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Aeróbico – ser ou organismo que vive, cresce ou metaboliza apenas em presença do oxigênio.

Autótrofos – seres vivos, como as plantas, que produzem seus próprios alimentos à custa de energia solar, do CO2 do ar e da água do solo. Palavra originada do grego autos = próprio + trophos = nutrir.

Banco de germoplasma – o mesmo que banco genético. Expressão genética para designar uma área de preservação biológica com grande variabilidade genética. Por extensão, qualquer área reservada para a multiplicação de plantas a partir de um banco de sementes ou de mudas, ou laboratório onde se conserva, por vários anos, sementes ou genes diferentes.

Biocenose – conjunto equilibrado de animais e de plantas de uma comunidade.

Biodegradável – substância que se decompõe pela ação de seres vivos.

Biodiversidade – representa o conjunto de espécies animais e vegetais viventes.

Bioma – amplo conjunto de ecossistemas terrestres caracterizados por tipos fisionômicos semelhantes de vegetação, com diferentes tipos climáticos. É o conjunto de condições ecológicas de ordem climática e características de vegetação: o grande ecossistema com fauna, flora e clima próprios. Os principais biomas mundiais são: tundra, taiga, floresta temperada caducifólia, floresta tropical chuvosa, savana, oceano e água doce.

Biomassa – quantidade de matéria orgânica presente num dado momento numa determinada área, e que pode ser expressa em peso, volume, área ou número.

Biota – conjunto de seres vivos que habitam um determinado ambiente ecológico, em estreita correspondência com as características físicas, químicas e biológicas deste ambiente.

Biótico – é o componente vivo do meio ambiente. Inclui a fauna, flora, vírus, bactérias, etc.

Chorume – resíduo líquido proveniente de resíduos sólidos (lixo), particularmente quando dispostos no solo, como por exemplo, nos aterros sanitários. Resulta principalmente de água de chuva que se infiltra e da decomposição biológica da parte orgânica dos resíduos sólidos. É altamente poluidor.

Ciclo vital – compreende o nascimento, o crescimento, a maturidade, a velhice e a morte dos organismos.

Clímax – complexo de formações vegetais mais ou menos estáveis durante longo tempo, em condições de evolução natural. Diz-se que está em equilíbrio quando as alterações que apresenta não implicam em rupturas importantes no esquema de distribuição de energia e materiais entre seus componentes vivos. Pode ser também a última comunidade biológica em que termina a sucessão ecológica, isto é, a comunidade estável, que não sofre mais mudanças direcionais.

Clorofila – pigmento existente nos vegetais, de estrutura química semelhante à hemoglobina do sangue dos mamíferos, solúvel em solventes orgânicos. Capta a energia solar para realização da fotossíntese.

Cobertura morta – camada natural de resíduos de plantas espalhadas sobre a superfície do solo, para reter a umidade, protegê-lo da insolação e do impacto das chuvas.

Decompositores – organismos que transformam a matéria orgânica morta em matéria inorgânica simples, passível de ser reutilizada pelo mundo vivo. Compreendem a maioria dos fungos e das bactérias. O mesmo que saprófitas.

Ecologia – ciência que estuda a relação dos seres vivos entre si e com o ambiente físico. Palavra originado do grego: oikos = casa, moradia + logos = estudo.

Ecossistema – conjunto integrado de fatores físicos, químicos e bióticos, que caracterizam um determinado lugar, estendendo-se por um determinado espaço de dimensões variáveis. Também pode ser uma unidade ecológica constituída pela reunião do meio abiótico (componentes não-vivos) com a comunidade, no qual ocorre intercâmbio de matéria e energia. Os ecossistemas são as pequenas unidades funcionais da vida.

Epífitas – plantas que crescem agarradas a outras plantas, tais como as orquídeas, musgos, líquens, bromélias, etc.

Espécie pioneira – espécie vegetal que inicia a ocupação de áreas desabitadas de plantas em razão da ação do homem ou de forças naturais.

Fator ecológico – refere-se aos fatores que determinam as condições ecológicas no ecossistema.

Fitoplâncton – conjunto de plantas flutuantes, como algas, de um ecossistema aquático.

Fotossíntese – processo bioquímico que permite aos vegetais sintetizar substâncias orgânicas complexas e de alto conteúdo energético, a partir de substâncias minerais simples e de baixo conteúdo energético. Para isso, utilizam-se de energia solar que captam nas moléculas de clorofila. Neste processo, a planta consome gás carbônico (CO2) e água, liberando oxigênio (O2) para a atmosfera. É o processo pelo qual as plantas utilizam a luz solar como fonte de energia para formar substâncias nutritivas.

Habitat – ambiente que oferece um conjunto de condições favoráveis para o desenvolvimento, a sobrevivência e a reprodução de determinados organismos. Os ecossistemas, ou parte deles, nos quais vive um determinado organismo, é seu habitat. O habitat constitui a totalidade do ambiente do organismo. Cada espécie necessita de determinado tipo de habitat porque tem um determinado nicho ecológico.

Nicho ecológico – espaço ocupado por um organismo no ecossistema, incluindo também o seu papel na comunidade e a sua posição em gradientes ambientais de temperatura, umidade, pH, solo e outras condições de existência.

Resíduos – materiais ou restos de materiais cujo proprietário ou produtor não mais considera com valor suficiente para conservá-los. Alguns tipos de resíduos são considerados altamente perigosos e requerem cuidados especiais quanto à coleta, transporte e destinação final, pois apresentam substancial periculosidade, ou potencial, à saúde humana e aos organismos vivos.

Seres produtores – seres que, como as plantas, possuem a capacidade de fabricar alimento usando a energia da luz solar.

Simbiose – associação interespecífica harmônica, com benefícios mútuos e interdependência metabólica.

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jardim

Ter hortas e jardins não é só para quem tem terrenos amplos ou pátios onde cultivar plantas. Até num apartamento pequeno se pode criar um espaço verde, decorativo e útil. Um Jardim Interior não é difícil de manter e nem precisa ter a lendária “mão-verde”. Basta seguir algumas regras muito simples:
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Escolha um local da casa com bastante luz solar. Qualquer divisão serve desde que as janelas deixem entrar luz suficiente e possam também ser abertas para deixar circular o ar. Se a quantidade de luz natural não for suficiente, opte por acrescentar alguma iluminação artificial.
Seja cuidadoso na seleção de plantas. Algumas precisam de menos luz, e tornam-se mais fáceis de manter dentro de casa, como por exemplo, Ficus pumila, com a qual poderá criar verdadeiras esculturas vivas, a Nephrolepis exaltata, a Saintpaulia, e o Philodendron.

Escolha vasos grandes e de fácil manutenção. Dentro de casa é extremamente importante que as plantas tenham terra suficiente para se alimentar. Tendo bastante terra as raízes poderão expandir-se, procurando nutrientes numa área maior e compensando assim também, de certa maneira, o menor aporte de luz solar.

Cuidado com a água. A evaporação no interior não é tão grande como no exterior. Se regar demasiado vai encharcar as raízes o que poderá levar ao apodrecimento das mesmas.

Pulverize as folhas das plantas regularmente. Isto não só vai ajudar a manter o nível de umidade como vai mantê-las limpas e permitir que “respirem” melhor.

Seja parcimonioso na administração de fertilizantes. Há plantas, como as orquídeas, que nem precisam de fertilizantes. Se administrar demasiado, as raízes vão ressentir-se rapidamente, trazendo consequências indesejáveis ao seu jardim.

Não junte muitas plantas. Deixe espaço entre elas para que se possam desenvolver. Pode no entanto, optar por agrupá-las, em caixas de madeira, por exemplo, criando um efeito de canteiro.

Alternativas.
Os Bonsai também são opção para quem pretende criar um espaço verde interior. Requerem no entanto, alguma manutenção feita com ferramentas e utensílios específicos. Não se esqueça também que os vasos destas plantas são pequenos, pelo que deve ter o máximo cuidado com a qualidade da terra.

Outra solução para ter um espaço verde em casa com inúmeros benefícios é criar uma horta. Tomate, alface e um sem-fim de outros vegetais são fáceis de produzir no interior. Neste caso, prefira cultivá-los na cozinha ou num local próximo, para evitar deslocações enquanto cozinha.

Em alternativa a plantas ornamentais e vegetais que ocupam bastante espaço, pode também criar um jardim de ervas aromáticas. Um jardim de ervas para chá, como cidreira, hortelãs e bela Luísa. Um jardim de cactos. Pode deixá-las num parapeito da janela, num recanto de bancada, etc. Dê-lhes luz suficiente e elas vão compensá-las com cor, aroma e sabor.

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Boca-de-Leão

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Esta planta herbácea pertencente à família das Escrofulariáceas teve origem na Europa e no Mediterrâneo.

Pode viver cerca de dois anos e completa seu ciclo no período de um ano – necessita de replantio após o término deste ciclo. Sua floração é excelente para jardins e canteiros, ocorrendo com maior predominância no final do inverno e no início da primavera.

É ereta, com folhas delicadas e estreitas na cor verde-escuro na parte superior e mais claro na inferior. Uma curiosidade do nome desta planta está relacionada ao formato das flores, estas lembram o focinho aberto de um leão e podem ser de uma ou dusa cores (entre rosa, vermelho, amarelo e branco) dispostas em espigas terminais.

Mesmo sendo uma planta bem resistente (até contra o ataque de pragas) não suporta geada e exige alguns outros cuidados como: necessita de sol pleno onde, pelo menos, 4 horas diárias sejam de luz direta; o clima deve ser ameno; o solo deve ser bem drenado e ser rico em matéria orgânica (composto de terra de jardim e terra vegetal); e podem ser regadas uma vez por semana (por suportarem solos mais secos), ou, então, duas vezes em épocas mais quentes. Sua propagação é feita através de sementes.

As flores podem atingir cerca de 70 cm de altura e, por isso, são muito utilizadas em canteiros, jardins e decorações (junto a piscinas ou entrada de residências, como por exemplo).

Além de ser usada para decorar, a Boca-de-Leão também é considerada uma planta medicinal – capaz de purificar o sangue; efetiva em tratamentos de reumatismo, diurético e digestivo; empregada contra problemas de vesícula e de fígado (aumenta a produção da bílis); e estimula o apetite.

Podem ser encontradas em floriculturas, floriculturas, floriculturas online e lojas de jardinagem em mudas ou vasos prontos.

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Em lugares sem pisoteio, ao redor de árvores e sob pequenos bosques de árvores e arbustos, a cobertura vegetal chamada também de forração pode cumprir bem o papel de cobertura do solo, preservando a umidade bem como a beleza do projeto paisagístico.

Escolhem-se as plantas para as forrações, conforme a insolação e o tipo de solo do local. Após seu estabelecimento necessitam muito pouco de cuidados, fertilizantes e manutenção.

São permanentes, ajudando na retenção de água das chuvas e de regas. Este fator diminui a percolação das águas levando a camada superficial do solo ou encher as ruas e transbordar bueiros, principalmente em áreas com pisos e asfaltos.

Desde que espalhar-se é uma das características das plantas para forrações, a seleção cuidadosa é a verdadeira chave do sucesso. As heras (Hedera helix), por exemplo, além de estender-se pelo chão são capazes de subir muros e árvores, enredando todos com seus ramos e folhas triangulares. Se não é esta a intenção do projeto, evite colocá-las.
Lugares com certo declive costumam ficar esplêndidos com a hera ou então com a vinca-de-flores azuis (Vinca major).
Além de economizar água, mão-de-obra e ser paisagisticamente corretas no que diz respeito à sustentabilidade, as coberturas vegetais são excelentes controladoras de ervas daninhas.

Características gerais:
- Caule herbáceo: é um tipo de caule flexível e frágil, diferenciando-se deespécies arbustivas, pois estas possuem caules lenhosos, mais rígidos e resistentes, devido à presença de lignina.
- Crescimento rápido e mais horizontal: proporcionando um rápido fechamento, escondendo o solo e, como são baixas, não atrapalham a visualização de outras espécies.
- Não resistem ao pisoteio: as forrações não resistem ao pisoteio, como os gramados, devendo-se evitar plantá-las em locais onde haja risco de pisoteio. Algumas como a falsa-érica e a brilhantina, se pisoteadas, quebram seus caules ficando falhas por algum tempo.
- Grande número de espécies com variedades de cores e texturas: diferentemente dos gramados, que possuem poucas espécies, todas verdes e de mesma textura, as forrações são representadas por centenas de espécies, com grande variedade de cores e texturas, permitindo a criação de efeitos bastante interessantes no paisagismo.

- Adaptação a ambientes variados: encontramos forrações para qualquer tipo de ambiente, luminosidade, irrigação, rusticidade.
- Ciclo limitado: algumas espécies de forrações possuem ciclo anual, necessitando serem replantada.

Usos no paisagismo:
- Elemento de integração entre gramados e espécies mais altas: dando continuidade e perspectiva aos elementos vegetais em termos de altura e volumes.
- Acabamento em vasos e jardineiras: utilizadas para esconder o solo e complementar o elemento principal.
- Painéis decorativos: as forrações podem ser plantadas em pequenos vasos, placas de xaxim, muros vazados, placas de madeira ou placas de fibra de coco com molduras de bambu formando painéis decorativos em muros e paredes.

As principais vantagens e desvantagens são:
Vantagens:
* Não ocupam espaço horizontal: são apropriadas para cobrir muros e paredes onde não há espaço para plantio de plantas de maior porte.
* Efeito paisagístico diferenciado: a combinação entre estrutura e planta cria um conjunto que valoriza o ambiente.

Desvantagens:
* Estão sempre relacionados com posição (altura), baixo volume, e grande quantidade de elementos (recipientes) que dificultam a fixação e manutenção.
* Irrigação e adubação mais freqüentes: uma forma de minimizar este fator, é utilizar vermiculita, que absorve água e nutrientes. Deve-se pensar ainda em soluções para drenagem do excesso de água da irrigação ou uso de métodos como gotejamento ou aspersão para minimizar este problema.
* Dificuldade de limpeza e poda: a altura e a quantidade de elementos dificultam estes trabalhos.
* Desprendimento das estruturas: placas de fibra de xaxim ou de coco podem soltar com o tempo, necessitando nova fixação.

- Proteção do solo: em locais inclinados, a forração evita ou diminui processos erosivos, pois fecha rapidamente e seus caules e raízes diminuem a velocidade da água, diminuindo o impacto da gota de chuva e o arrastamento das partículas de solo.

Algumas forrações rústicas, tais como wedélia (Wedelia paludosa), grama amendoim (Arachis repens), hera (Hedera canariensis) e grama preta (Ophiopogon japonicus) possuem algumas vantagens sobre os gramados:
* Menor manutenção: gramados exigem cortes, adubação, cobertura, controle de daninhas, cuja dificuldade aumenta com o aumento da inclinação.
* Rusticidade: terrenos inclinados geralmente possuem menor capacidade de reter umidade, menor insolação e menor fertilidade. Assim, espécies de forrações rústicas desenvolvem-se melhor que as espécies de gramados comerciais, que são mais exigentes.
* Outra forma de proteger o solo está relacionada com a redução de incidência do sol através do plantio de forrações, que acabam abafando certas ervas daninhas indesejadas.

- Bordaduras: são forrações plantadas em linhas, delimitando uma área, realçando-a, ou até servindo para indicar acessos e caminhos.
– Maciços: são áreas maiores plantadas com uma única espécie, formando um conjunto único e coeso.

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