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amoras

Sintomas
Aparece normalmente sobre os tecidos atacados (folhas, caules, flores e frutos), com elevada umidade, um bolor cinzento característico da Botrytis.

Em certas culturas, a Botrytis origina necroses nas folhas. As manchas, inicialmente, são pequenas e amarelas, mas depois se tornam mais largas, acinzentadas ou bronzeadas, fundas e frequentemente envolvem toda a folha.

Noutras, a infecção ocorre somente após o fungo ter crescido nas partes mortas da planta ou na matéria que apodrece no solo e que começa a contatar com as folhas sãs como é o caso da alface.
As infecções nos caules originam lesões alongadas escuras, com um rebordo bem definido, que podem espalhar-se e causar uma podridão mole.

Os tecidos infectados tornam-se moles e úmidos e, à medida que a doença progride, tornam-se acastanhadas esponjosas ou encortiçadas.

Como prevenir
Decocção de Cavalinha diluída a 10% 2 vezes, com intervalo de 24h.

Mulching Preventivo

Polvilhar com talco

Plantar alho com as culturas sensíveis a esta doença

Fertilização com algas calcárias ou casca de pinheiro

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Magnólias

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As magnólias, pertencentes a uma família com mais de 80 espécies originárias da Ásia e da América, estão perfeitamente aclimatadas na Europa.

São, essencialmente, árvores e arbustos de grandes folhas duras, caducas ou persistentes. São apreciadas pelas suas flores solitárias, grandes e decorativas, muito perfumadas.

A maioria das espécies de folha caduca floresce muito cedo, a partir de Fevereiro e as de folha persistente são de floração estival. Os frutos são pequenos cones repletos de grãos vermelhos.

Onde e quando plantar magnólias?
A maioria dos espécimes desta família varia entre os 2m e os 30m. Plante as magnólias ao sol ou meia-sombra, todo o ano exceto durante os períodos de geadas ou gelo.

Em que solo plantar?
As magnólias preferem um solo neutro, ligeiramente ácido, fresco e rico em humus. Algumas espécies suportam bem um PH superior a 7 mas temem os solos calcários. Escolha uma mistura de metade terra original, metade terra ácida e estrume.

Manutenção
Estas fabulosas árvores precisam de poucos cuidados. No entanto, agradecem o mulching no Inverno, e rega das plantas jovens num Verão muito quente. A Magnolia grandiflora, por exemplo, não requer qualquer manutenção.

Podem ser podadas em jovem para lhes dar forma ou depois da floração para rejuvenescê-las.

Variedades
Existem duas espécies mais conhecidas:

Magnolia stellata: o arbusto mais pequeno da família, não passando dos 2 a 3m.

Magnolia grandiflora: a mais conhecida. Originária da América, as suas folhas são persistentes e pode chegar aos 30m!

Magnolia “Vulcan”: com flores vermelho rubi

Magnolia “Yellow River”: flores amarelo-limão

Belas e solitárias, podem ser associadas a conjuntos de arbusto ou plantas acidófilas. Além de jardins, de maior ou menor dimensão, pode também desfrutar da sua beleza em grandes vasos.

Sabia que…
A casca das magnólias tem propriedades medicinais e é utilizada em cosmética pelo seu odor. A sua madeira é considerada preciosa, porque é sólida, resistente e fácil de trabalhar.

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planta vivaz

Plantas vivazes sozinhas, por mais tempo que durem e de fácil manutenção que sejam, podem tornar o jardim “monótono”.

No entanto, um jardim sem vivazes, chegará também ao ponto de estar “despido”. O ideal será, então, conjugar plantas vivazes com as anuais, para, assim, tirar o maior proveito de cada uma das suas características em qualquer estação do ano.

Para começar, tome atenção ao ciclo de vida de cada uma delas, escolhendo anuais que dão flores em estações diferentes. Tenha em conta também que, muitas das vivazes se “revestem” no Outono, tomando cores vivas e brilhantes.

Plantas Vivazes
Dentro das vivazes, ficam sugestões como o Loureiro-do-Japão (Aucuba japonica) de grandes folhas brilhantes, flores sem grande interesse ornamental, mas que tem por vezes, uma bagas vermelhas muito decorativas. A Berberis darwinii de folha pequena, que faz lembrar o azevinho e se enche de pequenas flores amarelo-dourado durante a Primavera. As Bergenia (híbridos) que têm grandes folhas redondas, por vezes por vezes tingidas de vermelho ou púrpura, e que raramente ultrapassam os 60cm de altura, o que faz delas uma escolha ideal para cobrir os pés de arbustos maiores, tendo ainda flores brancas, vermelhas ou cor-de-rosa durante a Primavera. A Elaegnus pungens “maculata” que tem folhas salpicadas de dourado no centro e é muito vistosa durante o Inverno. (pode no entanto atingir os 2,4m), a Mahonia charity que tem cachos perfumados de flores amarelas durante todo o Inverno ou o Viburnum tinus, muito denso, com folhas de vários tons de verde e que o presenteia com flores desde meados do Outono até à Primavera.

Plantas Anuais
Quanto às anuais, pode escolher também entre uma infinidade de variedades, mas ficam aqui algumas sugestões, como o amor-perfeito, a boca-de-leão, as lobélias, as begônias, as verbenas, as sardinheiras…etc. Muito importante ao misturar anuais com vivazes é planear antecipadamente a localização de cada uma delas, optar por tons únicos ou múltiplos, ter em atenção os cuidados de rega que cada variedade necessita e verificar se há possíveis conflitos de interesses entre elas. Nunca junte uma planta que prefere a terra mais seca com outra que só se delicia com umidade constante!

Em caso de dúvida, para espaços menores, opte por uma menor variedade de cores e dê largas à imaginação para colorir espaços grandes.

Se tiver uma grande mistura de variedades, examine o seu jardim a cada dois dias, retire imediatamente caules ou folhas que pareçam estar doentes ou afetados de alguma praga, para evitar que estas se propaguem. Muito importante também, é retirar as folhas e flores murchas, pois dificultam a passagem do ar, facilitando assim o aparecimento de doenças. Não descuide a rega e se necessário, pulverizes as espécies mais frágeis para limpá-las e refrescar.

Obs.:
Se dentro das Vivazes optar por coníferas anãs, saiba que ao fim de 15 anos os seus tamanhos e formas, terão variado muito. Antes de fazer a escolha, peça ajuda a um profissional, se necessário para manter as suas composições harmoniosas ao longo do tempo.

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ligustrum chinensis

Nome Popular: Ligustrum
Sub-espécie: sinensis
Família: Oleáceas
Origem: Europa e Ásia
Altura em ambiente natural: 12 metros

O Ligustrum é uma árvore que tanto pode perder suas folhas em invernos mais rigorosos, como permanecer sempre verdes em invernos mais brandos. Seu atrativo principal, é sem dúvida, sua florada primaveril. Para que a florada do Ligustrum aconteça de maneira mais vigorosa deve-se evitar podas no início da primavera, pois suas flores brotarão na extremidade de seus galhos formando-se cachos de flores brancas e perfumadas. Esta espécie de Ligustrum (sinensis) tem origem na china, mas existem outras espécies de origem bem variadas. É uma arvore de adaptação muito fácil.

Iluminação
O Ligustrum é uma árvore que prefere ambientes externos com calor e sol abundantes, suporta bem, por períodos curtos, as condições de interior com luz incidindo sobre suas folhas. Em invernos muito rigorosos pode perder todas suas folhas, devemos protegê-lo colocando-o em locais onde o vento frio não a atinja.

Dentro de casa seus brotos crescem muito e suas folhas amarelam. Observando isso coloque-a de novo no exterior, logo ele vai adquirir sua coloração habitual. Na primavera, quando a temperatura começar a aumentar, devemos colocá-lo em local onde o mesmo possa receber raios solares diretamente em suas folhas em períodos onde o sol não esteja muito forte (antes das 10h e depois das 16h). Isso pode ser conseguido colocando-a em uma sacada com cobertura, sob outras árvores ou mesmo dentro de casa próxima a uma janela em local arejado. A exposição do Ligustrum ao sol favorece a floração e a frutificação.

Rega
A Maneira correta de regar um bonsai é fazer com que toda a terra que esta no vaso se umedeça. Para isso coloque água distribuindo em toda a área da superfície até que esta saia pelos orifícios do fundo do vaso.

Deve-se regar o Ligustrum diariamente em períodos de calor, mantendo sua terra úmida. Em épocas mais frias, regar somente quando a terra estiver seca na superfície do vaso. O excesso de água pode causar rapidamente a deterioração de suas raízes e fungos.

Adubação
O Ligustrum é sensível ao excesso de adubo, principalmente em épocas não adequadas. Quando isso acontece as suas folhas amarelam. Em compensação em períodos de crescimento (quando esta brotando bastante) tolera e exige algum tipo de adubo. Os adubos mais indicados são os ricos em Fósforo (P), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na terra. Como sugestão, escolha traços de proporção de N-P-K (Nitrogênio – Fósforo – Potássio) na ordem de 04-14-08. Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a Adubação com micro nutrientes (Ca {Cálcio}, Mg {Magnésio}, S {Enxofre}, B {Boro}, Cl, Cu, Co, Fe…). Melhores épocas para a adubação da Ligustrum: Primavera (após a floração) ao Outono. O ligustrum não deve ser adubado antes de um mês de seu transplante. Nunca adube plantas doentes ou recém transplantadas.

Troca de Terra
As raízes do Ligustrum crescem muito rapidamente, por isso devemos evitar trocas de terra maiores do que dois anos, preferencialmente no início da primavera, antes de sua brotação intensa. A mistura aconselhada é de 30% de Argila, 60 % areia e 10% (Opcional) de terra adubada de boa procedência. Deve-se eliminar as raízes mais velhas, podres ou mortas (secas).

Poda
A Arte bonsai procura, como inspiração, buscar formas existentes na natureza. Essa busca nos leva a um espectro riquíssimo de texturas, formas e cores, tornando nosso hobby um dos mais interessantes e criativos. O objetivo da prática do bonsai (cultivo de arvores em vaso), não é apenas mante-los vivos, mas cada vez mais bonitos. Para isso é necessário que se façam podas regulares para se manter a forma de “mini-árvore”. Podar é estilizar a formação de uma árvore. Com a poda, eliminamos os ramos defeituosos ou os ramos desnecessários. Para podar devemos utilizar ferramentas adequadas, como tesouras afiadas e para galhos maiores alicates de corte côncavo, que fazem cortes limpos, precisos e de fácil cicatrização. Quando as feridas da poda são de grande tamanho (maior que o tamanho do diâmetro de um cigarro) é conveniente cobri-las com pasta de selagem para garantir sua perfeita cicatrização.

A poda de manutenção do Ligustrum pode ser feita facilmente com uma tesoura afiada cortando-se os galhinhos que saem da zona não desejada do tronco ou da copa, cuja melhor forma é a forma da copa triangular. As Podas mais drásticas devem ser feitas no final do inverno.

Aramagem
A utilização dos arames na estilização de um bonsai pode ser usado para:
1.Corrigir a inclinação de ramos, permitindo utilizar ramos que de outra maneira teríamos que podar.
De certo modo os arames provocarão o efeito do peso dos grandes galhos nas árvores, inclinando-os para baixo.
2.Direcionar o crescimento de um galho numa direção em que a copa do bonsai se encontra vazia.
3.Direcionar o crescimento de um galho para a formação de uma copa triangular.

Tempo de permanência dos arames: Dois a três meses
Melhor poca para Aramação: Final da primavera

De maneira geral o arame deve ser travado no tronco, travando-o, depois nos ramos sem apertar demais para não deixar marca na casca do bonsai. O ideal é que o arame fique relativamente frouxo. Como os ramos engrossam devido ao seu crescimento, devemos tirar o arame antes que se crave na casca. Pode-se usar qualquer arame, preferivelmente o arame de alumínio, que é mais flexível e resistente. A grossura do arame dependerá da força necessária para se vergar o ramo. O Ligustrum possui a madeira sensível, deve-se aramá-lo com cuidado.

Doenças e Pragas mais comuns
Alem dos fungos que podem ser tratados com a moderação na rega, retirada com uma escova e fungicida, pode ocorrer ataques de pulgão ou cochinilhas, estes podem ser tratados facilmente com inseticida para plantas ornamentais. Não esqueça que existindo um problema, este deve ser solucionado com brevidade para evitar a debilitação do bonsai.

Informações adicionais
Temperatura Agradável:
Calor
Vento: Suportam
Vaporização: Em dias de calor.
Ritmo de crescimento: Rápido
Vaso: Mediamente profundo
Freqüência de troca da terra: No máximo a cada dois anos.

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