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Arundina graminifolia

Planta típica do sudoeste asiático, onde antes florescia literalmente que nem mato, a orquídea-bambu faz parte de um gênero bem pequeno, com apenas outras sete espécies, todas terrestres e de clima quente. A orquídea-bambu é a mais popular entre as irmãs – em muitas ilhas havaianas, aliás, ela se tornou tão comum quanto as flores nativas.

Tanto o nome popular quanto o científico referem-se ao jeitão dos pseudobulbos da planta, longos e com folhas finas, que, de fato, lembram bambu. Sua floração colorida e perfumada atrai abelhas, besouros e borboletas. Com cerca de 9 cm, as flores duram apenas uns três dias, mas nascem quase o ano todo, sempre na ponta dos galhos.

Rústicas e muito bonitas, elas são utilizadas geralmente em lugares tropicais e se adaptam muito bem em vasos ou no jardim. É importante cuidar para que elas não quebrem, já que normalmente permanecem ao ar livre.

A orquídea-bambu pode ser cultivada em uma mistura de terra, areia e húmus de minhoca (ou composto orgânico). Se quiser plantar a sua em vaso de barro, substitua a areia por substrato misto, para diminuir o calor nas raízes.

A melhor temperatura para conservar as flores é entre 25º C e 30º C. Essas plantas podem suportar, por pouco tempo, temperaturas muito frias, de 10º C, e até muito quentes, de aproximadamente 40º C, desde que seja mantida sempre úmida – nos dias mais quentes de verão ou em locais onde venta muito, você pode molhá-la diariamente, diminuindo as regas para dias alternados se o tempo estiver mais fresco. No inverno, ela precisa ser protegida de geadas; se isso acontece com frequência em sua cidade, mantenha o vaso dentro de casa nessa época do ano.

Quando a planta está saudável, costuma soltar muitas brotações (chamadas keikis) no meio ou na ponta dos ramos. Espere que os keikis tenham umas duas ou três raízes de uns 5 cm pelo menos e destaque-os da planta-mãe, plantando as mudas em vasos com um pouco de esfagno em volta das raízes. Esses brotos devem ser mantidos a meia sombra, borrifados semanalmente com NPK 10-52-10 diluído em água (1 colher de café para 1 litro de água). Essa formulação de adubo estimula o enraizamento e a produção de novas folhas. Quando as mudas tiverem “pego”, podem ser transplantadas para terra e areia com bastante composto orgânico.

Ao usar orquídea-bambu no paisagismo, atente para que nada faça sombra na planta – seja um muro, uma árvore maior ou mesmo a marquise de um prédio vizinho. Quando isso acontece, ela alonga os ramos e vai se curvando em busca do sol, tornando o conjunto feio e desengonçado. Isso também afeta a produção de flores e deixa a orquídea mais “rala”.

Para evitar as pragas, deve-se estar sempre atento às plantas. Mesmo assim, caso as pestes se manifestem, é necessário o uso de produtos específicos, encontrados em lojas especializadas.

Podas devem ser realizadas sempre que necessário, geralmente após as florações.

Embora as orquídeas sejam plantas adeptas à umidade, regá-las em excesso pode matá-las. Outro erro bastante cometido é deixar as flores desprotegidas do vento. Se estiverem plantadas ao ar livre, é importante que existam outras árvores ou plantas por perto para abrigá-las.

sininho

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