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Elaeocarpus-serratus
Certas árvores confundem até mesmo os jardineiros mais experientes. Às vezes, isso ocorre porque o nome popular de algumas plantas é idêntico, mas ela não tem nada em comum.
Outras vezes, porque fisicamente parecidas, mas com frutos e aparência próximos. É o caso da Elaeocarpus-serratus, cujos frutos idênticos aos da oliveira rendeu-lhe o nome popular de azeitona-do-ceilão. E olha que até seu nome científico engana, já que ela não significa, em latim, óleo-de- oliva”, e carpus é “fruto”.

Mas as semelhanças tenham aí, pois do seu fruto não sai uma gota de óleo.

Trata-se de uma árvore de excepcional efeito paisagístico, com porte médio e folhas serrilhadas, verde-escuras e brilhantes. Com o tempo tornam-se avermelhadas e se desprendem da árvore. A azeitona-do-ceilão pode ser cultivada em qualquer lugar do Brasil, desde que em solos férteis, bem drenados e em locais livres de geada.
A Azeitona do Ceilão é comestível, porém é mais apreciada na forma de conserva ou na forma de doces.

Cultivo
A azeitona-do-ceilão adapta-se a vários tipos de solos, mas desenvolvem-se mais rapidamente nos ricos em matéria orgânica e descompactados. Também encara solos arenosos e compactados, mas nesta condições, o porte da planta fica reduzido.

Para um bom desenvolvimento, a espécie deve ser cultivada em covas espaçosas de, pelo menos 50 cm de diâmetro por 50 cm de profundidade. São necessários 10 litros de esterco de curral ou terra vegetal mais 500 g de superfosfato simples ou farinha de osso, por cova.

Após o plantio a irrigação deve ser abundante e, posteriormente, seguir um regime de duas a três vezes por semana. Quando as raízes já estiverem estabelecidas no solo, essa frequência pode ser diminuída.

Uma adubação de reforço acelera o crescimento da planta. Para tanto, incorporar NPK 10-10-10 a cada três meses, menos durante o Inverno.

No início basta aplicar 100 g de adubo por muda distribuído circularmente no limite da cova. Conforme a árvore crescer, a quantidade de NPK também deve aumentar. A azeitona-do-ceilão atinge entre 10 a 15 m de altura e não costuma ser atacada por pragas e doenças.

Só as mudas é que podem sofrer com cochonilhas e pulgões. Mas o problema é facilmente evitado com a transferência das mudas para lugares mais ensolarados ou ainda pulverizando extrato de Neem, após o plantio as mudas demoram cinco ou seis anos para dar a primeira florada. Com certeza vale a pena esperar.

flores da azeitona-do-ceilão

Uma das coisas que mais chama a atenção nesta espécie, é a beleza de sua florada, sempre um espetáculo para os olhos. Sua propagação é feita por sementes.

Para garantir maiores floradas, fazer adubações anuais com esterco de gado bem curtido e farinha de osso ou adubo químico NPK 4-14-8.

Podas, realizadas após o florescimento, auxiliam na formação e contenção da planta, além de estimular seu adensamento.

Obs.: A azeitona-do-ceilão, fora a aparência, não tem nada em comum com a oliveira. Seus frutos têm a polpa seca e o gosto adstringente e, portanto, não produzem óleo e não servem para fazer conservas.

A planta recebeu a classificação de olerácea (planta que produz frutos ricos em óleo), mas é apenas árvore ornamental. Ela não tem valores nutricionais ou antinutricionais comprovados, e o gosto “amarra” na boca, como o de banana verde.


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ficus

O gênero Ficus, amplamente utilizado em paisagismo, abrange cerca de 800 espécies, entre as quais destacam-se o Ficus benjamina, Ficus retusa, Ficus auriculata e Ficus elástica, dentre outras. A maioria oferece frutos não comestíveis com exceção do figo ( Ficus carica).

O fícus ganhou a preferência para compor áreas verdes por ser uma árvore resistente e muito vistosa, de folhas perenes e, normalmente, verde-brilhantes. Tem crescimento médio e proporciona excelente sombreamento. Em geral, são plantas de ciclo vital longo.

Apesar de estar presente em muitas calçadas de grandes cidades, deve ser plantado em áreas amplas, longe de construções, devido ao vigor de suas raízes. A força delas é devastadora e capaz de levantar pisos e pavimentações, destruir tubulações subterrâneas e provocar rachaduras em pisos e paredes.

O espaçamento ideal para que haja pleno desenvolvimento das raízes, sem o comprometimento de edificações é de 10 a 15m de distância de paredes, muros e  tubulações.

Tal espécie vegetal irá com o decorrer do tempo, provocar prejuízos estruturais nas construções, se não respeitadas essas distâncias.

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Araucaria

Nome científico: Araucaria angustifolia
Nomes populares: Pinho, pinheiro-do-paraná, pinheiro-brasileiro, pinheiro-caiová, pinheiro-das-missões e pinheiro-são-josé
Família: Araucariáceas
Origem: América do Sul, Brasil

Trata-se de uma árvore alta com copa de formato de cálice. É a espécie arbórea dominante da Floresta Ombrófila Mista, que se destaca das outras espécies brasileiras principalmente por sua forma original que dá às paisagens do sul uma característica toda especial. Sua forma é inconfundível, com um tronco colunar que pode chegar a 50 m de altura e 8,5 m de diâmetro, com uma casca rugosa e persistente de 15 cm de espessura, sustentando uma copa de simetria radial em candelabro ou umbela. Também são encontradas em pequenos trechos da Argentina e Paraguai.

É conhecida por muitos nomes populares, entre eles, pinheiro brasileiro e araucária; é também chamado pelo nome de origem indígena – curi. É uma conífera terrestre de solo seco, perenifólia, heliófita, usualmente diótica.

Hoje, por conta de seu alto valor econômico, seu território está reduzido a uma fração mínima, pois  a intensa exploração da madeira utilíssima e sementes nutritivas, o que segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) coloca a Araucária em perigo crítico de Extinção.

No passado, antes que a lavoura de café e cereais cobrisse as terras paranaenses e antes que os trigais cobrissem os campos gaúchos, sua presença era tão comum que os índios chamaram de “curitiba” (que quer dizer “imensidão de pinheiros”) toda uma extensa região onde esta árvores predominava. E a palavra acabou imortalizada, denominando a capital do Paraná.

Presente no planeta desde a última glaciação – que começou há mais de um milhão e quinhentos mil anos, a araucária, já ocupou área equivalente a 200.000 Km no Brasil, predominando nos territórios do Paraná (80.000 km²), Santa Catarina (62.000 km²) e Rio Grande do Sul (50.000 km²), com manchas esparsas em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, que juntas, não ultrapassam 4% da área originalmente ocupada pela Araucaria angustifolia no país.

É uma espécie resistente, tolera até incêndios rasos em razão de sua casca grossa que faz papel de isolante térmico. A capacidade de germinação é alta e chega a 90% em pinhões recém-colhidos. Espécie pioneira, dissemina-se facilmente em campo aberto. Esta gimnosperma é uma árvore de grande porte: atinge cerca de 50 m de altura e seu tronco pode medir até 8,5 m de circunferência. Seu fruto, a pinha, contém de 10 a 150 sementes – os famosos pinhões – que são muito nutritivas, servindo de alimento a aves, animais selvagens e ao homem.

A árvore cresce em solo fértil, em altitudes superiores a 500 m e atinge bom desenvolvimento em 50 anos. Seu formato é bem peculiar:o tronco ergue-se reto, sem nenhum desvio e se ramifica apenas no topo, formando a interessante copa, com os ramos desenvolvendo-se horizontalmente, as pontas curvadas para cima; superpostos uns aos outros, formando vários andares. Logo abaixo da copa, nos pinheiros mais antigos, aparecem às vezes alguns tocos de ramo, quebrando a simetria característica. É planta dióica, isto é, suas flores – masculinas e femininas – nascem separadas, em árvores diferentes. Assim, um pé de Araucária angustifolia possui inflorescências (chamadas estróbilos) somente masculinas ou somente femininas.

Ao contrário do que geralmente se pensa, as famosas pinhas usadas nos enfeites de Natal não provém das matas nativas de araucária, mas de espécies de introdução relativamente recente, pertencentes ao gênero Pinus. A pinha da araucária, ou estróbilo feminino, na maturidade, se desmancha soltando os pinhões e as escamas murchas. Quando chega a época da reprodução, o vento transporta o pólen das inflorescências masculinas para as femininas. É o tipo de polinização que os botânicos denominam anemófila. A araucária é, como já foi dito, uma gimnosperma (gymnos – nú; sperma – semente): suas sementes não estão encerradas em ovários. O óvulo nasce na axila de um megasporófilo, que é protegido por uma folha modificada – a escama de cobertura. Esta acaba envolvendo e protegendo o óvulo fecundado, constituindo o que se conhece como “pinhão”. Uma árvore feminina produz uma média anual de 80 inflorescências, cada uma com cerca de 90 pinhões.

A Araucária angustifolia é uma árvore útil: pode-se dizer que tudo nela é aproveitável, desde a amêndoa, no interior dos pinhões, até a resina que, destilada fornece alcatrão, óleos diversos, terebintina e breu, para variadas aplicações industriais. As sementes são ricas em amido, proteínas e gorduras, constituindo um alimento bastante nutritivo. É comum ver bandos de pássaros, principalmente periquitos e papagaios, pousados nos galhos das araucárias, bicando as amêndoas. É também costume alimentar os porcos com pinhões, hábito bem comum no sul do País. Mas é a madeira que reúne maior variedade de aplicações. Em construção, já foi usada para forros, assoalhos, e vigas. Vastas áreas de pinheirais foram cultivadas exclusivamente para a confecção de caixas e palitos de fósforos. E a madeira serviu até como mastros em embarcações. Em aplicações rústicas, os galhos eram apenas descascados e polidos, transformando-se em cabos de ferramentas agrícolas.

A aplicação do pinheiro-do-paraná ou pinheiro brasileiro estende-se ao importante campo da fabricação de papel. Da sua madeira obtém-se a pasta de celulose que, após uma série de operações industriais, fornece o papel. Curiosidades: A semente da araucária, o pinhão, é realmente muito nutritiva. Pesquisas históricas e arqueológicas sobre as populações indígenas que viveram no planalto sul-brasileiro, de 6000 anos até os nossos dias, registram a importância do pinhão no cotidiano desses grupos. Restos de cascas de pinhões aparecem em meio aos carvões das fogueiras acesas pelos antigos habitantes das matas com araucária. Um depósito de restos de pinhões em meio a uma espessa camada de argila evidencia não apenas a existência do pinhão na dieta diária dos grupos, mas também uma engenhosa solução para conservá-lo durante longos períodos, evitando o risco de deterioração pelas ações do clima ou do ataque de animais.

Árvore de longa vida e muitos nomes, a Araucaria angustifolia fornece madeira de excelente qualidade, mas também se tornou famosa pelo pinhão, semente produzida com fartura a cada dois anos. Esse mesmo pinhão que garante a alimentação de muitas espécies animais, principalmente roedores e pássaros, se tornou item obrigatório no cardápio de outono e inverno em milhares de residências do Sul. O apetite humano por esse fruto pode, inclusive, funcionar como o principal aval para a perpetuação da araucária, que, derrubada sem piedade para a extração de madeira, já esteve ameaçada de extinção. Não que, de repente, as pessoas tenham sido contaminadas por um surto preservacionista. A motivação é puramente econômica. Muitas famílias tiram o sustento da venda do pinhão e até grandes proprietários conseguem bom capital de giro com seu comércio, já que se trata de iguaria cada vez mais procurada aqui no Estado.

Como Plantar
A araucária é muito fácil de ser plantada, basta seguir os passos abaixo:
1 – Escolha boas sementes, ou seja, adquira uma boa quantidade de pinhão. O plantio da semente da araucária é feito quando os pinhões estão novos. O detalhe mais importante é que eles deverão ser enterrados deitados em um saco ou pote com terra rica em húmus (terra preta), cuidando para que esta terra permaneça úmida, mas nunca encharcada.

2- o Pinhão enterrado leva em média uma mês para começara a nascer

3 – Quando as mudas atingirem mais ou menos 20 cm, podem ser transferidas definitivamente para o solo .

4 – Esta espécie não gosta de sol direto quando nova (menos de 1,5 m.), portanto, pode-se plantar as mudas sob a sombra, em um espaçamento de  – 3 m entre as árvores.

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Família: Cupressaceae.

Ciclo de cida: Perene.

Origem: América do Norte, Estados Unidos.

Diferente das outras Tuias ela se espalha pelo solo, em várias direções, daí o seu nome popular.

Suas flores são insignificantes, aprecia sol pleno e é tolerante a climas quentes e frios

Necessita de pouca água, podendo ser regado apenas 1 vez por semana e como é uma planta que se espalha lateralmente, pode ser feita poda de contenção.

É um arbusto bem resistente, mas cresce melhor em solos bem drenados, com fertilidade média, é tolerante ao sal podendo ser plantado no litoral.

Sua propagação é feita por estaquia da ponta de ramos.

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