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A planta-vaso, que tem os nomes populares de Gravatá, Caraguatá ou Bromélia, é uma planta da espécie das Bromélias, da família das Bromeliaceae e também pertence à família dos abacaxis. A sua altura média vária de 60 cm a 90 cm.

E como podemos notar na semelhança das folhas, e não só na semelhança destas, mas até mesmo pela disposição das suas folhas e flores, que o formato é bem similar aos abacaxis, e a inflorescência é bem semelhante ao fruto, parecendo uma coroa espinhosa.

Apesar de ser uma espécie nativa, ou seja, que cresce livremente em seu habitat natural, a Aechmea, por possuir uma beleza totalmente exótica, exuberante e, ao mesmo tempo delicada, tem sido muito cultivada em estufas devido ao seu alto poder de comercialização.

Essa exploração da planta-vaso se deu de forma intensa devido ao grande interesse por parte dos, atraídos pela da beleza natural e elegância exuberante que a planta apresenta.

Aechmea distichantha

Descrição da Planta-vaso
Folhas:
As folhas são bem longas, um tanto quanto arqueadas, rodeadas de espinhos, geralmente de cor marrom, por toda a sua borda e a sua tonalidade varia entre vermelho-arroxeado, quando está florescendo, ou um tom verde escuro, quando está fora do período de florescência, contudo, as folhas, quando em fase já adulta, madura e pronta para florescer, são recobertas de escamas, o que dá uma aparência um tanto acinzentada. Esta é uma das características mais semelhantes às folhas do abacaxi.

As folhas ficam armadas em rosetas, ou seja, as folhas ficam sobrepostas umas às outras, formando um corpo cilindro em sua região central. Este corpo tem uma utilidade vital para as Aechemeas, pois é neste corpo central que ocorre o acúmulo de água e nutrientes que são necessários para o bom desenvolvimento da planta.

Quando criada em seu habitat natural, esses nutrientes são trazidos até a parte central da planta pela água das chuvas, pelos ventos e também pela própria ajuda da natureza, através da polinização realizada por abelhas, pássaros e alguns outros insetos. A produção das folhas ocorre sempre entre os meses de dezembro a fevereiro.

Aechmea-Distichantha

Raízes: As raízes da Aechmea são bem rígidas, são fortes e tem alto poder de fixação da planta junto ao solo, principalmente quando ela está sendo cultivada em solos naturais.

A raiz desta planta não tem a função prioritária de levar nutrientes para toda a planta, pois como já vimos na descrição acima, a parte da planta responsável pela alimentação, hidratação e nutrição das plantas da família das bromélias, são os corpos cilindros formando na parte central da planta pelas folhas. Neste caso, a sua função fundamental é a fixação da planta ao solo.

Flores: As primeiras flores vão surgindo em meio à primavera quando a planta já está na sua fase adulta. A exuberância desta flor é muito ilimitada e que por esta razão atrai tantos curiosos, admirados e colecionadores. Só que existe mais um detalhe que faz esta planta ser tão cortejada: a sua flor só nasce uma única vez em toda a sua vida!

A flor da Aechmea é exuberante, elegante, ereta como uma modelo na passarela. Ela assemelha-se a coroa de um abacaxi, permeada de brácteas de uma tonalidade rosa, muito viva e bonita.

As pequenas flores nascem desses pêndulos, ou seja, dessas brácteas cor de rosa e são bem pequenas e delicadíssimas e a cor pode variar entre os tons de azul, branco ou outro tom de rosa.

Esta flor magnífica tem vida curta, assim como também é a vida de toda a planta em si, que morre logo após a florescência, entretanto o seu ciclo torna-se perene, pois antes da morte da planta, eles já trabalham na produção de brotos, que dão continuidade ao magnífico fenômeno natural.

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Frutos: Esta espécie de bromélia produz um fruto comestível muito saboroso, que pode ser degustado cozido, assado ou até mesmo cru.

As fibras produzidas pelo fruto têm alto valor comercial devido a sua utilização na produção de tecidos, roupas, cintos, bolsas e artesanato. Os frutos são produzidos entre os meses de março a junho.

Habitat natural: No Brasil, as bromélias são mais facilmente encontradas em cerrados e também nas matas ciliares.

Curiosidade
Mas não são apenas os frutos que podem ser comidos, a inflorescência, o botão e o rizoma da planta também são bem apreciados e também podem ser comidos crus e em formas de salada, ou cozidos. Há quem diga que é uma delícia, além de muito nutritivos.

Em alguns estados do Brasil, os frutos da Aechmea também são usados na fabricação de xaropes contra gripes, tosses, resfriados e até mesmo contra a pneumonia.

A crença popular, mesmo sem fundamentos científicos totalmente comprovados, aposta muito nesse xarope e alguns estudos já estão sendo desenvolvidos para provar a sua eficácia.

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Cultivo
As Aechmeas podem ser plantadas em canteiros, jardineiras, vasos e até mesmo podem ser fixadas em troncos de árvores, semelhante ao processo que acontece com as orquídeas.

A planta não gosta da incidência direta da luz, preferindo, assim, os locais com sombras e luz indireta, mas com bastante claridade. Aprecia a umidade, entretanto é necessário evitar o acúmulo de água para não apodrecer as raízes e o adubo ideal são de origem orgânica, pois a planta apresenta sensibilidade a adubos químicos e produtos que contenham cobre em sua composição.

A multiplicação é feita através da separação de brotos e mudas e também através de sementes.

Ciclo de Vida: Perene, entretanto cada planta tem ciclo de vida curto e o que faz do seu ciclo perene é a forma de reprodução, pois antes da planta morrer, ela já deixa os seus brotos e mudas.

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