Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




habitat

O principal fator que determina seu bom florescimento e desenvolvimento é a luminosidade do local onde ela é deixada. A luminosidade local deve ser semelhante à que encontramos em seu hábitat natural.

As orquídeas em geral exigem um local em meia-sombra. Deixar sob a copa de árvores é uma boa opção, mas nem sempre isso é possível.

Em grandes cultivos de orquídeas, são utilizados sombrites ou ripados, que geram bom resultado. A luminosidade ideal é de 70% de sombra.

Em nossas casas, elas podem ser mantidas em locais onde bate sol direto em algum período do dia, de preferência, com o sol da manhã (Mas não necessariamente), podendo ser sob os beirais do telhado. Varandas e sacadas costumam serem bons locais para deixar as orquídeas. Resista à tentação de deixá-las dentro de casa por longos períodos, somente durante sua floração, se preferir.

Com a orquídea no seu devido local, devemos saber quais cuidados devemos tomar.

Como e quando regá-las?
O modo mais fácil de matar uma orquídea é molhando-a demais. Suas raízes ficam sem oxigênio e morrem, e os fungos se proliferam de forma descontrolada. As regas devem ser feitas de 2 a 3 vezes por semana, dependendo do clima na época.

Não siga à risca regras do tipo “um copo de água a cada 2 dias”, pois isso não funciona bem! O melhor jeito é testarmos enfiando o dedo no substrato. Cave levemente e sinta a umidade a cada 2 dias. Se ainda estiver úmido, não regue, espere até secar. Regue até que a água comece a escorrer por baixo do vaso. Para elas, é melhor a falta ao excesso de água.

Devemos regá-las de preferência no início da manhã ou final da tarde, evite regar à noite para não deixar as folhas molhadas durante toda à noite

A adubação
A planta precisa de nutrientes para crescer. O próprio xaxim ou fibra de coco é fornecedor natural de vários nutrientes.

Se for colocar adubos no vaso, prefira os orgânicos ou as misturas.Podemos adubar colocando um pouco de adubo em um canto do vaso, na quantidade recomendada. Esse adubo irá dissolver-se aos poucos, liberando nutrientes a cada irrigação.

Os melhores para isso são os orgânicos, como a torta de mamona e a farinha de osso, mas podemos também usar misturas, como o “Bokashi”, que pode ser encontrado em casas especializadas. Essas adubações podem ter intervalos de 3 meses ou mais.

A adubação foliar pode ser feita a cada 15 dias ou mais, com misturas próprias de adubo mineral, dissolvidos em água e aplicados com borrifadores comuns. Procure em casas especializadas, há diversas formulações, busque mais informações na embalagem dos produtos.

Cada adubo exige quantidades diferentes, portanto informe-se sobre a dose e forma de aplicação do adubo que você comprar. Isso geralmente está escrito na embalagem.

Pragas e doenças
Poucas são as doenças que podem atacar as orquídeas, mas caso ataquem, pouco pode ser feito. Mas existem formas de evitar o aparecimento de doenças nas plantas.

Alguns insetos podem se tornar problemas, sendo os principais os pulgões e as cochonilhas. Os pulgões podem ser facilmente eliminados borrifando-se uma mistura de água e detergente, ou mesmo inseticidas domésticos à base de água, como o “SBP”.

Já as cochonilhas devem ser removidas manualmente, sob a torneira, raspando-se as folhas com uma escova macia (pode ser uma escova dental).

Renovação dos vasos
Quando a planta estiver excessivamente ramificada, ou com as raízes muito grandes para o vaso, devemos efetuar a divisão da planta, ou passá-las a um vaso maior, pois suas raízes já não possuirão mais espaço para seu bom desenvolvimento.

violetas2

vasos_orquideas
É sem dúvida um dos cuidados mais importantes que você deve ter com suas plantas. De modo geral, a rega de uma orquídea precisa ser moderada e você deve estar sempre atento ao nível de umidade no substrato.

O substrato da planta deve estar levemente úmido, mas nunca encharcado. Orquídeas adoram umidade no substrato, mas detestam água em abundância, estagnada no fundo do vaso. Por isto, pires ou pratos debaixo do vaso jamais. Água acumulada no fundo dos vasos faz raízes da planta apodrecerem, comprometendo fatalmente sua orquídea.

O uso de vasos e placas de xaxim pendurados em 45 graus facilita a drenagem da água, assim como o uso de pedra de brita de até dois centímetros no fundo do vaso.

Regue com maior abundância durante os dias quentes. Nas estações mais frias, reduza a rega.

Muita umidade também favorece o aparecimento de fungos e nematóides, que têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos nos vasos. Daí a predileção do cultivo de orquídeas em locais arejados.

A água deve ser borrifada de preferência no início da manhã, uma vez por semana se a planta estiver em local úmido. O uso de borrifador é o ideal, pois regadores e mangueiras espirram muita água, passando fungos ou vírus de uma planta para outra e removendo os nutrientes.

Muitas orquídeas conseguem retirar parte das suas necessidades diárias de água de que precisam do ar. Por isto é uma boa idéia manter orquídeas próximas a aquários, que aumentarão sutilmente a umidade do ar.

Em alguns casos, recomenda-se antes da rega levantar o vaso com cuidado e perceber seu peso, para saber se a rega é necessária ou não. Em plantas presas em placas de xaxim as regas costumam ser mais frequentes, visto que o tempo de secagem da placa é mais rápido.

regador

Phalaenopsis

Logo após a floração da sua Phalaenopsis, quando as flores murcham e secam por completo e são manualmente removidas, é possível induzir o nascimento de uma muda clone que brotará na própria haste floral, com a aplicação de pó de canela no substrato.

Após o corte com tesoura de poda (importante que seja esterilizada com fogo ou produto específico) no terceiro nó da haste floral da planta, é comum brotar uma nova haste que vai fazer sua Phalaenopsis gerar uma segunda floração no mesmo ano, quando bem tratada.

Mas se você fizer a poda da haste floral na altura do mesmo terceiro nó e colocar uma colher média de canela em pó em toda superfície do vaso, isto vai estimular o nascimento de uma nova planta que brotará na haste, na altura deste nó.

Em alguns meses, logo que a planta estiver com quatro folhas de cerca de quatro centímetros cada e emanando duas ou três raízes de até 3 centímetros, faça o corte da nova muda pela haste, um pouco abaixo e replante a nova muda em outro vaso menor.

Lembre-se de que as plantas jovens precisam de maior umidade, por isso, fique atento a rega até que as plantas se desenvolvam.

Cuidados com a planta
Esse é o gênero de orquídea mais cultivado atualmente, originária da Ásia e do Norte da Austrália, ela vive sobre galhos de árvores próximas a rios.

Daí, já dá pra ter uma idéia: essa orquídea adora locais quentes e úmidos e à meia sombra, sem sol direto nas folhas. Num local bem claro, ela até sobrevive bem dentro de casa.

Quando o dia estiver muito quente, é bom pulverizar a planta pela manhã, somente as folhas (evite o acúmulo de água na parte central das folhas). O substrato deve estar sempre úmido, nunca encharcado.

A Phalaenopsis é muito sensível ao encharcamento, pode ser plantada em troncos de árvores ou palmeiras ou em vasos de plástico (melhores pra manter a umidade) ou cerâmica.

Pra isso ele deve ter uma camada de drenagem, e só assim, receber o substrato que pode ser fibra de coco ou fibra de coco com pedacinhos de carvão (não pode ser aquele já usado da churrasqueira, tem que ser novo), ou ainda cascas de pinus.

No Brasil, elas costumam florescer duas vezes ao ano, e as flores são muito duradouras, algumas até 3 meses. Uma dúvida comum é se a haste deve ou não ser cortada, tanto faz, a planta pode ou não emitir novas brotações na haste velha. Mas caso seja cortada, deve-se deixar uma altura mínina de 20 cm. Nunca corte as folhas, só retire as secas.

Após a floração ela pode ser adubada a cada 15 dias com um adubo NPK 10-10-10 líquido, dissolvido na água de rega. Uns 2 meses antes de florescer use um NPK 4-14-8, também líquido (a floração costuma ocorrer na primavera e no verão), ele é rico em fósforo, o que estimula o aparecimento de flores.

jardineroax2

Orquidea_cattleya

Cattleya é um gênero de orquídeas com cerca de setenta espécies. A Cattleya é muito presente em todo o território brasileiro, com espécies em todo o Sudeste, especialmente na Mata Atlântica e no Cerrado.

Muito cultivada por seu tamanho e beleza (A Cattleya warneri, por exemplo, pode alcançar 25 cm de diâmetro), está disseminada em todo o país em lojas e floriculturas.

É muito fácil de ser cultivada, prefere ficar sobre ripados de madeira, na chamado meia-sombra, mas podem ser cultivadas em apartamentos e interiores.

In Natura, vive em lugares arejados e úmidos e temperaturas relativamente altas, em árvores de pouca sombra (luminosidade em torno de 60% para a maioria das espécies). O arejamento é um fator primordial para se conseguir belas flores.

Podem ser facilmente divididas quando emitem novas raízes para fora do vaso, e o melhor momento para dividi-las é logo após a floração quando o novo crescimento estiver apenas iniciando.

Lembre-se sempre de esterilizar a tesoura antes da poda.

Devido a sua capacidade para hibridação, só na natureza suas espécies se intercruzaram mais de 38 vezes (híbridos inter específicos, ou seja, entre espécies do mesmo gênero) e com espécies de outros gêneros 31 vezes (híbridos inter genéricos). Com Laelia, cruzou 21 vezes. Com a Brassavola, 7 e com Schomburgkia, 3 vezes. Logo, existem mais híbridos naturais do que espécies.

Em função de seu sistema vegetativo, o gênero Cattleya é dividido em duas categorias. Plantas monofoliadas (unifoliadas ou labiatas) ou seja, possuem apenas uma única folha):
Geralmente, as espécies monofoliadas carregam menos flores do que as bifoliadas, estas, no entanto, são bem maiores e possuem um labelo que se destaca por sua beleza, colorido e tamanho. Em geral, não mais do que 4 flores com duração de duas a três semanas e apresentam uma haste caulinar expandida (pseudobulbo) no qual armazenam água para o período de dormência (ou repouso).

As flores da Cattleya araguaensis e Cattleya luteola embora sejam monofoliadas, são bem menores sendo que esta última está entre as menores espécies do gênero (tanto a planta quanto suas flores).

As espécies bifoliadas têm uma haste caulinar mais fina (também chamada indevidamente de pseudobulbo) e seu comprimento pode ser de alguns centímetros ou alcançar 60cm, 1m e até mesmo 1.50 m de altura. Cattleya amethystoglossa , bicolor, granulosa, guttata, leopoldii, schofieldiana e porphyroglossa estão entre as maiores plantas do gênero.

trio-de-florzinhas