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Você é daquelas que acha impossível manter plantas bonitas e saudáveis em vasos? Então dê uma lida no guia abaixo, ele  vai ajudá-la a deixar sua varanda cheia de vida e beleza.

Plantas ajudam a humanizar uma residência: demonstram carinho e atenção de quem mora no imóvel. Mantê-las em apartamento, no entanto, é um desafio, especialmente para os leigos em jardinagem.

Qual a melhor espécie a escolher? Onde devem ficar? Como suprir a necessidade do sol? Uma coisa é certa: não basta escolher no viveiro ou na floricultura a que mais chamar a atenção. É preciso obedecer critérios para evitar que a planta morra pouco tempo depois de chegar ao novo lar.
Em geral, as plantas próprias para apartamento agregam uma característica em comum: são mais exuberantes pela folhagem e não pelas flores que apresentam.

As plantas de floração fartam dependem quase sempre da incidência direta do sol por períodos prolongados de tempo. Poucos imóveis propiciam isso. Mas, mesmo sem flores, é possível cultivar um jardim bonito e interessante.

A combinação de três fatores determina o sucesso de um jardim em apartamento. Além da escolha das espécies mais favoráveis, é preciso observar as características do vaso e o processo de adubação.
Por serem incapazes de retirar substratos direto da terra, torna-se indispensável que as plantas instaladas em vasos recebam nutrientes, que devem vir de fontes naturais ou artificiais. Adubos orgânicos costumam ser absorvidos mais lentamente. Os artificiais são importantes, principalmente após a plantação, pois têm a dosagem correta para o desenvolvimento da planta.

Adubação
Orgânica:
Praticamente todos os dejetos naturais (cascas de frutas, esterco de animais, restos de alimentos etc.) são adubos orgânicos em potencial. Com a decomposição na terra, eles liberam substâncias que são aproveitadas pelas plantas. O problema está no cheiro exalado durante o período. Especialmente em apartamentos, cujo espaço e circulação de ar são menores, torna-se uma opção complicada. Uma boa alternativa é o húmus de minhoca, considerado o mais rico dos substratos orgânicos, e que tem a vantagem de não apresentar odores – até mesmo quando molhado. Outra solução, também sem cheiro, é o uso de casca de ovos (secas e trituradas) sobre a terra, uma rica fonte de cálcio. Adubos orgânicos devem ser adicionados anualmente à terra do vaso.

Química: De rápida absorção, os compostos químicos nada mais são que fórmulas de nutrientes sintéticos com concentração exata para o desenvolvimento da planta. O mais comum é o NPK, composto por nitrogênio, fósforo e potássio. Ele é apresentado em duas proporções: 4-14-8 (ideal para o plantio, por estimular a formação de raízes) e 10-10-10 (para a manutenção, surgimento de folhas e floração). Há no mercado outras modalidades de adubos químicos, que são absorvidos inclusive pelas folhas.
Outro composto eficiente é o calcário, fonte de magnésio e cálcio. A adubação química deve ser repetida a cada seis meses.

Preparo do vaso:
O vaso ou jardineira deve ser forrado com brita ou argila expandida para ajudar no escoamento da água. Use uma camada de aproximadamente 4cm com essa finalidade. Para evitar que os drenos sejam entupidos pela terra, separe-a do forro grosso com manta bidin, um tecido tecnológico altamente permeável, à venda em casas de artigos para jardinagem. Faça na terra uma cova para que a muda seja transplantada.
O ideal é não tirá-la da terra de origem: corte o saquinho ou tire do vaso sem destruir o torrão. Encha o recipiente com terra adubada até bem próximo da borda, sem medo de transbordar. Com o tempo, ela tende a compactar e ficará no nível ideal, a uns 5cm do topo. Quando chegar nesse estágio, poderá espalhar argila expandida ou cascas de árvore na superfície: elas ajudam a conter a umidade.

Umidade:
Toda planta precisa de água para viver. Mas a rega deve ser feita com critérios. No momento do plantio, é importante que o vaso seja encharcado, até que a água escoe. As irrigações posteriores devem ser feitas quando percebe-se que a parte superior da terra está seca (teste, pressionando a terra com um dedo). Em geral, deve-se colocar 20% do volume do vaso – em um vaso de 5 litros, por exemplo, põe-se um litro de água. A rega deve ser feita à noite ou, no máximo, no início da manhã, para evitar que o calor “cozinhe” as raízes.

Poda:
A poda é importante para ajudar no desenvolvimento da planta – além da óbvia contenção das espécies que se desenvolvem muito. É importante estabelecer um intervalo razoável entre as podas para que a planta possa se recuperar, trazendo novos brotos. Quando for mudar a terra do vaso, deve-se podar as raízes.
Corte-as pela metade, a contar de onde começa o tronco. Não haverá prejuízo. Em um vaso, as raízes mais profundas perdem a função de buscar nutrientes, que passa a ser desempenhada pelas raízes mais superficiais.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.



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