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esterco

Eles são empregados na agricultura há muito tempo como fertilizantes e estruturadores dos solos. Mas cuidados especiais devem ser dispensados no seu tratamento, pois é sabido que os estercos somente se transformam em fertilizantes quando passam por processo de fermentação ou curtimento.

Através de pesquisas, descobriu-se que uma dose elevada de fertilizante orgânico aplicado uma vez ao ano, por exemplo, torna-se menos eficiente que quando se aplicam a mesma dose dividida em quatro parcelas iguais de três em três meses, pois o aproveitamento será maior e as possibilidades de perdas serão diminuídas (por chuvas, etc.).

Os estercos frescos apresentam grandes quantidades de bactérias benéficas que vivem no aparelho digestivo dos animais. Por se constituírem ótimos meios de cultura para microrganismos, os estercos incorporam estes aos solos, trazendo grandes benefícios. Com isso, os estercos se caracterizam sim como ótimos equilibradores da fauna dos solos devido a ação destas bactérias que são incorporadas.


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Por puro desconhecimento ainda tem gente “pintando” o tronco das árvores com a cal. É um costume disseminado há bastante tem em alguns jardins. A adição de cal, que dá a tonalidade branca aos troncos, é usada para combater a proliferação de fungos. O óxido de cálcio é uma substância alcalina e corrói a parte externa da árvore. Não se sabe quem começou com essa idéia e nem quando.

Talvez no intuito de passar uma aparência de higiene, sofisticação e evitar possíveis pragas. O problema é que, junto com as pragas e fungos, ele mata microorganismos essenciais para a planta, como os liquens. A cal destrói todo o ecossistema do tronco,

A idéia de se usar cal e pintar os troncos das árvores surgiu porque antigamente, na fruticultura, aplicavam esta substância, misturada a outras, como insetos e fungos. No entanto, já está provado que a simples pintura com cal não traz nenhum benefício e não tem ação nenhuma.

Inclusive, não deve ser aplicada nem com função decorativa. Isso porque as sucessivas pinturas, umas sobre as outras, acabam causando o resseca mento e descascamento do tronco.


Tinhorão
O tinhorão é uma planta bulbosa e constitui-se numa das mais belas plantas de folhagem, algumas são mais indicadas para jardins e outras devem ser cultivadas em ambientes internos.

Nativa do Brasil e Peru, de onde foi levada para muitos países, sendo bastante cultivada por suas folhagens variegadas. A partir do processo de hibridação, atualmente existem mais de 1000 variedades que se distinguem pelo formato, tamanho e coloração das folhas. As espécies hibridas de tinhorão são a mais cultivadas.

A planta pode chegar até 60 cm de altura e, apresenta folhas grandes, rajadas ou pintalgadas, com duas ou mais cores e tonalidades de branco, verde, rosa ou vermelho.

As inflorescências ocorrem no Verão e têm pouca importância ornamental, são brancas ou esverdeadas e podem ser pintalgadas como as folhas. A floração ocorre no verão. Também é conhecida pelos nomes de caládio, tajá, taiá e coração-de-jesus.

Durante o inverno o tinhorão entra em repouso e aparenta estar morto, mas emite novas brotações na primavera. Neste período as adubações devem ser suspensas e podemos remover os bulbos e guardá-los em local seco, sombreado e fresco.

O tinhorão também é considerado uma planta muito tóxica, devido a presença de cristais de oxalato de cálcio e saponinas em suas folhas.

O contato com destas substâncias com os olhos, mucosas e pele pode provocar intensa ardência, inflamação e vermelhidão.

A ingestão pode provocar edema de glote e consequente asfixia e morte. Deve estar longe do alcance de crianças e animais domésticos.

Mantenha o caládio longe do alcance de crianças e animais domésticos.

Devem ser cultivados sob luminosidade difusa, pleno sol ou meia sombra, de acordo com a variedade. Em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. O caládio aprecia a umidade, mas não tolera o encharcamento. Sua propagação é muito fácil e multiplica-se por separação dos bulbos quando a planta entra em repouso.

borboletas azuis

Todas as plantas dão sinal quando estão com algum problema, inclusive quando estão sentindo a necessidade de alguns nutrientes.

Eis alguns dos principais e mais comuns indícios da falta de Macro e Micro nutrientes.

Falta de Nitrogênio (N): Quando as folhas novas não se desenvolvem bem; as mais velhas ficam amareladas; folhas esbranquiçadas e sem um crescimento saudável.

Falta de Fósforo (P): O desenvolvimento das raízes fica deficiente, o crescimento é bastante lento e a floração é insignificante.

Falta de Potássio (K): Quando as bordas das folhas adultas começam a ficar queimadas, o florescimento é escasso e fraco e a baixa produção de frutos.

Falta de Enxofre (S): As folhinhas novas ficam amareladas.

Falta de Ferro e Manganês (Fe e Mn): As bordas das folhas mais velhas ficam amareladas; amarelamento das nervuras das folhas.

Falta de Zinco (Zn): Os entrenós do caule ficam mais curtos que o normal.

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