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A alporquia é um antigo método usado para a multiplicação de espécies botânicas. Seu emprego é aconselhado para a reprodução de plantas e flores que apresentam ramos e caules lenhosos e rijos ou que não são fáceis de enraizar com estacas.

O alporque pode ser feito em qualquer época do ano, menos no inverno, em plantas de difícil formação de mudas, como é o caso de jabuticabeiras e de camélias.

O método é bastante indicado para espécies que perderam folhas de sua parte inferior e, com isso, tiveram o aspecto comprometido. Consiste, especialmente, em estimular um local próximo à extremidade de um ramo lateral ou do caule principal da planta a produzir raízes. Desse modo, a partir da separação da extremidade enraizada, consegue-se um novo exemplar de planta.

Ao ramos escolhidos devem possuir: 1 a 1,5 cm de diâmetro e a região do alporque ligado de 320 a 30 cm da ponta do ramo. Deve-se retirar as folhas desta região e um pouco da casca, formando um anel de aproximadamente 1 cm de largura em torno do ramo.

Com esse processo, o funcionamento vegetal não sofre danos e preserva a planta-mãe. Além disso, permite um controle do desenvolvimento das plantas. Se o seu uso for feito para alcançar novas espécies, deve-se escolher ramos laterais. Mas se a ideia for manter o controle da altura por meio do método, o apolque precisa ser feito na extremidade do caule principal.

Para enraizar, envolve-se firmemente um chumaço de musgo de floricultura ou esfagno em torno do anel, molhando com uma solução de 2% de Amino Peixe Raízes,  e envolvendo com um plástico preto, devendo-se prender as extremidades com barbante. No caso o plástico deve ser preto para não haver interferência da luz, pois se porto plástico brando, há a indução de formação de algas, prejudicando a formação de raízes.

Constatado o enraizamento, o alporque é cortado na base, retirando-se o envoltório plástico, mantido o musgo e mergulhado levemente na água com solução 2 % de Amino Peixe Raízes. A seguir é plantado num recipiente e mantido sob proteção para desenvolver-se.

Como fazer:
1 – Tenha em mãos um canivete ou uma faca afiada. Com esse instrumento, dê dois cortes na parte escolhida.

2 – Tire a casca presente entre os cortes e tome cuidado para não prejudicar a parte interna do caule.

3 – Depois, com uma pequena quantidade de pó de hormônio enraizador – produto que pode ser adquirido em lojas especializadas – pincele a parte descascada.

4 – Faça um pouco de esfagno – um ótimo e muito conhecido substrato – e ponha-o na água. Então retire o excesso de água e guarde.

5 – Coloque um plástico em volta do caule, formando tipo um saco, e encha-o com o esfagno umedecido. Aperte bem em volta do corte para que fique completamente coberto.

6 – Feche o saco com barbante e passe fita isolante impermeável nas extremidades a fim de garantir a umidade interna.

7 – Ponha o vaso sobre um prato com pedras e água, conservando-o num ambiente quente e úmido. Após alguns dias, por meio do substrato, surgirão as raízes. Tire o plástico e, com uma tesoura de poda, corte o caule de forma horizontal.

8 –  Arrume um novo vaso com solo adubado e plante a muda de forma imediata. Conserve o esfagno para evitar que as raízes sejam danificadas. Feito isso, água.

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