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Posts para categoria ‘Dicas e Curiosidades’

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Adubos ajudam a proteger contra fungos e a acelerar a floração, entre outras funções

Iluminação e água são essenciais ao desenvolvimento de plantas, mas uma boa adubação do solo pode dar uma forçinha à natureza. No mercado, existem fertilizantes granulados, líquidos e em pó, com funções que vão de proteção a durabilidade das flores.

Para a chamada adubação de base são necessários os macronutrientes: nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K). Os produtos costumam conter os três, em proporções indicadas pela sigla NPK, formada pela notação química de cada elemento. Valores como “10 – 10 – 10″, indicam a mesma medida das três substâncias, e em casos como “12 – 12 – 17″ ou “04 – 14 – 08″ a quantidade dos elementos é diferenciada.

A escolha entre um ou outro tipo depende do tipo de planta, porque cada elemento exerce uma função diferente:
- nitrogênio – fortalece raiz, haste e folhas.
- potássio – aumenta a resistência do vegetal a doenças e pragas, além de aumentar a produção de sementes e estender a durabilidade das flores.
- fósforo – essencial ao desenvolvimento de flores e sementes.

Granulado, líquido ou pó
O especialista explica que adubos granulados devem ser usados apenas uma vez a cada seis meses. Os modelos líquidos ou em pó podem ser aplicados toda semana. Esse dois últimos tipos de fertilizante costumam conter outras substâncias, conhecidas como micronutrientes – zinco, cobre, manganês, sódio -, e são dissolvidos na proporção de uma colher de chá (5 mililitros) para cada litro de água.

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Terrários são jardins incríveis que aceitam as condições de estarem fechados em vidros e por isso demandam menos cuidados. Bom para aqueles cantinhos da casa que “enxergamos” menos. A dica de hoje envolve reciclagem de vidros de conserva para que você possa ter seu terrário com custos quase iguais a zero, e ainda assim com o mesmo charme.

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Alguns vidros especiais de terrário além de serem difíceis de encontrar são meio carinhos, concordam?
Mas com criatividade dá pra fazer um terrário sem tanta pompa e circunstância, mas tão vistoso quanto.
Se você tiver acesso àqueles potes de vidro de conserva tamanho restaurante, de conteúdo superior a 1 litro, sorte sua. Seu terrário ficará ainda mais perfeito. Se, como eu, usar um vidro de 500 ml terá um pequeno terrário, mas com ótimo resultado.

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Você pode usar até pedacinhos de tijolos quebrados bem pequenos.

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Se não achar o musgo, use pedriscos brancos. (eles podem ser encontrados, para vender, em floriculturas).

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Comece colocando algumas pedrinhas no fundo do vidro. São poucas, só para reter o excesso de água que porventura tenha na terra.

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Depois coloque um pouco da areia. Também é apenas o suficiente para nivelar as pedras e auxiliar na drenagem.

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Coloque terra o suficiente para abrigar suas mudas. Lembre que num terrario usamos tipos de plantas que não precisam de muita terra, assim não se preocupe com a quantidade.

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Com cuidado encaixe suas mudas. Eu usei uma colher e uma espátula para abrir uma mini cova na terra. Plantei uma espécie de cacto, bem resistente cuja muda eu ganhei. A outra plantinha eu fiz a muda de flores que tenho no jardim. Hoje em dia encontramos mudas de cactos até no supermercado, então relaxe quanto a isso.

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Em torno das mudas encaixei o musgo. Coloque-o com cuidado sem pressionar, não é necessário apertar. Se usar pedriscos, é só soltar sobre a terra.

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Vejam como as plantas ficam bem acomodadas no pequeno espaço. Se preferir você também pode usar uma única planta, bem no centro.

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Pra finalizar eu pintei a tampa do vidro, mas você pode optar por revestir com papel ou tecido usando a técnica da decupagem.
O resultado é muito bacana. Dá vontade de fazer vários deles e espalhar pela casa.
Preste atenção no vidro: água condensando e escorrendo nas paredes pede que a tampa fique aberta por um dia. Nenhuma condensação pede um pouco de água. Apenas isso.
A dica é muito charmosa também pra fazer e oferecer de presente aos amigos, afinal esse é um jardim que não dá trabalho nenhum.

Fonte: Vila do Artesão – http://www.viladoartesao.com.br/blog/

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Adubar

Terra rica em elementos minerais e com boa drenagem é a melhor garantia para o desenvolvimento das plantas. Estes são alguns conselhos a ter em conta quando a adubar:

a -Aplique composto antes de plantar
O húmus é o melhor acondicionador do solo. Nutre e ajuda a reter a água, assim como melhora a drenagem. Um mês antes de plantar aplique matéria orgânica em forma de estrume bem fermentado ou composto.
Existem no mercado adubos que combinam elementos de síntese e biológicos, indicados para a preparação do solo. Analise as suas características ou aconselhe-se com um especialista ou com um funcionário do horto ou loja para escolher o que melhor se adequa às suas necessidades.

b – Faça o próprio adubo
O grande volume de desperdícios que o jardim gera no outono (folhas secas, ramos, flores murchas, entre outros), juntamente com alta umidade ambiental, torna esta a melhor época para fazer composto. Deposite uma capa de desperdícios orgânicos e por cima outra de composto maduro ou terra de jardim e vá alternando as capas.

c – Adubo verde
O chamado adubo verde proporciona boas reservas de azoto ao solo, além de ser um bom drenante. Por cada metro quadrado, semeie 25 gramas de ervilhas. Também, pode utilizar mostarda ou feijão, espécies que proporcionam folhas grandes em pouco tempo. A aplicação do adubo verde deve ser feita na primavera.

d – Gramado cuidado
Os terrenos relvados necessitam de adubo superficial em determinadas épocas. Aplique uma capa com um a dois centímetros de húmus ou uma mistura de areia e matéria orgânica.

e – Prepare as estufas
As estufas frias devem ser preparadas com material de drenagem (pedaços de vasos ou gravilha grossa) e uma boa mistura por cima.

f – Faça emendas profundas
Se vai plantar junto a um muro, porque estes solos podem ser pedregosos e pobres, exigem emendas profundas. Faça os melhoramentos com matéria orgânica.

g – Umedeça o solo
Antes de juntar fertilizante, para não haver queimaduras, humedeça o solo. Regue depois, sobretudo se o adubo é sólido.

h – Se exceder a quantidade
Numa planta de interior, se se distrair e se exceder na quantidade de adubo que colocou na terra, lave o substrato para eliminar o sal. Coloque um vaso debaixo da torneira e deixe que a água penetre bem.

i – Aplique adubo especial
Certas espécies de plantas exigem a aplicação de fertilizante especial. Deve fazê-lo nas flores novas, nomeadamente azáleas, crisântemos, poinsetias, entre outras. Os adubos líquidos têm efeitos mais rápidos.

j – O adubo de cobertura
É muito importante se as plantas apresentam raquitismos, más formações ou amarelecimento. Faça este tipo de adubo até à próxima paragem vegetativa com produtos químicos e orgânicos.

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O  uso do adubo nas plantas depende de alguns fatores: do tipo e da forma de adubo que será usado (químico, orgânico, foliar, osmocote, em pastilha, etc). Se a planta está em vaso ou no jardim, a necessidade da planta – se é frutífera, florífera, sempre verde.
Enfim, vou tentar colocar os principais pontos que deveser observado:

1º – Não é somente a quantidade de adubo que mata uma planta, mas sim a falta de aeração no substrato. Se a drenagem estiver muito baixa, a concentração de adubo ativo (solvido) é elevada e assim também a absorção. Isso provoca a super-dosagem que queima as células sensíveis na ponta das raízes capilares. Um substrato com boa drenagem e aeração permite que a porcentagem de umidade (e assim também adubo ativo) ideal seja atingida mais de uma vez ao dia.

2º – Existem basicamente dois tipos de adubos: químico e orgânico.
O adubo químico tem a grande vantagem de não produzir qualquer tipo de odor, ou seja, ideal para quem cultiva plantas no vaso dentro de casa, mas possui uma grande desvantagem também, caso você erre na dose do adubo, colocando mais do que o necessário, você pode matar sua planta, por isso uma dica é: use sempre metade da quantidade indicada pelo fabricante, lembre-se que esses adubos químicos (Biofert Plus, Sempre Verde etc.) geralmente eles levam em consideração o tamanho do vaso.

Já o orgânico, permite que você erre um pouco na dosagem, é feito de sustâncias naturais, mas possui um cheiro bem forte, na maioria dos casos, este cheiro é produzido durante a fase de fermentação da mistura, depois de alguns dias o odor some quase que por completo. Esse tipo de adubo é mais indicado para quem cultivar plantas em locais abertos, também poderá vir a atrair moscas e incomodar as pessoas.

3º – Muitas vezes o adubo químico é o melhor, seja ele líquido ou sólido. O adubo líquido (foliar) é diluído em água (sempre usando metade da dosagem recomendada pelo fabricante), e borrifado nas folhas, já o sólido é colocado por cima do substrato, não muito perto das raízes da planta, geralmente próximo da parede do vaso ou no limite da projeção da copa da planta. A absorção desse adubo sólido se dá quando a planta é regada, o adubo vai gradativamente liberando os nutrientes para a planta.

4º – Ao se usar adubos químicos sólidos (como o Osmocote), enrole num pedaço de filó, fazendo uma espécie de saquinho, colocando o adubo dentro e amarrando para que ele não saia, dessa forma, evita que o adubo entre no substrato quando for regar, impede que o adubo entre em contato direto com as raízes, para que este não as queime.

5º – Nunca adube uma planta recentemente transplantada! Quando realizar o transplante, a planta precisa se adaptar ao seu novo local antes de começar a receber adubo.

6º – Nunca adube uma planta doente. Adubo é alimento, não é remédio. Para “curar” uma planta, é necessário a identificação do problema, saber se é excesso ou falta de água, de sol etc. Só volte a adubar quando ela já estiver estabilizada. Como saber se ela está estabilizada? Simples, quando ela estiver brotando bastante.

7º – A planta possui raiz, caule, folha, flor, fruto e semente, e, necessita de 16 elementos para a sua sobrevivência, os chamados elementos essenciais por que sem eles a planta não consegue completar o seu ciclo de vida. Um elemento é essencial porque ele entra na formação de compostos importantes para a planta e sem os quais ela morreria, ou porque, mesmo não fazendo parte de nenhum composto, ele catalisa reações químicas vitais para a planta. Os 16 elementos essenciais são: Carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, zinco e cloro.

Se não quiser esquentar muito a cabeça use um único adubamento para todas as suas plantas de 15 em 15 dias, seria bom o biofert plus que é completo (meia tampa amarela do frasco de 250 ml para cada 2 litros de água), agitar o frasco antes de fazer a mistura, para o nutriente do fundo vir a ser misturado. Só na época da floração fazer um complemento com biofert floração.

Seguindo essas dicas não tem como errar. Apenas não exagere na adubação.

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