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Possui grandes folhas e suas flores são minúsculas, agrupadas em forma de espiga sob uma capa que se abre quando estão prontas para a fecundação.

Suas folhas são espetaculares. Gigantes, elas são profundamente recortadas, o que a torna uma planta escultural, diferente. Além disso, apresentam uma coloração verde escura e são muito brilhantes. As flores têm pouca importância ornamental.

Pode ser arranjada em vasos para decorações de interiores ou mesmo no jardim, plantada isolada ou em grupos. Dá um ar tropical aos ambientes.

Frutifica nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro contendo em um kg de sementes aproximadamente 650.000 unidades, a germinação ocorre em 10 – 30 dias, dependendo do substratos ou mistura de propagação adotado.

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Arbustos

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São plantas que possuem um porte menos que o das árvores, a maioria não ultrapassa os 3 metros de altura. A estrutura lenhosa ou semi-lenhosa, de galhos encorpados e rijos, por vezes é semelhante a das árvores, mas além do porte os arbustos diferenciam-se por apresentarem, muitas vezes vários troncos iguais, sem haver um dominante como nas árvores.

Algumas trepadeiras também são arbustos, seus troncos flexíveis necessitam de um suporte para ganhar altura. São os chamados arbustos escandentes. Na verdade os arbustos podem ter estrutura lenhosa, semi-lenhosa ou herbácea.

Um exemplo de arbusto é o Hibisco rosa-sinensis, o famoso Hibisco ou Papoula, assim chamado popularmente.

É uma planta originária da Ásia tropical e é um arbusto lenhoso que vai de 3 a 5 metros de altura e possui diversos híbridos de flores simples ou dobradas, em cores variadas.

Algumas variedades possuem folhas mescladas. O hibisco rosa-sinensis de cor rosa e flor simples comumente serve de base para os híbridos.

Apesar de o hibisco ser uma planta tropical, a espécie simples tem sido muito usada na arborização de ruas em cidades frias do sul do nosso país: Curitiba, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

As espécies híbridas são um pouco mais sensíveis ao frio, mas com certos cuidados não precisamos nos privar de sua beleza tropical, podem ser cultivadas nessas regiões.

A flor é pouco durável, sua vida é de cerca de um a dois dias, mas o arbusto costuma florescer abundantemente. Resiste bem à podas.

Sua propagação é feita por estaquias de galhos e multiplica-se muito facilmente.

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Herbáceas

Segundo a natureza de sua estrutura, as plantas podem ser lenhosas; apresentam tecidos rígidos e endurecidos formando o lenho, como as árvores e alguns arbustos; ou herbáceas: têm a estrutura um pouco mais flexível e frágil, com caules verdes, devido a natureza de seus tecidos. Estão incluídos nesse grupo diversos tipos de plantas anuais (com vida de aproximadamente um ano) e perenes (com vida longa em período indeterminado), ex.: forrações, bulbosas e alguns arbustos e trepadeiras.

Um exemplo de uma planta herbácea é a Celosia argêntea, comumente chamada de Crista-de-galo-plumosa.

É uma planta originária da Índia, seu porte vai de 30 a 40 cm de altura e suas flores desabrocham na primavera.

É uma planta que tem as flores em cores diversas, como: creme, amarelas, laranjas, rosas e vermelhas.

O colorido é exuberante, desenvolvem-se bem à pleno sol e preferem as estações mais quentes se forem cultivadas em climas amenos.

É pouco resistente ao frio intenso.

Como é uma planta anual e floresce somente na primavera, não há inconveniente algum cultivá-la na região sul do país.

É uma planta que se propaga facilmente por sementes.


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Lithops é um gênero botânico pertencente à família Aizoaceae. As plantas pertencentes a este gênero, frequentemente chamadas “Pedras Vivas” ou “Plantas Pedra”, são originárias de zonas desérticas do sul da África. São pequenas e curiosas suculentas com aspecto de pedras, que têm o intuito de se camuflar no meio-ambiente.

Trata-se de uma suculenta anã quase sem caule, já que esse, curtíssimo, descansa abaixo da superfície da terra. Formam grupos de duas folhas acopladas, e divididas só por uma fissura de onde aparecem as flores. Cada par de folhas forma o corpo de uma planta, que tem desenho cilíndrico ou praticamente cônico, com uma superfície plana.

Da fissura ou fenda entre as duas folhas brota, no período vegetativo, as novas folhas, enquanto as velhas se abrem e murcham. As espécies de Lithops diferem em suas cores, que podem ser extremamente variadas: do verde ao esbranquiçado, ao violáceo e ao rosa; além disso, podem estar manchadas, estriadas ou pontuadas.

As flores aparecem no outono: brancas ou amarelas, em forma de margaridas, maiores do que o corpo das plantas. Abrem-se a noite.

Fáceis de cultivar. Necessitam de luz solar indireta ou bastante claridade e temperaturas não inferiores a 10°C. As regas abundantes devem ser evitadas durante o período vegetativo. Após a floração não se deve regar muito. Deve-se prestar atenção aos excessos de umidade atmosférica. A propagação se realiza por sementes ou, com maior dificuldade, por estacas.

De crescimento lento, estas pequenas suculentas são um exercício a paciência e também muito valorizadas. Consideradas como “jóias raras” da natureza, elas alcançam altos preços e são muito visadas por colecionadores.

As Lithops são um pouco exigentes, mas depois de dominar as suas necessidades não é tão complicado o seu cultivo. Pequenos jardins de pedra, em vasos largos, rasos e bem drenáveis, são ideais para o seu desenvolvimento e apreciação. Devem ser cultivadas sob meia sombra ou luz difusa, preferencialmente em ambientes internos, estufas ou em peitoris de janelas.

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É preciso estar atento ao seu comportamento, quando suas folhas ficarem muito projetadas e alongadas significa que estão em locais com pouca luminosidade. No entanto, em locais com sol forte elas queimam com facilidade.

Quando estiverem enrugados, os Lithops estão precisando de irrigação com urgência. O substrato ideal para o seu cultivo é arenoso ou pedregoso, de textura leve e granulosa e com pouca capacidade de reter água, como uma mistura de areia, cascalho com um pouco de vermiculita e húmus.

As regas devem ser esparsas, na primavera, verão e outono e suspensas durante o inverno. Não aprecia umidade, no solo ou no ar, assim como não temperaturas abaixo de 10°C. Multiplica-se por sementes e mais dificilmente por estaquia.

Quando cultivamos Lithops em casa, temos que ter em atenção que as condições climáticas que lhes proporcionamos são muito diferentes das condições registradas nos seus habitats naturais, logo teremos que fazer alguns ajustes para evitarmos fatalidades.

O mais importante é evitar o excesso de umidade que leva invariavelmente ao apodrecimento da planta, para isso devemos ter em conta que:
- o substrato deve ser o mais permeável possível,
- vasos de barro são preferíveis pois facilitam a evaporação da água do substrato
- as instalações onde se encontram devem ser bem ventiladas
- necessitam de muita luz
- na minha opinião os Lithops não só podem como devem, ser expostos ao sol direto desde que se faça um período de adaptação para evitar as indesejáveis queimaduras solares
- durante a altura das regas nunca regar sem antes o substrato secar completamente

Observação
O esquema de regas que se segue é ótimo para plantas que efetivamente experimentam as diferentes temperaturas das 4 estações do ano. Portanto, tendo em conta o ciclo de crescimento dos Lithops:
- no Verão as altas temperaturas fazem a planta entrar em repouso logo não deve ser regada
- no Outono devem ser feitas regas moderadas só até à altura da floração, caso a planta não floresça interrompem-se as regas quando os dias começam a arrefecer
- no Inverno, à exceção uma rega ligeira no fim de Fevereiro que ajudará as duas novas folhas a abrir caminho, não se regam
- quando os dias de primavera se fazem sentir retomam-se as regas.

Os Lithops que estão sujeitos a uma temperatura mais regular e amena durante todo o ano, devem ser regados muito espaçadamente e sobretudo quando começam a dar sinais de “sede” (diminuem o tamanho e ficam um pouquinho enrugados). Um dia após a rega nota-se perfeitamente que “beberam” e portanto estão saciados.

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