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Posts para categoria ‘Podas’

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A roseira, para ficar florida, deve ser podada uma única vez ao ano. O certo é fazer a poda durante o Inverno e no fim da lua minguante.

Para fazer a poda, o ideal é usar luvas e uma boa tesoura, com corte firme, que não masque. Se isto ocorrer, a planta pode ficar com lascas e a parte do corte, estragada.

Mesmo que a roseira esteja com flores, não podemos ter pena.
Para estimular a floração, a poda não pode ser feita só no “olhômetro”. Há um lugar certo para cortar. Devemos levar em conta o corte do ano anterior.

Depois da poda, é preciso adubar a terra. Não use nada químico, só orgânico. São três produtos, todos vendidos em casas de jardinagem. Composto orgânico ou humus de minhoca, farinha de ossos e torta de mamona.

Espalhe o composto orgânico. A quantidade recomendada é de 5 a 10 kg para cada metro quadrado. Depois, coloque a farinha de ossos – 200g – e torta de mamona, na mesma quantidade.
É preciso afofar a terra delicadamente, numa profundidade de 5 a 10 centímetros, para que as bactérias que vivem no solo comecem a fazer sua parte. Elas transformam o adubo em nutriente para planta.

Depois, a terra precisa ser protegida com uma cobertura vegetal. Pode-se usar grama verde, cana, bagaço, arroz ou café.
Essa adubação precisa ser repetida mais duas vezes: antes da temporada das chuvas, até 15 de dezembro, e depois deste período, a partir de 15 de março.

Na primeira adubação, a rosa vai precisar de bastante água, apesar dela não gostar muito disso. Nesse período, o ideal é que a rega aconteça duas vezes por semana. Quando surgirem as flores, uma vez por semana é suficiente. Em 60 dias vão surgir os primeiros botões de rosa.

Assim que terminar a primeira floração, é preciso fazer uma poda de limpeza, cortando de duas a três folhas abaixo do botão.
Se isso não for feito, a flor não brotará e o crescimento, irá parar. Uma muda bem formada chega a dar até 200 botões de rosa: na primeira florada 18, na segunda, 40, na terceira, 60, e depois 80 e 160.

No Brasil existem pouquíssimas espécies de rosa nativas porque é uma flor que gosta de países de clima frio e com as estações do ano bem definidas.
Diz a história que elas vieram com os primeiros jesuítas portugueses. Há mais de dois séculos, o homem promove o cruzamento entre as espécies.

Hoje existem cerca de 35 mil tipos de rosa, efeito da mistura de 126 espécies nativas.
A rosa já foi símbolo de poder entre os nobres. Nos palácios e castelos havia sempre um roseiral.

As rosas podem parecer delicadas e trabalhosas, mas nos recompensam dando flores o ano inteiro e nos encantando com sua beleza.

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Geralmente, nos meses mais frios do ano, e quando as roseiras se encontram num estado “dormente”, devem ser podadas de forma a permitir que a planta se desenvolva com a sua força dirigida a um crescimento correto e que a ajude a produzir flores de qualidade.
A maioria das plantas precisam ser podadas, mas no caso das roseiras, a poda torna-se muito importante para o correto desenvolvimento das mesmas. Em termos gerais, a época da poda da roseira será no início da estação de crescimento, a Primavera.
No entanto, e se a sua zona for muito fria e com muito vento, é aconselhável também podar no Outono, para que as roseiras não sofram danos fortes durante o Inverno.

Normalmente a primeira poda deverá ser feita um ano após ter sido plantada – a dita poda de formação, que vai orientar a estrutura da roseira.
Após esta primeira modelagem da planta, deverá ser feita a limpeza anual da roseira onde a poda vai eliminar os ramos danificados, quebrados, ou com pragas que, se deixados permanecer, enfraqueceriam a planta, retirando força aos ramos saudáveis que têm o potencial de dar flores com mais qualidade.

Deve-se no entanto ter atenção à altura em que a poda da roseira é feita. É aconselhável aproveitar a época quando a temperatura estiver bem baixa em torno de no máximo 10ºC, dado o estado de dormência da planta. A fase da Lua deverá ser minguante pois, embora não esteja provado, diz-se que é mais favorável para as plantas fazer a poda nesta fase lunar.

A poda das roseiras vai sempre depender da espécie em questão (será diferente se se tratar de um arbusto ou de uma trepadeira) e terá duas funções: modelar e revitalizar a planta.
Poda Baixa: Faça primeiro uma limpeza da roseira, retirando os ramos secos, fracos e mal formados. De seguida corte todas os ramos, deixando-os a uma altura de 20 a 25 cm (a partir do ponto de enxerto). Corte sempre em diagonal aproximadamente 1cm acima da gema mais próxima. Isto ajudará o brotamento. Ideal para rosas-rasteiras, rosas “Santa Teresinha” ou miniaturas.

Poda Alta: Faça uma limpeza à planta da mesma forma que na poda baixa e corte os ramos a uma altura de 80 cm a 1 m. As hastes mais fortes podem ficar um pouco mais longas, mas procure que a roseira fique a uma altura adequada ao lugar onde está situada. Este tipo de poda é dirigida à roseiras em arbusto e trepadeiras, embora não precise de ser tão drástico no último caso.

Poda Parcial: Faça a mesma limpeza como nos casos anteriores e em seguida pode as hastes para um terço do seu comprimento total. Esta poda é mais adequada a roseiras silvestres e trepadeiras cujas hastes alcancem 3 metros de comprimento ou mais. É muito importante que deixe as hastes presas ao tutor de modo a que haja um brotamento das gemas.
É sempre importante fertilizar uma planta depois da poda, para permitir que se alimente de forma a alcançar o seu potencial nas condições em que se encontra.

Corte Correto
Deve podar as hastes sempre na diagonal e a poucos milímetros da gema mais próxima. Nas imagens poderá ver o corte correto (e os incorretos), que deve ser aplicado para permitir que a planta cresça com mais força, que no fundo é a função da poda.

Nota: Se quiser que a roseira dê frutos (algumas roseiras premeiam o seu jardim com frutos de várias cores) atrase a poda de Outono. A poda correta varia de espécie para espécie, tendo sido aqui dadas as regras gerais. Consulte o local onde comprou a sua roseira para informações mais específicas

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A poda de Arbustos é uma prática muito importante e necessária por motivos estéticos (forma, volume e altura) e pela fitossanidade (melhora o vigor da planta, além de controle de pragas e doenças).
Com a poda garantimos crescimento homogêneo e equilibrado, que regulará a qualidade e quantidade de flores e frutos dos arbustos.

Tipos de poda
* Poda de formação
: tem o objetivo de orientar o desenvolvimento dos ramos primários. Muitos não adotam esta modalidade de poda, deixando a planta crescer livremente por anos. No entanto, se não for feita, dificilmente a conformação poderá ser mudada posteriormente.

* Poda de limpeza:
deve ser feita freqüentemente em todos os arbustos, de menor o maior porte, nas mais diferentes épocas, tendo os seguintes objetivos:
- Eliminar ramos e folhas secas ou com pragas e doenças;
- Retirar ramos ladrões ou que não têm brotos;
- Ramos cruzados, mal situados ou que sobressaiam muito do arbusto por excesso de vigor, prejudicando a forma do arbusto;
- Remoção de flores e frutos passados, pois consomem energia dos arbustos, além de afetarem a estética;
- Correção da assimetria do arbusto, quando a copa está desequilibrada em termos de volume. Nas azaléias, alguns ramos se sobressaem depois do florescimento, devendo-se então rebaixá-los antes do inverno;
- Em arbustos com folhas variegadas (por exemplo, evônimo e hibisco variegado), surgem alguns brotos com folhas completamente verdes, que devem ser eliminados;
- Arbustos muito densos podem ter algumas partes prejudicadas por falta de luz e acabam envelhecendo antes do tempo.

* Poda de renovação:
recomendada para recuperação de arbustos com folhas e ramos muito velhos ou com seu interior sem folhas, muito altos e delgados. A renovação com podas drásticas para que rebrotem com força e se regenerem é recomendável para espécies com capacidade de rebrote mais rápido. No caso de coníferas (cipreste, tuias, etc.) é muito problemática porque rebrotam lentamente. Algumas espécies, como a tumbérgia arbustiva, têm boa recuperação à poda drástica.

* Topiaria:
tipo de poda artística que consiste em dar formas geométricas (bolas, cones, cubos, cilindros, etc.) ou de fantasia (animais, pessoas, etc.). Deve ser feita com mais freqüência na definição da forma, para que o arbusto emita muitos brotos e fique bem compacto. Posteriormente, as podas são menos freqüentes, só para manter a forma.

Época de poda
Em espécies floríferas, a poda deve ser feita imediatamente após a floração. Não podar camélia, por exemplo, quando estiver com botões.
Obs.: Para cortes maiores de 5 cm, é interessante aplicar uma pasta selante à base de cobre, nas regiões de corte. Isto evita a entrada de patógenos e acelera a cicatrização.

Adubação:
O fornecimento de nutrientes pode ser via orgânica ou química. Uma aplicação equilibrada de NPK serve para a maioria dos casos. Recomendam-se duas aplicações ao ano (30 a 40 Gr/arbusto), sendo a primeira aplicação no inicio da primavera e outra no fim do verão.

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Podar as árvores do jardim para que elas cresçam frondosas, não fiquem presas na rede elétrica, não interfiram na circulação nem destruam telhados exige técnicas apropriadas. E há uma época adequada para não afetar o crescimento. A poda de árvores nas calçadas e em outros espaços públicos é responsabilidade da administração pública, não dos moradores, que podem ser multados se decidirem cortá-las sem autorização. Saiba quais são as recomendações para podar as árvores do seu jardim.

Saiba qual a espécie de árvore que você pretende podar. Cada espécie tem um ciclo de vida e uma função específica. Identifique se é uma árvore ornamental ou frutífera

Defina o tipo de poda de que a árvore precisa.
- Poda de formação
É realizada quando a árvore é jovem para a copa atingir cerca de dois metros de altura.
Mantenha os três galhos mais fortes e eqüidistantes que partem do tronco principal e retire os restantes.
Imagine que a árvore deve ficar como uma mão que sustenta uma bandeja na ponta dos dedos.

- Poda sanitária: é uma tarefa de manutenção.
Extraia todo material vegetal morto ou danificado, como galhos secos, podres, quebrados ou mal desenvolvidos, raízes deformadas, etc.
Lembre-se de que a estrutura principal da árvore será composta pelos três galhos escolhidos anteriormente. Você deve conservar apenas os galhos que crescerem deles na direção exterior da árvore. Isso favorecerá a entrada de ar e sol, necessários para a fotossíntese.

- Poda incentivadora da floração e frutificação
É quando a árvore já tiver com forma (de mão sustentando uma bandeja), selecione as gemas (olhos) que você acha que terão uma boa floração.
Retire os brotos ou vergônteas menos fortes. Assim, toda a produção da planta se concentrará nas gemas escolhidas, aumentando o tamanho das flores ou dos frutos.

Muitas árvores devem ser podadas no final do inverno, antes da brotação.
Nesta época, a árvore tem suas reservas de alimentos altas, o que é essencial para gerar um sistema de defesa. Mas o melhor é se informar sobre qual é o período ideal de poda para cada tipo de árvore.

Não se deve podar mais de 30% do volume total da copa da árvore de uma vez.
Uma poda exagerada pode prejudicar a árvore e fazer com que ela morra. Tudo o que for feito na copa pode interferir nas raízes e vice-versa.

Escolha as ferramentas adequadas para os diferentes tipos de corte.
Você precisará de tesouras de mão, tesouras de maior alcance para galhos mais altos, serrotes, serrotes em arco e motosserra.

Suas ferramentas precisam estar bem afiadas e limpas, para evitar que uma planta doente contagie a outra.

Tome todas as medidas preventivas para evitar acidentes.
Use arnês, luvas, capacete protetor com óculos, cordas resistentes, escada, andaimes ou cestas hidráulicas.

Atenção: Antes de fazer uma poda, informe-se sobre as normas da sua cidade. Para árvores de grande porte, o melhor é contratar um serviço especializado, com experiência, ferramentas e estrutura adequadas.

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