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arranjo

● A orquídea negra é um mito. Somente algumas microorquídeas dos gêneros Pleurothallis e Maxilarias e o Catasetum tenebrosum, do Peru, são de cor marrom-escuro, quase negra. O labelo da Coelogyne pandurata apresenta também campos de cor marrom-escuro.

● Se quiser saber qual a face (norte, sul, leste ou oeste) em que fica seu orquidário, procure saber onde nasce o sol. Ali é a face Leste. Se você estender o braço direito para essa direção, na sua frente estará o Norte, nas costas o Sul, e na direção do seu braço esquerdo, o Oeste.

● A maior orquídea brasileira é o Epidendrum scalares, de Minas Gerais e Bahia, que atinge 6 m de altura.

● As Coelogynes somente apresentam uma boa floração nos anos frios, pois procedem das montanhas asiáticas e necessitam de uma diferença de 10 a 15° C entre as temperaturas do dia e da noite.

● Nunca veja uma orquídea como um produto ou motivo de lucro, mas como um ser vivo que nos proporciona alegrias em troca da dedicação e carinho cultural que lhe damos.

● A orquídea é um vegetal Autótrofo, que produz seu próprio alimento. Através da fotossíntese transforma o gás carbono e a água em oxigênio e carboidratos com a intervenção da luz, do calor e da clorofila.

● Uma das melhores árvores para o cultivo de orquídeas é o Coitezeiro (Crescencia  conjute). Outras boas hospedeiras são as arvores de frutas cítricas, os Angelins dos gêneros Andira e Eritrina e as frutíferas Abieira e Sapotizeiro..

● As nossas lindas Laelias rupícolas são conhecidas popularmente no sertão mineiro por “Meio Dia”, talvez por ser na hora do sol forte quando se destaca com mais intensidade o colorido de suas flores.

● Para obtermos uma boa floração da Cattleya nobilior, devemos parar totalmente as regas após o amadurecimento dos novos pseudobulbos até a sua floração (maio a outubro).

● A Peresteria elata originária do Panamá é conhecida popularmente como “Flor do Espírito Santo”. É uma planta sagrada para os nativos. Suas flores apresentam um labelo carnoso com lóbulos basais ascendentes que junto com a antera formam a figura de uma pequena pomba com suas asas abertas. A coluna dá a forma do pescoço e a cabeça da pequena figura da ave.

● Estudando o pH mais conveniente para o substrato de nossas plantas, conclui-se que o ideal fica entre 4,5 e 5,5. Abaixo de 4,5 está muito ácido, e é preciso corrigi-lo com solução de amônia a 25%. Se estiver acima de 5,5 está muito alcalino, podendo ser corrigido com solução de ácido fosfórico a 10%.

● A acidez no substrato muitas vezes é diferente na superfície, no meio e no fundo do vaso.

● As duas espécies de nossas Rodriguezias fragans e venusa (brancas) são popularmente conhecidas como “Véu de Noiva”, uma rica e outra pobre. Naturalmente a Rodriguezias fragans, por ter perfume, é o “Véu de Noiva”.

● Para se obter floração dos Dendrobriuns deve-se diminuir as regas no período junho/julho, quando começam a surgir intumescimentos nas juntas dos seus pseudobulbos. Se molharmos muito as plantas nesse período, surgirão mudas no lugar de flores.

● As plantas não gostam de replantes contínuos e sem motivos. Sabemos que no substrato existe sempre um grupo de fungos benéficos que vivem em simbiose com a planta.

● Chama-se exemplar “tipo” o primeiro exemplar ou pedaço de exemplar em que se baseou a primeira descrição de uma espécie.

● O gênero Catasetum apresenta apenas 7% de flores hermafroditas. O restante são de flores femininas ou masculinas.

● No gênero Catasetum as hastes florais de flores femininas são menores e eretas, as masculinas são maiores e pendentes. Existem ainda as hastes mistas, compostas de flores femininas, masculinas e hermafroditas.

● As Phalaenopsisi necessitam de mais luminosidade que os Paphiopediluns e menos que as Cattleyas.

● A flor da Vanilla é hermafrodita, e dura somente 24 horas. Seu pistilo e a antera são separados por uma membrana. Os insetos não conseguem polinizá-las, o que é feito manualmente pelo homem.

● Não há explicação lógica para o fato da Laelia purpurata ter seu habitat no litoral sul brasileiro, desde a divisa do Rio de Janeiro e São Paulo, até o Rio Grande do Sul, pulando totalmente o Paraná.

● O vento sul é o maior inimigo das orquídeas, procure evitá-lo.

● A Hilea Amazônica, muito embora seja formada pela maior floresta do mundo, é muito pobre em número de espécies de orquídeas, talvez por possuir matas muito fechadas e escuras.

● A orquídea azul constitui-se no sonho de todo orquidófilo. Somente algumas espécies podem atende-las plenamente com seus magníficos coloridos. Destaque para:

Nacionais
Acacalis cyanea (espécie do Amazonas)
Zygopetalum maxillare (Serra do Mar)

Estrangeiras
Demdrobium Victoria reginae
Thelymitra azurea
Rhynchostyllis coelestis
Vanda caerulea

● As Laelias brasileiras se encontram divididas em quatro seções que são:

Cattleyoides:
Compostas pelas: L. purpurata, L. tenebrosa, L. xanthina, L. crispa, L. perrinii, L. grandis, L. lobata e L. johniana.

Hadrolaelias:
Compostas pelas: L. pumila, L. dayana, L. spectabilis, L. alaori, L. jongheana, L. fidelensis e L. sincorana.

Microlaelias:
Compostas pela: L. lundi e vários híbridos naturais.

Parvifloras:
Composta das chamadas LAELIAS rupícolas.

● A cultura de orquídeas é a alegria do orquidófilo. Nela ele encontra um mundo maravilhoso de estudo e realização.

● A Orquidofolia, além do prazer em cultivar as plantas, nos dá uma fabulosa possibilidade de convívio social, em que podemos fazer novas amizades.

Respeitando a natureza – O xaxim é um produto em extinção e a fibra de coco passou a substituí-lo.

Poderoso fósforo – Ao escolher um fertilizante para a sua orquídea, dê preferência aos que são ricos em Fósforo para estimular o crescimento das raízes e o florescimento. As farinhas de osso e de peixe são ideais para alcançar esse resultado. Deve-se espalhar o produto ao redor da planta, embaixo da proteção da copa um mês após o plantio. Não esqueça de regar em seguida. Repita esse processa a cada 30 dias.

Acelerando o desenvolvimento – existem adubos específicos para orquídeas. Um dos mais utilizados e conceituados é o Peters, importado pela Produquímica. Você deve dissolver uma colher de café em um litro de água e pulverizar as suas orquídeas a cada 15 dias. Se quiser estimular o crescimento, recomenda-se usar o adubo com NPK 20-20-20. P

Anote tudo – Para identificar as suas orquídeas, é recomendável que utilize as placas de identificação. Além de anotar o nome da espécie, você pode marcar a época de floração, a data de adubação e replantio, com também o número da planta. Com este controle, poderá evitar possíveis erros como o de separar mudas antes da florada. Use uma caneta porosa ou lápis para que a descrição não apague com o tempo.

Número de políneas – Dependendo da orquídea, ela pode possuir mais políneas que outras. No gênero Phalaenopsis podemos observar apenas duas. A Laelia purpurata tem o quádruplo,ou seja, oito políneas. As Catleysa possuem quatro políneas. Esse número é, em algumas plantas, fundamental para se identificar a primeira vista com segurança se é uma Cattleya ou Laelia.

Artifícios pela vida
Cerca de 90% das orquídeas conhecidas atualmente são hermafroditas, ou seja, possuem órgãos sexuais masculinos e femininos. Nestas plantas os dois sexos estão fundidos em uma coluna reprodutiva, localizada no labelo da flor.

Por este motivo o labelo é justamente a parte mais colorida e atraente de uma orquídea, escondendo o segredo de sua propagação, que embora aconteça de forma semelhante, é feita através de polinizadores específicos e bem diferentes.

Há labelos que possuem pontos fosforescentes que brilham à luz da lua, orientando pouso dos insetos polinizadores; há labelos que exalam perfumes de mel, frutas, especiarias e até odores insuportáveis como o de carne podre.

O motivo é atrair apenas o polinizador certo, cuja anatomia é perfeita para a propagação do pólen. Abelhas e borboletas vão em busca de perfumes adocicados, já moscas varejeiras, são atraídas pelo cheiro de carniça.

Ao se aproximar do órgão reprodutor de uma orquídea, o inseto entra em um sofisticado sistema anatômico, onde cada forma, odor, saliência ou fissura possui sua função. O objetivo é fazer com que ele esbarre nas massas políneas, que em geral são em número de 2 a 8 e em, seguida, em uma substância viscosa, conhecida como estigma, efetivando a fecundação.

Uma vez polinizado, o ovário irá se desenvolver formando um fruto em formato de cápsula que, quando maduro, dará origem às sementes.

● Se você optou pela remoção das pétalas e sépalas, em um ou dois dias após a polinização elas começarão a murchar, indicando o início da fecundação do ovário. Em alguns dias mais você já poderá notar o ovário ficando intumescido. A formação completa do fruto ocorrerá em um mês ou mais.

Sem murchar – Em algumas orquídeas do gênero Phalaenopsis ocorre uma transformação após a polinização e as flores não murcham, mas adquirem uma consistência cerosa e a cor muda para verde. Alguns estudiosos acreditam que a mudança passa a exercer a função de fotossíntese.

Perfume no ar – As borboletas estão entre os vários agentes polinizadores naturais das orquídeas. As borboletas noturnas polinizam geralmente flores brancas ou de cores claras, que emitem odores intensos durante a noite. Em geral, orquídeas polinizadas através de borboletas possuem um ginostêmio alongado e fino, como um macarrão espaguete. É o caso da Angraecum sesquipesale, que possui um filamento anatomicamente perfeito para o bico sugador da borboleta xanthopan morgani praedicta, a qual é atraída pelo perfume e brilho das flores.

Pedras – As orquídeas rupestres, que crescem sobre rochas, são comuns no Brasil. É o caso da espécie Cattleya elongata, que adere suas raízes sobre rochas totalmente limpas.

Dunas de areia – A orquídea Epipactis dunensis, aprecia as dunas de areia existentes na costa norte e oeste do continente europeu. Ela nasce no solo e seus rizomas longos buscam no solo compacto as raízes de outras vegetações rasteiras.

Sob a terra – Na Austrália estão, sem dúvida, as orquídeas mais excêntricas quando o assunto é habitat natural. Desprovidas de clorofila, há espécies que nascem no subsolo e, através de uma simbiose com determinados fungos, conseguem florir debaixo da terra.

Recuperar uma parte traseira da Orquídea – Consiste em separar com um corte no rizoma esta parte do resto da planta, sem no entanto, tira-la do vaso. Após a separação, a parte atrofiada começa a receber maior concentração de nutrientes e, conseqüentemente, força esta parte a proceder uma imediata renovação, onde surgirão novos brotos e raízes e,portanto, formando nova frente. Vale ressaltar que é fundamental esterilizar a tesoura ou canivete utilizado e após o corte realizar uma aplicação com uma pasta cicatrizante. Quando esta parte traseira está muito desidratada, além de não tirarmos o seu substrato ainda as colocamos dentro de um saco plástico transparente depois do substrato ser levemente molhado e adubado.

Dica para principiante
A primeira dica para quem se interessa por orquídeas é fazer uma visita às Sociedades Orquidófilas – são excelentes fontes de informação e de ajuda ao amador. No Brasil existe mais de uma centena dessas Sociedades – espalhadas por todo o país, principalmente no Estado de São Paulo. Associe em uma delas e freqüente as reuniões.

Catálogo – Você sabia que nos catálogos quando aparece “com 2”, 3”, e por ai vai…”, refere-se ao diâmetro do vaso e não a altura da planta? Geralmente quem trabalha com vasos plásticos, usa a medida em centímetro pois os vasos já vêm com esta marcação (7 cm, 9 cm, etc.). O que se espera é que a planta esteja num tamanho adequado ao tamanho do vaso, entendendo-se que a planta deve estar instalada corretamente, ou seja, com espaço entre o broto mais novo e a borda do vaso, de cerca de 2 cm, para plantas pequenas (7 cm e 8 cm) a 5 cm para as maiores.

fonte_passaros

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