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Esse é um método de propagação utilizado para induzir o enraizamento no caule principal ou em um ramo. Parte do caule ou ramo é exposto devido à retirada da casca por meio de um corte liberando o conjunto de células responsável pela formação de novos tecidos.

O processo é realizado com o auxílio de um “falso solo” feito de esfagno (musgo umedecido), envolto em plástico para ser protegido da entrada de água e ar em excesso, e depois amarrado na região talhada.
Se a sua intenção é obter outros exemplares, é aconselhável fazer a alporquia com ramos laterais. Quando o objetivo é controlar a altura da planta, o correto é executar o procedimento na extremidade do caule principal.

Depois de semanas, dependendo da espécie, começam a surgir raízes no local e consequentemente uma nova muda. Não é necessário a separação do alporque e da planta-mãe, uma vez que o falso solo é elevado até a região a ser propagado.
É importante utilizar hormônio estimulante para a formação das raízes.
Com o aparecimento das raízes, o alporque pode ser separado e replantado em canteiro ou vaso.

Essa multiplicação é recomendada para espécies que produzem caules e ramos rijos e lenhosos ou que sejam difíceis de enraizar por estaquia.

Materiais necessarios:
Barbante;
Tesoura de poda;
Canivete;
Plástico escuro;
Esfagno.

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1 – Escolha um ramo da planta-mãe e faça uma incisão ao redor de todo o caule, formando um anel.

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2 – Depois, realize outro corte circundando o caule, mas a uma distância de 1,5 cm do primeiro.

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3 – Retire a casca do espaço entre os dois cortes. O tecido da planta fica exposto, estimulando o enraizamento.

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4 – A seguir, envolva o esfagno umedecido, ao redor da área onde foram feitas as incisões.

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5 – Cubra com o plástico escuro para evitar a passagem excessiva  da luz onde crescerão as novas raízes.

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6 -Amarre as estremidades do plático com o berbante, fazendo um laço para facilitar a abertura para a rega.

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7 – Depois de três dias , aprofunde o corte. Em algumas semanas, as raízes começarão a surgir entre o esfagno.

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8 – Tire o plástico e extraia o caule com um corte horizontal abaixo do substrato. Replante a nova muda em um vaso.

A escolha de uma planta sadia é fundamental para obter resultados satisfatórios, além disso, o esfagno é o substrato ideal, já que consegue reter bastante água e manter a umidade necessária para o desenvolvimento da muda, vale ressaltar que ele não pode ficar seco.
O corte do galho é primordial para reduzir a passagem da seiva. A espécie vegetal entenderá que não vai mais receber alimento da planta-mãe e produzirá seus próprios nutrientes.

janel5

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