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marantas

As marantas, plantas baixas utilizadas em interior, são vulgarmente chamadas plantas-oração, porque tendem a juntar as suas folhas à noite. Apenas uma espécie, M. leuconeura, é correntemente cultivada em interior, mas tem muitas variedades com folhas ovais que podem atingir 12 cm de comprimento e 8 cm de largura.

A parte superior da folha é verde clara com um brilho acetinado, riscado e manchada de verde-escuro ou castanho-claro; a parte inferior é verde-acinzentada, ocasionalmente manchada de r0×0-avermelhado.

As folhas novas surgem em pecíolos curtos e com bainha. As flores são insignificantes. A variedade mais conhecida é a M.l.leuconeura ou M.’Massangeana’, tem folhas com margem e nervuras centrais mais claras, manchas quase negras junto das nervuras centrais e parte inferior púrpura-escura.

Luz
As marantas devem ser cultivadas em luz média. A luz solar intensa torna as folhas murchas e as margens secas e castanhas.

Temperatura
A temperatura ideal durante todo o ano é de 18ºC. Sempre que exceda esta temperatura, eleve o nível de umidade colocando as plantas em tabuleiros com seixos úmidos e pulverize-as. Procure usar água da chuva, que não deixará depósitos calcários nas folhas. As marantas não apreciam temperatura inferior a cerca de 13ºC.

Rega
Durante o período de crescimento regue abundantemente sempre que necessário para manter a mistura completamente úmida. Durante o período de repouso invernal regue espaçadamente, deixando que a metade superior da mistura seque entre as duas regas.

Adubação
Aplique um vulgar adubo líquido de duas em duas semanas durante o período de crescimento ativo.

Envasamento e reenvasamento
Use uma mistura de envasar á base de terra. Na Primavera mude as marantas para um recipiente do tamanho acima. Estas plantas não apresentam um sistema de raízes muito profundo, pelo que se dão bem em meios-vasos ou terrinas.

Propagação
Propague dividindo na Primavera os grandes maciços de plantas ou utilizando estacas cortadas no final do inverno. Corte estacas de 8 – 10 cm, com três ou quatro folhas, e retire as bainhas inferiores, que iriam ficar enterradas na mistura.

Plante cada estaca num vaso de 8 cm contendo uma mistura umedecida composta por partes iguais de turfa e areia, introduza num saco plástico e mantenha num lugar à sombra.

Dentro de quatro a seis semanas as raízes deverão começar a aparecer; depois disso, mude a planta para uma terrina ou meio-vaso contendo uma mistura à base de terra e trate-a como uma maranta adulta.

cestinha-rosa2

cravos (Small)

Família: Caryophyllaceae.

Nomes populares: cravo, craveiro.

Etimologia
A palavra Dianthus provém do grego, significando ‘flores de Zeus’ e o da família, Caryophyllacea, de um nome antigo da árvore do cravinho, uma vez que as suas flores possuem um cheiro semelhante a esta erva aromática.

Origem: Europa.

Características gerais
Herbácea perene, com porte de 60-90 cm de altura, possui folhagem ornamental, com tonalidade verde-azulada. As flores são grandes e simples nas espécies silvestres, e dobradas nas variedades cultivadas, nas cores vermelha, branca, amarela e rosa.

Condições de cultivo
O cravo deve ser cultivado a pleno sol ou em meia-sombra, em solo fértil composto de terra de jardim e terra vegetal, drenável. Para o bom desenvolvimento, recomenda-se a realização de regas regulares.

Propagação
Multiplica-se por estacas (cravos perenes) ou sementes (cravos anuais).

Usos
Utilizada como flor para corte e, também, como bordadura ou formando conjuntos isolados em jardins.

Curiosidades
Os cravos eram considerados ‘flores divinas’ pelos antigos gregos, sendo também muito retratados na época do renascimento, pois era símbolo de fidelidade.

Muito citada na literatura, esta flor tem um significado especial; representando o homem nos romances, enquanto a mulher é representada pela rosa. É tradicional em casamentos o noivo, os pais e padrinhos utilizarem um cravo branco na lapela.

As flores do cravo são também utilizadas na culinária desde a civilização romana e, assim como o cravinho na Inglaterra medieval, proporcionam um gosto especial ao vinho.

O óleo essencial do cravo está presente em alguns perfumes como: Yves Saint Laurent – Opium, Ralph Lauren – Lauren e Gucci n°1.

pinheirinhos