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Preparando a jardineira: Cubra o fundo da jardineira com 3cm de argila expandida para favorecer a drenagem (cacos de cerâmica ou cascalho podem substituir a argila). Prepare uma mistura de solo com três partes iguais de terra vegetal, areia e húmus. Espalhe sobre a camada de argila, mantendo cerca de 2,5 cm da borda da jardineira.

Escolhendo as espécies: Em janelas de apartamento e sacadas, por exemplo, os grandes efeitos são dados por plantas pendentes. Onde há bastante incidência de luz solar, pode-se optar por gerânios pendentes (Pelargonium peltatum)- que se mantém floridos praticamente o ano todo -, petúnias (Petunia sp.), begônias (Begonia imperialis ou semperflorens), trepadeira-africana (Senecio mikanoides) e verbena trepadeira (Verbena sp.).
Dessas plantas, a begônia é a que melhor se adapta em locais à meia-sombra. Numa janela de face sul, espécies que exigem luz solar plena dificilmente darão bons resultados, neste caso, pode-se optar por plantas como filodendro (Philodendron) e hera (Hedera helix).

Plantando: Pressione ligeiramente a superfície da terra, antes de colocar as mudas. Lembre-se de manter um espaço entre elas, para que possam se desenvolver sem ficarem aglomeradas. Coloque um pouco mais da mistura de terra para uniformizar a superfície e regue ligeiramente. Lembre-se de adubar as plantas quinzenalmente na primavera/verão e mensalmente no Outono / Inverno.

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capuchinha

Planta da família  Tropaeolaceae, originária da América do Sul Peru e Brasil. Trata-se de uma planta herbácea, anual com caules carnosos e cilíndricos. As folhas arredondadas são dispostas alternadamente, e não apresentam brilho.

As flores podem ser simples ou dobradas, vistosas, afuniladas, isoladas ao longo do pedúnculo, com coloração que varia de amarelo ao vermelho escuro. A floração ocorre na primavera-verão. O fruto é formado por três aquênios pequenos de coloração esverdeada.

Condições de cultivo:
deve ser cultivado a pleno sol, em solo fértil enriquecido com composto orgânico, recebendo regas periódicas.

Propagação:
multiplica-se por sementes ou por estaquia.

Usos:
pode ser usada em vasos e jardineiras, formando maciços e canteiros ornamentais. Também pode ser cultivada comercialmente para produção de flores para culinária ou com finalidades medicinais.

Algumas plantas com flores, além do valor ornamental, apresentam características que as tornam verdadeiras iguarias, para “gourmet” nenhum botar defeito. O importante é que sejam cultivadas naturalmente, sem usar produtos químicos.A capuchinha ou chagas é uma dessas plantas.

Curiosidades: é conhecida em diversas culturas como uma planta multifuncional, além de medicinal e ornamental, é utilizada na culinária. O nome ‘flor-do-sangue’, surgiu pelo fato da planta ter propriedades antianêmicas. Sendo também, usada no tratamento para escorbuto, eczemas, psoríases, e outras manifestações cutâneas.

É muito fácil de Cultivar – Num canteiro ou num vaso, onde possa receber bastante luz solar, a capuchinha floresce bem. Decorativa, pode compor bordas em jardins ou formar um lindo arranjo, plantada numa jardineira e instalada numa varanda ou peitoril ensolarado.

A planta se reproduz por meio de sementes, por divisão de touceiras ou estaquia, sendo que o melhor método é o da divisão. O plantio pode ser feito em qualquer época do ano, porém, durante a primavera, a capuchinha se desenvolve com maior rapidez.
A planta não é muito exigente quanto ao solo.

Para o plantio em vasos ou jardineiras, recomenda-se a seguinte mistura:
1 parte de areia;
2 partes de terra comum de jardim;
2 partes de terra vegetal;
Para melhorar a qualidade da mistura, pode-se acrescentar 1 parte de vermiculita (encontrada facilmente em lojas de produtos para hortas e jardins).
Só é possível obter bons resultados no cultivo da capuchinha quando contamos com a incidência de luz solar direta, pelos menos durante algumas horas do dia.

Quanto às regas, devem ser espaçadas, tendo o cuidado de manter o solo úmido, mas nunca encharcado.

A melhor maneira de dispensar completamente o uso de produtos químicos é manter a planta sadia, evitando ao máximo as condições favoráveis para o surgimento de problemas. O excesso de umidade, por exemplo, além de facilitar a proliferação de fungos, se transforma no ambiente predileto das lesmas e caramujos.

O contato com plantas “doentes” é outro fator a ser considerado. Se a finalidade do cultivo da capuchinha for a alimentação, prepare um local especial para a planta, onde ela possa contar com a luminosidade necessária para o seu desenvolvimento e se mantenha livre de formigas e outras pragas.

Caso seja realmente necessário, recorra às receitas naturais e caseiras para controlar os problemas.

Os cuidados com a capuchinha são poucos e compensam: sem a adição de qualquer produto químico, é possível ter uma planta delicada e ornamental, além de um lindo e saboroso ingrediente para saladas.

Isso sem contar que tudo pode se tornar um bom negócio, pois os sofisticados pontos de vendas reclamam por não terem fornecedores suficientes para atender à procura pelas flores comestíveis.

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Os principais métodos são:
* Por sementes
* Por estaquia
* Por alporquia
1) Sementes: é o melhor método para algumas espécies, entretanto é extremamente lento, o que muitas vezes desmotiva principalmente o iniciante.
Algumas sementes necessitam que sua dormência seja quebrada, através do processo de extratificação, que consiste basicamente em deixá-las em repouso dentro da geladeira.

Procedimento geral para extratificação de sementes:
* Deixar as sementes de molho na água por um período de 2 a 3 dias. Usar as sementes que afundarem:
* Envolvê-las em vermiculita ou areia úmida, colocá-las em um saco plástico (pode ser este que se usa para ir ao freezer);
* Deixá-las na geladeira, na gaveta de legumes, por um período de 12 a 16 semanas, sendo que deve-se ter em mente que a data ideal para o plantio é o início da primavera, ou seja, as sementes deverão ser colocadas na geladeira preferencialmente nos meses de maio e junho;
* Observar periodicamente se houve alguma germinação. Neste caso pode-se fazer o plantio antes do prazo previsto;
* Ao serem tiradas da geladeira, antes do plantio, deixá-las de molho por 24 horas;
* Pode-se usar para o plantio os recipientes específicos para este fim, com cavidades individuais para cada semente, normalmente encontrados em lojas agropecuárias ou ainda bandejas;
* Pode-se usar também mistura esterilizada, que é facilmente encontradas em lojas agropecuárias

Existem também as sementes que devem ser usadas quando frescas, ou seja, logo após serem recolhidas. A mistura o e recipiente podem ser os mesmos já mencionados anteriormente. Uma outra sugestão de mistura é 70% de areia e 30% de terra preta.
Após a semeadura, deveremos dispor em local sombreado e bem ventilado, tendo-se o cuidado de manter uma umidade constante. Decorridos ± 30 dias da germinação, as pequenas mudas podem pegar o sol da manhã. Uma adubação leve pode ser feita a partir deste período (diluir 1/5 da dose recomendada pelo fabricante), regando semana sim semana não. Após cerca de 1 ano as mudas podem ser replantadas, quando deverá ser feita a primeira poda de raízes, retirando-se as raízes pivotantes (que estão orientadas verticalmente), preservando as horizontais, que no momento do plantio deverão ser dispostas radialmente, para que se forme uma boa estrutura de raízes.

2) Estacas: Existem 3 tipos de estacas: as de ponteiro, as intermediárias e as basais, que são estacas com diâmetro muitas vezes superiores a 1 cm. Entende-se como estacas intermediárias os galhos do 2º ano de crescimento.
Este método para algumas espécies é bastante eficaz. Os melhores períodos são o início da primavera e o final do verão, para as estacas de ponteiro e intermediárias e o início do Outono para as estacas basais. Esta é apenas uma orientação geral, pois pode-se conseguir bons resultados fora dessas épocas
O solo ideal é a areia, mas deixa a estaca muito vulnerável a ação dos ventos, pois as estacas devem permanecer sem serem tocadas até o aparecimento de um bom nº de raízes, que garantam sua fixação. Uma boa alternativa é usar uma mistura composta de 70% de areia e 30% de terra preta.
A estaca deverá ter preferencialmente o tamanho de um lápis. O corte na sua base deverá ser inclinado (ângulo em torno de 45°) e próximo a um nó, que é o local mais favorável ao aparecimento de raízes. Para estacas mais grossas podem ser feitos dois cortes inclinados na base, sendo um deve ser maior do que o outro.
As folhas no terço inferior da estaca deverão ser removidas, preferencialmente com o uso das mãos e não com tesoura. Uma boa prática é a de deixar sempre algumas folhas para se verificar se secou ou não. Folhas muito grandes poderão ser cortadas ao meio. Se deixarmos muitas folhas na estaca ocorrerá uma perda excessiva de umidade, o que poderá comprometer o processo de enraizamento.
Existem alguns hormônios que ajudam no processo de enraizamento, sendo que os melhores são os que tem como base o Ácido Indol Butílico (IBA) . Pode-se também regar as estacas com hormônios a base de Tiamina. Para as estacas basais, uma boa prática é a deixá-las com o local onde serão plantadas, mergulhadas em hormônio enraizador por ± 24 horas. Para as de ponteiro e intermediárias deveremos plantá-las o mais rápido possível, sendo que podemos fazer uso de hormônio em pó, molhando a ponta e passando no hormônio e plantando em seguida.

O recipiente em que serão colocadas as estacas, deverão ter uma profundidade suficiente para que ela fique firme (enterrar cerca de 1/3 do seu tamanho), sem contudo encostar no fundo. Uma sugestão é o uso de garrafas de refrigerante de 2 litros cortadas ao meio e furadas na parte inferior para uma boa drenagem e, por serem transparentes podemos acompanhar o processo de enraizamento. Costumo usar esse método para as estacas com maior potencial de enraizamento, pois posso deixar até o momento de fazer uma poda de raiz.
È importante manter a umidade nas estacas, e assim sendo, se não podemos borrifas as folhas pelo menos 3 vezes por dia, poderemos então fazer uso de um plástico transparente por cima das estacas, lembrando de deixar sempre alguma abertura para circulação do ar.

3) Alporquia: este método consiste basicamente em interromper o fluxo de seiva em um determinado ponto da planta, imediatamente abaixo do ponto de onde queremos fazer a divisão, forçando o aparecimento de novas raízes. Os 3 tipos básicos são a alporquia aérea (também chamada de Anel de Malpighi), a de solo e o torniquete, que é um método mais suave. O período ideal para a alporquia é o início da primavera ou o final do verão.

Na alporquia de solo, utilizamos um galho longo, que possa ser dobrado até o chão ou ainda pode-se usar um vaso colocado ao lado do galho que se pretende usar. Para facilitar podemos retirar uma parte da casca (± metade do diâmetro do galho por um comprimento de ± 2 vezes o seu diâmetro), do lado que estiver para baixo (em contato direto com a terra). Após o período recomendado (ver tabela 2), faz-se uma inspeção e se a quantidade de raízes for suficiente, o galho é então separado da planta mãe e plantado em outro vaso, se não coloca-se a terra de volta e aguarda-se por mais um tempo.

Na alporquia aérea, retira-se a casca em torno de todo o galho (para espécies mais delicadas, pode-se deixar uma pequena faixa que é chamada de ponte). O comprimento do corte deverá ser de 2 a 3 vezes o diâmetro do tronco. O processo se inicia deixando uma quantidade de esfagno suficiente de molho em hormônio enraizador por período de no mínimo 2 horas. Pode-se usar também hormônio enraizador em pó, no local de onde se retirou a casca. O local sem casca é cuidadosamente envolvido com o esfagno, que é preso com o uso de uma fita ou ráfia, sem apertar muito. A bola de esfagno deverá ter um diâmetro suficiente para permitir o desenvolvimento das raízes. Depois disso, cobre-se tudo com um plástico que pode ser de cor preta para evitar a entrada de raios solares (as raízes são foto sensíveis), prendendo-o tanto na parte inferior quanto na superior, tendo-se o cuidado de deixar uma pequena abertura por onde irá entrar a água, Ao invés desse plástico, pode-se usar também um pequeno vaso ou copo descartável, o qual é cortado ao meio, arrumado em volta da “bola de esfagno” e o restante do recipiente completado com terra. Após ter decorrido o tempo sugerido na tabela 2, fazemos uma inspeção na raízes agimos conforme na alporquia de solo, tendo o cuidado de não desmanchar a bola de esfagno, sob o risco de danificar as raízes que neste momento são muito delicadas.
No método do torniquete usamos o mesmo procedimento da alporquia aérea, sendo que não cortamos a casca. O que se faz é enrolar no galho um arame de cobre com diâmetro de ± 3 mm, fazendo-se um torniquete até que metade do diâmetro do arame penetre na casca. Esse método é usado em plantas que não toleram uma interrupção radical no fluxo da seiva.

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Nome Técnico: Buxus sempervirens L.
Nomes Populares: Buxinho
Família: Família Buxaceae
Origem: Originário do Mediterrâneo e Ásia

Árvore ou arbusto lenhoso, de folhas perenes, podendo atingir 5,0 m de altura, mas que é mantido podado para cercas-vivas, quebra-ventos e plantas solitárias topiadas.
As folhas são pequenas, ovais, arredondadas, verde-escuras na página de cima e verde-claras na inferior.
Ele floresce, mas com as podas frequentes e por serem insignificantes, poderão passar desapercebidas.

É uma planta que aprecia locais ensolarados, mas que tolera a sombra durante uma parte do dia. Aprecia solos argilosos, com bom teor de matéria orgânica.

Para plantas cultivadas no chão, abrir uma cova o dobro do torrão.
Colocar no fundo uma camada de areia de construção para garantir a frenagem.
Acrescentar uma mistura feita de adubo animal de curral bem curtido, cerca de 1 litro com composto orgânico de folhas, mais 100 gramas de farinha de ossos, misturando bem.
Colocar o torrão, completar as laterais com a mistura e por último adicionar a terra que retirou-se do buraco.
Regar. Pelos próximos 10 dias regar todos os dias em que não houver chuvas para garantir que a muda sobreviva.

Em geral já se adquire a muda topiada quase sempre na forma arredondada.

Para manter o visual compacto, a poda dos ramos de ponteiro deverá ser frequente, propiciando mais brotações laterais para tornar o arbusto bem ramificado ficando com a copa bem fechada.
As podas dos ramos para o interior da copa devem ser feitas com cuidado. Ao cortar, deixar as gemas da parte externa na ponta, assim os novos raminhos crescerão para fora.
´Se a planta for mantida topiada, a poda deverá ser frequente para que não perca a forma.

A cada 3 meses realizar adubação com adubo granulado NPK formulação 10-10-10, misturado ao solo do canteiro, regando a seguir para que o adubo se dissolva e atinja as raízes.

A planta costuma ser atacada por tripes, ficar atento às folhas, se aparecerem enrugadas junto às nervuras e enrolarem procurar os insetos, que são escuros e minúsculos.
Para tratamento aplicar um defensivo verde feito de chá de alamanda (Allamanda) ou óleo de Nim diluído em água conforme as instruções da embalagem.
As folhas do buxinho são tóxicas, ao manusear e podar a plantar é conveniente usar luvas.

Uma das plantas mais utilizadas em paisagismo, desde os tempos antigos.
Nos jardins estilo francês e italiano, o buxinho sempre está presente, na forma de cercas-vivas em sebes aparadas formando desenhos geométricos perfeitos, em topiarias lembrando formas animais e humanas e na tradicional forma de bola, muito usada no paisagismo brasileiro.

É uma planta que resiste bem ao clima frio mas também pode ser cultivada em climas mais quentes com sucesso.
Devemos cuidar, no entanto, ao projetar um jardim, em não usar em excesso plantas topiadas.
Chama bastante a atenção uma planta topiada, mas focar a atenção do jardim em somente suas formas é um erro frequente.
Ela faz parte do jardim num conjunto harmônico, elaborado e estudado para ser único e com foco de interesse em uma planta estrutural, colorida ou mesmo verde e que será a estrela do espaço.
Muito fácil de ser propaga, para isso. usar ramos novos de ponteiro, retirando-se parcialmente as folhas da base, deixando de 3 a 5 nós.
Colocar em substrato do tipo casca de arroz carbonizada, areia misturada com composto orgânico ou vermiculita, mantendo-se umidade para facilitar o enraizamento.
Pode-se cobrir com plástico transparente e deixar à sombra em cultivo protegido.
Quando notar emissão de folhas a estaca estará enraizada.
Colocar em recipiente para cultivo, podendo ser saco plástico, vasinho ou balde mole.
O substrato de cultivo deverá ser uma mistura de composto orgânico de folhas ou turfa, adubo animal de curral bem curtido e areia, em partes iguais.
Após o plantio regar e por uma semana regar todos os dias para garantir que a muda sobreviva.
Manter em cultivo protegido com sombreamento de 50% por pelo menos 6 meses.

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