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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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Bonita, colorida, com lindas flores e uma bela folhagem, o cyclamen atrai os olhares de todos. Por isso, não é de se estranhar que muita gente deseje ter essa plantinha em casa para decorar o ambiente e encantar as visitas.

Origem da Cyclamen
Cyclamen, ciclame, ciclame-da-pérsia… Muito popular, essa planta parece ganhar apelidos por onde passa. Na verdade, trata-se de um gênero que compreende diferentes espécies de plantas.

As mais conhecidas são a Cyclamen Graecum e a Cyclamen Persicum. Mas, por serem muito parecidas, precisam exatamente dos mesmos cuidados.

Acredita-se que essas espécies sejam originárias da Grécia. Graças a sua beleza e versatilidade, elas foram exportadas para todo o mundo, e hoje é facilmente encontrada em quase todos os continentes,

Principais características
É uma planta baixa e rasteira, atingindo cerca de 20 cm de altura, e se espalha em pequenas moitas. Trata-se de uma planta delicada, que se dá melhor em vasos do que em jardins abertos, sendo muito indicada para interiores.

Sua floração ocorre no inverno, entre março e outubro. No entanto, é uma planta perene, isto é: com os cuidados adequados, poderá encantar sua casa por muitos anos.

Para os tutores de pets é necessário cuidado! A  planta cyclamen pode ser tóxica, e não deve ser ingerida por cachorros ou gatos.

Devido sua beleza e delicadeza, ela é muito associada à paz interior e à reflexão. Sendo assim, se você se pergunta, sobre o cyclamen, “para que serve?”, saiba que ela é ideal para locais dedicados à concentração e relaxamento, como escritórios, bibliotecas, sacadas ou salas de estar.

Por suas características introspectivas, é muito usada como presente para pessoas que passam por momentos difíceis, especialmente o luto. Geralmente, estimula a se admirar o lado bom da vida, atraindo energias positivas.

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Como cuidar de Cyclamen
Além de encantadora, é uma planta de fácil trato. Com todos os cuidados do cyclamen em dia, belas flores brotarão durante todo o inverno. Sua folhagem ornamental também é muito charmosa, e vai garantir um toque extra na decoração de sua casa.

* Iluminação
Trata-se de uma planta de meia sombra, que prefere ambientes mais frescos. Por isso, é ideal para sacadas e janelas, contanto que não receba luz direta. A recomendação é deixar o vaso de cyclamen à meia sombra, com uma iluminação difusa e em um ambiente ventilado.

* Rega
Deve-se regar em abundância, porém sem encharcar, deixando a terra úmida e sem excesso no pratinho. Durante as épocas mais frias, recomenda-se regar duas vezes por semana. Já nos dias mais quentes, a rega pode ser feita uma vez a cada dois dias.

Na dúvida, é melhor pecar pela falta de água que pelo excesso, visto que muita umidade pode matar a planta. A rega deve acontecer cedo, durante a manhã, ou após o pôr do sol, e nunca durante a hora mais quente do dia. Isso pode queimar a planta..

Uma dica importante: na hora de regar, molhe apenas o substrato, e evite água nas folhas e flores. Assim, sua planta ficará segura de fungos e parasitas.

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* Substrato
Geralmente, já são comercializados com o substrato correto, rico em matéria orgânica e com um bom sistema de drenagem para que não acumule água.

Se for preparar o substrato, misture terra, adubo e casca de pinus. Para adubar, é recomendado utilizar fertilizantes preparados por profissionais, como o NPK 4-14-8.

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Dálias

As flores de dália são conhecidas por sua grande variedade de cores e formatos, tornando-se uma escolha frequente em jardins residenciais e arranjos florais.

Originárias do México, essas plantas pertencem à família Asteraceae e se destacam pela exuberância de suas pétalas e pela facilidade de adaptação em diferentes ambientes.

O cultivo de dálias em casa pode ser realizado tanto em canteiros quanto em vasos, desde que sejam observadas algumas condições essenciais para o desenvolvimento saudável das plantas.

A escolha do local, o tipo de solo e os cuidados com a irrigação são fatores determinantes para garantir flores vistosas e duradouras. Além disso, a dália apresenta um ciclo de vida que permite o florescimento em diferentes épocas do ano, desde que sejam seguidas as orientações adequadas de plantio e manutenção.

Características das flores Dália
As dálias apresentam uma impressionante variedade de formas, tamanhos e cores, que vão do branco ao roxo, passando por tons de amarelo, vermelho, rosa e laranja.

Existem mais de 40 espécies e milhares de cultivares, o que permite ao jardineiro escolher entre flores simples, com poucas pétalas, até variedades com pétalas dobradas e volumosas. A altura das plantas pode variar de 30 cm a mais de 1,5 m, dependendo da espécie e das condições de cultivo.

Outro aspecto relevante é o formato das flores, que pode lembrar pompons, cactos ou até mesmo margaridas. A dália também se destaca pela durabilidade das flores, que podem permanecer viçosas por várias semanas quando bem cuidadas. Além do valor ornamental, essas flores atraem polinizadores como abelhas e borboletas, contribuindo para a biodiversidade do jardim.

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Como cultivar Dálias em casa
Para iniciar o cultivo de dálias em casa, é importante escolher um local que receba luz solar direta por pelo menos seis horas diárias. O solo deve ser bem drenado, rico em matéria orgânica e levemente ácido, com pH entre 6,0 e 7,0.

Antes do plantio, recomenda-se preparar o solo com adubo orgânico e garantir que não haja acúmulo de água, pois o excesso de umidade pode causar apodrecimento dos tubérculos.

Plantio dos tubérculos: O plantio deve ser feito na primavera, após o risco de geadas. Os tubérculos devem ser enterrados a cerca de 10 centímetros de profundidade, com o broto voltado para cima.

Espaçamento: Mantenha uma distância de 30 a 60 centímetros entre as plantas, dependendo do porte da variedade escolhida.

Rega: A irrigação deve ser regular, mantendo o solo úmido, mas nunca encharcado. Durante o florescimento, pode ser necessário aumentar a frequência das regas.

Adubação: Utilize fertilizantes ricos em potássio e fósforo para estimular a floração. Evite excesso de nitrogênio, que favorece o crescimento das folhas em detrimento das flores.

Poda e manutenção: Remova flores murchas e folhas secas para estimular novas brotações e prevenir doenças.

Quais cuidados são necessários para manter as dálias saudáveis?
Manter as dálias livres de pragas e doenças é fundamental para garantir flores bonitas e plantas vigorosas.

Entre os principais problemas estão o ataque de pulgões, ácaros e lesmas, que podem ser controlados com soluções naturais ou produtos específicos para jardinagem. O monitoramento frequente das folhas e flores ajuda a identificar sinais de infestação logo no início.

Além disso, é importante evitar o excesso de umidade, que pode favorecer o surgimento de fungos e apodrecimento dos tubérculos. Em regiões com invernos rigorosos, recomenda-se retirar os tubérculos do solo após o término da floração, armazenando-os em local seco e arejado até a próxima estação de plantio.

Essa prática contribui para a longevidade das plantas e reduz o risco de perdas.

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Por que as dálias são tão populares em jardins residenciais?
A popularidade das dálias está relacionada à sua capacidade de transformar qualquer espaço com cores vibrantes e formas variadas.

A facilidade de cultivo, aliada à possibilidade de escolher entre diferentes tamanhos e estilos, faz com que essa flor seja uma das preferidas para compor canteiros, bordaduras e arranjos florais.

Além disso, a dália é símbolo de elegância e criatividade, sendo frequentemente utilizada em eventos e decorações.

O cultivo de dálias em casa proporciona não apenas um visual atrativo ao jardim, mas também a oportunidade de acompanhar o ciclo de vida da planta, desde o plantio até o florescimento.

Com cuidados simples e atenção às necessidades básicas, é possível desfrutar de flores vistosas e saudáveis durante boa parte do ano, tornando a experiência de jardinagem ainda mais gratificante.

Como multiplicar as dálias
As dálias podem ser multiplicadas principalmente por meio da divisão de tubérculos, um método simples e eficaz para quem deseja expandir seu jardim. Após o final do ciclo de floração e a retirada dos tubérculos do solo, estes podem ser cuidadosamente separados com uma faca limpa, garantindo que cada pedaço contenha ao menos um broto ou olho.

O plantio dos tubérculos divididos deve ser feito na temporada seguinte, seguindo os mesmos cuidados recomendados para o cultivo inicial. Além disso, dálias também podem ser propagadas por estacas ou sementes, embora esses métodos sejam menos comuns entre jardineiros domésticos devido ao tempo e à complexidade envolvidos.

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O charme elegante da flor-de-lis pode ser frustrante para quem cuida com carinho da planta e, mesmo assim, não vê um botão sequer se abrir. Se você também está com sua flor-de-lis travada, sem flores há meses ou até anos, a explicação pode estar em um detalhe que passa desapercebido: o posicionamento em relação ao sol.

E isso vai além de simplesmente “dar mais luz”. Existem dois ajustes que fazem toda a diferença — e um deles é quase sempre ignorado.

A flor-de-lis precisa de sol, mas não de qualquer tipo
Diferente do que muitos acreditam, a flor-de-lis não se dá bem apenas com “um pouco de sol na varanda” ou luz filtrada o dia todo. Para florescer, ela precisa de pelo menos 5 a 6 horas de sol direto e contínuo por dia. Sol que aquece e ilumina por completo, sem ser barrado por cortinas ou telhas translúcidas.

Esse é o primeiro grande erro de cultivo: achar que meia-sombra é suficiente. Se a sua planta só pega o sol da manhã bem cedo ou o sol filtrado do fim da tarde, ela vai continuar viva, com folhas verdes, mas sem flores. A floração exige energia, e essa energia vem da fotossíntese intensa. Se o sol for insuficiente, o ciclo natural da planta trava.

O ajuste fino que muitos ignoram
O segundo ajuste é mais sutil, mas ainda mais decisivo: o posicionamento da planta em relação ao percurso solar ao longo do dia. Mesmo quem cultiva em sol pleno pode estar cometendo um erro se a flor-de-lis estiver num vaso com a face da folhagem voltada sempre para a mesma direção.

Como ela é uma planta que responde à luz, sua arquitetura pode crescer inclinada, o que afeta a distribuição de nutrientes para a produção de botões.

A dica aqui é girar o vaso a cada duas semanas, ou — se for no jardim — garantir que a planta esteja em uma posição central, onde o sol percorra de leste a oeste sobre ela de forma equilibrada. Isso permite que a energia se distribua de forma simétrica, favorecendo a formação de flores em toda a extensão da touceira.

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Como saber se o sol está certo para sua flor-de-lis
Observe a coloração das folhas. Se estiverem muito verdes e largas, mas sem brilho ou sem aquele tom levemente dourado nas pontas, é sinal de luz insuficiente.

Outro indício é o “alongamento” da folhagem, quando as folhas crescem muito, mas com pouca firmeza. Já uma planta com boa incidência solar vai ter folhas mais curtas, firmes e com crescimento bem definido.

Vale também observar o solo. Locais com sol pleno secam mais rápido — e isso pede regas mais frequentes. No entanto, o excesso de água combinado com sombra parcial cria um ambiente propício para fungos e apodrecimento das raízes, o que bloqueia ainda mais o florescimento.

A influência do clima e do substrato
Mesmo com o sol certo, a flor-de-lis precisa de um solo bem drenado e levemente fértil. Terras muito compactadas ou encharcadas impedem que as raízes respirem, e sem raízes saudáveis, não há floração.

A dica é misturar terra vegetal com areia grossa e um pouco de composto orgânico — como húmus de minhoca — para manter o equilíbrio entre drenagem e nutrição.

Além disso, em regiões com invernos rigorosos, a planta entra em dormência e só volta a florescer com a chegada de temperaturas mais amenas. Mas mesmo nesses períodos, a luz direta continua sendo essencial para que a planta armazene energia e se prepare para florescer.

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Quando a flor-de-lis volta a florescer depois do ajuste
Se você fizer os dois ajustes — mais sol direto e posicionamento rotativo — a floração pode começar a dar sinais em até duas semanas, especialmente na primavera ou no fim do verão. A planta costuma emitir hastes florais rapidamente quando está bem nutrida e estimulada.

É claro que tudo depende do estado atual da sua flor-de-lis. Se ela estiver muito debilitada ou se passou muito tempo à sombra, pode levar alguns meses até que ela se recupere por completo. Mas o mais comum é que os primeiros botões apareçam entre 15 e 30 dias após o ajuste correto.

Dica extra: a poda certa também ajuda
A flor-de-lis se beneficia de podas regulares nas folhas mais antigas, principalmente aquelas que já estão amareladas ou secas. Isso evita que a planta desperdice energia com partes improdutivas e favorece o surgimento de brotos novos. Faça a poda com tesoura limpa e corte rente à base, sem deixar talos secos expostos.

Além disso, sempre que notar a formação de hastes florais murchas após a floração, remova-as completamente. Isso impede que a planta direcione nutrientes para a produção de sementes e estimula novos ciclos florais.

Cuidar da flor-de-lis é um exercício de atenção ao detalhe. A planta é resistente, sim, mas exige luz direta e cuidados estratégicos para mostrar todo o seu potencial ornamental.

Ao ajustar a exposição solar e garantir um posicionamento inteligente, você transforma uma planta estagnada em um espetáculo florido. E ver a primeira flor desabrochar depois de tanto esforço vale cada minuto de dedicação.

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As margaridas são ótimas opções para quem está começando na jardinagrm. Da família Asteraceae, são originárias da Europa crescendo desde o clima mediterrâneo até o tropical.

Por incrível que pareça, existem diversos tipos de margaridas na natureza, segundo a bióloga. No entanto, apesar da diversidade, as mais comuns e que vêm à cabeça de primeira são as de pétalas brancas com miolo amarelo.

Antigamente, a margarida era considerada a flor das donzelas. Simboliza a juventude, o amor inocente e a sensibilidade.

Como cultivar
Como já indicado pela bióloga, a margarida é bem fácil de plantar em casa, seja em vasos, jardins ou canteiros. Ela é muito utilizada como flor de corte e forma lindos maciços e bordaduras nos jardins, não ultrapassando um metro de altura.

Caso você decida cultivar essa plantinha em vaso, lembre-se de escolher um com furos no fundo. Além disso, capriche na camada de drenagem para que a água não fique acumulada e acabe apodrecendo raiz e caules.

Outra dica importante é com relação ao substrato, que deve ser bem rico em matéria orgânica. Para garantir uma linda floração, faça uma adubação com um fertilizante rico em fósforo.

Já com relação ao ambiente onde a margarida será mantida, o ideal são locais de sol pleno ou meia-sombra. Apesar de ser resistente ao frio, é importante saber que ela não tolera geadas.

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Regue sempre que o substrato estiver seco, mas sem exagerar na quantidade de água. Um bom horário é no início da manhã ou no final da tarde.

Que seja feito o replantio, logo após a floração. Retirar as folhas secas em uma poda de limpeza também é uma ótima prática para deixá-la bonita por mais tempo.

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