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Encyclia_gallopavina

Gênero: Encyclia Hook

Família: Orchidaceae

Etimologia: A alusão à semelhança do cacho floral com a cauda de um pavão, equiparando as manchas roxas redondas do labelo com os ocelos da cauda da ave.

Ocorrência: É uma espécie endêmica dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, crescendo nas partes mais baixas junto a rios e córregos do estuário do rio Paraíba do Sul, em altitude que varia entre 200 e 400 m, consideraram que ela ocorre nos estados do Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. .

Habitat: No Estado do Rio de Janeiro, era encontrada às margens do Rio Paraíba e seus afluentes, dividindo seu habitat com a Cattleya porphyroglossa.

Hábito vegetativo: Planta epífita, é relativamente pequena, habitando sempre matas ciliares úmidas. Possui folhas novas cor de vinho e à medida que envelhecem elas vão se tornando mais escuras, marrom arroxeadas. Os pseudobulbos são quase esféricos.

Haste Floral: A haste fotografada tem um cacho de cerca de 30 cm e as suas flores possuem 2cm de diâmetro e 3 cm quando espalmadas. Plantas mais velhas podem exibir cachos com até 70cm de comprimento. As flores quando se abrem sob o sol ficam com a borda do labelo bem amarela e as pétalas e sépalas escurecem quase até a cor do café.

Flor: Encyclia gallopavina típica tem o labelo espalmado roxo com margem amarelo-creme, pétalas e sépalas marrom esverdeado e forma bem redonda, principalmente na borda dos segmentos florais. Os segmentos são voltados para frente, fazendo com que a aparência geral da flor seja fechada e esta forma típica pode ser vista nas primeiras fotos. A

s últimas fotos exibem flores um pouco diferentes com labelo de bordas brancas e não amarelas, com as laterais voltadas para baixo. Os segmentos florais são mais finos e mais planos, quase não se voltando para frente, dando-lhes uma aparência mais aberta. Seu colorido tende para o castanho, mais clara, portanto, que a anterior.

Época de floração: Primavera e verão (Hemisfério sul).

Cultivo: Ela com certeza é rara em cultivo, embora seja muito buscada por colecionadores. Talvez a dificuldade atribuída à esta espécie seja em funçao da necessidade de muita luz, associada a muito arejamento e muita umidade ambiente. Fica muito difícil de se prover esses três fatores juntos uma vez que os dois primeiros são antagônicos ao terceiro.

É preciso que o local de cultivo seja em em local com umidade relativa alta para se ter sucesso com essa espécie. Na natureza, ela vegeta em galhos grossos de árvores grandes e em situações bem expostas aos raios do sol. Pode ser plantada em um cachepot de madeira com substrato de sphagnum e está com a frente fixada e subindo em uma placa de peroba amarrada com arame em pé dentro do cachepot.

As raízes tanto se fixam na peroba quanto penetraram no sphagnum em busca de umidade. O sphagnum também acumula água a qual ao evaporar mantém úmidas as raízes que estão agarradas à placa de peroba.

flor26

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