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Amor-agarradinho (Antigonon leptopu)Trepadeiras

As plantas trepadeiras (ou lianas) e as epífitas são consideradas por alguns estudiosos, exemplos menos prejudiciais de parasitismo. Algumas se utilizam das plantas como escadas para poderem alcançar a luz num meio dominado por árvores de grande porte.

As lianas, tal como ocorre com o feijão e a glicínia, ascendem sobre outras plantas enrodilhando o caule em torno de qualquer suporte adequado, subindo mais e mais a cada volta executada. Já o pepino, a ervilha e o maracujá, diferentemente das anteriores, utilizam-se de gavinhas (caules modificados ou hastes de folhas),  enrolando-se em torno de qualquer apoio. Enroscando-se sobre si mesma, a gavinha vai subindo, soltando novas gavinhas; e assim sobe sem parar.

Algumas lianas sobem com o auxílio de espinhos, que prendem em tudo que lhes sirva de suporte. As roseiras trepadeiras são exemplos desse comportamento.

Na Malásia, cresce a palmeira-cipó, um tipo de palmeira trepadeira que, com seus caules flexíveis e espinhos na extensão de suas folhas, pode até causar ferimentos nas pessoas.

O termo epífita vem do grego epi = sobre algo, em cima de algo e fíton = todo e qualquer vegetal.

miltoniaEpífitas

As epífitas crescem se apoiando sobre galhos e troncos das árvores, sendo por esta razão freqüentemente confundidas com plantas parasitas ou ainda como plantas aéreas. Porém, elas utilizam-nas apenas como suporte e apoio para ficar acima do chão da mata, onde a luz que chega é pouca e a chance de sobreviver é bem menor.

A maioria das epífitas é encontrada nas regiões tropicais úmidas, aonde chegam por sementes que são devoradas por pássaros e depositadas, quando não digeridas, nos galhos das árvores.

Algumas têm esporos levíssimos que são levados pelo vento, como é o caso dos fetos Asplenium nidus ou o Platycerium (chifre-de-veado). Outra epífita muito bem sucedida nas regiões tropicais e semitropicais das Américas, é a Tillandsia usneoides (barba-de-velho), que cobre mais árvores que qualquer outra epífita. Ao contrário das outras, esta planta não possui raízes, não armazena água e não coleta húmus. Seus caules e folhas são recobertos de pêlos que protegem suas células, por onde é aspirada a água da chuva.

Além das citadas, outras epífitas como alguns cactos, algumas samambaias, bromélias, musgos, orquídeas, antúrios e begônias, fazem uso da poeira, detritos de sais minerais e outros fragmentos trazidos pelas chuvas que escorrem dos galhos das árvores.

As epífitas enfrentam muitos problemas para sobreviverem nas florestas sombreadas. Sem ligação com o solo, se esforçam para obter nutrientes e para um melhor aproveitamento de qualquer gota de água ou partícula de humo. Adaptando-se a todas as situações, muitas são suculentas, com reservatórios internos de água. Algumas têm pseudobulbos, outras possuem folhas grossas que armazenam água, e há as que possuem reservatórios externos como as bromélias.

O antúrio epífito é capaz de desenvolver raízes que podem descer numa extensão de 18m, a fim de buscar água em algum riacho.

As defesas que as plantas criaram são variadas: pêlos que ardem e queimam, espinhos, leite venenoso, pêlos que prendem insetos. Existe uma na África do Sul que se confunde com as pedras.

Como sócias ou parasitas, as plantas de um modo geral, dependem umas das outras, de outros organismos vivos, vegetais ou animais para sobreviver.

Cabe a nós, seres pensantes, estudar e preservar todo esse surpreendente mundo, do qual também fazemos parte, para que as condições naturais de equilíbrio possam ser mantidas. Afinal, o que seria deste planeta sem todo esse vasto mundo vegetal?

janel5

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