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violeta-africana
Como você sabe, à medida que as plantas crescem, retiram do solo os nutrientes originalmente disponíveis. Consequentemente, para manter a saúde e mesmo o crescimento de suas violetas, você deve periodicamente fertilizá-las. Os três elementos químicos mais importantes para um crescimento saudável – nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) – são disponíveis nos fertilizantes industrializados.

Você pode comprar fertilizantes que sejam específicos para violetas africanas. Mas leia os rótulos para se certificar que tenha uma fórmula NPK de aproximadamente 10-10-5. Fertilizantes com nitrogênio demais (o N, primeiro número da fórmula), por exemplo, lhe dará plantas robustas e elegantes, porém quase sem floração.

Os fertilizantes comerciais vêm em forma líquida ou em grânulos. Os líquidos e muitas das formas granulares têm que ser diluídos em água. Entretanto, alguns fertilizantes granulares – ou paletizados – podem ser aplicados diretamente sobre o solo do vaso, e serão dissolvidos pela ação da água das regas. De novo leia atentamente os rótulos. É lá que você encontra este tipo de informação.

No que se refere à dosagem, melhor mesmo é usar um pouco menos do que os rótulos recomendam, para evitar qualquer possibilidade de queimar as plantas quimicamente. Fertilize suas violetas mais ou menos uma vez por mês durante a primavera, verão e outono, mas não o faça durante o Inverno.

Mas os fertilizantes orgânicos, como esterco animal, farinha de osso, farinha de sangue ou similares, podem e devem ser utilizados em alternância com os químicos. Mesmo aqueles especialmente formulados para violetas.

Em todo o caso, todas as vezes que for fertilizar, certifique-se de que o solo esteja úmido antes de fazer a adubação. A fertilização tem como objetivo ajudar as plantas, mas pode ser nociva se feita em ocasiões não apropriadas. Por exemplo, após a planta ter tido uma grande abertura de flores, deixe-a repousar; não a fertilize para tentar forçá-la a florir novamente logo em seguida. E nunca fertilize plantas doentes ou recém colocadas em vasos.

Como multiplicar
O método mais fácil de propagar violetas é o de enraizar folhas na água. Toma apenas alguns segundos e não precisa de qualquer equipamento especial. Você pode também dividir plantas multi-copadas através da separação das rosetas de folhas, plantando cada uma delas separadamente.

Outra forma de se conseguir novas plantas é a partir dos brotos de novas folhas que crescem abaixo da copa de uma planta mono-copada. E, é claro, você pode conseguir mais plantas através de enraizamento de folhas na sua mistura favorita de solo para vasos, vermiculita, perlita ou outro meio qualquer de enraizamento.

Se você for mais ambicioso e quiser um pouco mais de unidades, plante sementes e cultive os brotos até que se tornem uma planta adulta. Mais cedo ou mais tarde, você vai querer propagar suas plantas por hibridação. E aí, junto com a violeta, brotará a satisfação de saber que estas são suas plantas exclusivas.

Como regar
A água das regas de suas violetas deve estar na temperatura ambiente. A água muito fria, por exemplo, tem um efeito particularmente agressivo. As plantas podem responder a ela com o aparecimento de manchas nas folhas ou simplesmente se recusando a desenvolver novos botões.

A maneira mais fácil de conseguir água na temperatura ambiente, sem ter de usar termômetro, é colocar a água que será utilizada em um recipiente, e deixá-la durante a noite no mesmo local onde estão as plantas.

Fazer a administração de água pelo fundo colocando a água num pratinho e deixando a terra do vaso sugá-la por capilaridade é fácil e evita a possibilidade de jogar água na copa da planta. Entretanto, aguar por cima é perfeitamente viável, desde que se tome o cuidado de só molhar a terra.

Quando a água é puxada para a terra do vaso pela ação da capilaridade, os tais pratinhos, qualquer sal dissolvido na água (e também os fertilizantes), irão gradualmente concentrar-se no solo, a ponto de poder prejudicar até as raízes. Além disso, podem causar também o apodrecimento do caule.

A única: maneira de se livrar destes sais, antes que prejudiquem as suas violetas, é periodicamente “”lavá-los”" através de regas normais por cima do vaso, fazendo com que saiam com o excesso de água pelo furo de drenagem. Esta água drenada, naturalmente, deve ser jogada fora. Não esqueça portanto, do seguinte: se você costuma aguar suas violetas pelo fundo, através de pratinhos, uma rega mensal, por cima, é altamente recomendável.

Aguar por cima requer mais cuidado e paciência, pois não é muito fácil particularmente em se tratando de plantas adultas: colocar água apenas no solo, não deixando que respingue nas folhas. De qualquer modo, a operação pode se tornar um pouco mais fácil, se você usar um regador de bico longo e fino, ao invés de utilizar um regador comum.

Frequência de regas
É difícil estabelecer uma frequência de regas para os diferentes tipos de violetas. Em todo o caso, de uma maneira geral, vasos de 12 a 15 cm devem ser regados 3 vezes por semana quando em clima brando. Vasos menores necessitarão de água mais frequentemente. O mais importante na verdade é o seguinte: nunca permita que o solo fique encharcado. Mantenha- o apenas úmido.

Quando a superfície começa a parecer seca ao, toque, é hora de colocar mais água. Águas fortemente alcalinas (duras) não são boas para a maioria das violetas. Se onde você mora a gua tiver valores altos de dureza, esta condição pode ser aliviada pela adição de uma colher de sopa de vinagre para cada 4 litros de água. Utilize isto uma vez por mês no lugar da água comum. Este tratamento ajudará a reduzir a alcalinidade do solo do vaso.

Água tratada com cloro, como a maioria da água encanada das cidades brasileiras, definitivamente não é adequada para violetas. Com o passar do tempo, podem até mesmo ser fatais. Se você não tiver outro recurso de conseguir água pura, ferva a água clorada ou utilize água de chuva ou mineral.

Vasos “automáticos” que dão água às plantas sozinhos, são inovações importantes para o cultivador que mantém suas plantas dentro de casa. Os fabricantes destes recipientes oferecem vários modelos, mas basicamente a maioria das unidades funciona com uma mecha que puxa a água pela ação da capilaridade, através do orifício de drenagem do fundo do vaso. A medida que a água vai sendo consumida, adiciona-se mais água no reservatório e pronto. Realmente é muito prático.

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One Response

  1. Olá,gostei muito do site,é muito informativo e claro, obrigado.

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