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Posts com tag ‘hortas’

flores comestíveis
Se você não dispõe de espaço para ter sua pequena horta, que tal cultivá-la em sua varanda ou mesmo na sua área de serviço ou no seu jardim? Melhor ainda se for em vasos, pois estarão literalmente ao alcance das mãos, a qualquer momento. Para isso, basta que você reserve um local que receba, pelo menos, uma boa dose de luz solar todos os dias.

O solo pode ser o mesmo para todas as espécies sendo formado por partes iguais de terra comum de jardim e areia, acrescidas de uma a duas colheres de húmus de minhoca uma vez por mês. Regue apenas uma vez por dia e, de preferência, à tarde. Nunca quando o sol estiver forte.

Veja agora alguns temperos, que não podem faltar em casa, com algumas dicas para serem melhor aproveitados:

Orégano
O Orégano é uma das marcas registradas da cozinha italiana.
Partes Usadas: folhas. Boa para temperar carnes e molhos.
Tratos Culturais: O Orégano gosta de luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Deve ser acrescentado aos pratos quando já estiver quase no ponto, pois o sabor desse tempero se perde com o calor o sabor desse tempero se perde com o calor.

Capuchinha
Por volta do século XVI os franceses descobriram a capuchinha como um ótimo ingrediente para compor saladas.
Partes Usadas: folhas, flores e botões florais. Boa para saladas das flores e folhas.
Tratos Culturais: pode ser plantada em lugar que receba bastante sol.
Dica: Além de comestível, essa planta é muito ornamental, dando flores em tons de laranja, rosa e amarelo

Hortelã
Segundo a mitologia grega, a hortelã era a ninfa Menta, que foi transformada em planta e cruelmente condenada a crescer nas entradas das cavernas, que davam acesso ao inferno. A vilã, que resignou esse castigo a Menta, foi a deusa Perséfone, que se sentiu traída pelo deus Plutão.
Partes Usadas: folhas. Boa para temperar: pratos árabes como quibes, tabules e carnes de carneiro, além de aromatizar bebidas em geral.
Tratos Culturais: Gosta de luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Se colocada em chapa quente serve para aromatizar o ar.

Sálvia
Normalmente é mais utilizada pelos italianos que não a dispensam nos pães, molhos e carnes. Os Romanos acreditavam que este tempero era mensageiro de sorte e saúde.
Partes Usadas: folhas. Boa para temperar molhos, sopas, omeletes, patês e carnes.
Tratos Culturais: Gosta de luminosidade, é perene (seca no inverno e rebrota no verão). Deve ser replantada após três ou quatro anos.
Dica: Sachês de folhas secas de sálvia são ótimos para perfumar armários e afastar traças. Uma particularidade dessa planta quanto ao cultivo é que ela prefere solos mais pobres em matéria orgânica. Por isso, utilize apenas o húmus de minhoca a cada 90 dias e tome muito cuidado com as regas. A sálvia detesta encharcamento.

Salsa
Na Grécia antiga, a salsa estava mais destinada a decorar a tumba dos mortos do que para servir de tempero. Só depois, na Idade Média, que começou a se espalhar como elemento básico da culinária. É rica em vitamina A.
Partes Usadas: folhas. Boa para temperar saladas, suflês, patês, carnes e refogados. Utiliza-se até os talos, em sopas.
Tratos Culturais: A Salsa é bianual (tem ciclo de vida de duas estações) e gosta de luminosidade.
Dica: No jardim, pode ser plantada próxima a roseiras para acentuar o aroma das rosas.

Manjerona
Para os antigos povos gregos a Manjerona era comsiderada símbolo da felicidade.
Partes Usadas: galhos e folhas. Boa para temperar recheios de frangos, peixes e molhos. Pode também substituir o orégano e o manjericão.
Tratos Culturais: A Manjerona gosta de luminosidade e é perene.
Dica: Assim como a Sálvia, os galhos secos da Manjerona são perfeitos para afastar insetos dos armários.

Cebolinha
No Brasil chegou pelas mãos dos portugueses, e aqui se tornou presença obrigatória na culinária, até mesmo para a decoração de pratos. É rica em vitamina A.
Partes Usadas: talos. Boa para usar em refogados, em carnes e na decoração de pratos.
Tratos Culturais: Pode ser plantada o ano todo. A cebolinha gosta de muita luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Hortaliça de folhas fistulosas que em geral se planta por divisão de touceira, mas que também se planta de sementes ou bulbo.

Manjericão
O Manjericão, segundo registros, já era cultivado no Egito há quatro mil anos.
Partes Usadas: folhas. Boa para temperar carnes e molhos.
Tratos Culturais: O Manjericão é anual (dura apenas uma estação) e gosta de luminosidade, no entanto tome cuidado com o excesso de sol que pode queimar as folhas.
Dica: Deve ser acrescentado aos pratos quando já estiver quase no ponto, pois o sabor desse tempero se perde com o calor o sabor desse tempero se perde com o calor.

Alecrim
Com suas flores azul-violeta, essa planta da familia das Labiadas conquistou um lugar de honra no mundo todo. Princípios ativos: óleos essenciais, cânfora e outros.
Partes Usadas: folhas Boa para temperar refogados e assados de carnes de porco, cabrito e carneiro. Recomenda-se usá-lo com moderação, pois tem um sabor um pouco forte.
Tratos Culturais: O Alecrim gosta de muita luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Aconselha-se também o uso do alecrim para casos de cansaço no peito, tosses e catarro.

Tomilho

Foi muito usado como incenso nos templos da Grécia Antiga, além de servir como amuleto para os cavaleiros que saíam para as Cruzadas.
Partes Usadas: folhas e flores. Boa para temperar carnes, frangos e refogados.
Tratos Culturais: O Tomilho gosta de luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Dica: Sachês feitos com as folhas e flores repelem traças.

barrinha florzinhas auis

horta em vaso
Todos nós queremos uma alimentação sempre saudável. Para isso, uma horta caseira é uma excelente opção. Fazer uma horta em vasos é muito fácil, e nós te ajudaremos em todas as etapas. Assim, você poderá ter as suas ervas mais usadas na cozinha sempre frescas, limpas e livres de agrotóxicos.

O primeiro passo para fazer uma horta em vasos é escolher que plantas e onde plantar. Recomendamos que você visite algumas casas de plantas da sua região antes de tomar suas decisões.

As plantas precisam de luz para fazer a fotossíntese, sobreviver, e crescer. Por isso, é essencial reservarmos um local bem iluminado para as nossas plantas. De preferência, deixe a sua horta em um local com sol direto em pelo menos parte do dia. Em apartamentos, as sacadas e a área de serviço costumam ser bons locais.

Devo usar um vaso de jardineira, redondo, quadrado?
Escolha o que melhor se adequar ao seu local, não há regras. Mas temos algumas recomendações básicas:
. Os vasos devem possuir drenos (furos embaixo) para o excesso de água escorrer.
. Vasos mais baixos secam mais rapidamente. Prefira vasos de 10 ou mais centímetros de altura.

Para hortas em vasos, geralmente as ervas aromáticas, bem como as medicinais, são as melhores opções, pois precisamos de pequenas quantidades por vez e geralmente produzem constantemente.

Algumas sugestões: Cebolinha, salsinha, manjericão, manjerona, hortelã, erva-doce, erva-cidreira etc.

É mais fácil plantarmos através de mudas prontas ou estacas de ramos do que por sementes. Portanto, prefira as plantas que se encontram disponíveis na sua região. Muitas ervas podem ser reproduzidas por pequenos ramos, que podem ser retirados dos maços que compramos em supermercados, ou dos jardins das vizinhanças.
Exemplos disso são a hortelão, o manjericão e a cebolinha.

chuvas

horta-canteiro
Manter o canteiro costuma ser fácil, quanto mais rústica for a planta, mais fácil será seu cultivo. Alguns são os cuidados básicos, colocamos eles aqui listados.

Como regar?
As regas devem ser de acordo com a cultura. Em geral, devem ser regulares, mas sem encharcar o solo. Algumas culturas, como a alface, são mais sensíveis à falta d’água, outras, como a couve-manteiga, não são tanto..

Como controlae as ervas daninhas?
Uma erva daninha, é qualquer planta que esteja crescendo em nossa horta, que não seja o que queremos cultivar. Elas podem ser prejudiciais por puxarem a água e nutrientes do solo para que cresçam, diminuindo a quantidade de água e nutrientes disponíveis à planta que queremos cultivar. Para eliminá-las, obviamente não é recomendado que sejam jogados herbicidas, que são venenos, o que seria completamente desnecessário. O ideal é que arranquemos as ervas daninhas manualmente, de tempos em tempos. Para entender melhor sobre as plantas daninhas, além de saber como é feito seu controle no meio rural..

Aprenda a lidar com os insetos
Caso a horta esteja sendo atacada por insetos, devemos analisar caso a caso. A presença de insetos variados no solo, não significa que eles devam ser mortos. Só devemos eliminar os insetos que estão atacando a planta. Uma boa diversidade de insetos é sinal de que o solo é um solo saudável, em equilíbrio. A presença de uma ou duas espécies infestando, de forma dominante, é sinal de que sua horta está desequilibrada. Para maiores detalhes sobre os insetos e como controlá-los.

Evitando o aparecimento de doenças
Doenças podem surgir eventualmente no seu jardim, para aprender como controlar as doenças.

Como adubar?
Após a primeira adubação, feita antes ou durante o plantio, temos as adubações chamadas “adubações de cobertura”, que são as adubações feitas após o plantio. As épocas, doses e tipos de adubação de cobertura são normalmente especificados na embalagem do próprio adubo.

Finalmente, podemos nos sentir capazes de lidar com a produção de hortas com semeadura direta no canteiro!

jardineiro

jardim aromático
Quer ter um jardim ou uma varanda com alguns vasos com ervas aromáticas? Dedique algum tempo e espaço para se dedicar ao cultivo das ervas aromáticas – bonitas, saudáveis, frescas, aromáticas e comestíveis… tudo à mão de semear e saborear.

1. A localização no jardim
Regra geral, as ervas aromáticos necessitam de um solo solto e poroso, ou seja, prosperam mais em terra seca e aberta do que em terra pesada e úmida. Para assegurar estas condições de crescimento, escolha uma zona do jardim que receba muito sol e, se for necessário potenciar as características do solo, basta juntar-lhe areia para tornar a terra mais solta. Os canteiros reservados a um jardim aromático podem ser circulares, quadrados, em caracol ou espiral, com ou sem intersecções. Se preferir uma estrutura mais organizada, pode dividir o jardim aromático com pedras/tijolos (a vantagem destas é que acumulam o calor do sol, potenciando o desenvolvimento das ervas) ou estacas, mas também pode fazer uma plantação livre e completamente natural. Por fim, quanto mais perto de casa ou da porta da cozinha melhor – para aproveitar todos os ingredientes frescos que tem à disposição.

2. Vasos e floreiras
A facilidade com que crescem a maioria das ervas aromáticas permite que estas possam ser igualmente plantadas em vasos e floreiras que descansam no peitoril da janela da cozinha ou penduradas numa varanda. O fato de não necessitarem de muito espaço para florescerem significa que mesmo num pequeno apartamento é perfeitamente viável desfrutar de um jardim aromático. Se possível, opte por vasos em terracota, no entanto, as floreiras ou vasos em plástico são igualmente adequados. Certifique-se que o tamanho dos vasos sejam apropriados ao tipo e quantidade de erva aromática a semear e junte sempre à terra normal, areia ou argila em partes iguais, para torná-la mais solta e permeável.

3. Variar para saborear
Na hora de plantar um jardim aromático, importa escolher ervas que aprecie particularmente e que habitualmente utiliza na cozinha. Quanto mais espaço de jardim tiver, mais espécies pode plantar; no entanto, se vai optar por um “jardim envasado”, a variedade pode mesmo assim ser muita: 6 vasos permitem 6 tipos de ervas aromáticas distintas, por exemplo. Existem ainda várias espécies que, quando plantadas em conjunto, florescem lindamente, por isso, veja que tipo de misturas pode fazer para duplicar o jardim aromático, tornando-o, em simultâneo, visualmente atrativo.

4. Semear e cuidar
Seja em jardim ou vaso, não há nada mais simples do que semear ervas aromáticas: basta espalhar as sementes no solo preparado e verificar, poucas semanas depois, o florescimento das plantas. Se pegarem à primeira – que é, por norma, o caso – as colheitas sucedem-se e terá sempre um jardim aromático em flor, com ervas frescas prontas a serem utilizadas. Como em tudo na jardinagem, existem algumas espécies que requerem cuidados específicos ou que se cultivam melhor quando plantadas em conjunto com outras ervas, por isso, informe-se no momento da compra. Casos especiais à parte, depois da sua plantação, um jardim aromático necessita apenas de ser regado periodicamente, especialmente quando o tempo se apresentar mais quente e seco. Para assegurar um jardim aromático que floresce todo o ano, saiba que existem muitas ervas que suportam os meses de Inverno, enquanto outras necessitam apenas de serem envasadas e colocadas no interior ou em janelas com sol para continuarem a dar os seus frutos, mesmo nas alturas mais frias do ano.

5. Colher e saborear
A maioria das ervas aromáticas ostenta o seu melhor sabor antes de florescerem, por isso, esteja atento – uma vez em flor, as folhagens mais antigas comecem a desvanecer e as novas surgem mais pequenas e azedas. Quanto mais as utilizar e colher, maior é o incentivo para o jardim aromático continuar a crescer e a desenvolver. Se alguma planta florescer rapidamente, pode cortar cerca de um terço da mesma para voltar a estimular a produção, fazendo questão de recorrer às folhas mais vezes. São os óleos presentes nas ervas os principais responsáveis pelo aroma e sabor deste tipo de planta; e a concentração desses óleos é mais elevada de manhã, por isso, é esta a melhor hora do dia para a colheita. Com tesoura ou mesmo com as mãos, colha os seus frutos aromáticos pela manhã – depois de o orvalho secar nas folhas e antes de ficarem murchas devido ao sol – e lave-os gentilmente em água fria antes de utilizar.

buquesinho