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germinação
Para comprovar o poder germinativo das sementes que você quer plantar, coloque em prática este passo a passo e aumente a efetividade do desenvolvimento dos seus cultivos sem perder tempo.

1 Coloque uma toalha de papel sobre uma superfície plana e umedeça-a com um borrifador.

2 Enfileire algumas sementes sobre uma das extremidades do papel. Deixe 2 cm de margem entre as sementes e a borda do papel.

3Enrole o papel a partir do extremo oposto ao que se encontram as sementes formando um tipo de charuto.

4Coloque esse rolo sobre uma bandeja ou recipiente plano. As sementes devem permanecer no mesmo lugar.

5Coloque a bandeja com o rolo de papel em um lugar quente. Você pode colocar, por exemplo, em cima ou perto do motor da geladeira, onde a temperatura se mantém mais constante.

6Mantenha o rolo úmido borrifando-o diariamente, porque é muito importante que o papel não seque.

7Após duas semanas, desenrole o papel e observe se as sementes germinaram.

8Avalie o poder germinativo: se apenas 50% das sementes germinarem você precisará duplicar a quantidade de sementes que pretendia semear. Se a germinação for menor, não é aconselhável plantar.

Obs.: O surgimento de brotos é o que define se a semente germinou.

heliotropo

Nome Científico: Heliotropium arborescens
Altura:
45 a 60cm

O heliotrópio, também chamado de heliotropo, é uma planta perene nativa do Peru, mas que pode ser cultivada em qualquer lugar do Brasil, tolerando calor (prefere o calor) e até leves geadas.

As inflorescências são compostas por milhares de pequenas flores roxo-azuladas, que além de muito bonitas, atraem beija-flores e borboletas. Elas possuem um delicioso cheiro de baunilha, difícil de ser encontrado em flores e que agrada a todos.

O heliotropo marine blue é uma seleção para plantas mais compactas e mais floríferas que a espécie selvagem.

Podem ser cultivadas tanto no jardim quanto em vasos, e a recomendação é que sempre fiquem em um local onde seja fácil sentir seu incrível aroma. Quando plantadas em jardineiras perfumam todo o ambiente interno.

janela 70

plantinha

As plantas possuem formas muito variadas. Percebemos ao observar, por exemplo, uma vitória-régia e um coqueiro.

Raízes, caules, folhas, frutos e flores são estruturas que comumente chamamos órgãos vegetais. Cada órgão possui sua função definida e várias formas possíveis. Vimos que as flores são órgãos reprodutivos, e os frutos se originam dessas. Como foi assunto de aulas passadas, ao caracterizarmos as angiospermas, aqui trataremos das raízes, caules e folhas.

Raiz - Tem como função absorver e fixar. Possui regiões definidas: coifa (protege a ponta da raiz),  zona meristemática (indiferenciada), zona de alongamento (onde as células estão crescendo e se diferenciando), zona pilífera (possui pêlos absorventes de água) e zona das ramificações (onde partem raízes secundárias).

Tipos de sistemas radiculares:
- Axial ou pivotante – típica de dicotiledôneas, possui uma raiz primária e diversas ramificações. Ex: feijão, abacateiros,…
- Fasciculada – típica de monocotiledôneas, possui diversas raízes saindo do mesmo ponto, com aspecto de emaranhado. Ex: milho
- Adventícias – são de suporte, partem do caule. Comum em mangues. Ex: milho.
- Tuberosas – atuam como órgãos de reserva. Ex: beterraba, cenoura.
- Respiratórias ou pneumatóforos - em solos pobres em oxigênio ou ambientes aquáticos, são adaptadas para captar oxigênio.
- Sugadoras - adaptadas para sugar seiva de outros vegetais.

Caule - Tem função de sustentação e conexão entre raízes e parte aérea, pode realizar reservas de substâncias e energia e pode ser fotossintético também. Possui estruturas próprias, como:
- Nós - região de inserção das folhas e gemas laterais.
- Entrenós - região entre os nós.
- Gemas apicais  - região meristemática na ponta do caule
- Gemas laterais  - regiões meristemáticas localizadas nos nós responsáveis pelo brotamento de novos ramos, folhas ou flores.

Tipos de caules:
- Haste: verde, delicado, realiza fotossíntese. Ex: margarida.
- Tronco: lenhoso e capaz de maior sustentação. Ex: mangueira.
- Colmo: nós e entrenós bem visíveis, possui a bainha das folhas recobrindo os entrenós e folhas ao longo do caule. Ex: milho, bambu.
- Estipe: nós e entrenós bem visíveis, mas com folhas apenas no ápice do caule. Ex: coqueiro.
- Tubérculo: reserva. Exemplo: batata. Difere das raízes tuderosas por ser adaptação do caule. Podemos observar ao ver as gemas laterais (característica de caule) nas batatas.
- Rizoma: se desenvolvem no solo, paralelamente. Ex: samambaia, bananeira.
- Bulbo: estrutura complexa formada por uma caule e folhas modificadas. Exemplo: alho e cebola. O caule equivale ao prato, região basal. Os dentes do alho e a cebola são folhas modificadas, chamadas catáfilos.
- Caule aquático: encontra-se submerso em água. exemplo: vitória-régia.

Folha - Absorve gases e luz solar, realiza a fotossíntese, libera produtos da fotossíntese. Às vezes pode realizar o papel de pétalas (brácteas), sendo colorida e atraindo agentes polinizadores. Pode também estar modificada em espinho, como maneira de diminuir a sua superfície e evitar a perda de água por transpiração.

É o caso dos cactos. É formada por um limbo, ou lâmina, um pecíolo, que é a haste que a sustenta, e uma bainha, a base que envolve o caule.

Podemos observar padrões diferentes na organização das nervuras, que são os feixes vasculares realizando o transporte de seiva nas folhas. Aquelas com um padrão paralelo de nervuras são tipicamente monocotiledôneas. Já os padrões ramificados de nervuras são típicos de dicotiledôneas.

paisagismo rural (Small)

1. Gramados - além do embelezamento da paisagem, os gramados têm a importante função de proteger o solo da ação direta dos raios solares, evitando sua esterilização superficial. Outra função extremamente importante é a proteção contra a erosão. O revestimento vegetal sobre o solo evita que as enxurradas de água e a ação dos ventos retirem parcelas da superfície.

2. Lagos - sua presença propicia uma variação visual intensa e atrativa na paisagem; além de decorativo, o lago influencia marcantemente o ecossistema, quer pela sua capacidade em manter o equilíbrio da umidade atmosférica quer por favorecer a manutenção do sistema hídrico.

3. Renques corta vento – destacam-se a ação dos ventos livres, quase constantes em determinadas épocas do ano, em algumas regiões. As plantas submetidas à sua ação intermitente sofrem graves perdas de líquido, apresentando queimaduras em suas folhas, outras ficam tortuosas e envergadas pelas correntes. As espécies indicadas devem se integrar à paisagem tanto visualmente quanto funcionalmente, para não prejudicar a paisagem.

4. Maçicos Florais - são indicados no projeto paisagístico, sempre em locais por onde passam as pessoas ou ao alcance da vista. Para este fim, são indicadas espécies de plantas que produzam floradas fartas e vistosas, podendo-se alterná-las de acordo com a estação, o que torna o visual dinâmico interado com as mudanças naturais. Quanto ao formato dos canteiros, a preferência é por formas sinuosas ou amebianas, pela leveza.

5. Bosques - devem sempre existir, pois os benefícios são extremamente significativos ao ambiente. Bosques heterogêneos propiciam uma integração com a fauna e a flora local. Podem conter, por exemplo, essências florestais, essências ornamentais, árvores frutíferas. Devem proporcionar uma sensação de “leveza”, além de, em alguns casos, servirem como local para educação ambiental. Neste caso é comum colocar placas pequenas nas árvores com o nome científico, o vulgar e algumas características importantes.