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ucuuba

A ucuuba é uma árvore de grande porte, cerca de 60 m de altura, comumente encontrada em lugares alagados, geralmente perto de igapós, que corre risco de extinção.

Pertence à família Miristicácea e ocorre na região amazônica do Brasil e também no Suriname, Guiana, Equador e Colômbia.

A árvore é nativa da várzea de toda a região amazônica estendendo sua ocorrência até o Maranhão e Pernambuco.

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O nome da arvore significa na língua indígena ucu (graxa) e yba (árvore. Uma árvore adulta pode produzir entre 30 – 50 kg de sementes por ano.

As sementes são ricas em gorduras (60 – 70%) e o rendimento em óleo∕sebo pode chegar até 50% por quilo de semente seca.

O crescimento da ucuuba no campo é rápido, podendo alcançar até 3 m em dois anos. A madeira dessa árvore é de excelente qualidade para compensados e laminados, o que está ameaçando intensamente o recurso florestal remanescente.

rosas balançando

Albizia niopoides1

Árvore florífera, que apresenta tronco e copa ornamentais. Nativa da América do Sul, ela é encontrada em diversos estados brasileiros, desde o Rio Grande do Sul até o Pará, com menor incidência no nordeste do país.

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Seu tronco é cilíndrico, com cerca de 40 a 80 cm de diâmetro, e atinge de 10 a 20 m de   altura, contudo alguns indíviduos podem alcançar até 35 metros. A casca é pulvurulenta e amarelada, e provavelmente este fato lhe rendeu o curioso nome de farinha-seca.
Suas folhas são brilhantes e de cor verde-escura, a copa é esparsa e tem o formato de “V”.

Albizia niopoides

Floresce na primavera e verão, despontando inflorescências, com numerosos capítulos densamente recobertos pelos estames, de cor branca. O fruto que se segue é uma vagem achatada, deiscente e pardacenta. Elas contém sementes ovaladas, duras, pequenas e castanhas.

O conjunto elegante formado pela copa, ramagem e tronco da farinha-seca a tornam uma árvore bastante decorativa, ideal para grandes espaços, como parques e jardins amplos.

Quando florida é um espetáculo à parte e torna-se muito atrativa para abelhas e outros insetos polinizadores. Ameaçada de extinção, esta árvore nativa também é considerada pioneira e de sucessão primária, sendo importante incluí-la em programas de reflorestamento e recuperação ambiental. A velocidade de seu crescimento é rápida a moderada. Sua madeira é macia, clara, e frágil, podendo ser utilizada em caixotaria, artesanato e na confecção de objetos leves. Apesar de suas qualidades ornamentais e ecológicas, ainda é pouco utilizada em projetos paisagísticos.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente nos primeiros anos após o plantio.

Depois de bem estabelecida é tolerante a curtos períodos de estiagem. Resiste às geadas e baixas temperaturas típicas do clima subtropical do sudeste. É intolerante  sombreamento. Rebrota com facilidade ap[os a poda e multiplica-se por sementes, que devem ser recém colhidas de frutos maduros e escarificadas em ácido sulfúrico para a quebra da dormência. Mantenha o substrato sempre úmido.

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Erythrina Variegata

Árvore originária da Ásia, Austrália, Filipinas, Índia, Malásia e Oceania, também conhecida como Eritrina-verde-amarela, Brasileirinho, Eritrina,

Devido ao colorido espetacular de suas folhas, essa árvore é muito utilizada em jardins.

Seu porte não é muito grande, atingindo de 8 a 12 m de altura. As folhas têm a forma de losango, um tanto ovaladas, e a coloração verde, com manchas amarelas recobrindo as nervuras. As inflorescências, contém numerosas flores vermelhas, como as flores das outras espécies do gênero Erythrina, e são ricas em néctar, muito visitadas por beija-flores. Sua madeira é leve e de baixa durabilidade.

Esta eritrina é excelente fixadora de nitrogênio, tornando-se assim uma leguminosa importante nos locais onde é inserida. Sua utilização paisagística é ampla e em franca expansão.

Pode ser utilizada em grupos, mas sua beleza destaca-se mesmo quando plantada isolada em gramados bem cuidados, onde sua bela copa centraliza as atenções no jardim.

É uma planta muito rústica, de baixa manutenção, o que a torna adequada para a arborização urbana, como parques e jardins públicos.

Seu cultivo deve ser com bom espaçamento, sob sol pleno, em covas bem preparadas, em solo fértil, bem-drenável e enriquecido com matéria orgânica.

Por não suportar o frio, é mais indicada para regiões tropicais e subtropicais. Sua multiplicação é feita principalmente por estaquias.

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Mulungu

O mulungu, também conhecida como Corticeira, Corticeira-do-banhado, Crista-de-galo, Flor-de-coral, é uma árvore originária da América do Sul,  largamente utilizada no paisagismo urbano. Suas folhas são compostas, de coloração verde levemente acinzentado.

Suas flores são vermelhas na superfície e rosadas na face inferior. É considerada uma florífera decídua, isto é, perde as folhas durante a floração. Os frutos são do tipo legume (vagem).

Não é uma árvore muito alta atingindo de 6 a 10 m de altura. Com espessura de cerca de 50 cm, seu tronco é tortuoso e bonito, além de útil: sua madeira tem muitas aplicações. A floração ocorre de setembro a dezembro. É a árvore símbolo da Argentina.

Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, apreciando os lugares úmidos, como próximos a córregos e lagos, o que deu origem ao nome popular corticeira-do-banhado. Tolerante ao frio.

Sua multiplicação se faz por estacas, mas principalmente sementes.

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