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Ferrugem

Nome Popular: Ferrugem, ferrugem-da-folha, ferrugem-do-colmo, ferrugem-amarela, ferrugem branca, ferrugem asiática.
Reino: Fungi
Partes Afetadas: Folhas, caules, flores e colmos.
Sintomas: Lesões de coloração amarela a vermelha e em alguns casos branca, de formato arredondado a oblongo. Presença de esporos pulverulentos semelhantes à ferrugem.

Muitas espécies de plantas são atacadas pela doença mais conhecida como ferrugem, mas embora o nome seja o mesmo, muitas vezes o agente causador da ferrugem não é o mesmo em se tratando de plantas distintas.

As ferrugens geralmente se beneficiam de climas amenos, com temperaturas moderadas e alta precipitação. Observa-se maiores incidências em anos chuvosos e propensos a formação de orvalho sobre as folhas. Estes fatores se relacionam com a necessidade de haver molhamento das folhas para que o esporo germine. Por isso, irrigação mal manejada pode favorecer aparecimento de ferrugem, o ideal é irrigar o solo ou substrato e evitar molhar em demasia as folhas, principalmente se há histórico da doença no local. Os danos causados às plantas são irreparáveis partindo do ponto de que os tecidos vegetais afetados não têm capacidade regenerativa. Em ornamentais o ideal é destruir as plantas atacadas para evitar que outras plantas sejam afetadas. Em grandes culturas, o uso de fungicidas pode minimizar o impacto negativo sobre a produção que é o objetivo dos cultivos. Infelizmente, não existem produtos fungicidas curativos, apenas preventivos, por isso as doenças são um sério problema.

Um fungicida caseiro e fácil de preparar é muito utilizado na agricultura, é a Calda Bordalesa.

A receita é uma mistura de sulfato de cobre, cal hidratada ou cal virgem e água. Esta calda é bem eficaz e comprovada sobre muitas espécies de fungos e bactérias em muitas plantas, sejam ornamentais, frutíferas, produtoras de grãos ou hortaliças. A aplicação deve ser feita preventivamente, como a Calda Bordalesa age por contato, após alguns dias ou após uma chuva de média intensidade, deve ser feita nova aplicação. Não aplicar diretamente sobre todas as plantas, deve-se testar em poucas folhas e averiguar se não há toxidez, pode diluir ou concentrar a calda caso necessário.

congea tomentosa

Nome Popular: Congéia, Côngea
Ciclo de Vida: Perene

Espécie muito vigorosa, nativa da Malásia, Índia e Sul da Ásia, com ramagem lenhosa, ramificada, densa e folhas tomentosas. As inflorescências, muito decorativas, agrupam-se em ramos desprovidos de folhas, formadas por flores diminutas, brancas, protegidas por brácteas rosa-arroxeadas.

Floresce no fim do inverno e início da primavera. A floração é tão densa e abundante que mal se pode ver a folhagem.

Planta muito requisitada para recobrimento de pérgolas, grades e pórticos, sempre em locais ensolarados, produzindo uma massa volumosa de grande efeito decorativo e muito duradoura.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Para plantio em renques se recomenda a distância mínima de um metro entre as plantas.

Trepadeira tipicamente tropical, aprecia o calor e não tolera geadas ou nevascas. Em países de clima temperado deve ser protegida no inverno em estufas.
Multiplica-se por estaquia ou alporquia, após o florescimento, ou por sementes.

banquinho


É uma planta muito rústica e seus espinhos agressivos são capazes de manter cães e gatos afastados, no entanto eles podem ser removidos, caso estejam eventualmente machucando as pessoas. Devido a estes espinhos, normalmente não devemos plantar o agave ao longo de caminhos e passeios. Por seu pequeno porte em relação aos outros agaves, também pode ser plantado isolado em vasos.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solos leves, bem drenáveis e enriquecidos com matéria orgânica. Pouca rega, apenas quando o substrato secar. Devem ser adubados anualmente, durante o período de crescimento. Toleram condições de sombra parcial. Multiplicam-se por sementes e pela separação das mudinhas que se forma na inflorescência e na base da planta mãe.


Madressilva European

A Madressilva-dos-Jardins é oriunda da região Sul da Europa, onde é cultivada há séculos devido à beleza de suas flores e ao seu agradável perfume. Muito bem aclimatada em terras brasileiras, esta planta cresce facilmente em nossos jardins e parques. Outra espécie deste mesmo gênero, bastante comum também, é conhecida como madressilva-silvestre (Lonicera periclymenum L.) ou madressilva-dos-bosques, e vegeta em regiões montanhosas e sombreadas.

Atinge cerca de três metros de altura e seu lenho, branco e compacto, serve para certos trabalhos de marcenaria.

Das raízes extrai-se matéria corante azul celeste, utilizada em tinturaria.

Outra espécie da mesma família, que merece menção, por ser muito cultivada entre nós é a madressilva-do-japão (Lonicera chinensis Wall.), originária da Ásia e também muito comum no Japão. Essa trepadeira também é conhecida por madressilva-dos-jardins e maravilha.

A espécie Lonicera caprifolium L. é um subarbusto que atinge entre 1 a 2 metros de altura, volúvel, ramos novos pubescentes.

Apresentam folhas caducas um tanto coriáceas, ovais e obtusas. Suas flores sésseis e muito cheirosas têm uma coloração amarelada e avermelhada por fora. Produz fruto tipo baga ovóide, de cor vermelha.

É muito cultivada como ornamental em nossos jardins e parques, servindo muitas vezes para formar belíssimos caramanchões e cercas vivas.

É uma planta de clima temperado, que se propaga por meio de sementes ou de estacas.

O solo deve ser bem drenado e rico em matéria orgânica.

Adubações regulares de 4 em 4 meses durante todo o ano (três aplicações anuais).

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