ajudar a despoluir ou limpar o ar de espaços fechados.

Sabe-se que a (má) qualidade do ar pode efetivamente provocar sintomas como alergias, dores de cabeça, irritações das vias respiratórias, tonturas e fadiga geral. Sintomas estes que desaparecem quando se sai do espaço confinado, com pouco ou nenhuma renovação de ar.

Esta situação é gerada pelos ocupantes do espaço e pode ter origem em agentes biológicos (bactérias, fungos, algas), químicos (monóxido de carbono, ozônio, solventes, fumo de tabaco) e também em agentes inertes respiráveis como algumas fibras naturais, poeiras, microfibras de amianto e lã de vidro, entre outros exemplos..

O Engº Ambiental Bill Wolverton, no seu livro “Plants: how they contribute to human health and well-being” diz que parte da solução está disponível na natureza, em plantas de fácil cultivo em locais com pouca luz, cujos filtros naturais são capazes de neutralizar a poluição interna.

Um estudo recente, da Universidade da Pensilvânia, (USA) confirma que determinadas plantas eliminam melhor determinados poluentes.

Plantas verdes e flores possuem elevada capacidade de reter, filtrar e eliminar agentes nocivos. Além disso, as raízes e as bactérias do solo ajudam na eliminação de vapores tóxicos.

Para uma boa filtragem do ar não é preciso encher a casa de plantas, uma planta “limpa” o ar de cada 10 m2. Para combater o fumo do tabaco opte pelas dracenas ou clorofitos. Contra químicas de detergente opte pelos antúrios. Há plantas mais indicadas para purificar o ar de um determinado tipo de elementos.

Não se esqueça que a planta também é um ser vivo e que, para que o seu filtro funcione corretamente deverá receber todos os cuidados a que tem direito: uma boa drenagem da água de rega e limpeza regular do pó acumulado nas folhas, são essenciais.

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Há vários modos de se propagar plantas carnívoras:
* por sementes (reprodução sexuada): algumas plantas necessitam ser polinizadas, outras polinizam-se sozinhas; colha as sementes quando a haste floral e a flor ficarem bem secas (isto é, quando o fruto estiver formado); para alguns gêneros, semeie logo após colhidas, outros (como
Sarracenia) necessitam de um período de alta umidade e baixas temperaturas (chamado de “estratificação”) para simular o inverno; para semear, jogue as sementes sobre um substrato úmido e forneça bastante luz e umidade.

* por folhas: retire uma folha saudável da planta (junto com o máximo de pecíolo possível) e deixe-a sobre um substrato úmido, novas mudas devem brotar após algum tempo (aplica-se à algumas espécies de Drosera, de Genlisea e a Dionaea).).

* por armadilhas: o mesmo procedimento para cortes de folhas, acima descrito (aplica-se à algumas poucas espécies de Genlisea).

* por raízes: retire um pedaço das raízes e siga o mesmo procedimento para as folhas (aplica-se à algumas espécies do gênero Drosera).

* por estacas: corte um pedaço do caule contendo duas folhas, corte 1/3 das folhas; forneça água e umidade até que se formem novas raízes (aplica-se às Nephentes).

* por divisão: divida o rizoma (aplica-se à espécies dos gêneros Sarracenia e Heliamphora) ou a planta inteira (aplica-se à algumas espécies de Drosera e Pinguicula) em duas partes.

* por brotos laterais: retire brotos laterais da planta mãe e plante-os em separado (aplica-se somente às bromélias, no caso, Brocchinia e Catopsis).

Note que nem todos os métodos funcionam para todas as espécies (há, por exemplo, espécies que podem ser propagadas apenas por sementes). Alguns têm alta taxa de sucesso, outros, muito baixa. Em geral, os métodos de reprodução assexuada resultam em uma planta adulta em bem menos tempo que se propagada por sementes.

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