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Janeiro está chegando e está na hora de vermos o que devemos e não devemos fazer nos jardins, neste mês:

Trabalhos no jardim – Mantenha a terra de canteiros e vasos fofa e livre de ervas daninhas. Mantenha as sementeiras abrigadas das chuvas. Continue semeando as floríferas listadas em agosto. Reproduza por folha a Begônia rex por estaca e o brinco de -princesa. Não descuide da adubação dentro e fora de casa.

Gramados – Apare a grama regularmente, observando a altura recomendada para o tipo que você plantou.

Roseiras – Proteja plantas com enxertos do excesso de sol. Pulverize as plantas ao menor sinal de ataque de pragas e doenças, comuns em época de umidade e calor intensos.

Orquídeas – Desde setembro é possível fazer o replantio de vasos. Até o enraizamento da planta, regue o mínimo possível. Em flor, entre outras, a Cattleya forbesii.

Bulbos – Não é época de plantar; a maioria está em flor desde o fim da primavera e continuará até o começo do inverno.

Horta e pomar
– A semeadura da berinjela, que começou na primavera, vai até o fim do verão. Semeie hortaliças de ano-todo, sempre ao abrigo das chuvas. Plante nêspera durante o período de chuvas. Colhe-se goiaba, figo, manga e pêssego.

Verão é tempo de: rosa, gladíolo, dália, hortênsias, alamanda, boca-de-leão, fúcsia, cássia-imperial, espirradeira, lírio-do-brejo, manacá-da-serra, entre outras.

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Família: Roridulaceae
Origem: África do Sul
Tipo Armadilha: Simbiótico
Dimensão: de 30 a 40cm
Temp: 18-30ºC (Verão) 5-15ºC(inverno)
Substrato: 70% de turfa e 30% de Areia
Luz: Direta
Umidade: 50-65%
Dificuldade: Fácil

A Roridula é uma planta sul-africana, que vive em solos arenosos ao norte da região do Cabo. Com um aspecto vivace semelhante a um arbusto semelhante à drosophylle. Com folha finas e estiradas. Com flores semelhantes a espigas rosas ou brancas de 3cm de diâmetro.

Como apanha as presas
A roridula é capaz de apanhar os insetos com pelos situados nas folhas. Esses pelos, semelhantes aos das Droseras, “fabricam” uma espécie de resina que prende os insetos às folhas.

A Roridula não consegue assimilar os insetos e também não conseguem aproveitar a decomposição dos insetos, como algumas plantas carnívoras.

Então como aproveitam os insetos?
Esta planta carnívoras tem uma característica incrível, vive em simbiose com um inseto! Uma pulga (Pamerida marlothi) cola-se nas folhas e alimenta-se dos insetos que a planta apanha. São os excrementos dessa pulga que a planta aproveita como alimento! Esta característica é realmente incrível e única nas plantas.

Em termos práticos esta planta “mata” uns insetos para poder alimentar outros.
Uma planta Carnívora que pode ser pulverizada com adubo para orquídeas, mas muito rara em cultivo.

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Os hipermercados têm a grande vantagem de vender as plantas, o que por si já é muito bom. Encontrar Carnívoras não é fácil. Mas, na sua maioria, os hipermercados não dedicam lá muito tempo as suas plantas, as carnívoras passam rapidamente a sofrer nessas prateleiras sem luz solar ou mesmo pior sem água.

Bom é mesmo chegar a comprar poucos dias depois de as plantas estarem disponíveis. Tenha então o cuidado de observar bem a planta e escolher a mais vivaça, novos rebentos é uma boa indicação. Nunca compre Dionaea se tiver flor (ou perto disso), será mais difícil recuperar do esforço da flor.

1-Dionaea Muscipula (duas)
2-Turfa já preparada
3-Argila (Limpa)
4-Tubo Transparente
5-Esfagno
6-Vaso colorido

Quando comprar a planta e já que se encontra num hipermercado (ou numa loja de plantas) compre um vaso. Repare que o vaso aqui apresentado é quadrado, isso não é por acaso. Se pretender colocar a sua planta em terrarium ou em estufa, a forma do vaso é importante, visto ser mais compacto.

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A cor também pode ser importante, ajudando a planta a apanhar insectos (sobretudo moscas). Se colocar um vaso com cores vivas, os insectos serão mais facilmente atraídos, ajuda assim a planta a alimentar-se (não é por acaso que as folhas passam a ter um interior vermelho quando saudáveis).

Primeiro Passo:
Lave a argila em água destilada (ou da chuva). Não queremos colocar desde já minerais ou mesmo cloro na argila, que pode demorar a sair.

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Corte um bocado de tubo transparente (pode ser de cor claro :) será é mais difícil de disfarçar no final). Corte à medida da altura do vaso, de um lado um corte “limpo” e do outro na transversal. Esse tubo irá permitir colocar água no fundo da planta evitando a rega nas folhas.
Coloque a argila depois de limpa dentro do vaso. Coloque o tubo com o lado transversal para baixo e virado para o vaso (nao dos lados da argila, assim a água passa melhor)

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plantas medicinais
Os benefícios das plantas medicinais (fitoterápicas) são muitos, comprovados pela sabedoria popular e pela ciência. Porém, como qualquer medicamento, é preciso critérios na hora do uso. Para a troca de experiências e informações, a Copérdia, a Epagri, a Pastoral da Saúde e a Prefeitura de Concórdia realizaram na quinta-feira, 14, o I Seminário do Alto Uruguai Catarinense de Ervas Medicinais no Pavilhão Cinqüentenário.

Uma das palestrantes do encontro, a produtora e pesquisadora Cecília Cipriano Osada, alerta que as plantas, mesmo sendo medicamentos naturais, têm contra-indicações e efeitos colaterais. O ginkgo biloba, por exemplo, ativa a circulação sangüínea e não pode ser usado por quem acabou de fazer uma cirurgia. Já alguns tipos de chás, se tomados em excesso, podem causar sobrecarga nos rins ou efeito tóxico no organismo.

A forma de preparar as plantas fototerápicas também é importante, pois pode anular o efeito das mesmas. A hortelã, se fervida, perde seus princípio ativo. Ao contrário, a canela só libera substâncias benéficas na fervura. A forma de colheita e armazenagem é importante. Nunca se deve utilizar plantas que crescem na beira das estradas, pois essas estão carregadas de metais pesados. O mesmo vale para áreas próximas a lavouras tratadas com agrotóxicos.

Há ainda muita confusão na classificação dessas plantas. A nomenclatura popular varia em cada região é há muitas variedades semelhantes, apesar de não serem indicadas para o mesmo fim. Um desses casos é o alecrim, que tem uma variedade altamente canforada, indicada apenas para uso externo. Confusão semelhante acontece com a erva cidreira, a espinheira santa ou o boldo.

Cecília afirma que o Brasil é o país com o maior potencial no mundo para desenvolvimento de remédios a partir de plantas bioativas. Porém, faltam políticas públicas de incentivo ao uso correto dessas plantas, bem como sua produção comercial e a preservação das matas, onde há muitas plantas úteis ainda a serem descobertas.

De acordo com o pesquisador da Epagri de Itajaí, Antônio Amaury Silva Júnior, a pesquisa científica sobre ervas medicinais é baseada no conhecimento popular. Em muitos casos, o cientista apenas confirma o que o povo já sabe. Em outros, corrige algum erro, seja na indicação ou na forma de uso. “Se a ciência tivesse que ir na mata e fizer a investigação de cada planta isoladamente, seria praticamente impossível, pelo tempo e pelo custo. Hoje a ciência vai buscar o conhecimento básico popular”, afirma, e completa: “na flora mundial, apenas 2% é conhecida de fato. Então, 98% tem que ser descoberta ainda, existem muitos segredos a serem desvendados”.