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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Bulbophyllum eberhardtii

O gênero chamado de  bulbophyllum é uma planta cuja origem é de Nova Guiné e classificada como epífita. Uma das suas características marcantes é o perfume que ela exala, que saem tanto das folhas, que são enormes, quanto das flores Um cheiro muito forte e que a faz reconhecer de longe.

Voltando a falar das folhas, quando falamos em enormes, não estamos exagerando, pode chegar ao comprimento de um metro.

Esse gênero forma um grupo com muitas espécies e que são bem variadas, cerca de duas mil é o cálculo. Elas podem ser encontradas em várias partes dos trópicos em qualquer um dos 5 continentes. Porém, é mais fácil vê-las na Ásia e na África.

No seu país de origem, Nova Guiné, já foi catalogadas mais de 500 espécies do gênero.

Bulbophyllum fletcherianum

Descrição do gênero: Bulbophyllum
As espécies desse gênero possui uma variedade muito grande, são poucos os pontos em comum. Por exemplo, sobre o crescimento podemos dizer que são simpodial e que possuem rizoma longo.

Ele não cresce de forma ordenada  equilibrada com os pseudobulbos. Pelo contrário, se observa um grande espaço entre eles. Com isso, a planta possui uma touceira e tem aquele aspecto desordenado. Essas são as características incomuns das espécies que fazem parte desse gênero.

Já outras espécies têm o crescimento cespitoso e dificilmente possuem mais de uma folha para cada um dos pseudobulbos. São classificadas como coriáceas e o pecíolo se apresenta de forma marcante.

O tamanho das folhas também varia podendo chegar ao máximo de 1 m de comprimento no caso de algumas espécies.

Já as flores brotam saindo dos nós do rizoma e em outras espécies partem do pseudobulbo, da sua base. A quantidade de flores também pode variar de várias ou uma única e sua apresentação também não é igual para todas as espécies.

Algumas flores quando nascem em maior número formam uma espécie de estrela ou coroa. Você nota formas de corimbo, umbela e até mesmo, elas nascem formando uma fila ou uma ao lado da outra.

Bulbophyllum nymphopolitanum

O tamanho das flores também é bem variável chegando no máximo ao comprimento de 30 cm partindo de mm.

Possuem um lindo colorido no labelo com cores semelhantes as dos insetos da região em que foram cultivadas. A flor fica sutilmente presa ao labelo e com isso se movem facilmente com o ar. Isso faz com que os insetos polinizadores se sintam atraídos por elas.

Nem todas as flores das espécies desse gênero são perfumadas, pelo contrário, algumas possuem um cheiro que é melhor manter-se longe.

As pétalas e o labelo, em algumas das plantas podem ser menores que as sépalas, que se apresentam mais largas.

bulbophyllum longissimum

Sobre o cultivo das plantas do gênero Bullbophyllum
O cultivo não é o mesmo para todas elas, o que fará a diferença no modo de fazê-lo é a origem. Generalizando, as plantas que são da África e da Ásia são as mais fáceis de cultivar. Como primeira coisa, elas gostam de umidade, calor e claridade, muita claridade. Porém, não suportam o sol direto.

As espécies encontradas no Brasil são consideradas de maior dificuldade para o plantio. Apesar de gostar de muito sol, até mesmo o pleno, estão melhor com baixa umidade do ar. Porém, nem sempre são assim, existem aquelas que preferem ficar afastadas do sol.

Aqui no Brasil, catalogamos 60 espécies e entre nelas nenhuma é ornamental e nem muito grande.

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orquidea-pato-voador

Essa é uma espécie rara e muito difícil de ser encontrada fora de seu habitat natural. A Caleana major tem uma beleza muito rara e encantadora.

Uma espécie difícil de ser encontrada e que fascina a todos, principalmente os orquidófilos, que desejam muito cultivá-las em larga escala, para poderem comercializar.

Pertence a família Orchidaceae com origem na Austrália, Oceania e também é conhecida como orquídea pato

Não é reproduzida em viveiros de forma comercial por ser muito perecível, se assemelha com um pequeno pato em pleno voo.

A orquídea Caleana Major, ou pato voador, é uma planta que dura bastante tempo. Planta terrestre e herbácea. Floresce, normalmente, no fim da primavera ou quando o verão se inicia.

Encontrada nos urzais próximos à costa, em bosques de eucalipto pantanosos ou ribeirinhos. A planta pode chegar a 50 cm. Suas flores possuem de 15 a 20 mm.

Possui um formato bem diferente, como se fosse um pato de asas abertas. Seu formato é propício para que os insetos sejam atraídos para a polinização. O processo de sua polinização, inclusive, é conhecido como pseudo copulação.

Após ser atraído pela planta, uma certa variedade de vespa fica presa em um sistema de armadilha natural. Essa armadilha força para que as vespas passem pelas políneas, levando o pólen. Após o término da ação do polinizador, a flor se abre novamente, para que o ciclo de vida tenha continuidade.

ORQUÍDEA-PATO-voador

O cultivo da Caleana é bem difícil. Elas costumam florescer por 1 ou 2 anos, enfraquecer e morrer. Suas flores são na cor marrom-avermelhadas, e nascem de 2 a 4 por vez.

No ano de 1986, a Caleana foi caracterizada em um selo postal australiano. É uma planta difícil de ser encontrada. Como suas flores são bem coloridas, elas são bem atrativas para os insetos. A planta, porém, é de pequeno porte.

Infelizmente, não há possibilidade de cultivar a Caleana Major em viveiros, pois as suas raízes estão intimamente relacionadas a um fungo específico, que cresce apenas em seu habitat.

Ao que parece, esse fungo protege essa orquídea de infecções. De maneira que, quando tentamos cultivá-la fora de seu ambiente natural, ela logo sente e perece bem rapidamente. Por isso, estar diante de uma flor dessa espécie é raridade.

A Caleana major foi descrita de maneira formal, pela primeira vez, no ano de 1810, por Robert Brown. Ela foi catalogada por George Caley, colecionador e botânico.

11.-Caleana-major

Desde então, a Caleana major tornou-se o desejo de muitos orquidófilos ao redor do mundo, que sonham em conseguir cultivar a espécie em larga escala, de maneira comercial.

O seu nome, inclusive, é uma homenagem a George Caley, o colecionador citado acima. E “major” é uma palavra de origem latina, e significa “grande”.

Isso nos mostra como a natureza é cheia de surpresas e de maravilhas. Coisas que nem imaginamos. É muita beleza natural e que encanta a todos.

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Leptotes_bicolor

Leptotes bicolor é uma espécie de orquídea epífita de crescimento cespitoso que habita áreas mais secas da mata atlântica da Bahia ao Rio Grande do Sul, no Brasil e também o leste do Paraguai.

São pequenas plantas, que pela morfologia vegetativa poderiam ser comparadas a pequenas Grassavolas, devido a suas folhas roliças.

Apresentam rizoma curto e pseudobulbos  muito pequenos que quase imperceptivelmente prolongam-se em uma longa folha carnosa teretiforme, ereta ou pendente, que apresenta um sulco mais ou menos profundo na face.

A inflorescência é apical, curta, e comporta de uma a diversas flores grandes se comparadas à dimensões da planta, mas pequenas quando comparadas às orquídeas mais frequentemente cultivadas.

As flores apresentam-se meio tombadas, em algumas espécies formando conjunto de aspecto muito vistoso. As flores geralmente são de coloração brancas, com labelo manchado de púrpura ou lilás.

Leptotes-bicolor

As pétalas e sépalas são parecidas, o labelo é trilobado, possuindo garras que se prendem aos lados da coluna. Esta é curta e possui seis polínias de tamanhos desiguais, quatro grandes e duas pequenas.

Pertence ao grupo de folhas longas, e flores estreitas. Pode ser reconhecida por sua floração geralmente abundante, de flores estreitas com segmentos brancos e labelo púrpura vivo, sendo a mais vistosa das espécies.

Planta produzida com cruzamento de sementes visando o melhoramento genético da espécie. Como cada exemplar são únicos, pode haver variações de tonalidade e tamanhos entre plantas de um mesmo lote.

Seu cultivo é relativamente simples. Ela gosta de ventilação, umidade, além de muita luz indireta (ou seja, sem raios solares diretamente na planta) e ambientes com temperatura entre 18 ° e 25 ° C. Se a temperatura não estiver nesta faixa pode haver inibição do florescimento e a interferência na qualidade das folhas e flores.

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A coloraçâo das folhas indica se a luz que elas recebem está adequada ou não . Folhas muito escura é sinal de pouca luz, o que pode comprometer a floração. Folhas muito claras como um verde amarelado indica excesso de luz.

Sempre coloque o vaso com a frente da orquídea (onde apresentam brotos novos) virada para o lado que apresenta maior luminosidade. Podem ser plantada em substratos à  base de fibra de coco em cubos, casca de pinus, pedra brita e musgo esfagno.

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A orquídea Pipoca é uma espécie encantadora e bastante peculiar. O nome popular “Pipoca” vem de suas flores pequenas e brancas que lembram visualmente o formato de pipocas estouradas, trazendo um charme especial a essa planta.

Características da orquídea Pipoca
A Ludísia discolor bicolor é uma orquídea nativa do Brasil, encontrada principalmente nas regiões Sul e Sudeste, crescendo naturalmente em florestas mais secas, como aquelas do bioma Mata Atlântica.

Ela se desenvolve principalmente em áreas de altitude e tem um porte pequeno, sendo ideal para quem deseja cultivar orquídeas em espaços reduzidos.
* Flores: Suas flores são pequenas, geralmente com cerca de 2 a 3 cm de diâmetro, com pétalas brancas e um labelo (a parte central da flor) que pode variar em tonalidades, como roxo ou rosa.

* Perfume: Apesar do tamanho, essas flores são bastante perfumadas e exalam um aroma adocicado, tornando-a uma excelente opção para quem aprecia orquídeas aromáticas.

* Floração: A orquídea Pipoca costuma florescer no final do inverno e início da primavera, criando um espetáculo visual em vasos ou jardins suspensos.

* Tamanho: Suas folhas são finas e cilíndricas, lembrando uma pequena suculenta, e o conjunto da planta geralmente não ultrapassa 10 cm de altura.

Como cuidar da orquídea Pipoca
O cultivo da orquídea Pipoca não é complicado, mas exige alguns cuidados específicos para garantir uma floração saudável:

* Luminosidade: Essa orquídea gosta de bastante luz, mas não tolera sol direto por muitas horas, pois isso pode queimar suas folhas delicadas. Um local com luz filtrada, como próximo a janelas, é o ideal.

* Rega: A Leptotes bicolor precisa de uma rega moderada. Como ela é epífita, ou seja, cresce em troncos de árvores na natureza, suas raízes não devem ficar encharcadas. O ideal é permitir que o substrato seque entre uma rega e outra.

ludísia discolor
* Ventilação: Essa planta aprecia locais bem ventilados. Se cultivada dentro de casa, é interessante mantê-la próxima a uma janela aberta ou em um ambiente onde o ar circule bem.

* Adubação: Como qualquer outra orquídea, a Pipoca também se beneficia de adubos específicos para orquídeas, ricos em fósforo, principalmente no período de floração.

* Substrato: Por ser epífita, o substrato deve ser bem drenado, como cascas de pinus, carvão vegetal ou fibra de coco. Isso garante que suas raízes não fiquem abafadas ou muito úmidas.

Curiosidades
* A orquídea Pipoca é bastante usada em composições de mini-jardins, devido ao seu tamanho compacto e beleza delicada.

* Apesar de ser uma planta pequena, ela pode se espalhar rapidamente em ambientes adequados, criando lindos “tapetes” de flores brancas.

Cultivar uma orquídea Pipoca em casa pode ser uma experiência encantadora para quem aprecia plantas exóticas e delicadas. Além de bonita, essa espécie vai encher o ambiente com um aroma sutil e agradável durante a floração.

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