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Posts para categoria ‘Plantas de Forração’

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O Tostão rosa é uma espécie de folhagem ornamental nativa da América Central, América do Sul e Índias Ocidentais. É popularmente conhecida no Brasil como dinheiro-em-penca. É uma espécie botânica da família das Commelinaceae.

Uma vez plantadas no solo, essa planta pode facilmente se espalhar e formar uma espécie de cobertura similar a um tapete.

Essa espécie é famosa por suas folhas verde claro e rosa. De cuidado fácil e bonito, o Tostão Rosa é o queridinho dos tutores de plantas!

Como cuidar do seu Tostão Rosa?
Luz Solar
Recomenda-se que o Tostão Rosa receba luz solar direta por pelo menos 2 horas diárias no solzinho da manhã para ficar saudável e rosado, ou seja, meia-sombra.

Água
O Tostão Rosa gosta de ter um solo parcialmente úmido, portanto quando o solo começar a ficar seco é sinal de que sua plantinha está ficando com sede.

Caso a rega seja feita por cima e não por imersão, tome cuidado para colocar somente cerca 100 ml por semana para que as folhas não apodreçam. Se perceber que as folhas estão ficando amareladas, é sinal de que está recebendo muita água.

Umidade
Um nível médio de umidade atenderá às necessidades da planta. Não há necessidade de nebulização regular, a menos que o local fique muito seco.

Temperatura
Essa planta adora um ambiente quente. Por isso, a temperatura ideal para mantê-la varia entre 20°C a 30°C.

Ela não se adapta bem a temperaturas mais baixas, então você deve evitar expô-la ao frio extremo. As temporadas de verão também podem ser desafiadoras caso o calor seja muito intenso.

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Solo Uma mistura de envasamento padrão servirá para o cultivo do Tostão Rosa. Como para muitas outras espécies de plantas, é benéfico ter uma mistura bem aerada e bem drenada.

Plantio
Na aplicação direto no solo, independente da espécie recomenda-se usar 200 gramas  de adubo para cada 1 m quadrado. Se for aplicar o adubo misturado na terra para um vaso ou jardineira, a dose é de 5 gramas de adubo para cada 1 litro de terra.

Espalhar sobre a terra e regar em seguida, ou misturar o produto junto da terra/solo de plantio, revolvendo-a para que o adubo se misture bem.

Principais problemas do Tostão Rosa
Sintoma
: Hastes da planta ralas e pernaltas.
Causa: Falta de luz direta, você deve alocar a sua planta em um lugar mais propício.

Sintoma: Planta murcha.
Causa: Planta recebendo muita água.

Sintoma: Queda repentina de folhas.
Causa: Mudança brusca de temperatura.

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A espironema é uma planta herbácea e suculenta pertencente à família das Commelinaceae. Nativa da América Central, também é popularmente conhecida como tripogandra ou dragãozinho.

Seu caule é curto e emite ramificações que podem originar novas plantas. Apresenta folhas dispostas em roseta, de aspecto triangular, textura suculenta e cerosa, de cor verde-clara e margens destacadas, bem claras.

As folhas mais velhas adquirem tons avermelhados. Floresce o ano todo, despontando longas hastes florais com cerca de 60 cm de altura carregadas de pequenas flores roxas, atrativas para beija-flores.

A espironema é ideal para a formação de maciços, forrações e bordaduras, sendo uma planta de duplo propósito. Suas formas geométricas a tornam uma folhagem de eleição.

O florescimento delicado e vistoso é também um excelente atrativo, além de ser de extrema rusticidade e baixa manutenção, não exigindo podas ou aplicação de defensivos. Perfeita para os jardins contemporâneos, também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Ótima planta para lugares quentes, pois ela não tolera frio intenso ou geadas. Bastante resistente, ela não exige muitos cuidados. Mas atenção ao manuseá-la: sua seiva pode causar alergias.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra. Por ser uma planta rústica, gosta de solo fértil, drenável e rico em matéria orgânica. Aprecia solo ligeiramente úmido, mas sem encharcamento.

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Para fertilizar, aplique NPK na proporção 04-14-08, cerca de 1 a 2 colheres de sopa (conforme tamanho da planta), sempre ao redor do caule, nunca junto a ele, incorporando levemente e regando em seguida.

A fertilização deve ser feita de preferência pela manhã ou no final da tarde, quando o sol não está tão forte. Suspenda a adubação quando a planta estiver nos meses de dormência — nesse período, ela não tem atividade nenhuma.

Sua multiplicação é feita por divisão das touceiras e separação das pequenas mudas que se formam na haste floral após a floração.

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A ajuga é uma espécie de planta com flor pertencente à família das Lamiacea, a mesma de muitas ervas culinárias como alecrim, menta e orégano.

Com origem na Ásia e Europa, é uma planta perene e de crescimento lento. As folhas inferiores são roxas, oblongas e obtusas, com bordas suavemente dentadas.

Dessa massa colorida e rasteira surge o caule de até 20 cm, que floresce no início do verão. Tem preferência pelos climas continental, mediterrâneo, subtropical, temperado e tropical.

A ajuga é uma planta herbácea, estolonífera e reptante, muito usada em forrações e conhecida popularmente por suas propriedades medicinais, pelas quais é bastante apreciada — principalmente para estancar sangramentos.

Suas folhas são ovaladas, basais, pubescentes e com nervuras bem marcadas. A folhagem, grande atrativo desta planta, possui textura média e cores muito variadas, de acordo com a cultivar.

As mais comuns são: “purpurea” (folhas bronzeadas a violáceas), “multicolor” (com pintas coloridas) e “variegata” (verde-escura, com margens de cor creme ou branca).

As flores da ajuga, apesar de terem importância ornamental secundária, podem se muito decorativas na primavera. Geralmente são azuis ou violáceas, e surgem em inflorescências do tipo espiga.

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São muito atrativas para borboletas, abelhas e mamangavas. Ocorrem ainda variedades com flores róseas, avermelhadas e brancas. Produz pequenas sementes marrons no verão.

A ajuga é uma forração muito rústica e bonita, ideal para as áreas sombreadas e semi-sombreadas, onde geralmente o gramado e as flores não se adaptam. Ela gosta de locais frescos, ventilados e pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Sua textura e cor, aliados às suas necessidades, a tornam uma ótima planta para jardins de pedra, valorizando o paisagismo.

No Brasil, é utilizada como planta ornamental pela beleza de sua folhagem bem escura, que se alastra bastante horizontalmente formando um carpete. Cresce em quase todo tipo de solo, mas prefere locais úmidos com boa drenagem e na meia-sombra ou sombra total.

Apesar das flores roxas serem de pouca importância ornamental, podem ser muito decorativas na primavera. Porém, para a floração ser plena é preciso um período de vernalização (pelo menos 5 semanas de temperaturas baixas, em torno de 5°C).

Como no Brasil são pouquíssimos lugares capazes de fornecer essas condições, por aqui as flores aparecem esparsas e sem causar grande efeito. Ocorrem ainda variedades com flores róseas, avermelhadas e brancas.

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Cultivo
Deve ser cultivada em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o frio subtropical e não tolera o calor excessivo ou pisoteio. Sob sol pleno, fica com as folhas pequenas e muitas vezes queimadas, mas floresce com mais abundância.

Pode se tornar invasiva em algumas situações. O ideal é que seja plantada em canteiros com delimitadores subterrâneos. Multiplica-se por sementes, estacas e mais facilmente pela divisão das mudinhas que se formam nos estolões, em torno da planta-mãe.

Inflorescência
Flores roxo-azuladas crescem em espiral ao redor de uma espiga, e entre elas nascem folhas pequenas da mesma cor, o que dá à planta inteira um tom azulado. No fim do verão, as folhas mudam de cor, ficando verde-escuras e manchadas de violeta.

Certa variedade tem folhas verdes e cor-de-rosa. As raízes formam novas plantas toda primavera, de modo que é muito fácil criar um canteiro de ajuga. Ela é muito usada em forração substituindo o gramado. Toda a parte da planta é utilizada.

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A barba-de-serpente é uma planta herbácea, de ciclo perene, estolonífera e de folhagem ornamental, pertencente à família das Ruscaceae.

Semelhante a uma gramínea, ela cresce em tufos (touceiras) baixos — de 20 a 40 cm de altura,  e apresenta folhas longas e estreitas como fitas, coriáceas, glabras e recurvadas.

Nativa da Ásia, mais precisamente da China e Japão, apresenta coloração verde-escura em sua espécie típica, embora a forma mais ornamental e difundida seja a variegada, cujas folhas apresentam estrias branco-creme ou amarelo-pálido.

As inflorescências surgem no verão, em espigas com flores delicadas, em forma de sino, brancas ou arroxeadas. Embora belas, são pequenas e possuem importância ornamental secundária. Após a floração pode formar belos frutinhos do tipo baga, oblongos, de cor violácea a azul.

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A barba-de-serpente no paisagismo
No paisagismo, a barba-de-serpente é uma ótima opção para forrações, em locais ensolarados ou semi-sombreados, como sob a copa das árvores, por exemplo. Também pode ser utilizada como bordadura, indicando caminhos e demarcando canteiros.

O aspecto recurvado e pendente de suas folhas combina com cultivo em vasos e jardineiras, enfeitando varandas e pátios. As espigas com os frutos arroxeados podem ser colhidas para compor belos arranjos florais com outras espécies.

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O cultivo da Barba-de-serpente
A barba-de-serpente deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, leve, enriquecido com matéria orgânica e com regas regulares, mantendo o solo úmido, mas não encharcado. Reduzir a rega durante o inverno.

Tolera geadas e o frio do inverno subtropical. Rústica, é pouco exigente em manutenção. Na primavera-verão usar um fertilizante liquido NPK na proporção 10-10-10, seguindo a orientação do fabricante.

Sempre regar primeiro antes de fertilizar, a fim evitar queimar as raízes. Não necessita podas. Pode ser plantada em regiões litorâneas. Multiplica-se por divisão das touceiras ou mais raramente por sementes.

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