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Posts para categoria ‘Coníferas’

kaizuka
A kaizuka é uma espécie vegetal arbustiva que pertence a família das Cupressaceae.  Essa família botânica é composta de 30 gêneros e 142 espécies, onde estão inseridos os cedros, ciprestes e árvores similares.

As plantas que compõem essa família se caracterizam por serem monoicas e lenhosas que possuem porte arbóreo ou de forma mais rara possuem porte arbustivo. As folhas normalmente são pequenas, apresentam disposição oposta revestindo os ramos novos e são escamiformes.

A kaizuka é uma planta nativa do continente Asiático, sendo originada de países como China e Japão (origem sino japonesa). Está aqui a origem de seu nome. Devido a sua grande beleza, a kaizuka é uma planta muito utilizada em projetos de ornamentação de jardins, inclusive sendo muito requisitada pelas pessoas que trabalham com bonsai. O uso dessa planta pode ser um símbolo ou aparentar certo grau de refinamento e status para as pessoas que fazem uso dessa bela espécie.

Suas formas esculturais são muito valorizadas quando plantado isolado e livre de podas, chega a alcançar 7 m de altura. Além disso, cumprem bem o papel de isolar o jardim do pó e do ruído das ruas.

Cultivo
A kaizuka é uma planta típica para cultivo em regiões que possuem clima temperado. No entanto, elas se adaptam com extrema facilidade para ser cultivada em regiões que apresentem climas: oceânico, mediterrâneo e subtropical.

Escolha lugares frescos que possibilitem que o Juníperus tome sol diretamente em suas agulhas. Poupe-o do sol forte do verão, nesta época devemos coloca-lo em local onde o mesmo possa receber raios solares diretamente em suas folhas em períodos onde o sol não esteja muito forte (antes das 10:00 hs e depois das 16:00 hs).
Isso pode ser conseguido colocando-a em uma sacada com cobertura, sob outras árvores ou mesmo dentro de casa próxima a uma janela em local arejado. Suas agulhas mais internas tem a tendência a se queimarem no inverno, retire-as pois estas atrapalham a ventilação e a insolação das agulhas saudáveis.

A irrigação deve ser feita de forma regular para que a planta se desenvolva de forma correta e adequada, contudo ela pode ficar por algum período sem receber irrigação, pois ela é uma planta que tem exigência moderada de água para sua sobrevivência.

Juniperus chinensis torulosa
A planta possui certo grau de resistência, além de tolerar um certo grau de salinidade, a kaizuca se torna uma planta que chega a tolerar a seca, após se tornar e estabelecer como uma planta completamente desenvolvida e adulta. Consegue até mesmo ser resistente ao clima tropical e ser cultivado nessa região, sendo necessário apenas que fique longe de locais que fiquem com o solo úmido, sendo essa a única intolerância da planta.

A kaizuca é uma planta que exige um nível de manutenção médio e apresenta um certo grau de rusticidade. Comprovando o fato de sua manutenção não ser tão grande, é que pode se permitir que a planta cresça sem a realização de podas.

Esta conífera é largamente utilizada para bonsai devido a suas folhas pequenas e a coloração avermelhada de seu tronco. Suas folhas podem variar seu formato de acordo com a idade, para arvores mais jovens suas folhas são geralmente mais claras e largas e quando mais adultas as folhas já possuem um formato mais compacto e escamoso que podem ser podadas facilmente com as pontas dos dedos. Em seu país de origem ela pode alcançar 25 m de altura.

A espécie vegetal se reproduz através da multiplicação por estacas que são criadas das pontas dos ramos da planta. O processo de multiplicação das plantas por estaquia consiste em separar partes dos ramos da kaizuka, com a presença de folhas, como ema espécie de estaca.

Essas estacas que são geradas, irão ser conduzidas para outros locais para serem plantadas. É interessante que esse local de plantio apresente as condições necessárias e adequadas para o desenvolvimento pleno da nova kaizuka que irá desabrochar e surgir.

Juniperus chinensis torulosa1
Adubação
Os adubos mais indicados para a kaikuza é o orgânico de decomposição lenta. Este deverá ser aplicado desde a primavera até o outono. Os adubos mais indicados são os ricos em Nitrogênio. Uma sugestão pode ser usado o NPK (Nitrogênio – Fósforo -  Potássio) na ordem de 10-10-10 ou 10-05-10.

ONDA

podocarpus macrophyllus (Small)

Nome Científico: Podocarpus macrophyllus
Nome Popular: Pinheiro-de-buda, Pinheiro-budista, Podocarpo, Podocarpus
Família: Podocarpaceae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene

O pinheiro-de-buda é uma conífera colunar, ereta, que pode alcançar porte arbustivo a arbóreo, com até de 20 metros de altura, dependendo da variedade. Sua folhagem é perene, compacta, de coloração verde-escura e brilhante, composta por folhas lineares. Por se tratar de uma planta dióica, apresenta plantas separadas para o sexo feminino e masculino. As flores são amarelas, discretas, surgem na primavera e não apresentam importância ornamental. Os pequenos frutos de cor vermelha a arroxeada, formados apenas nas plantas fêmeas, são comestíveis e atraem os passarinhos.

O pinheiro-de-buda é um arbusto versátil, que se encaixa perfeitamente em jardins de estilo oriental, clássico, mediterrâneo ou contemporâneo. Sua forma é bonita, não obstante, pode ser topiado para adquirir o formato desejado. No jardim se presta para o plantio isolado ou em renques: junto a muros e formando cercas-vivas. Por não ter raízes agressivas e espinhos, é uma ótima opção para calçadas. Desenvolve-se muito bem quando envasado, e assim é apropriado para adornar pátios, sacadas e varandas também. O pinheiro-de-buda é uma espécie bastante visada para a formação de Bonsai e para jardins planejados de acordo com os preceitos do Feng Shui.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, arenoso, levemente ácido, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. É capaz de tolerar curtos períodos de estiagem, mas não resiste à encharcamentos. Aprecia o clima subtropical e é tolerante à geadas leves. Planta indicada para o paisagismo na praia, por ser resistir à salinidade e maresia. Multiplica-se por estaquia dos ramos e por sementes (germinação em cerca de 2 anos após o plantio).

borboleta-flor

Pinheiro criptomelia

É um arbusto perene da família das cupressáceas que, geralmente, não atinge mais de 1 metro de altura, embora se encontrem espécimes que cheguem dos 2 aos 7 m, em forma arbustiva, ou mais, em forma arbórea (principalmente na Europa).

É designado vulgarmente como cedro, genebreiro, junípero, junípero-comum, zimbrão, zimbro, zimbro-anão zimbro-comum, zimbro-rasteiro e zimbro-vulgar. Tem ramos que se dispersam lateralmente, formando matos rasteiros e densos com cerca de 1 a 4 metros de diâmetro.

As folhas, subimbricadas, em verticilos de três, apresentam uma faixa estomática branca na página superior.

Os ramos, geralmente em grupos de três com a base ao mesmo nível no caule, são ascendentes ou rasteiros. A casca é lisa em ramos pequenos, com menos de 1 cm de diâmetro, exfloiando em ramos maiores.
O fruto consiste em gálbulos pruinosos, de 6 a 9 mm, negros quando maduros – e que podem ser usados para produzir a bebida designada como “genebra” (do francês genièvre, que designa os gálbulos) ou gin,e também o Steinhaeger.

pinheirinho

Na época do Natal, as coníferas (os pinheiros, tuias, ciprestes, etc.) ganham destaque. Saiba mais sobre elas!

Tuia

O plantio de coníferas no jardim pode garantir um charme todo especial, um ar de bosque perfumado pelo aroma característico de sua folhagem e uma certeza: verde durante o ano todo, pois elas não perdem as folhas nos meses do inverno.
Apesar de não serem originárias do Brasil (com exceção da Araucaria angustifolia), as coníferas adaptaram-se perfeitamente ao solo do país e normalmente desenvolvem-se bem nas condições oferecidas por aqui.
As coníferas podem ser encontradas em seis diferentes famílias vegetais – compreendem quase 50 gêneros, resultando em 500 espécies mais ou menos. É justamente este fato que explica a existência de coníferas com características tão diferentes: árvores praticamente gigantes ou até plantas rasteiras.
Em comum, as coníferas apresentam, pelo menos, dois pontos:

* Folhas em formato de escama, estreitas, duras e pontiagudas.
* São plantas conhecidas como “gimnospermas”. Não produzem flores verdadeiras, mas sim espigas (estróbilos). As espigas-macho abrigam os grãos de pólen, enquanto que as espigas-fêmea contém os óvulos. Da fertilização dos óvulos pelo pólen, surgem os frutos – mais conhecidos como “pinhas” – de formato cônico, apresentando sementes em espiral, abertas e desprotegidas. Foi justamente a forma cônica das pinhas que inspirou o nome coníferas.

Apesar dos pontos em comum, as coníferas apresentam características diferentes entre si, que se revelam na condução de seu cultivo. Algumas se dão bem à meia-sombra, outras exigem sol pleno para se desenvolverem bem. O espaçamento para o plantio também deve ser adequado de acordo com a espécie. (Veja tabela abaixo).

Cultivo – De forma geral, recomenda-se o plantio em covas grandes (40 x 40 x 40 cm) e a adição de 2 litros de esterco de curral bem curtido em cada uma, incorporando bem à terra. Até que as mudas mostrem sinais de desenvolvimento, o ideal é garantir regas freqüentes, especialmente nos períodos secos.
Pragas e doenças não costumam dar preocupações durante o cultivo, principalmente quando as mudas são sadias e de boa procedência. Normalmente, as coníferas são bem resistentes.

Tuias, ciprestes, juníperos, pinheiros…
As tuias – que se tornam muito populares na época do Natal – pertencem à família botânica das Cupressáceas, juntamente com os ciprestes, juníperos e falsos-ciprestes. Algumas espécies de tuias chegam a apresentar tons dourados em sua folhagem durante o verão, dando um efeito decorativo especial na composição de um jardim. As tuias são indicadas para a formação de cercas-vivas.
Os ciprestes, também muito decorativos, são bem resistentes às podas, sendo ideais para a realizaçÃo da topiária (espécie de escultura com a forma das plantas). Quanto aos juníperos, apresentam características diferentes quanto às cores e formatos, dependendo da espécie e variedade, podendo ser usados com muita versatilidade. O Juniperus chinensis, por exemplo, apresenta forma piramidal de grande porte, enquanto que o Juniperus horizontalis pode ser plantado até como forração.
As verdadeiras ” árvores de natal” pertencem ao gênero Cryptomeria, da família das Taxodiáceas. São árvores que podem atingir até 50 metros de altura. O pinheiro-do-brejo (Taxodium distichum) também pertence a esta família, com seu porte em torno dos 40 metros de altura, pode viver centenas de anos.
Na família das Araucariáceas, encontramos a Araucaria angustifolia, conhecida como Araucária Brasil ou pinheiro-do-paraná – a brasileira da família, muito famosa e bonita, com seu formato de “taça”; a Araucaria heterophyla ou Araucaria excelsa, que pode atingir até 60 metros de altura e se desenvolve melhor em regiões quentes, podendo ser cultivadas até no litoral.
O famoso Pinus elliottii, muito usado em reflorestamento e na indústria de papel e móveis, pertence à família das Pináceas e, juntamente com o Pinus aristata e o Pinus canariensis, formam o gênero Pinus, que compreende árvores de porte em torno de 20 a 24 metros de altura. Ainda na família das Pináceas, podemos citar o Cedrus libani ou cedro-do-líbano.

Condições adequadas para cada espécie:

Espécie Clima/Luminosidade Espaçamento
Araucaria excelsa Frio/sombra ou meia-sombra 1×1m
Araucaria angustifolia Frio/sombra ou meia-sombra 1×1m
Pinus elliotti Frio/sombra ou meia-sombra 1×1m
Taxodium disticchum Frio/sombra ou meia-sombra 1×1m
Pinus caribaea Quente/sombra ou meia-sombra 1×1m
Pinus patula Frio/sombra ou meia-sombra 1×1m
Juniperus horinzontalis Qualquer clima/sol pleno 1m
Thuya orientalis (compacta) Frio/sol pleno 1m
Cryptomeria japonica
(Pinheirinho de natal)
Frio/sol pleno 3m
Chamaecyparis Lanwsoniana
(Tuia europa)
Temperado/sol pleno 3m
Chamaecyparis obtusa
(Tuia degenerada)
Frio/sol pleno 1m
Chamaecyparis filisoides
(Tuia pavão)
Temperado/meia-sombra 1m
Juniperus aeuro-variegata
(Tuia francesa)
Frio/sol pleno 1m
Juniperus glauca
(Tuia prata)
Frio/sol pleno 1m
Thuya occidentalis var. pendula (Tuia pendula) Temperado/sol pleno 1m