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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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O oleandro é uma planta ornamental muito apreciada por suas flores vistosas e pela resistência em diferentes climas. Apesar de sua fama de arbusto generoso, muitos cultivadores se deparam com a frustração de ver poucos botões ou uma floração tardia, especialmente durante o verão.

Entender os fatores que influenciam a floração do oleandro pode ser fundamental para garantir um jardim mais colorido e saudável.

Durante o mês de junho, o oleandro entra em uma fase de crescimento acelerado, tornando esse período estratégico para adotar práticas que estimulem o surgimento de novos ramos e flores. Uma dessas técnicas, pouco conhecida por jardineiros iniciantes, pode fazer toda a diferença na quantidade e na qualidade das flores que o arbusto irá produzir ao longo da estação.

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Por que o oleandro pode não florescer como esperado?
Mesmo sendo uma planta resistente, o oleandro exige alguns cuidados específicos para alcançar seu potencial máximo de floração. Entre os principais motivos para a escassez de flores estão a falta de poda adequada, irrigação insuficiente e exposição solar limitada.

A ausência de intervenções no momento certo pode resultar em menos ramos produtivos e, consequentemente, em uma floração menos exuberante.

Qual é o segredo para estimular a floração do oleandro?
Uma prática fundamental para estimular o florescimento do oleandro é a cimadura, que consiste em remover as pontas dos ramos jovens. Esse procedimento deve ser realizado preferencialmente no início de junho, quando os brotos verdes atingem cerca de 10 a 15 cm.

A técnica pode ser feita com os dedos ou com tesouras de poda bem higienizadas, retirando as duas últimas pares de folhas das extremidades ainda não floridas.

Ao adotar a cimadura, a planta é incentivada a ramificar, produzindo dois novos brotos para cada ponta removida. Isso resulta em mais ramos aptos a gerar botões florais, ampliando significativamente a quantidade de flores. É importante evitar a poda de ramos que já apresentam botões, pois isso pode atrasar ou até impedir a floração naquela temporada.

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Saiba como realizar a poda do oleandro passo a passo
* Observe o crescimento:
Aguarde até que os brotos jovens atinjam entre 10 e 15 cm.
* Escolha as extremidades: Selecione apenas os ramos que ainda não possuem botões florais.
* Realize a cimadura: Com o polegar e o indicador, retire as duas últimas pares de folhas ou utilize uma tesoura limpa.
* Evite podar ramos com botões: Para não comprometer a floração, não corte extremidades já em processo de formação de flores.
* Repita se necessário: Em plantas jovens ou pouco floridas, a operação pode ser repetida após três semanas, desde que o clima permaneça ameno.

Quais cuidados tomar após a poda do oleandro?
Após a realização da cimadura, é recomendável regar o oleandro no dia anterior à poda, garantindo que a planta esteja bem hidratada para responder melhor ao procedimento.

Nos dias seguintes, é possível observar a formação de novos ramos, que podem ser estimulados com a aplicação de fertilizantes ricos em potássio, favorecendo o desenvolvimento de flores.
* Adubação: Utilize fertilizantes específicos para flores, preferencialmente com alto teor de potássio.
* Exposição solar: Certifique-se de que o oleandro receba luz solar direta, essencial para uma floração intensa.
* Monitoramento: Observe o surgimento de novos brotos e mantenha a planta livre de pragas e doenças.

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A cimadura do oleandro é realmente eficaz?
A prática da cimadura, embora simples, é pouco difundida entre jardineiros amadores. No entanto, seus efeitos podem ser notados em poucas semanas, com o surgimento de mais ramos e flores.

Realizar esse procedimento anualmente pode transformar o visual do oleandro, tornando-o um destaque no jardim durante todo o verão.

Com a adoção dessas técnicas e cuidados, o oleandro tende a responder com uma floração mais abundante e duradoura. Pequenos gestos, realizados no momento certo, podem fazer toda a diferença no resultado final, valorizando ainda mais o cultivo dessa planta ornamental.

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O que pé topiaria? Você pode até não saber o nome, mas provavelmente já viu um exemplo de topiaria em algum jardim arquitetônico. Essa prática nada mais é do que a técnica de esculpir a planta por meio da poda. Ela fica com formatos diversos e pode até representar figuras ou imagens.

Para as figuras ficarem sem falhas ou buracos aparentes, a planta precisa ter uma folhagem bem densa. Saber como fazer muda de pingo-de-ouro corretamente favorece o seu crescimento para que ela possa ser podada lindamente.

Conhecendo o Pingo-de-ouro
Por que a pingo-de-ouro é usada na topiaria? Por ser uma planta arbustiva perene (que tem folhas o ano todo), muito resistente e de fácil cuidado, ela é muitas vezes a escolhida para essa técnica milenar de jardinagem.

Além disso, como o seu crescimento é rápido, é mais fácil para o escultor conseguir realizar sua arte. O detalhe é que a poda também precisa ser frequente para manter a imagem da pingo-de-ouro moldada sempre bonita.

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Características da planta Pingo-de-ouro
Esse arbusto é bem conhecido entre os paisagistas por causa de suas pequenas e delicadas folhas. Elas têm um tom amarelo-esverdeado muito vibrante e brilhante. Por isso, seu nome remete ao ouro.

O caule lenhoso e espinhento atinge em média 2 m de altura. Porém, existem relatos de plantas que alcançaram 6 m! O pingo-de-ouro é nativo do México, do Caribe e da América do Sul. Por isso, se dá tão bem em solo brasileiro.

A flor do pingo-de-ouro surge quando a planta não é podada. Ela pode ser de coloração rosa, branca ou lilás. Também é possível ver seus frutos redondos. Ambos atraem animais polinizadores e pássaros que se alimentam do néctar e da polpa.

Cuidado: planta tóxica à vista!
É isso mesmo! A planta pingo-de-ouro é tóxica tanto para os seres humanos quanto para os animais. Por isso, caso você tenha crianças ou pets em casa, é importante ter muito cuidado para que eles não comam nenhuma parte desse arbusto.

Caso a planta tóxica seja ingerida, busque socorro médico ou veterinário imediatamente. Os sintomas são sonolência, pupilas dilatadas, aumento da frequência cardíaca, inchaço da boca e/ou dos olhos, convulsões e desarranjos gastrointestinais, como vômitos e diarréia.

Como fazer mudas da planta Pingo-de-ouro
Agora que você já conhece um pouco mais sobre a planta, chegou a hora de saber como fazer muda de pingo-de-ouro. Como essa arbustiva é resistente, a propagação fica muito fácil!

Fazer a muda de pingo-de-ouro não tem muito segredo. Ela se propaga muito bem por estaquia, técnica que utiliza um pedaço de um galho da planta para fazer as mudinhas.

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Escolha uma planta saudável para fazer a estaquia
A planta que vai dar origem às mudas é chamada de planta -mãe. Ela precisa estar em suas melhores condições para que suas filhas sejam saudáveis e consigam sobreviver ao processo de propagação.

Tome o cuidado de cortar um pedaço que contenha o nó do caule — é por ele que as raízes da muda vão crescer. Retire as folhas, deixando somente uma ou duas para que a planta consiga produzir seu alimento para crescer. Essa é uma dica importante de como fazer muda de pingo-de-ouro.

Plante a muda da pingo-de-ouro
Para que o processo de estaquia dê certo, a planta precisa receber os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. Para isso, faça uma mistura de uma parte de terra vegetal, uma parte de húmus de minhoca e meia parte de areia fina de construção.

Coloque o conteúdo em um recipiente com cerca de 10 cm de diâmetro e 15 cm de altura. Faça uma pequena cova no centro e enterre o galho cortado da planta-mãe. Aperte gentilmente a terra ao redor do ramo para que a muda não caia com o próprio peso.

Regue a muda diariamente. Em torno de 30 a 45 dias, ela já terá criado novas folhas! Então, chega a hora de transplantar a pequena para o seu lugar definitivo. Pronto, você já sabe como plantar pingo-de-ouro.

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chuva-de-prata.jpgCom folhas prateadas, flores de cores vivas e fácil de cuidar — entenda por que este arbusto conquistou os brasileiros

Você já se deparou com um arbusto de folhas prateadas e flores exuberantes que parece florescer como mágica após uma chuva? Essa é a chuva de prata.

A chuva de prata está roubando a cena nas redes sociais e nos jardins brasileiros. Com folhas brilhantes que exibem um tom prateado hipnotizante ao vento, essa planta com origem na América do Norte ganhou fama não só pela beleza, mas também pela praticidade.

Esse arbusto é rústico, exige pouca manutenção e se adapta a diferentes estilos de jardim, do tropical ao desértico. Suas flores coloridas — principalmente rosas, mas também roxas, brancas e azuis — aparecem após as chuvas de verão e garantem um visual ainda mais marcante.

O que é a chuva de prata?
A chuva de prata, cientificamente conhecida como Leucophyllum frutescens, é um arbusto perene que pode alcançar até dois metros de altura. Sua característica mais marcante são as folhas pequenas e aveludadas, de um tom prateado que dá origem ao seu nome popular.

Essa coloração única embeleza a paisagem e ajuda a planta a refletir o excesso de luz solar, tornando-a extremamente resistente a climas quentes e secos.

As flores da chuva de prata são de cores diversas, incluindo roxo, branco, azul e rosa. Elas surgem em profusão, especialmente após períodos de chuva, criando um espetáculo visual que justifica o nome “chuva de prata”.

Essa floração abundante ocorre principalmente na primavera e no verão, mas pode se estender por outras estações em climas mais amenos.

Originária de regiões áridas do Texas e do México, a chuva de prata adaptou-se para sobreviver em condições adversas, o que a torna uma opção de baixa manutenção para produtores rurais.

Sua capacidade de prosperar em solos pobres e resistir a longos períodos de seca faz dela uma escolha inteligente para os jardins.

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Onde plantar a chuva de prata?
A chuva de prata pode ser plantada diretamente no solo, em vasos grandes, jardineiras ou até mesmo em áreas rochosas. O principal fator para o sucesso do seu cultivo é a exposição ao sol.

Esta planta ama o calor e a luz direta, por isso, escolha locais que recebam sol pleno por pelo menos 6 horas diárias.

Ela é notavelmente tolerante a diferentes tipos de solo, incluindo os pobres e rochosos, o que a torna ideal para áreas da propriedade que seriam desafiadoras para outras plantas.

No entanto, para um crescimento ótimo, prefira solos bem drenados. Essa característica faz da chuva de prata uma excelente opção para recuperação de áreas degradadas ou para embelezar espaços que normalmente seriam difíceis de cultivar.

Antes do plantio, prepare o solo adicionando matéria orgânica para melhorar a drenagem e a fertilidade.

Embora a chuva de prata seja tolerante a solos pobres, um bom preparo inicial auxiliará no estabelecimento rápido das mudas. Misture composto orgânico ou húmus de minhoca ao solo nativo na proporção de 1 por 3.

Para o plantio, siga estes passos:
* Faça um buraco duas vezes maior que o torrão da muda;
*  Coloque a muda no buraco, mantendo o colo da planta no nível do solo;
*  Preencha o espaço ao redor com a mistura de solo preparada, compactando levemente.
* Se o objetivo for formar uma cerca viva ou maciços, mantenha um espaçamento de 1 a 1,5 m entre as mudas. Isso permitirá que as plantas se desenvolvam plenamente sem competição excessiva por nutrientes e luz.
* Por fim, a resistência natural da chuva de prata a pragas e doenças é uma de suas características mais valiosas. No entanto, em condições de estresse ou manejo inadequado, alguns problemas podem surgir.

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O excesso de umidade pode levar ao aparecimento de fungos nas raízes ou nas folhas. A prevenção, por meio de um bom manejo da irrigação e da circulação de ar adequada entre as plantas, é a melhor estratégia.

Caso ocorram problemas fúngicos, a aplicação de fungicidas à base de cobre pode ser eficaz.

A versatilidade da chuva de prata oferece diversas possibilidades de uso na propriedade rural.

Cerca viva: sua densidade e crescimento rápido fazem dela uma excelente opção para cercas vivas ornamentais e de proteção.

Paisagismo: use-a como ponto focal em jardins da sede da propriedade ou para criar fundos prateados que realçam outras plantas.

Recuperação de áreas degradadas: sua capacidade de crescer em solos pobres torna esta planta uma aliada na recuperação de áreas erodidas ou degradadas.

Atração de polinizadores: as flores atraem abelhas e borboletas, contribuindo para a biodiversidade da propriedade e potencialmente auxiliando na polinização de culturas próximas.

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O hibisco é uma das flores mais cultivadas no Brasil, compondo cercas vivas, jardins e vários projetos paisagísticos. A planta floresce o ano inteiro e gosta de climas quentes e ensolarados, como o do nosso país. Por isso, no artigo de hoje, trazemos dicas ensinando como plantar hibisco.

Além da beleza, o hibisco reúne várias propriedades nutricionais. Assim, é muito utilizado em chás para ajudar a regular a pressão arterial, diminuir o açúcar no sangue, combater infecções e facilitar a perda de peso.

Se você gosta da ideia de tê-lo em casa, saiba que é uma planta de fácil cultivo, que pode ficar em vasos e canteiros. Pensando em ajudar você, listamos alguns procedimentos que mostram como plantar hibisco é simples.

Como cuidar da planta hibisco?
O hibisco é um gênero de planta que pertence à família Malvaceae e possui cerca de 300 espécies. Originário de regiões tropicais e subtropicais, precisa de muita luz para sobreviver e pode ficar exposto ao sol pleno.

Na verdade, não tem muito mistério na hora de entender comocuidar da planta hibisco, já que ela se adapta facilmente a vários tipos de solos. O principal cuidado que se deve ter diz respeito à temperatura, que deve ser mantida sempre acima de 7ºC.

Em regiões de clima frio, a planta pode ser cultivada em estufas ou no interior de casas e apartamentos, com temperatura controlada. Apesar de gostar de calor, o hibisco necessita de solos úmidos, sem excesso de água. Para finalizar, basta fazer adubações mensais e uma poda anual.

hubisco amarelo

Como plantar hibisco?
Agora que já aprendemos os cuidados básicos, vamos entender como plantar hibisco. É possível utilizar sementes, mudas ou estacas, que podem ficar em vasos ou diretamente no chão, em terra drenada e adubada.

A primeira etapa é preparar o solo com matéria orgânica, como adubo verde, ou fertilizantes prontos, encontrados em lojas de produtos para casa e jardim. Lembre-se também de molhar a terra — sem encharcá-la — antes do plantio. Logo após, é só escolher o local e começar o cultivo.

Como plantar hibisco em vaso?
Para plantar hibisco em vaso, prepare o vaso com um substrato adequado (com terra vegetal, areia e composto orgânico), coloque a muda no centro do vaso e cubra as raízes com o substrato. Certifique-se de que a planta tenha boa drenagem e regue regularmente, mas sem encharcar a terra.

hibisco em vaso

Passos detalhados:
* Escolha o vaso:
Use um vaso com boa drenagem e tamanho adequado para a muda.
* Prepare o substrato: Misture terra vegetal, areia e composto orgânico para criar um substrato leve e rico em nutrientes.
* Coloque o substrato no vaso: Adicione um pouco de substrato no fundo do vaso.
* Prepare a muda: Se a muda estiver em um vaso pequeno, solte as raízes para estimular o crescimento.
* Coloque a muda no vaso: Posicione a muda no centro do vaso e cubra as raízes com o substrato.
* Regue: Regue a planta regularmente, mas evite encharcar a terra.
* Sol: O hibisco precisa de sol direto, por isso, coloque o vaso em um local ensolarado.
* Adubação: Adube a planta com adubo orgânico ou químico, seguindo as instruções da embalagem.
* Poda: Faça podas de limpeza e formação para manter a planta saudável e com boas flores.

. Uma dica extra é misturar ao substrato um pouco de carvão quebrado para facilitar a drenagem da água.

No caso do plantio por estaquia, insira as mudas ou galhos no vaso definitivo. Se optar pelas sementes, utilize recipientes menores, como copos de café, até que brotem e tenham em torno de cinco folhas. Feito isso, é só transplantar o pé de hibisco para o vaso de sua preferência.

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Como plantar hibisco no chão?
Plantar hibisco no chão também é fácil. A terra pode ser preparada da mesma forma que no plantio em vasos. No caso das mudas e galhos, é recomendado manter espaçamentos entre 1 e 2 m. As covas podem ter até 40 cm de profundidade, dependendo do tamanho do enxerto.

As plantas devem ser regadas suavemente, logo após o plantio. Mantenha o solo sempre úmido, livre de pragas e ervas daninhas. Durante o inverno ou em regiões frias, faça as regas apenas quando a terra estiver ressecada.

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