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Posts com tag ‘trepadeiras’

flores da Phaseolus_coccineus
O Feijoeiro-de-Espanha (Phaseolus coccineus) é uma trepadeira, da família das fabáceas, que chega a atingir até 4 metros de altura.

Tal espécie possui flores vermelhas, vagens grossas, pendentes, e sementes alimentícias das quais até se pode fazer farinha, além de se usarem em sopas e outros cozinhados.

É uma espécie nativa da América do Sul, sendo também cultivada só como planta ornamental, dada a sua capacidade de se entrelaçar facilmente em redes e treliças.

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Também é conhecida pelos nomes de feijoca, feijão-de-sete-anos, feijão-flor, feijão-trepador e feijoeiro-escarlate.

As sementes têm um colorido muito invulgar.
Hoje já existem cultivares desta espécie que produzem flores das mais diversas cores e tamanhos de vagens, a que os viveiristas deram, em inglês, os nomes mais variados e apelativos, como  “runner bean Lady Di”.

meninha azul

Os arbustos contam-se entre as plantas de jardim mais versáteis, servindo não só de pano de fundo a outras plantas, mas também dando um toque da sua própria cor e beleza ao longo de todo o ano.

Os arbustos desempenham um papel essencial no processo de transformação de um jardim. Constituem, em conjunto com as árvores, a estrutura permanente à volta da qual se localizam e misturam as outras plantas. Num jardim sem arbustos nem trepadeiras, nota-se a falta de ênfase e variação de altura, bem como da unidade que pode ser criada pelos seus ramos interligados.

No Inverno, quando muitas das plantas anuais morrem,o jardim pode ficar desprovido de relevo e vida. No entanto,graças às suas folhas, flores, frutos e caules,os arbustos podem colori-lo ao longo de todo o ano. Além disso, têm a utilidade conservar a privacidade do jardim. Ao contrário das plantas anuais, arbustos desenvolvem ramos lenhosos e robustos, que se mantêm longo de todo o ano. A diferença entre um arbusto e uma árvore não limita a um mero problema de altura, mas sim de «condução »ou aspecto: um arbusto possui diversos ramos desde o nível do solo, ao passo que uma árvore apresenta um tronco único lenhoso que se ramifica a uma certa distância do solo.

A olaia, por exemplo,ode ser um arbusto se for deixada com vários ramos desde solo ou uma árvore se for «conduzida »desde o início,no viveiro,modo a possuir apenas um tronco. Muitas plantas trepadeiras são também arbustos pelo fato de formarem ramos lenhosos permanentes. São um valor inestimável para criar uma ligação visual entre uma casa e o seu jardim, formando um todo.

Como os arbustos vivem durante muito tempo, devem ser cuidadosamente escolhidos antes de se lhes dar um lugar no jardim. O primeiro ponto ter em conta é se se pretende que sejam de folha persistente ou caduca. Os arbustos de folha persistente não deixam cair as folhas no Outono e apre- sentam-se sempre revestidos de folhagem.

Em contrapartida, os de folha caduca perdem as folhas no Outono, ficam despidos, entrando em período de dormência no Inverno,e rebentam de novo na Primavera seguinte. Muitas vezes compensam a sua singeleza de Inverno com uma profusão de flores mais espetacular do que a produzida pelos de folha persistente. Os arbustos plantados muito perto uns dos outros devem ser podados todos os anos, ficando assim com uma forma semelhante e anônima. Veja mais »

glicinias

Nome Científico: Wisteria sp
Nome Popular: Glicínia, wistéria-japonesa, wistéria-chinesa
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene

A glicínia é uma trepadeira volúvel, lenhosa e decídua, de florescimento muito decorativo. Suas folhas são alternas e compostas por 9 a 19 folíolos, de cor avermelhada e pubescentes quando novas, tornando-se verde-brilhantes com o tempo. As inflorescências são longas, pendulares e carregadas de numerosas flores azuis, róseas, brancas ou roxas.

Das espécies de Glicínias, as mais freqüentes no paisagismo são a Wisteria floribunda, nativa do Japão e a Wisteria sinensis, nativa da China. A espécie chinesa apresenta inflorescências mais curtas, porém mais numerosas que as espécie japonesa. Os frutos são vagens compridas e marrons com sementes de 1 cm. Ocorrem também variedades de porte diferente e de folhas variegadas.

Seu crescimento é lento a moderado e pode levar anos para que se torne adulta e inicie o florescimento, porém é muito longeva, vivendo até 100 anos. É muito adequada para cobrir arcos, pérgulas, portões e caramanchões conferindo um ar romântico e nobre à paisagem. Por ser vigorosa não é indicada para estruturas de apoio frágeis. Também pode ser conduzida como arvoreta, que se caracteriza por um tronco ondulado e uma copa aplainada. É comumente utilizada para o plantio em vasos e formação de bonsai. A época de florescimento varia de acordo com o clima e a região onde está estabelecida.

Devem ser cultivadas sob pleno sol, em solo fértil, rico em matéria orgânica e com regas regulares. Necessita tutoramento, adubação e podas anuais. Aprecia o frio, sendo indicada para locais de clima subtropical ou mediterrâneo. Em regiões quentes pode ser cultivada sem problemas, mas não terá o mesmo desempenho.

Já em regiões de clima temperado, pode sofrer com as geadas adiantadas durante o período de formação das flores. Vegeta sob a sombra parcial, mas com florescimentos menores ou ausentes. Cuidado, a glicínia é uma planta tóxica e deve ficar fora do alcance de crianças pequenas e animais domésticos.

Multiplica-se por estaquia e por sementes.

borboletas azuis

rivea-corymbosa
A flor da virgem (Rivea corymbosa ou Turbina corymbosa ), também conhecida pelo nome asteca de “ololiuhqui”, pertence ao mesmo grupo botânico da glória-da-manhã (Convolvulaceae), originária da América Latina, do norte do México ao sul do Perú, e está grandemente naturalizada noutras zonas. As sementes da virgem dão plantas trepadeiras perenes, com flores brancas, geralmente cultivadas para fins ornamentais.
Durante muito tempo a flor da virgem foi apenas conhecida pelos índios mexicanos e pouca gente mais.  Hoje encontra-se em quase todas as aldeias de Oaxaca (México), onde serve os povos nativos com ajuda e respostas. As sementes da virgem são usadas para eles se comunicarem com os seus deuses. A flor da virgem também é usada na medicina tradicional mexicana como cura para flatulência, doenças venéreas, dores, e para remover tumores. Diz-se que faz milagres quando aplicada adequadamente.

Cultivo: A Rivea em geral não apresenta nenhuma dificuldade em seu cultivo, trata-se de uma trepadeira, por isso necessita de cercas ou suportes para se agarrar, podendo crescer por vários metros até o topo das árvores. Dependendo das condições e do desenvolvimento da planta ela pode florescer em apenas 2 meses após germinada, quando adulta coloca muitas flores e produz sementes em cerca de 3 a 5 por cada flor. Prefere lugares de climas amenos (nem quente nem frio) e é sensível a geadas.

Substrato: Os solos idéias serão os ricos em matéria orgânica e de boa drenagem. Uma boa mistura pode ser 1/3 terra vegetal, 1/3 húmus (pode ser esterco), 1/3 vermiculita (se não conseguir vermiculita subistitua por 1/3 areia grossa).

Regas: Podem ser regadas diariamente se estiverem em ambiente quente, mantenha o solo sempre úmido, mas nunca encharcado, sob risco de apodrecimento das raízes.

Iluminação: Prefere locais sombreados ou de luz difusa quando jovem, desenvolve-se bem sob a sombra de outras árvores. Quando adulta pode ser exposta ao Sol direto, desde que não seja numa região muito quente.

barrinha de frutinhas