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Rosaoriental

Espécie de planta arbustiva, nativa do leste da Ásia – China, Japão, Coréia Sibéria, onde cresce na costa, muitas vezes em areia de dunas.

Possui flores perenes e é bastante utilizada como cerca viva. A sua família é a Rosaceae e o clima preferido dessa planta é o continental, oceânico, mediterrâneo, temperado ou subtropical.

A rosa-oriental é uma roseira que pode chegar a medir de 1.2 m a 2,4 m de altura. Quem opta por ter essa roseira rugosa em casa precisa contar com espaços com luminosidade de sol pleno. O seu ciclo de vida é perene e tem a sua beleza como uma das principais características.

A planta tem um visual rústico que encanta pela simplicidade de sua beleza. Trata-se de uma planta arbustiva e bastante florífera. Nessa roseira podemos observar caules múltiplos que vão brotando a partir das suas raízes. A sua ramagem é muito densa, espinhenta e tomentosa.

A extensão dos ramos é recortada pelos acúleos, os ramos são retos, curtos e pontiagudos. As folhas dessa roseira contam com 5 a 9 folíolos ovalados e com textura rugosa, o que deu origem ao nome da planta. Essas folhas são verde escuras, mas um pouco antes de caírem elas se tornam amarelas.

As flores aparecem durante o verão e o outono, podem ser simples ou dobradas. Lindas flores perfumadas e que podem ser vistas em várias cores como lilás, rosa ou mais raramente brancas. Os frutos dessa roseira tem a aparência de pequenos tomates, são vermelhos e também bastante decorativos.

Essa roseira é bastante utilizada para a produção de híbridos que resistem a doenças que são comuns as roseiras. Pelo fato de resistirem bem a doenças como ferrugem ou mancha-negra a rosa-oriental é considerada ideal para fabricar híbridos.

Rosa_oriental

Porém, mesmo essa planta tendo diversas qualidades ela ainda é pouco aproveitada no paisagismo. Essa roseira pode ser plantada isolada ou mesmo em renques formando verdadeiras cercas vivas floridas e defensivas.

Uma planta que aguenta bem podas de limpeza e até mesmo deformações leves. O melhor momento para a poda dessa roseira é a primavera.

Cultivo da Rosa-oriental
O cultivo dessa planta deve ser feito em solo fértil, bem drenado, leve e enriquecido com matéria orgânica, a irrigação deve ser periódica. Pelo fato de essa planta ter a sua origem de regiões costeiras se adapta muito bem ao litoral.

Uma roseira que suporta bem a maresia, ventos, solo salino e arenoso, bem como outras intempéries próprias desse tipo de região. As temperaturas amenas são as mais apreciadas por essas roseiras e por isso mesmo a indicação é que ela seja cultivada em regiões de clima subtropical. A multiplicação dessa planta é feita por estaquia e também por divisão de touceiras.

Como já foi destacado, a origem da Rosa-oriental é asiática, uma curiosidade é que essa rosa japonesa cresce na areia em meio as dunas. Mas, não se deve confundi-la com a Rosa-multiflora que também é conhecida por ser uma rosa japonesa.

A rosa-oriental foi naturalizada em várias partes da Europa, mas é considerada uma espécie invasora em algumas regiões do velho mundo. Em geral os habitats em que essa planta é tida como uma intrusa ficam no norte da Europa. Essa planta pode fazer uma competição com a flora nativa e assim ameaçar a diversidade biológica. Nos Estados Unidos essa roseira é considerada como uma erva daninha.

Um dos melhores locais para fazer o cultivo da rosa-oriental é a praia, o clima litorâneo é perfeito para essas plantas que tem a sua origem em regiões costeiras. Sendo assim se moras na praia ou mesmo tem uma casa de veraneio pode apostar nessa espécie para enfeitar o seu lar.

No caso da casa de praia não for visitada frequentemente, é interessante contar com a ajuda de alguém que possa regar a sua roseira, pois a irrigação deve ser frequente.

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Regas
A planta precisa de uma irrigação frequente, mas algumas pessoas exageram na dose e acabam afogando as suas plantas. A dica para acertar na rega é observar o substrato da planta. Quando o substrato está seco quer dizer que a planta precisa de água, já quando ele ainda está úmido você pode esperar um pouco mais antes de regar novamente.

Fertilização
Outro componente importante para os cuidados com as plantas é o adubo, cada fase da planta precisa de um tipo de adubo. Vamos explicar para como essas fases funcionam e assim garantir que a rosa-oriental cresça forte e bem. Em geral o adubo que é vendido em supermercados ou lojas de jardinagem é feito com um composto NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio).

Observe que os diferentes pacotes de adubos têm concentrações diferentes de cada um dos elementos. Isso acontece por que cada fase da sua planta precisa de mais de um componente do que de outro. Sendo assim é importante saber quando escolher um e outro.

Quando ter mais Nitrogênio
O Nitrogênio é muito importante para a fase em que a planta está se fixando e criando raízes. Quando acabar de plantar a roseira é necessário caprichar na adubação de Nitrogênio. Prefira os adubos que tem a concentração desse elemento maior nessa fase.

Quando ter mais Fósforo
Na fase de floração da roseira é importante contar com um adubo que tenha mais Fósforo em sua fórmula. Por isso deve ser procurado pelos adubos que ofereçam uma maior concentração desse elemento.

Quando ter mais Potássio
A função do Potássio é fazer o equilíbrio entre a concentração de Nitrogênio e Fósforo na planta sendo assim dê preferência a ele quando já tiver passado a fase de fixação de raízes e também de floração.

Quando as plantas são cuidadas de forma correta elas crescem muito mais bonitas e cheias de vida.

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