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Posts para categoria ‘Bulbosas’

Oxalis triangularis atropurpurea1

Conhecida como trevo roxo, esta delicada planta é popular em todo o mundo. O nome científico  do trevo roxo é pomposo: Oxalis triangularis atropurpurea, existindo também a variação Oxalis regnellii atropurpurea.

Trata-se da mesma espécie, apenas apresentando duas nomenclaturas botânicas que são consideradas sinonímias. Estas denominações remetem ao formato triangular dos três folíolos característicos do trevo roxo, ao passo que o termo atropurpurea faz alusão à bela mancha púrpura mais clara, na região central das folhas.

O trevo roxo é uma planta encantadora que se destaca pela folhagem triangular e escura e pelas delicadas flores rosadas ou brancas.

Originária do Brasil, essa espécie é fácil de cultivar e pode trazer um toque de cor e beleza para o seu lar. Veja, a seguir, cinco dicas cruciais para cuidar do seu trevo-roxo e mantê-lo sempre saudável.

O nome do gênero, Oxalis, faz referência ao elevado conteúdo de ácido oxálico presente nas folhas do trevo roxo e de todas as outras espécies relacionadas. É esta substância que dá o sabor ácido aos trevos, sendo este o motivo de muitos trevos terem o nome popular de azedinha, aqui no Brasil.

Algumas espécies de trevo são consideradas PANCs, plantas alimentícias não convencionais. Elas são usadas na salada, graças ao seu sabor diferenciado. Também há quem faça chá de trevo.

Além disso, muitos povos antigos já atribuíam diferentes propriedades medicinais aos trevos, que são consumidos pela humanidade há milênios.

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No entanto, é importante salientar que o ácido oxálico, presente nos tecidos vegetais desta planta, pode causar algum tipo de intoxicação, se ingerido em grandes quantidades.

Como cuidar do seu trevo-roxo
1. Escolha um local com luz indireta

O trevo-roxo não gosta de sol direto por muito tempo, mas o sol da manhã é bem-vindo na planta. O ideal é colocá-lo em uma janela iluminada, mas sem incidência direta dos raios solares, ou em um local de meia sombra.

Caso receba calor solar direto no local escolhido por você, o ideal é que a planta permaneça nessas condições por cerca de três horas diárias.

2. Regue com moderação
O trevo-roxo não tolera o excesso de água, pois isso pode apodrecer o seu bulbo e causar doenças fúngicas. O melhor é regar apenas quando o solo estiver seco na superfície, verificando com o dedo antes de molhar. No verão, a rega pode ser mais frequente, mas no inverno deve ser reduzida.

3. Adube periodicamente
Para estimular a floração e a vitalidade do trevo-roxo, é recomendável adubar a planta durante o período de crescimento, que vai da primavera ao outono.

Para isso, você pode usar um substrato caseiro, combinando húmus de minhoca ou farinha de osso com terra vegetal. É o suficiente para sua planta ornamental se desenvolver bem.

4. Pode quando necessário
O trevo-roxo não precisa de muita poda, mas você pode remover as folhas e flores secas ou murchas para manter a planta bonita e saudável.

Além disso, você pode cortar as hastes florais depois que as flores caírem, para evitar que a planta gaste energia produzindo sementes.

5. Respeite o período de dormência
O trevo-roxo é uma planta que entra em dormência quando as condições não são favoráveis, como no verão muito quente ou na falta de água.

trevo-roxo

Nesse período, as folhas se fecham e perdem a cor, parecendo que a planta está morrendo. Mas não se preocupe, isso é normal e faz parte do ciclo da espécie.

Nesse caso, você deve parar de regar e adubar a planta e esperar que ela volte a brotar quando as condições climáticas melhorarem.

O trevo roxo se desenvolve melhor em regiões de sol pleno, cujo solo ofereça uma boa umidade e fertilidade.

No caso de cultivo em vasos, você deve assegurar que o vaso ofereça uma boa drenagem. Já a fertilização deve ser feita mensalmente.

Um comportamento exótico dessa planta que vale a pena notar é que suas folhas se fecham no período noturno e se abrem com o nascer do sol.

Como plantar trevo-roxo
Veja algumas dicas, truques e exigências do trevo roxo e seu cultivo:
Luz: Por ser uma planta brasileira, tipicamente tropical, o trevo roxo precisa de muitas horas de sol por dia. É importante escolher um local bem iluminado, mas nem tanto, uma vez que muito sol pode ocasionar manchas brancas nas folhas.

Quando cultivadas em região de pouca luz, a tendência dessa planta é alongar seus caules e direcionar para onde tem luz.

Solo: Como dito na introdução, ele exige um solo rico, úmido e bem drenado. Você pode utilizar uma mistura de envasamento para reter a umidade. Mas cuidado, o excesso de umidade pode apodrecer os bulbos radiculares.

Para verificar se a drenagem é adequada, perceba se, ao regar, sobra alguma água acumulada na superfície. O ideal é que a água escoe rapidamente para o fundo.

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Irrigação: Esse é um dos pontos que você deve tomar mais cuidado com o trevo roxo. A irrigação deve ser feita de modo que a água escorra por toda a terra. Após fazer a primeira camada, faça uma nova irrigação para assegurar que todo o solo ficou úmido.

Regue sempre que o solo estiver seco, caso contrário espere secar. No verão, é necessário irrigar mais vezes que no inverno – devido a rápida secura do solo. Utilize apenas água filtrada ou da chuva para irrigar o trevo roxo.

Umidade: não é necessário utilizar um umidificador quando o cultivo for dentro de casa. Por vezes, durante os meses gelados de inverno, o ar de casa pode secar.

Nesses casos, a planta pode alertar com sinais de folhas murchando e você pode precisar borrifar água com um spray por toda ela.

Fertilização: deve ser feita mensalmente principalmente durante o primeiro desenvolvimento da planta. Opte por fertilizantes de liberação lenta.

Poda: por ser uma planta de crescimento bem lento, a poda é facultativa e quase nunca necessária. Você só precisa podar caules e folhas mortas.

Doenças e Pragas
Clorose: é uma doença causada por uma deficiência de ferro no solo, que afeta as folhas, deixando-as verdes pálidas. O tratamento é a aplicação de um fertilizante com ferro.

Oidio: é uma doença fúngica que causa manchas brancas nas folhas e podem causar a queda das mesmas. O tratamento é o uso de um fungicida.

Podridão dos caules: é uma doença causada por um fungo que ataca os caules, podendo causar a morte da planta. O tratamento é o uso de um fungicida.

Mosaico: é uma doença viral que causa manchas nas folhas e pode reduzir o crescimento da planta. Não há tratamento para este vírus, portanto, a planta infectada deve ser destruída.

Verrugas: são tumores causados por um vírus e podem afetar gravemente o crescimento da planta. Não há tratamento para este vírus, portanto, a planta infectada deve ser destruída.

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lírio sagu  salmão

O lírio-sangu-salmão é uma flor encantadora e marcante pertencente à família Amarylidaceae e sua origem é na África Tropical. Também conhecida pelo nome popular de coroa imperial, diadema-real e estrela-de-natal, essa espécie carrega consigo o simbolismo de anunciar a chegada do Natal.

Com suas flores pequenas e vermelhas, folhas largas e onduladas nas pontas, ele se torna uma opção elegante para jardins, canteiros e vasos.

Sobre o lírio-sangu-salmão
O lírio-sangu-salmão nasce de um bulbo que dá origem a folhas verde-claras e lanceloadas com pequenas ondas nas bordas.

No centro das folhas cresce um falso caule de consistência suculenta onde floresce um espetacular conjunto de finos cones que formam a flor um semi-círculo vermelho-alaranjado. O diâmetro pode chegar a 25 cm e sua altura, cerca de 90 cm.

A flor produz um potente alcaloide que é venenoso, tanto que em alguns rincões da África, origem do lírio-sangu-salmão,  ele é usado como veneno e panaceia para feridas mal curadas.

Graças às suas flores leves e lindas, o lírio-sangu salmão presta-se tanto para cultivo em vasos quanto em maciços, renques e bordaduras – se houver muitas crianças e animais domésticos no local, o plantio em quintais e jardins é desaconselhável pela sua supracitada toxidade.

O lírio-sangu-salmão floresce tradicionalmente entre o final do Verão e o final do Outono e as flores tem boa durabilidade (duas a três semanas em média).

O solo precisa ser leve, fofo até, para o perfeito crescimento das raízes, rico em matéria orgânica e de boa drenagem.

O lírio-sangu-salmão é uma planta que floresce durante o verão e especialmente durante a época do Natal. Suas inflorescências são compostas por flores pequenas e vermelhas e suas folhas apresentam formato largo e ondulado nas pontas.

Essa espécie apresenta uma experiência verdadeiramente marcante em qualquer ambiente e consegue encantar a todos com uma beleza exuberante e suas características únicas.

lírio sagu salmão

Cuidados de cultivo
Independentemente de ser cultivado em vasos ou jardins, o lírio-sangu-salmão requer cuidados frequentes para garantir que ele se desenvolva de forma saudável e plena.

A planta aprecia uma quantidade generosa de água, no entanto, sempre evite encharcar o solo. O indicado é fazer um cronograma de irrigação periódica, de maneira a manter o solo sempre úmido e estimular o bom desenvolvimento da planta.

O lírio-sangu-salmão não suporta geadas e é comum que suas folhas caiam durante o outono, principalmente quando é cultivado em regiões com temperaturas mais baixas. Entretanto, na primavera ele rebrota e reinicia seu processo de florescimento.

No período de baixas temperaturas, é importante sempre proteger a planta do frio e não cessar os cuidados com ela, isso porque ela entra em estado de dormência.

Essa é uma planta que prefere locais com sol pela manhã e meia-sombra durante a tarde. Entretanto, evite expor a planta à temperaturas muito elevadas por causa da sua alta sensibilidade ao calor. Isso porque ela é nativa de climas amenos e aprecia muito ambientes com sombra parcial.

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Modo de cultivo
Ao optar por fazer o cultivo dessa espécie em vasos, é essencial utilizar um substrato rico em matéria orgânica e posicionar o recipiente em um local à meia-sombra, considerando os cuidados com a irrigação.

A preparação do solo deve ser feita adicionando adubo orgânico, como, por exemplo, esterco bovino e cerca de um quilo de composto orgânico de folhas e adubo orgânico NPK na formulação 10-10-10. NO verão, regue o solo com mais frequência para manter a umidade adequada.

Durante o período de dormência da planta, é possível retirar os bulbos e replantá-los ao final dessa estação. Esse é um processo que auxilia na multiplicação e e divisão dos bulbos e permite o desenvolvimento completo da planta.

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tulipas

As tulipas são flores consideradas exóticas, comparadas a muitas outras, elas possuem uma diferença, já que não possuem folhas grandes acopladas em seu caule, além de que não possuem espinhos.

O caule possui um aspecto aveludado e as suas pétalas tem um toque macio, com um formato característico da espécie, mais fechado que outras flores, e consideradas resistentes.

As tulipas foram originadas na Turquia, por volta de 1555, mas no século XVI essa espécie foi levada para Holanda, onde se adaptou muito bem, tornando o país conhecido como terra das tulipas. A boa adaptação se deu pelo fato do clima da região, pois essas flores são típicas de regiões frias.

Essa flor é muito apreciada, sendo possível encontrar ela em jardins e também usada para buquês e decorações no interior das residências, normalmente em vasos. Apesar de ser uma flor muito chamativa, muitas pessoas tem dúvidas em relação ao seu tempo de duração, acreditando que ele é muito curto e que são flores difíceis de serem cuidadas. Mas afinal, isso é verdade? Confira abaixo:

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Quanto tempo dura a flor da Tulipa?
O tempo de vida de uma tulipa e realmente um pouco curto, isso por que a flor, mesmo bem cuidada, dura cerca de 10 dias. O ideal é que sejam tomados alguns cuidados para que essa flor seja saudável e com isso dure o máximo possível.

Quais os cuidados para a Tulipa durar mais?
Existem diversos cuidados que fazem com que a tulipa dure mais, como o local e a forma que elas são plantadas, assim como os cuidados tomados quando ela esta florescendo.

Qual é o melhor local para plantar Tulipas?
Há vários locais em que as tulipas podem ser plantadas, quando elas são escolhidas para ornamentação do ambiente, normalmente são plantadas em vasos.

Quando o desejo é ter tulipas em vasos, o ideal é que ela seja plantada durante o outono, quando o tempo está frio, e com isso, conseguirá se desenvolver melhor, além disso, é indicado que o vaso seja mantido em um local fresco, onde ele não irá pegar muito sol, para que seja potencializado o seu desenvolvimento.

As tulipas também podem ser plantadas diretamente no solo, nesse caso, o solo deve receber muita luz, no entanto, não deve pegar sol durante o dia todo.

O solo precisa ser úmido e receber água em abundância, além disso, não devem estar presentes pragas ou ervas daninhas, que irão prejudicar o crescimento da tulipa. Para plantar no solo é necessário que haja um buraco com cerca de 10 cm, além disso, os bulbos da tulipa precisam de pelo menos 20 cm de distância de um para outro.

Esse tipo de planta exige uma atenção redobrada em relação aos cuidados, principalmente pelo fato de que no Brasil o clima não é o ideal para o plantio das mesmas, por isso, desde as plantadas em vasos até as plantadas diretamente no solo precisam de cuidados diários e muito atenção, para que cresçam saudáveis.

tulipas

Como plantar uma Tulipa?
O processo de plantio de uma tulipa deve ser feito com muita atenção, para que se obtenham bons resultados.

Elas devem ser plantadas durante o outono ou inverno, quando as noites estão mais frias, e consequentemente, mais confortáveis para esse tipo de flor. Não é recomendado que a temperatura do solo esteja acima de 15 °C, pois assim as plantas não irão conseguir crescer.

A parte da tulipa que é plantada é chamada de bulbo, eles devem ser bem escolhidos, por isso, devem ser firmes ao toque, e a pele deve ser marrom-clara, semelhante a uma casca de cebola.

Se for escolhido um bulbo saudável, ele pode produzir até quatro caules de flor. O plantio dos bulbos deve ser feito em no máximo uma semana após eles serem comprados, já que não é recomendado que eles permanecessem por muito tempo acima do solo.

O ideal é plantar as flores em fileiras, para controlar a direção em que elas estarão sendo necessário cerca de 10 centímetros de distância de um bulbo para o outro, caso sejam plantados vários bulbos.

Além disso, o buraco onde eles serão plantados deve ter cerca de 20 centímetros de profundidade, mas, caso o bulbo seja muito grande, é preciso que o buraco seja um pouco mais fundo que isso.

Ao fazer o buraco para plantar a tulipa, é necessário que sejam removidas todas as pedras, raízes e outros possíveis resíduos existentes na terra, já que esses podem prejudicar e até mesmo impedir o crescimento da flor.

O lado correto da plantação do bulbo é com a parte pontuda para cima, pois será dessa extremidade que cresceram as flores. Após o plantio é necessário regar as tulipas, esse momento deve ser feito com cuidado, pois não é necessário que a terra esteja muito molhada. Se as tulipas foram plantadas em junho ou julho, por volta de setembro a outubro elas irão florescer, caso sejam saudáveis.

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Cuidados após a Tulipa florescer
Quando a tulipa floresce, são necessários vários cuidados para fazer com que ela dure mais. Um dos principais é refrescar a planta, já que ela se desenvolve melhor em climas frios. Para isso, basta colocar um cubo de gelo no início do dia e um ao fim da tarde, na terra, próximo ao caule, com isso, o calor em excesso na raiz será diminuído.

É importante também manter a tulipa em ambiente fresco, que seja bem arejado e iluminado, no entanto, a luz do sol deve ser indireta, não sendo recomendado deixar a flor próxima as correntes de vento.

As tulipas devem ser regadas diariamente, sendo a melhor maneira com um borrifador, já que a água não pode ser em excesso.

Além disso, é necessário adubar a terra onde a tulipa foi plantada, desde os vasos até mesmo quando plantada diretamente no solo. Essa adubação deve ocorrer no mínimo duas vezes ao ano, sendo o ideal durante o final do inverno e no final do verão.

É necessário usar adubo próprio para tulipa, que são desenvolvidos para promover o crescimento saudável das mesmas.

É necessário também que tome cuidados com as flores e folhas murchas e mortas que está próxima a planta, pois essas podem causar a proliferação de micro organismos, que podem prejudicar o desenvolvimento futuro da planta. Para isso basta usar uma tesoura retirando essas partes do caule.

Com esses cuidados a flor da tulipa pode durar muito mais que dez dias, desde que sejam feitos com atenção e ela esteja em um local apropriado para o seu desenvolvimento.

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Depois que as tulipas florescem pela primeira vez, é possível fazer com que elas floresçam novamente, para isso, é necessário que seja podada a flor morta, após isso, deixar o caule somente com as folhas por cerca de 6 semanas, até que essas amarelem, assim, elas também serão cortadas.

Quando as tulipas plantadas são anuais, é necessário que bulbo também seja retirado da terra, lavado e deixado ao sol para secar, depois, ele pode ser guardado em um saco de papel na geladeira, e mantido conservado até chegar o momento de plantá-lo de novo.

Para saber se a tulipa irá voltar sem retirar o bulbo, é necessário manter os cuidados com a terra mesmo que não haja flores, e assim, na época de florescer seguinte ele voltará a se desenvolver.

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O lírio-branco, como o próprio nome sugere, é um lírio, considerado uma espécie de flor açucena — outro nome popular que essa espécie costuma receber. Não deve, no entanto, ser confundida com a flor homônima, a Hippeastrum hybridum.

É uma planta herbácea e bulbosa, de porte médio, que pode chegar até 2 metros de altura. Pertencente à família das Liliáceas e ao tipo fisionômico dos geófitos.

A planta é oriunda da Europa mediterrânea, que inclui Turquia, Itália, Grécia e Albânia. Contudo, também tem raízes na Ásia Ocidental, com ocorrências no Afeganistão, Líbano e Israel.

É uma planta vivaz, herbácea e bulbosa. Desenvolve caules verticais até um metro de altura, de onde nascem folhas medindo entre 15 e 20 cm de comprimento, verdes e de textura coriácea.

As flores surgem no verão, com 5 a 6 cm de largura e altura de até 90 cm. São brancas, hermafroditas e perfumadas. O fruto é uma cápsula seca e contém numerosas sementes pequenas de coloração marrom-claro.

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O cultivo do lírio-branco
Devido à facilidade em se adaptar a diferentes climas, o lírio-branco é cultivado nas mais variadas áreas ao redor do mundo. Formam um conjunto harmonioso quanto em grupos no jardim, principalmente se as flores são da mesma cor e padrão.

Quando cultivados em vasos, o diâmetro destes deve ser suficiente para acomodar o crescimento do bulbo por dois ou três anos.

Não cresce bem com extremos de temperatura, especialmente as mais baixas. Se cultivado em clima quente o ano todo, não desenvolve satisfatoriamente o bulbo, não florescendo ou florescendo com menos flores.

O lírio-branco deve ser cultivado em sombra parcial com boa luminosidade. Tolera sol direto, mas as folhas podem ficar amareladas. Com luminosidade inadequada, geralmente não floresce.

O ideal é manter o solo sempre úmido, mas este não deve ficar encharcado. No inverno ou nos meses que antecedem a data desejada de florescimento, a irrigação deve cessar ou diminuir.

O solo deve ser bem drenado, fértil, rico em matéria orgânica, com pH entre 6 e 6,5. Pode ser levado a florescer em qualquer época do ano, mas geralmente floresce na primavera. Para induzir o florescimento, a planta deve ser mantida a uma temperatura de aproximadamente 13ºC por seis a dez semanas, com pouca água.

O substrato para esta planta deve conter alto teor de matéria orgânica e boa drenagem. É importante que o substrato seja ácido e seja um pouco úmido. Caso o plantio seja em vaso, o substrato recomendado é terra vegetal, húmus de minhoca e areia grossa.

Lilium candidum

É possível utilizar também apenas terra de jardim e húmus de minhoca. O substrato deve ser trocado de 2 a 3 anos para revigorar a planta. Lembrando que, devido ao porte da planta, o vaso deve ser médio ou grande. Outra coisa fundamental é usar uma manta e pedras de brita no fundo do vaso.

São plantas perenes e podem florescer por muito anos quando bem cuidadas. Para realizar o plantio do lírio-branco é preciso preencher até a metade do vaso com o substrato. Na sequência, o bulbo deve ser posicionado centralizadamente. Assim, é preciso que as raízes fiquem abaixo do nível da terra.

Depois, faça a adição do restante do substrato, regando até que se certifique de que está úmido. Por fim, busque um local bem arejado para posicionar os vasos da planta. Lembrando que o lugar deve contar com incidência direta de sol e temperatura amena.

Em geral, o florescimento da planta respeita o ciclo de vinte a trinta dias após ser realizado o plantio. Enquanto o ciclo de florescimento ocorre, não é exigido adubação. A irrigação deve ser equilibrada, afinal, quando demasiada, tende a gerar focos de fungos.

Sobre as podas, assim que a flor murchar, corte-a no ponto onde ela encontra o caule principal com uma faca ou uma tesoura limpa. Remova também o volume verde e o caule fino verde que fixa a flor ao caule.

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Formas de propagação do lírio-branco
Através de bulbos
Muitas vezes apenas os bulbos do lírio-branco são comercializados, já prontos para florescer quando plantados. Esses bulbos devem ficar enterrados em cerca de dois terços de sua altura total. Além dos bulbos adquiridos no comércio, a planta gera bulbilhos laterais, que podem ser usados na propagação.

Eles também podem ser seccionados verticalmente, com cada fração mantendo um pedaço da base. É possível dividir um bulbo grande em até 32 partes aproximadamente iguais.

Os pedaços são enterrados em cerca de um terço de sua altura em areia mantida úmida. Após várias semanas, novas folhas aparecem e, por fim, surge um novo bulbo, que poderá florescer após dois anos.

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Através de sementes
As sementes podem ser semeadas individualmente em pequenos vasos, replantando as mudas em vasos maiores quando as raízes ocupam todo o volume de solo disponível.

Plantas cultivadas a partir de sementes podem levar até seis anos para começar a florescer e podem diferir da planta progenitora. O cultivo a partir de sementes é geralmente feito com o objetivo de obter novas variedades. O espaçamento recomendado entre plantas de 20 a 40 cm.

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