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Ataque de pulgões pode debilitar e matar plantas; sabia como acabar com a praga.

Quem vê o tamanho de um pulgão dificilmente acredita que um bicho tão pequeno, com no máximo 5 mm de comprimento, possa colocar em risco a saúde de tantas plantas ornamentais. Mas quem já observou a voracidade desses insetos pôde entender por que eles estão entre as pragas mais perigosas às espécies vegetais, ao lado de besouros, formigas e gafanhotos. Quando não controlada rapidamente, a infestação de pulgões pode ser fatal.

Sedentos sugadores de seivas, os pulgões excretam um líquido açucarado que favorece o crescimento de fungos de coloração escura, levando à diminuição da área fotossintética da folha. Esse mesmo líquido funciona como atrativo para formigas e, para piorar torna a planta mais suscetível a doenças causadas por fungos e bactérias.

Considerando os pulgões que atingem espécies cultivadas e silvestres, estima-se que haja cerca de mil tipos diferentes desses insetos, que podem ser pretos, brancos, marrons, amarelos, cinzas e verdes.

Folhas mais novas e delicadas são os alvos preferidos desses intrusos, que vivem em colônias. Os grupos são compostos quase que exclusivamente por animais do sexo feminino, que se reproduzem rapidamente por partenogênese, ou seja, sem participação de machos. O resultado da infestação pode ser notado em pouco tempo, primeiramente através de folhas amarelas e enroladas, depois do atrofiamento da planta.

Operação de salvamento
Capazes de migrar por grandes distâncias, levados pelo vento, os pulgões podem aparecer em qualquer época do ano, mas os períodos mais propícios ao ataque são a primavera, o verão e o início do outono.

Algumas espécies, como a Aphis nerii, podem atingir até mesmo plantas tóxicas como a espirradeira, mas apesar da resistência desses insetos, controlar o seu desenvolvimento em ambiente doméstico não é tarefa complicada.

A principal recomendação é jamais tentar eliminar as colônias com inseticidas em aerosol indicados para controle de pragas urbanas, como baratas, pulgas, moscas ou pernilongos. Isso porque alguns tipos de pulgões, como o Myzus persicae e o Aphis gossypii, podem desenvolver resistência a esses pesticidas químicos, sobretudo quando aplicados repetidamente. Sem contar que o veneno tende a eliminar os predadores naturais do pulgão.

A presença de joaninhas, tesourinhas, bicho lixeiro, entre outros, é uma das formas mais eficazes para minimizar o aparecimento de pulgões. O controle biológico pode contar também com pequenas vespinhas parasitóides que colocam ovos dentro do corpo dos pulgões e alimentam-se do conteúdo interno do hospedeiro. “O pulgão parasitado transforma-se em uma múmia, adquirindo aspecto e coloração diferente dos demais”, explica Teresa. A pesquisadora recomenda que essas múmias jamais sejam removidas, uma vez que darão origem a outra geração de parasitóides que atacará outros pulgões sadios.

A guerra conta o pulgão pode ser vencida, ainda, com a aplicação de inseticidas de baixa toxicidade (malatiom, piretrinas) específicos para uso em plantas ornamentais. Outra estratégia de combate eficiente é a pulverização de extratos vegetais naturais, como a calda de fumo (ver receita abaixo).

Por fim, vale lembrar que ter plantas saudáveis passa também pela realização constante de podas de limpeza, pela utilização de substratos livres de pragas, e por limpezas manuais periódicas, com um chumaço de algodão umedecido com água e sabão neutro.

Receita de calda de fumo caseira
Fórmula é indicada para uso em pequenas áreas para controle de pulgões

Ingredientes:
250 g de fumo de corda
100 ml de álcool hidratado (comum)
1 litro de água fervente

Modo de preparo:
Pique o fumo de corda e coloque-o numa vasilha com tampa. Acrescente a água fervente e tampe, deixando a mistura em repouso por 24 horas. Depois disso, agite o conteúdo e filtre-o em pano fino espremendo bem para retirar o máximo de extrato. Acrescente o álcool, que servirá de conservante para a solução. Guarde-a em um frasco escuro. Para o tratamento das plantas infestadas, dilua 100 ml da solução de fumo em 1 litro de água. Acrescente dez gotas de detergente caseiro (para quebrar a tensão superficial da água) e pulverize sobre as plantas. Repita a aplicação quando necessário.

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Nome Cientifico: Acer pseudoplatanus
Nome Familia: Aceraceae
Origem: Europa e Ásia.

A espécie Acer pseudoplatanus L. é designada vulgarmente como padreiro ou plátano-bastardo (dada a semelhança das folhas com as dos verdadeiros plátanos, isto é, as árvores do gênero Platanus.

Árvore caducifólia com até 30 m de altura. Folhas longamente pecíoladas, com pecíolos avermelhados, inserção oposta, limbo dividido em 3 a 5 lóbulos acuminados, dentados. Flores discretas, verde-amareladas agrupadas em cachos pendentes. Fruto uma sâmara dupla, com asas erecto patentes (formando um ângulo de 90º entre si) com até 5 cm de comprimento.

Periodo de Floração: Março a Maio.

Muito usada como planta ornamental em jardins e outros espaços verdes. A madeira é utilizada em marcenaria e carpintaria.

Podem ser plantadas em solos diferenciados, mas com boa drenagem.

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camarinha

Este arbusto apesar de também poder ser adaptado como ornamental, encontra-se, sobretudo no seu habitat natural.

Camarinha ou camarinheira (Corema album ou Corema album ssp. azoricum) é um pequeno arbusto sempre-verde, com altura geralmente inferior a 1 metro. Tem folhas estreitas, verdes escuras e floresce de Março a Junho. Com flores masculinas e femininas, em plantas separadas, que surgem na extremidade dos ramos. São tão pequenas que passam quase despercebidas, sendo a sua polinização assegurada pelo vento.

Produz em Julho/Setembro um pequeno fruto branco, comestível, constituindo um apetitoso festim para animais silvestres e humanos atentos e a sua rama liberta um odor semelhante ao do mel.

É uma planta da família das Ericáceas, embora alguns manuais mais antigos apareça associada à família das Empetráceas.

É um endemismo ibérico, sendo frequente em sistemas dunares ou matas baixas dos pinheirais, ocorrendo desde Cádiz ao Algarve e ao longo de toda a costa portuguesa, até à Galiza, Ocorre nos Açores, nas ilhas de São Miguel, Graciosa, São Jorge, Pico e Faial.

Trata-se de uma espécie em perigo, com um enorme potencial enquanto planta ornamental.

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semente

Você acaba de adquirir sementes frescas daquela árvore ou flor especial e, mesmo com todas as condições adequadas no plantio, ainda assim ela não germina. O que pode estar acontecendo?

Provavelmente você deve estar com sementes em dormência. O termo dormência, ou quiescência, se aplica quando as sementes, apesar de viáveis, não germinam mesmo sob as condições ideais de substrato, temperatura, luz, umidade e ventilação.

A dormência é uma maneira que as plantas encontraram para superar condições temporariamente desfarováveis à germinação. Por exemplo, uma semente de flor que não tolera o frio, pode ficar em dormência por cerca de 3 a 5 meses, dando o tempo suficiente para que o inverno passe.

Outro exemplo frequente, é o das árvores do cerrado ou do nordeste, que precisam passar anualmente por um longo período seco. A germinação no período seco é inviável, por tanto as sementes só germinam depois de bastante tempo.

Os mecanismos que fazem com que uma semente seja dormente são variáveis. Algumas têm a casca dura e espessa, que impede a hidratação do embrião, em outras o embrião ainda não está completamente pronto, necessitando tempo para maturação.

Outras ainda necessitam que o embrião acorde, por algum estímulo externo como o aumento ou descréscimo das horas de luz, ou até mesmo uma queimada natural.

Independente do fator que faça com que uma semente saia da dormência, é importante saber que há formas de quebrar a dormência de muitas sementes, simulando o estímulo que ela encontraria na natureza.

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