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Posts para categoria ‘Podas’

roseiras

Agora chegamos numa das tarefas mais importantes e uma das que mais geram dúvidas em quem quer cuidar bem dos “pés de rosas”.

Roseiras precisam ser podadas para que produzam mais e fiquem no tamanho e formato desejados. Não tenha dó de podar. Basta fazer do jeito certo, e com as ferramentas certas.

Uma tesoura de poda é imprescindível. Existem opções que vão de 10 a 80 reais; as mais caras geralmente são as melhores para galhos mais grossos. Como a maior parte dos galhos das roseiras são finos, não é preciso gastar muito.

Por outro lado, não use uma tesoura comum, dessas que usamos na cozinha ou para cortar papeis etc. Elas não são apropriadas para podar.

Uma vez com a tesoura de poda, certifique-se de que esteja afiada de modo que não mastigue os galhos, e a conserve sempre bem limpa. Antes e após podar algo, passe um pouco de álcool com um papel toalha, para que alguma possível doença não seja transmitida entre as plantas.

Muito bem. Mas vamos a poda das roseiras propriamente dita.
Muita gente garante que o certo é podar nos dias 23 ou 24 de junho, ou seja, na véspera e/ou no Dia de São João. É isso mesmo? Sim e não.

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Sim porque a data está dentro do período mais frio do ano, que vai de maio a agosto, começo de setembro. Não porque cada região tem as suas peculiaridades.

Portanto a melhor época para podar as roseiras vai de junho a agosto. Se em sua região o inverno não muda muito a temperatura, escolha o dia de sua preferência.

Já se vive no Sudeste e Sul pode apostar nas datas tradicionais de São João e podar no mês de junho. Apesar de Julho ser a época mais recomendada.

Agora, se vive nas regiões serradas ou numa cidade onde tradicionalmente ocorre geada, o melhor é esperar um pouquinho mais.

Se podarmos a roseira em junho e em agosto uma geada forte acontecer, é possível que todas as brotações sejam “queimadas” pela lâmina de gelo que permanecesse por horas até ser derretida pelo sol.

A roseira vai morrer? Se a muda for recém plantada pode ser que sim, mas é provável que sobreviva e apenas tenha seu crescimento comprometido até que novas brotações surjam.

Alguns lugares específicos no Brasil convivem com geadas em setembro, outubro… Serra da Mantiqueira no Sudeste e Serras Gaúcha e Catarinense são alguns deles. Nesses casos a poda de inverno deve ser deixada para Agosto, Setembro ou até mesmo Outubro.

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E as fases da lua?
Dizem que o melhor momento é o de Lua minguante, pois nesse período a seiva da planta estaria na raíz. Eu pessoalmente já podei na Minguante, mas hoje escolho fazer a poda anual (ou radical) de inverno não apenas das roseiras, mas de todas as outras, nas luas Nova e Crescente.

Pode ser superstição ou coincidência, mas no meu caso as plantas responderam melhor depois que adotei este costume.

E a verdade é que as fases da lua podem não influenciar nada, a não ser as marés, já que um importante produtor de rosas da cidade de Holambra, interior de São Paulo – cidade que produz a maioria absoluta de plantas ornamentais de todo o Brasil – em entrevista ao Globo Rural, disse não saber de nenhuma relação com a lua. E como não existe comprovação científica, seguir essa dica fica à seu critério.

Como podar roseiras
Se você quer cultivar rosas, saiba que podas são sempre necessárias. Existem basicamente dois tipos de poda: a poda de manutenção, geralmente semanal, e a poda drástica de inverno.

Antes de qualquer coisa, o corte deve ser limpo, sem mastigar e sempre na diagonal! Nunca deixe a área podada/cortada fique reta, pois se água de chuva ou de rega acumular ali aumenta as chances de doenças e fungos contaminarem sua roseira.

A poda de manutenção consiste em manter a roseira arejada e livre de folhas doentes e galhos secos. Para isso, crie uma rotina semanal de visitar sua roseira e cortar todos os galhos secos ou que estiverem crescendo para baixo ou cruzado, atrapalhando a circulação de ar.

Uma roseira bem formada deve crescer na forma de um vaso, ou seja, galhos para fora, galhos para o nosso nariz, não para dentro da planta, entende? Ao retirar esses galhos que crescem para dentro vamos permitir a entrada dos raios de sol e uma boa circulação do ar, o que ajuda na prevenção contra fungos e pragas.

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Nessa poda semanal precisamos também retirar as rosas que estiverem secando ou mesmo as que desejamos colher para um arranjo, por exemplo.

Nunca se deve deixar as rosas formarem aquela bolota que aparece muito tempo depois dela secar no pé. Aquela cápsula fica cheia de sementes; e a planta gasta muita energia produzindo essas sementes que não vão servir para nada, já que não vale a pena plantar roseiras por semente.

O correto é cortar abaixo de dois ou três pares de folhas, podando de 1 a 2 cm acima de uma gema, ou olho, que é por onde surgem as novas brotações.

Se cortarmos muito longe de uma gema, corremos o risco de o galho inteiro secar. E se cortarmos muito perto, podemos sem querer machucar aquela gema de onde deveria sair o novo broto, que vai nos dar mais e mais rosas.

Agora vamos conhecer a poda drástica ou poda radical de inverno. Ela serve para fortalecer a roseira. Devemos retirar todos os galhos muito finos e secos.

Os galhos mais saudáveis, que permanecem, devem ficar com cerca de 20 cm de tamanho total. Isso geralmente deixa de 3 a 5 gemas por onde as novas brotações virão na primavera.

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Mais uma vez o processo é o mesmo: corte a 1 ou 2 dedos de uma gema. Após podar, pingue uma gota de própolis no corte. Ele serve como fungicida e bactericida, além de selar a área cortada, ajudando muito a afastar doenças que se aproveitam dos cortes e da água que eventualmente fica parada neles.

Se nos acostumarmos a cortar o galho que floresceu, estimulamos a planta a produzir flores o ano inteiro (exceto nos 2 ou 3 meses mais frios do ano). Se não podarmos nem as rosas murchas ou cortarmos o galho muito acima, a roseira dará menos flores.

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O objetivo da poda é o controle do porte e da forma das plantas, além de incentivar a floração e a frutificação.

É importante remover galhos quebrados ou doentes porque eles retiram a força da planta e ainda atrapalham o acesso de luz e ar no interior da copa. Ao cortá-los logo acima de uma gema (pequeno nó), um novo ramo irá nascer.

Para eliminar o galho todo, corte rente ao caule ou ao ramo maior. Folhas secas e flores murchas também devem ser retiradas.

Algumas árvores costumam produzir um ramo que se diferencia dos demais por ser grande, vigoroso e com crescimento muito superior aos outros. Chamado de galho-ladrão, ele rouba a força dos outros ramos e atrapalha o desenvolvimento da planta. Corte-o sem dó até o tronco. Sua simples retirada já faz com que a planta floresça e frutifique mais.

Precisa cortar uma haste ou uma folha machucada? Primeiro, esterilize a tesoura de poda com um maçarico ou com a chama do fogão e só faça o corte quando o instrumento esfriar.

Depois, passe um pouco de canela em pó ou de extrato de própolis no local que ficou exposto. Ótimos cicatrizantes naturais, eles ajudam a evitar a entrada de pragas e doenças.

No caso das roseiras, a poda interfere diretamente na quantidade e qualidade das flores. O método incentiva o surgimento de novos brotos, dá vigor à planta e aumenta a floração. Pode sem pena e sem dó durante o inverno, para que ela volte com força total. Embora não haja uma comprovação científica, há quem acredite que a poda na lua minguante garanta uma inflorescência ainda mais especial.

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Gramados
A poda auxilia no aumento de brotos e equilibra o crescimento das gramíneas. Podas muito frequentes tendem a esgotar as reservas nutritivas da grama. Para garantir a saúde do gramado, mantenha a altura de 5 a 10 cm.

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Frutíferas
Quando bem realizada, a poda faz com que as árvores produzam mais. De maneira geral, os cortes são feitos um pouco antes da primavera. Mas atenção: não pode arbustos e árvores durante a floração, porque isso significa que elas estão em atividade e a poda será prejudicial à planta. Outra dica: use sempre ferramentas bem afiadas para evitar “machucados” nos galhos.

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Árvores
Há vários tipos de podas em árvores: a de formação, que elimina os galhos mais baixos e deixa o tronco livre até a altura de 2 ou 3 m para a circulação de pessoas (quanto mais cedo esse tipo de contenção for realizado, menos a árvore sofrerá); a de adequação, que ajusta a espécie ao local onde ela está inserida; e o corte de galhos mal posicionados.

Em geral, são ramos que atrapalham o crescimento e o desenvolvimento de galhos vigorosos e, quando eliminados, permitem a ventilação da copa. Ao realizar o corte, em qualquer uma das situações descritas, faça-o junto ao tronco e sem deixar fiapos para não comprometer a cicatrização.

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Para manter o seu jardim sempre bonito e saudável, é preciso dedicar-se a algumas tarefas essenciais, como adubar, regar, trocar de vaso para incentivar o crescimento e, claro, se atentar a como podar plantas para evitar doenças e estimular o surgimento de folhas mais saudáveis.

Como algumas plantas podem crescer sem uma forma bem definida, a poda impede que ramos maiores suguem mais alimentos que os menores e enfraqueçam o vegetal. Além disso, galhos que recebem menos luz são prejudicados pelos que crescem de forma desordenada e podem adoecer mais facilmente, contaminando os que estão sadios.

Como podar plantas de ambientes internos
Para espécies de ambientes internos, local em que o espaço não é tão abundante quanto na natureza, a poda também serve para evitar envergamentos e conservar a ornamentação do lugar.

A forma de como podar plantas não é complicada. Você deve, simplesmente, cortar galhos e folhas indesejadas. Fique atento ao tipo de ferramentas utilizadas, pois elas devem ser adequadas e limpas, para que as plantas não sejam danificadas ou fiquem vulneráveis a doenças.

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O melhor momento para fazer a poda
Também é importante saber a época certa para realizar a poda. Isso depende do tipo de planta que se cultiva. O ideal é conhecer as fases da vida de cada espécie para obter um resultado satisfatório.

Em todo caso, especialistas orientam que os cortes para impulsionar o rejuvenescimento do vegetal sejam feitos no fim do inverno, período no qual a maioria das plantas volta a crescer.

As fases da lua são outro fator de referência para saber como podar plantas, porque influenciam no resultado. A lua minguante é uma boa época para aparar os galhos. Outra boa dica é realizar o corte no período da tarde para que o local cicatrize durante a noite.

Para roseiras, a melhor época para fazer o corte, no Sudeste do Brasil, é entre agosto e setembro. Na região Sul, os melhores meses são setembro e outubro.

Esse é o período em que a planta sai de seu descanso e começa a ficar ativa novamente, por conta do aumento da temperatura e da umidade do ar. A poda da roseira tem como função a renovação da planta.

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Como cortar plantas do ambiente externo
Para as plantas que ficam no ambiente externo, principalmente as frutíferas, a poda é importante tanto no verão quanto no inverno. A maneira como podar plantas durante o frio deve ser feito nos galhos grossos.

Esse é um cuidado com flores e frutos, para que nasçam maiores, mais belos e mais resistentes. A poda de verão deve ser realizada nos galhos menores, que costumam crescer muito nessa época.

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Cuidar das plantas no inverno é ter mais flores e frutos na primavera e verão. As plantas no inverno apresentam algumas particularidades. Muitas delas entram em dormência, uma espécie de repouso visando poupar energia para tempos mais fartos e agradáveis.

Em botânica, a dormência é definida como estado vegetativo desencadeado pela diminuição da temperatura e luminosidade, alterando fisiologicamente e estruturalmente determinadas espécies, inibindo a reprodução e crescimento, evitando com isso a perda de água e energia durante períodos desfavoráveis à sua sobrevivência.

Nos jardins e pomares esta é a hora para realizar dois tipos principais de poda: a poda de limpeza e a poda de formação.

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A poda de limpeza é aquela na qual retiramos galhos, ramos, folhas, flores secas e doentes. É uma poda  de toda importância: além de deixar as plantas com melhor aspecto, é através desta pratica cultural que evitamos a proliferação de doenças.

A poda de formação por sua vez, como o próprio nome diz, proporciona a forma desejada da planta.

No caso das cercas-vivas, logo após o plantio, faz-se a primeira poda de formação com uma tesoura ou aparador de cerca-viva. Este procedimento inibe a dominância apical através da redução do hormônio responsável pelo crescimento do ramo principal e aumenta a síntese de hormônios nas gemas axilares favorecendo a brotação de ramos laterais para tornar a planta densa, com mais folhas.

Na plantas ornamentais, a poda de formação do tipo topiaria define o formato da planta, como ocorre nos buxinhos (Buxus semprevirens) podados em forma esférica. Já nas roseiras, a poda, além de ajudar no controle fitossanitário, favorece a brotação e a floração.

Nas frutíferas, a poda de formação propicia a entrada de luz visando favorecer a frutificação e a própria formação da planta, desde o plantio.

Mais específicas e nem sempre realizadas no inverno existem também as podas de rejuvenescimento e as de produção.

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Cada espécie tem o momento ideal e a forma correta de ser podada. A poda da videira na sua formação, por exemplo, determina que sejam mantidos apenas dois ramos, chamados de “braços” que a deixarão com aspecto de espinha de peixe facilitando os tratos culturais, o manejo e a colheita.

Para bons resultados, devem-se utilizar as ferramentas adequadas para cada tipo de planta e poda.

Muito importante é o cuidado com a cicatrização dos ramos podados. É a maneira de se evitar doenças.

Uma medida simples é passar cola para madeira nos cortes. Ao impermeabiliza-los, evitamos a desidratação das plantas e a sua contaminação por fungos.

Cuidar das plantas no inverno é ter mais flores e frutos na primavera e verão.

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