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Posts para categoria ‘Técnicas de Propagação’

adenium

A rosa-do-deserto, Adenium obesum, é uma planta espessa, suculenta, e que adapta-se facilmente a diversos tipos de clima, podendo ser cultivada também dentro de casa.

Famosas pelas suas flores, as rosas do deserto produzem sementes, mas estas exigem muito cuidado e esforço para germinarem, fazendo da estaquia o melhor método de reprodução para esta planta, embora também possa ser reproduzida através de mergulhia e alporquia.

Com dedicação, em cerca de 6 semanas você terá uma nova rosa-do-deserto.

Os materiais necessários são:
* Faca afiada ou tesoura de poda;
* Vaso para plantio;
* Fungicida;
* Substratos e hormônios para crescimento (pode se desenvolver sem problemas sem ajuda de hormônios).

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Passos a seguir:
* Você deve começar por arranjar uma tesoura de poda ou uma faca muito afiada, para não afetar as fibras da planta;

* Escolha um ramo com cerca de 12 cem de uma rosa-do-deserto madura, retire as folhas encontradas entre a base e o meio do ramo, caso ele as possua.

* Antes de cortar o ramo, prepare uma solução para estimular a enraização da estaca, assim como um recipiente.

O recipiente não precisa ser definitivo por hora, você pode utilizar um copinho plástico descartável cortado no fundo, onde você colocará a terra e a seguir, o copo descartável sobre um outro, com a solução que já explicaremos como fazer.

estaca
* Utilize substratos para mudas para ajudar a enraização da nova estaca, um bom substrato deve conter a mistura de areia de beira de rio – não para todas as plantas, mas neste caso é muito eficaz – e misture-o com água e adubo.

Se quiser utilizar hormônios, adicione-os a esta mistura. Esta mistura deve ser depositada num copo de vidro ou de plástico, desde que este tenha maior diâmetro em comparação com o de plástico.

* Feita a mistura, prepare agora o copo de plástico com terra normal. De preferência não tão seca, mas também não muito úmida. Após completá-lo com terra, faça um furo na sua parte inferior, de forma que fique toda aberta, como se o copo fosse um anel muito comprido e cheio de terra dentro.

plantando

* Agora é a hora de cortar o ramo, faça conforme indicamos na logo acima.

* Molhe o ramo na mistura, que deve estar num copo de vidro ou de plástico conforme indicamos, deposite o “anel” de plástico dentro deste copo, de forma que a mistura de dentro possa umedecer constantemente a terra, e deposite o ramo de Rosa do deserto na terra.

* Regue-a de forma que apenas umedeça a terra, mas esta rega não deve ser frequente, já que ela estará constantemente em contato com a mistura preparada.

A mistura, no entanto, deve ser trocada semanalmente e a sua quantidade não deve ser abundante.

* Quando a planta criar raízes, transplante-a para um vaso grande.

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estacas

A propagação vegetativa pode se dar de diversas maneiras, feita através de estaquias ela é uma técnica de clonagem. É de grande utilidade para melhorar espécies florestais, ou para plantio em produções comerciais, a partir da multiplicação de árvores. Através da estaquia você pode obter indivíduos idênticos geneticamente, o que do ponto de vista biológico não é vantajoso.

Estaquia: O que é?
É a multiplicação de uma planta, ou árvore, através de uma reprodução assexuada. É bastante usada em locais onde há produção de mudas de plantas, principalmente para jardins ou reflorestamento, ornamental e frutífero.

A estaquia é feita através do plantio de um ramo ou folha da planta, a partir daí uma nova planta se desenvolve depois do enraizamento da estaquia. Então você planta um “pedaço” ou uma parte da planta que pretende fazer a cópia e replantar.

Nem todas as espécies podem ser replantadas dessa maneira, cada espécie tem métodos diferentes que devem ser mais adequados as suas necessidades de replantio.

Mas a vantagem de replantar através de estaquias, é que é mais fácil da planta pegar, ela se desenvolve mais rápido, além de você conservar as mesmas características da planta matriz.

estaquias

Como se faz a estaquia?
Em cada planta elas podem ser feitas de diversas maneiras, e é preciso saber qual o melhor método para cada espécie. Como estaquias é um meio muito rápido para fazer, você pode tentar de várias formas até que uma dê certo.

As estacas podem ser feitas com diversas partes da planta e os procedimentos são bem simples também, veja detalhadamente:

ramosnovos

Ramos novos
É o melhor método de estaquia para plantas ornamentais, por causa da clonagem.
Ele é feito da seguinte forma: Um ramo lateral é cortado, que será a estaca, de cerca de 10 cm de tamanho, os ramos mais bonitos e saudáveis são melhores para brotar geralmente.

Depois de retirar as folhas da base do ramo, para estimular o crescimento das raízes, colocamos o pequeno ramo em um substrato já preparado para o plantio, cubra com terra toda a parte de onde você retirou as folhas.

Algumas pessoas usam plantar a muda primeiro na água, para depois que o ramo enraizar ser plantado na terra. Desse jeito, dá pra ver se o ramo está se desenvolvendo ou não.

ramosemilenhoso

Ramos semi-lenhosos:
É bastante comum esse tipo de estaquia em plantas arbustivas. É feito quase da mesma forma que o de ramos novos, mas a estaca deve ser um pouco maior, com uns 15 cm. Nesse caso, o que deve mudar é que as outras folhas que você não cortou, deve cortá-las pela metade, isso diminui pela metade a perda de água da planta por transpiração. Depois de plantar no vaso é só esperar brotar.

ramolenhoso

Ramos lenhosos:
Esse é mais usado para fazer com árvores, a maioria frutíferas, roseiras e arbustos também. Para algumas espécies que perdem folhas em alguma estação, é preferível fazer estacas delas quando estiverem sem as folhas. Também é feito quase da mesma forma, mas com ramos também um pouco maiores, com 30 cm.

Como esse tipo de planta geralmente fica muito grande, você pode plantar a estaca no local fixo logo de cara, mas é aconselhável o vaso primeiro, ou sacos de mudas, dá pra manter o cuidado mais apto pro local onde você pretende plantá-la futuramente.

folha de suculenta

Folhas:
É uma metodologia usada mais para plantas ornamentais e principalmente com suculentas, esse tipo de estaquia gera plantas muito parecidas com a original, o que é muito interessante.

Depois de escolher as folhas saudáveis da planta e tirando-as da base, um terço dela deve ser enterrado no substrato já tratado. Também pode ser feito na água primeiramente, e depois passado pra terra. O processo acontece da mesma forma, as folhas enraízam e formam o começo da nova planta.

Para espécies como o Pínus, a propagação feita por estaquias é usada a décadas pelas empresas que preferem adotar o sistema de estacas enraizadas para a propagação progressiva do eucalipto.

Para o Pínus ainda é um pouco difícil o enraizamento por causa da recuperação da idade fisiológica da planta. Como a estaquia é conhecida como clonagem, é preciso utilizar as partes novas das plantas matriz para fazer as estacas, e ter êxito com o enraizamento.

muda de videira

O que é difícil no enraizamento do Pínus é a incapacidade que as cepas têm de rebrotar depois do corte, e essa espécie também não responde a outras técnicas de brotações. Por isso o material madura da copa dessas árvores é mais usado na hora de fazer a enxertia, devido ao rejuvenescimento da futura planta.

A propagação por estaquia em Pínus depende de diversos fatores que podem influenciar ou não o desenvolvimento da pequena muda, assim como o enraizamento. A idade da planta de onde será feita a estaca, a umidade do local, a turgidez da planta matriz, o estado nutricional, a lignificação, temperatura ambiente e a composição do substrato também pode influenciar.

O uso de hormônios pode induzir o enraizamento, eles agem nos propágulos que são coletados dos ramos laterais das matrizes que enraízam melhor que ramos que contenham gemas apicais.

Assim como feita em eucaliptos, a mini-estaquias também é usada para propagação de várias espécies. Este método mostra vantagens em relação à estaquia comum, economizando mão de obra pelos procedimentos de preparação e tudo o mais, que se deve ter com a idade das estacas, e a porcentagem de sucesso com o enraizamento é maior também, geram plantas de excelente qualidade e acabam saindo mais barato e gerando menos custo.

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Dicas para obter sucesso fazendo estacas
Depois de fazer todos os processos que devem ser feitos para fazer a estaquia, algumas coisas ainda podem ser feitas para melhorar, ajudar, e acelerar o crescimento da nova planta.

Corte as estacas em diagonal, isso acelera o enraizamento e evita o armazenamento de água na ponta superior.

Para acelerar o processo, molhe a estaca em um hormônio, não é muito usado para fazer estaquias domésticas porque é muito caro, mas para produção em larga escala funciona muito bem.

Depois de plantar a muda, deixe-a na sombra por 15 ou 30 dias e ela já poderá ser replantada em outro local.

outono

Sempreviva Helichrysum_bracteatum

A Sempre-viva é uma planta da família Asteraceae, nativa da Austrália. É também conhecida popularmente como Flor-de-palha.

Ela cresce como uma planta herbácea perene ou anual até 1 m de altura. Suas flores são pequenas, mas bastante chamativas.

Formadas na primavera, suas folhas são extremamente duráveis. Não são comumente cultivadas em vasos devido à alta necessidade de sol direto. Quando plantadas em jardins, são usadas em conjuntos isolados ou renques.

A espécie está presente em vários habitats ao redor do país, desde margens de florestas à desertos e áreas sub-alpinas.

É uma planta decorativa, apresentando flores em forma de capítulos, nas cores: rosa, branco, amarelo, laranja, violeta e vermelho, protegido por inúmeras brácteas secas.

helichrysum-bracteatum

A propagação da planta é feita através de sementes. As sementes deverão ser plantadas em forma de sementeiras, para posterior repicagem.

A época ideal para fazer a semeadura na região Sul, vai de agosto a outubro, e para a região Sudeste é setembro. As sementes deverão ser semeadas a uma profundidade de 0,5 cm.

O solo deve das sementeiras devem ser mantidos com umidade relativa, sem provocar encharcamento. A germinação ocorrerá em duas semanas.

O transplante para os locais definitivos, poderá ser feito quando a muda atingir, em média, 10 cm de altura. O espaçamento recomendado das mudas transplantadas nos canteiros é de 30 cm entre plantas x 30 cm entre linhas.

A planta é adaptada ao clima subtropical, mas, poderá ser cultivada em todo o País, nas estações de clima mais ameno.

Embora seja uma planta adaptada a clima ameno, requer alta luminosidade e deverá ser plantada em locais ensolarados. O solo dos canteiros deverá ser fértil, rico em material orgânico, permeável.

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Preparação dos canteiros
Para facilidade de manuseio e tratos culturais, os canteiros deverão ter uma largura média de 1 m.

O solo dos canteiros devem ser afofados a uma profundidade média de 25 cm. Adicionar ao solo do canteiro, cerca de 500 g/m2, de esterco animal bem curtido e, cerca de 30 g/m2, de adubo químico granulado, NPK  04-14-08.

Incorporar ao solo, de forma homogênea, os materiais adicionados. Nivelar a superfície do canteiro.

– Esse procedimento deverá ser feito, em média, 30 dias, antes do recebimento das mudas. Molhe os canteiros todos os dias que antecederem o recebimento das mudas, para que os materiais adicionados se incorporem totalmente ao solo.

O florescimento irá depender das condições climáticas de cada região, mas, geralmente, ocorrerá em 150 dias após a germinação.

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estaquia
O que é estaquia?
A estaquia, ou “multiplicação por estacas”, é um meio de reprodução assexuada (propagação vegetativa), muito utilizada nas produções de mudas de plantas, principalmente as ornamentais e frutíferas.
O método consiste no plantio de um ramo ou folha da planta, desenvolvendo-se uma nova planta a partir do enraizamento das mesmas.

Nem todas as plantas podem ser reproduzidas assim

Não são todas as plantas que podem ser reproduzidas por estaquia. Cada espécie de planta possui um método diferente mais adequado para sua multiplicação. Algumas espécies muito difíceis de multiplicar por estaquia, podem ser reproduzidas facilmente por outro método: a alporquia.

As vantagens de usar estacas
As grandes vantagens de multiplicarmos as plantas por estaquia são a facilidade de fazê-la, e a possibilidade de propagarmos as melhores plantas, conservando as características da mesma.

Fazendo a estaquia
Como já foi dito, cada planta possui um método mais adequado de propagação. Há alguns tipos diferentes de estaquia, que apresentaremos a seguir. Para fazer a estaquia, é recomendável que procuremos saber qual é o melhor método para a planta que se pretende reproduzir. Caso você não encontre essa informação, tente alguns métodos até que dê certo, já que é um processo relativamente fácil.

Em alguns casos, o uso de hormônios enraizadores (em geral auxinas), ajuda a melhorar a formação de raízes nas estacas. Mas o uso domiciliar é raro, devido ao alto custo e dificuldade de manuseio.

Várias partes da planta podem ser usadas como estacas, com procedimentos levemente diferentes que detalhamos a seguir:

A) Estacas de ramos novos (ponteiros)
É o método mais adequado para ser utilizado para grande parte das plantas ornamentais, já que as plantas geradas por esse método são em geral, mais parecidas com a planta que as originou.

Passo-a-passo:
* Cortarmos uma ponta de ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 7 a 12 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores;

* Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas;

* Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas. Em alguns casos, colocam-se as bases da estaca em água ao invés de substrato, plantando as mudas em terra assim que enraizadas;

* Cortarmos uma ponta de ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 7 a 12 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores;

* Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas;

* Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas. Em alguns casos, colocam-se as bases da estaca em água ao invés de substrato, plantando as mudas em terra assim que enraizadas.

B) Estacas de ramos semi-lenhosos (tenras na ponta e firmes na base)
Em plantas ornamentais, esse método é muito utilizado para propagar plantas arbustivas.

* Cortamos um ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores;

* Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que se corte as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração;

* Cortamos um ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.

* Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que se corte as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração;

* Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

C) Estacas de ramos lenhosos (firmes, lignificados)
É o método mais utilizado para árvores (a maioria das frutíferas), arbustos e roseiras. Para as plantas cujas folhas caem no inverno (planta decíduas), é recomendado que as estacas sejam feitas quando a planta estiver sem folhas, perto do período de rebrota das folhas;

* Cortamos um ramo lateral firme, formando uma estaca de aproximadamente 15 a 30 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores;

* Caso a estaca possua folhas, retire as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que se corte as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração. No caso das roseiras, recomenda-se a utilização de ramos que já floriram, mas sem flores no momento;

* Colocamos os ramos (estacas) em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Essas estacas podem ser plantadas também diretamente no local definitivo, apesar disso, é recomendado o seu plantio anteriormente em vasos ou sacos de mudas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

D) Estacas de folhas
É um método utilizado em plantas ornamentais principalmente em suculentas, mas são utilizadas comercialmente na produção de mudas de algumas espécies de eucalipto. As plantas geradas por este método são muito parecidas com a planta que as originou, sendo por isso um processo interessante.

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Como exemplo, mostraremos a reprodução da violeta-africana.
* Cortamos uma folha saudável da planta, retirando-a até a base;

* Enterramos aproximadamente um terço da folha em um substrato adequado, com a base da folha para baixo.

Para o substrato, pode ser utilizada areia, terra, etc. O mesmo processo pode também, em alguns casos, ser realizado na água. Assim, as folhas enraizarão e formarão novas plantas.

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