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Posts para categoria ‘Plantas tóxicas’

Convallaria majalis

O lírio-do-vale é uma espécie herbácea altamente venenosa, perene e nativa da Ásia e Europa. É uma planta da família das convaliáceas, típica de formações florestais abertas.

De porte pequeno, esta planta pode atingir até 30 cm de comprimento. O lírio-do-brejo é provavelmente a única espécie do gênero Convallaria na família dos espargos.

Como já dito, é uma espécie herbácea e rizomatosa, que geralmente forma colônias extensas espalhando caules subterrâneos (rizomas horizontais, espesso e responsável pelo espalhamento da planta).

Formam novos brotos verticais nas extremidades dos estolões no verão, que crescem na primavera e permanecem conectados com os brotos sob o solo.

Suas hastes crescem de 15 a 30 cm de altura. Suas folhas são largas, lisas, brilhantes e com formato oval, que crescem aos pares de 10 a 25 cm de comprimento.

Com caules floridos, apresenta duas folhas e um rácemo de cinco a quinze flores no ápice do caule. Sua disposição ereta, com leve concavidade, facilita o rápido escoamento de água até às raízes.

Suas flores são brancas, delicadas e muito perfumadas. Despontam pendentes em inflorescência eretas, são cerosas e em forma de sino. Formam-se na primavera. São muito ricas em néctar, que acaba atraindo muitas abelhas.

lirio do vale

Os frutos seguem a polinização, são formados em bagas pequenas e vermelhas, com sementes duras.

Esta planta é apropriada para canteiros e bordaduras em locais sombreados, ao mesmo tempo é uma excelente forração onde a grama não vegeta devido à umidade e sombra.

Exige pouca manutenção após estabelecida, pois é uma planta bastante rústica. Também pode ser plantada em vasos, jardineiras ou usada como flor de corte para buquês.

É uma planta que pode se tornar invasiva em algumas situações.

É extraída da sua flor essências utilizadas em indústrias de perfumaria. Em indústrias farmacêuticas aproveitam a planta inteira para fabricação de medicamentos indicados para doenças cardiovasculares.

Toxicidade do lírio-do-vale
A planta é tóxica, incluindo as frutas vermelhas, que podem ser atraentes para crianças. Se ingerida, mesmo em pequena quantidade, a planta pode causar dor abdominal, náuseas, vômito, arritmias cardíacas (overdose), visão turva, sonolência e erupções cutâneas vermelhas.

Seu chá ou extratos não devem ser consumidos sem acompanhamento médico pois trata-se de uma espécie muito tóxica que pode levar à morte.

Convallaria majalis

Cultivo do lírio-do-vale
Deve ser cultivada sob meia-sombra ou à sombra com bastante luminosidade. Solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente (mantendo o solo levemente úmido). Não aprecia adubações químicas.

O solo pode ser alterado adicionando matéria orgânica, como húmus ou esterco decomposto. A poda das folhas no final do inverno estimula a renovação da folhagem. Tolerante a pequenos períodos de estiagem. Aprecia o clima ameno.

Multiplica-se por sementes, divisão da planta ou dos rizomas enraizados. Os aglomerados devem ser divididos a cada quatro a seis anos.

Um sinal de que a planta precisa de divisão é quando diminui a quantidade de flores. Podar as folhas no final do inverno estimula a renovação da folhagem.

Alerta
Pode tornar-se uma planta invasora e sufocar outras flores.

chuvas-2

Nerium-oleander-Variegata

Ainda que esta não seja uma típica planta de interiores, O Nerium oleander, popularmente chamado de oleandro ou espirradeira, é altamente tóxico.

Deve ser destacada como um alerta, visto que se trata de uma espécie frequentemente utilizada no paisagismo de condomínios residenciais, empreendimentos comerciais, e mesmo nas calçadas e praças públicas.

O contato com sua seiva de aspecto leitoso pode causar irritações na pele, além de um grande desconforto gástrico, caso alguma parte da planta seja ingerida acidentalmente.

No entanto, a fama assustadora que o oleandro carrega tem lá suas pitadas de exagero. Chamada por muitos de a planta mais venenosa do mundo, a espirradeira não causa maiores problemas, caso seja manuseada com cuidado e mantida longe do alcance de crianças pequenas e animais domésticos.

Deve-se apenas evitar a ingestão ou o contato com o látex que a planta costuma liberar, quando algum segmento de seu tecido vegetal é seccionado.

O mesmo cuidado deve ser tomado com uma série de outras plantas ornamentais, frequentemente utilizadas no paisagismo de espaços públicos, tais como a popular coroa-de-Cristo (Euphorbia milli) ou o aveloz (Euphorbia tirucalli).

Estão presentes na seiva do oleandro ou espirradeira as substâncias químicas oleandrina e neriantina, assim nomeadas como derivações do nome científico da planta, Nerium oleander.

Estes compostos pertencem a um grupo de moléculas ativas denominadas cardenolídeos, esteroides capazes de exercer uma série de efeitos no tecido cardíaco.

Nerium oleander

O interessante é que estes compostos químicos podem apresentar, ao mesmo tempo, propriedades terapêuticas ou venenosas, dependendo da dosagem e da forma de sua utilização. Ainda assim, o mais comum é que ocorram relatos de acidentes decorrentes do contato de humanos ou animais de estimação com a seiva tóxica do oleandro.

Também há registros de que a ingestão da espirradeira era utilizada como uma forma de tentativa de suicídio, durante a antiguidade, muito embora sejam raríssimos os casos de mortes causadas por esta planta.

A espirradeira faz parte da família botânica Apocynaceae, a mesma de populares plantas suculentas, frequentemente utilizadas na decoração de interiores, tais como a Ceropegia woddi, conhecida como corações emaranhados, Hoya carnosa, nome científico da flor-de-cera e Stapelia hirsuta, cujo apelido é cacto estrela.

O oleandro é uma planta de porte arbustivo, mas que pode atingir cinco metros de altura, assumindo o aspecto de uma arvoreta. A espécie Nerium oleander é nativa de países localizados ao norte do continente africano, na porção leste da região do Mediterrâneo, como em Portugal, assim como no sul da Ásia.

Ainda que seja uma planta exótica, aqui no Brasil, a espirradeira adaptou-se muito bem aos climas tropical e subtropical do país, sendo amplamente cultivada devido às suas características ornamentais.

Ainda que a espirradeira com flores rosadas, como o exemplar mostrado na foto de abertura deste artigo, seja a mais comumente encontrada, também existem variedades capazes de produzir flores brancas, amarelas ou mais avermelhadas.

Suas pétalas podem ser simples ou dobradas. As florações do oleandro costumam acontecer durante os meses mais quentes do ano, na primavera e verão.

O aspecto vegetativo do Nerium oleander também é bastante ornamental, com folhas alongadas e lanceoladas. Existem variedades na versão variegata, além daquelas de menor porte, que são ideais para coberturas e varandas ensolaradas de apartamentos.

Nerium oleander

Sob estas condições domésticas de cultivo, é importante que o oleandro seja plantado em um vaso grande, com abundante espaço para o desenvolvimento das raízes.

O espaço disponível para estas estruturas influenciará na altura e diâmetro da copa que o arbusto poderá atingir. Além de espaçoso, o vaso precisa ter furos no fundo e uma boa camada de drenagem, geralmente montada com argila expandida.

No entanto, pode ser utilizado qualquer material particulado, como cacos de telha, brita ou pedrisco.

Ainda que seja uma planta bastante rústica e resistente, a espirradeira irá se desenvolver melhor se cultivada em solo rico em matéria orgânica. O aspecto e coloração da folhagem ficarão mais atraentes, sob estas condições de cultivo.

É importante que a terra não seja muito compactada. Solos aerados e facilmente drenáveis são os ideais para o cultivo do oleandro.

O Nerium oleander é um arbusto capaz de sobreviver a longos períodos sem ser regado, principalmente quando é plantado em áreas externas, diretamente no chão. Em calçadas, jardins e praças públicas, as plantas são mantidas pela própria natureza, que se encarrega de irrigá-las com a água das chuvas.

Nerium oleander

No cultivo doméstico, principalmente em vasos e áreas cobertas, as regas devem ser mais frequentes quando a planta é jovem, ou quando a muda for recém-plantada. Posteriormente, pode-se espaçar mais a frequência das irrigações, principalmente durante o inverno.

Ainda que a espirradeira não seja muito exigente quanto à adubação, suas florações podem ser incentivadas com a aplicação de um fertilizante mais rico em fósforo.

Existem formulações próprias para espécies floríferas, à venda em lojas de jardinagem ou mesmo em supermercados. Para uma maior praticidade, pode-se misturar grânulos de adubo que apresentam liberação lenta, ao solo em que o oleandro é plantado.

O Nerium oleander irá produzir mais flores se for cultivado sob sol pleno, em áreas externas. Em varandas de apartamentos, as variedades anãs precisam receber o maior número possível de horas de sol por dia, para uma floração mais consistente.

Tanto o crescimento como a forma do oleandro podem ser controlados através de podas periódicas. Este é um arbusto que se presta à arte da topiaria, por exemplo.

No entanto, é importante que estes procedimentos sejam realizados com equipamento adequado de proteção, como luvas e óculos, visto que sua seiva leitosa pode causar irritações na pele e mucosas.

Espirradeira

Após as podas, os ramos cortados podem ser utilizados como estacas, para a propagação da espirradeira.

Tomando-se os devidos cuidados, o Nerium oleander pode ser cultivado sem maiores problemas. Sua rusticidade, facilidade de manutenção e rápido crescimento, aliados à beleza e variedade das flores, justificam a popularidade do oleandro como planta ornamental, principalmente em áreas externas, sob sol pleno.

Além disso, as variedades de menor porte podem trazer cor e alegria para apartamentos, em varandas mais ensolaradas.

tormenta

comigo-ninguem-pode

Uma planta com folhagens lindas, alto valor ornamental e também alta toxicidade: assim é a comigo-ninguém-pode, uma das espécies mais buscadas por quem procura afastar energias ruins dos lares.

Como o próprio nome já adianta, ela é uma planta muito resistente, o que a torna valiosa para os jardineiros de primeira viagem..

Mas, por conta de suas propriedades, deve sempre ser mantida fora do alcance de crianças e animais de estimação. E atenção! A comigo-ninguém-pode não deve jamais ser ingerida, e, em casos de intoxicação pela planta, deve-se procurar ajuda médica imediatamente. Também é recomendado o uso de luvas para manusear a planta.

Dito isso, a espécie — de nome científico Dieffenbachia — tem diversas outras características que tornam seu cultivo muito atrativo. Ela é uma planta super rústica, que gosta de ambientes mais sombreados — em locais onde bate muito sol, suas folhas podem ficar queimadas — e não exige muita rega. Então ela é uma planta de sombra mesmo e tem grande facilidade de manutenção.

Dieffenbachia seguine

Por isso, ela é ideal para os ambientes internos. Escritórios, vãos de escada e até banheiros são opções de ambientes onde a planta cai super bem, contanto, é claro, que os locais recebam alguma claridade.

Além disso, tem também a questão da superstição. Acredita-se que ela tira o mau-olhado, então muitos clientes nos pedem para colocá-las na entrada das casas ou no hall, para trazer essa proteção. Para quem gosta de espécies nesta linha, a comigo-ninguém-pode é a melhor pedida.

Já o solo deve ser bem drenado. Recomenda-se uma proporção de 1:1, ou seja, uma quantidade de substrato para uma quantidade de areia, porque ela é uma planta que não gosta de umidade.

Dieffenbachia seguine

Então se tiver água parada no substrato, ela não tolera bem. Mas isso é para o caso de cultivo em substrato! Caso queira cultivá-la em um vidro com água, ela vai super bem.

A principal vantagem ornamental da planta está em suas folhagens ricas e brilhosas. Suas folhas têm um verde escuro nas bordas com tons mais claros no centro.

Ela é uma planta de pequeno a médio porte, que pode crescer até uma certa altura e gerar folhas volumosas, mas não chega a ser considerada uma espécie pendente.

luar

tóxicas

Vasos de plantas e arranjos de flores são ótimas opções de decoração para quem quer deixar a casa mais viva e colorida.

Com tantos tipos de folhagens, que se adaptam bem a diferentes ambientes, escolher a planta ideal pode ser um processo demorado. Para quem tem animais de estimação, outro ponto deve ser levado em conta: a segurança dos pets.

É normal que o bichinho – seja gato, cachorro ou outro –, eventualmente, brinque ou até mastigue uma folha de alguma das plantas do ambiente. Por isso, escolher a espécie com cuidado é essencial para evitar uma possível intoxicação no animal.

É possível encontrar vários tipos de plantas não tóxicas em floriculturas e sites especializados, ideais para enfeitar o ambiente e ainda deixar o pet seguro. Confira algumas das opções.

Segue abaixo uma lista de plantas que podem estar em casas com animais de estimação e as que não podem de jeito nenhum por serem tóxicas . Confira.

Plantas que não fazem mal para animais de estimação
* Girassol:
a flor alegra e traz energia para o ambiente, além disso, suas sementes podem ser usadas na culinária. Deve ser cultivada em jardim aberto ou em vasos próximos às janelas e não oferecem perigos para os pets.

* Echeverias: um tipo de suculenta que não é tóxica para pets, as echeverias são excelentes para varandas, pequenos espaços, jardins de pedra ou até para quadros. Ela gosta de meia sombra e se uma folha cair é possível colocá-la de volta no vaso que ela se reproduzirá novamente.

* Orquídea: encontradas em diferentes cores, essas flores são ótimas para decoração e os cães e gatos não costumam se aproximar muito delas. As orquídeas gostam da luminosidade da manhã e de locais bem arejados, mas é preciso tomar cuidado com os ventos intensos, pois são flores extremamente delicadas.

* Fitônia: outra planta que não faz mal para cães e gatos, a fitônia tem aspecto diferente e deve ser cultivada em lugares com sombra.

girasol

Plantas tóxicas para animais de estimação
* Lírio: a planta exala um forte perfume que pode atrair a atenção dos pets, porém sua ingestão é perigosa, podendo causar falência renal, problemas respiratórios, pele avermelhada, dificuldade de engolir e alucinações.

* Azaléia: presente em muitos jardins e até em parques que os pets costumam passear, a azaléia oferece um risco de moderado a grave devido à sua toxidade. Se ingerida pode causar vômitos, salivação intensa, perda de apetite, diarréia, arritmia cardíaca, pressão baixa, convulsões, cegueira, fraqueza, tremores e até mesmo fazer o pet entrar em coma.

* Espada de São Jorge: apesar de apresentar um menos grua de toxidade, a planta não é indicada para casa com animais de estimação porque pode causar salivação excessiva, irritação na pele e dificuldade de movimentação e respiração.

* Comigo-ninguém-pode: apesar da beleza é uma das plantas mais perigosas para cães e gatos, causando os maiores casos de intoxicação. Pode causar irritação das mucosas, edema de lábios, língua e palato, cólicas abdominais, náuseas, vômitos e o contato com os olhos pode gerar edemas, fotofobia e lacrimejamento.

* Samambaia: os princípios tóxicos da planta prejudicam a produção de glóbulos vermelhos, podendo causar diversos sintomas nos animais, como hemorragias na pele,  sangue na urina e fezes e até mesmo anemia. Isso significa que o pet perde sangue muito rápido e pode até morrer. Mesmo as folhas secas podem ser tóxicas, por isso para quem tem um exemplar pendurado na parede, é bom estar atento ao chão e retirá-los o quanto antes.

* Antúrio: se a flor da planta for ingerida  pode causar o inchaço da garganta, lábios e boca, salivação, paralisia da língua, asfixia, diarréia e vômito.

* Violeta: por ter fácil cultivo e muita variedade as violetas são adoradas por muitas pessoas, mas se ingeridas por cães e gatos pode causar fortes gastrites, nervosismo, queda na circulação e respiração, vômitos e diarréias.

planta tóxica

* Copo de leite: facilmente encontrada em arranjos utilizados para decoração, a flor pode ser tóxica para os animais até por contato com a mucosa (lábio ou língua). Alguns sintomas da intoxicação são irritação, salivação abundante e dificuldade de engolir e respirar. O contato com os olhos também deve ser evitado, já que pode causar fotofobia e lacrimejamento.

* Bico de papagaio: o látex presente no caule e nos ramos da planta é extremamente tóxico para crianças, cães e gatos. A substância pode  lesionar a pele e mucosas, causar queimação, coceira, náuseas e vômitos. Os casos de intoxicação aumentam no final do ano quando a planta é adquirida como decoração natalina.

* Mamona: altamente tóxica para animais de humanos, a mamona é uma fruta que produz um óleo utilizado para melhorar o crescimento de cabelos e controlar a oleosidade da pele. Três frutos ingeridos já são suficientes para levar uma criança à óbito – o mesmo acontece com os pets. Ela interrompe as sínteses do metabolismo, podendo causar vômitos, cólicas, desidratação, salivação intensa, febre e sangue nas fezes dos pets.

* Dama da noite: conhecida por florescer e exalar um perfume durante a noite, a dama da noite tem fácil cultivo e costuma estar presente em muitos jardins. Suas folhas e frutos imaturos também são tóxicos, podendo causar náuseas, vômitos, agitação, distúrbios comportamentais e alucinações.

Agora que você já sabe quais plantas não prejudicam e quais prejudicam os cachorros e gatos, já pode deixar a casa mais alegra com segurança.

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