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jardineiro- desenho

1. Não fazer a drenagem – 0 acúmulo de água no fundo do vaso ou floreira pode provocar o apodrecimento das raízes, além de tornar-se ambiente propício para o desenvolvimento das larvas do mosquito da dengue. Para que isto não ocorra, é preciso colocar na parte inferior do vaso, uma camada de argila expandida, cacos de telha ou pedriscos, até aproximadamente 1/6 da altura do recipiente. Cuidado para não tampar a saída da água.

2. Escolha do tamanho da planta – Quase sempre, quando se compra ou ganha uma planta, esta tem um porte pequeno. É muito comum as pessoas esquecerem que ela vai crescer e ocupar um certo espaço, e não hesitam em planta-la em um vaso pequeno ou jardineira. Tal atitude pode gerar problemas futuros, tanto para a muda como para o dono. Procure informar-se sobre o tamanho que atingirá quando adulta, depois plante-a num espaço adequado.

3. Não preparar a terra – Para cada grupo de plantas existe um substrato ideal (terra preparada). Uns se desenvolvem melhor com terra arenosa, alguns com composto orgânico, e outros com terra argilosa. Essa informação pode ser obtida nas embalagens ou com profissionais da área. Para a maioria das plantas pode-se fazer a seguinte composição: 1/3 de terra comum de jardim + 1/3 de composto orgânico (húmus de minhoca, folhas decompostas, etc.) e + 1/3 de areia de construção. 0 excesso ou a falta de um desses componentes faz com que a água e os nutrientes necessários escoem muito rápido, prejudicando a absorção pela planta. Isto também provoca poças, restringindo os espaços para circulação de água e ar.

4. Quantidade de luz e água – Algumas plantas precisam de uma determinada quantidade de luz para sobreviver. Por exemplo, árvores, rosas e primaveras devem ser plantadas em locais com muita luz solar. Os lírio-da-paz e as samambaias tem melhor desenvolvimento em áreas com menos incidência dos raios solares, ou seja, bastante claridade, mas sem sol forte. Isto está relacionado ao seu habitat e precisa ser respeitado. Caso ao contrário, as plantas estarão sendo maltratadas e não mostrarão o resultado esperado. As necessidades de água também variam de espécie para espécie. Algumas precisam de terra mais úmida, e outras, mais seca. Porém, é melhor pecar pela falta de água do que pelo excesso, pois a maioria, quando esta por um período não muito longo sem água e é regada, há recuperação. Já o excesso de água provoca o apodrecimento das raízes e a recuperação e irreversível.

5. Mistura de espécies com necessidades diferentes – Conforme os itens anteriores, as plantas precisam de diferentes quantidades e tipos de luz, água e substrato. Portanto, se misturadas, o resultado pode ser um jardim desequilibrado. É importante selecionar espécies compatíveis em um mesmo jardim.

6. Espaçamento para o plantio – As plantas crescem para cima e para os lados. Não é difícil encontrar um canteiro com elementos agrupados. Além de ocorrer uma competição entre as plantas, esteticamente, o jardim fica muito poluído.

7. Uso excessivo de adubo – Na natureza os adubos são fornecidos pelas folhas de árvores que caem, restos de animais, etc. Mas, quando uma planta vai para um ambiente artificial, uma casa, por exemplo, é preciso suprir suas necessidades com adubos orgânicos e minerais. As indicações da embalagem devem ser seguidas corretamente, pois, o excesso desses produtos podem matar a planta. Uma indicação comum é a de uma colher de café para um vaso pequeno, porém, muitas pessoas aumentam a dose por achar esta quantidade insuficiente.

8. Desconhecimento do ciclo de vida das plantas – Algumas espécies são caducifóIias, isto é, perdem as folhas em determinadas épocas do ano e, muitas vezes, sem saber desta informação, as pessoas acham que as plantas estão mortas e as arrancam. Este é o caso dos ipês.

9. Amparar quando necessário – Há muitas plantas que precisam de suporte para crescerem, algumas se enrolam em fios, outras em árvores e treliças. A maioria das árvores (mudas) precisa ser tutorada para direcionar seu crescimento.

10. Poda incorreta  - A poda é um artifício inventado pelo homem, não existe espontaneamente na natureza. Quando se quer aumentar a produção de flores, frutos ou fazer uma cerca viva, normalmente, é feita a poda. Porém, é importante que a tarefa seja executada corretamente para não desfigurar a planta e não machucá-la Existem técnicas certas e cicatrizantes que impedem o ataque de microorganismos após a poda. 0 ideal é procurar ajuda de um especialista.

formiguinha

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