
Família: Fabaceae (subfamília Cesalpinioideae).
Origem: Índia, Tailândia e Java.
A Saraca indica é uma belíssima árvore florífera de 4 – 7 m de altura, ramificada desde a base e de copa arredondada. A folhagem jovem com os folíolos ainda imaturos apresenta-se tombada, de coloração róseo-avermelhada, muito ornamental (característica compartilhada com os gêneros Amherstia e Brownea).
Tal fenômeno é popularmente chamado de “lenço-pendente”. Floração abundante, com as flores arranjadas em grandes buquês (panículas globosas), passando por fases de coloração amarela, depois alaranjada até finalmente vermelha.
Devido a sua grande beleza, é recomendada para emprego em jardins, arborização urbana ou parques.
Não pode faltar em nenhuma coleção de árvores floríferas.
Deve ser cultivada em solos ricos, retentores de umidade, e à meia-sombra. Floresce melhor em climas tropicais, mas adapta-se bem a subtropicais brandos. Não deve ser plantada à beira-mar.


Nome Científico: Tipuana tipu
Nomes Populares: Amendoim-acácia
Família: Fabaceae
Origem: América do Sul
A tipuana é uma árvore perene, florífera, de copa ampla e densa, que já foi largamente utilizada na arborização urbana tanto no Brasil como em outros países.
Hoje em dia é possível e interessante seu plantio em amplos parques e praças, à uma distância segura de construções e pavimentações, pois seu porte é avantajado e suas raízes são muito agressivas, além da fragilidade de sua madeira, que é mais propícia a quebras e cupins, principalmente nos indivíduos mais velhos e sem manutenção adequada.
Seu tronco apresenta casca cinzenta escura, de superfície rugosa e fissurada, que é excelente para a fixação de plantas epífitas como orquídeas, bromélias e samambaias. Suas folhas são grandes e verdes e compostas por numerosos folíolos oblongos e verdes. A floração ocorre no final do Inverno e na Primavera, com numerosas flores alaranjadas com uma pequena mancha marrom na base, lembrando as flores do pau-brasil. Os frutos são do tipo vagem.
No paisagismo, a tipuana é ideal para cultivar em grandes espaços, por ser uma árvore bela e frondosa. Seu crescimento é considerado rápido e admite podas. É interessante deixar a primeira bifurcação da planta o mais alta possível, evitando assim que os ramos terminais, pendentes, toquem o chão, salvo quando essa característica for desejada.
Seu cultivo deve ser feito sob sol pleno, preferencialmente em solo fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Aprecia o calor e a umidade tropicais, mas é capaz de tolerar o frio.
É facilmente multiplicada por sementes, que não necessitam tratamento especial para germinar.


Esta palmeira é a única de seu gênero, nativa da zona tropical da Austrália, ela se caracteriza pela sua grande estatura, de aproximadamente vinte metros e folhas também bem grandes e elegantes.
Costuma-se utilizar essa planta para ornamentar grandes espaços próximos a grandes construções, como em jardins externos de shopping centers.
Como Cuidar
Esta é uma planta de metabolismo muito rápido, crescendo vários metros ao ano no ápice do seu desenvolvimento, logo para se tirar todo o seu potencial é interessante não deixar faltar água ou nutrientes no solo, o que pode ser obtido através de adubação antes do plantio e posteriormente de ano em ano e regas diárias.
Para evitar que o encharcamento cause a aparição de doenças, principalmente enquanto a planta ainda é jovem, aconselha-se a plantá-la em solo com um pouco de areia grossa misturada para facilitar a drenagem.


Quebra-vento
Árvores e arbustos plantados de maneira correta bloqueiam ou filtram as correntes de ar, protegendo a casa, as plantações e os animais de ventos que às vezes sopram com forte intensidade como os vindos do sul ou noroeste. Para desviá-los, deve-se formar barreiras: primeiro uma fileira externa de vegetação mais baixa (arbustos ou árvores bem pequenas); depois uma fileira intermediária que atinja cerca de 2 m acima da primeira, com árvores de porte médio; e por fim uma fileira de grandes árvores, formando a parte mais alta do quebra-vento. O espaçamento entre as linhas vai de 3 a 4 m e o espaçamento entre as plantas é de 2 a 4 m para as árvores da primeira e segunda fila e de 3 a 8 m para as árvores mais altas. Alguns exemplos de árvores que se dão bem nessa função:
Exóticas
• Para a fileira externa: resedá (Lagerstroemia indica), grevílea–anã (Grevilea banksii);
• Para a fileira do meio: casuarina (Casuarina stricta), cedrinho (Cedrus lusitania), grevílea- robusta (Grevilea robusta), amoreira (Morus nigra);
• Para a fileira alta: eucaliptos em geral (Eucalyptus spp.), cinamomo (Melia azedarach), bambú (Bambusa vulgaris).
Nativas
• Para a fileira externa: maria-mole (Dendropanax cuneatum); capororoca-ferrugem (Rapanea ferruginea); suinã (Erytrina mulungu);
• Para a fileira do meio: peroba-poca (Aspidospermacylindrocarpon); primavera-arbórea (Bougainvillea glabra); quaresmeira (Tibouchina granulosa);
• Para a fileira alta: monguba (Pachira aquatica); aldrago (Pterocarpus violaceus).
Cercas-vivas
Servem para manter a privacidade de alguns espaços e delimitar qualquer caminho. Substituem muros e, nas áreas de horta ou criação animal, substituem as cercas de arame. Para esse fim, o charme pode ficar a cargo de algumas espécies nativas que por seu porte pequeno ou médio, e sua bela floração, têm todas as condições de servirem como “cerca”. Além disso, os pássaros vão adorar seus frutos e as abelhas certamente terão uma boa fonte de néctar. Algumas sugestões: pitanga (Eugenia uniflora); araçá-roxo e araçá-amarelo (Psidium cattleianum e Psidium myrtoides); guaçatonga (Casearia sylvestris); manacá-de-minas (Tibouchina sellowiana); espinho-de-jerusalém ( Parkinsonia aculeata).
Alamedas
Na estrada de acesso à casa ou nas trilhas para passeios à pé, a sombra garantida por árvores plantadas dos dois lados proporciona beleza e bem-estar. No caso da entrada do sítio, o plantio de árvores nativas mostra a quem chega um pouco da fisionomia da região. As alamedas de araucárias no sul ou de coqueiros no cerrado são dois bons exemplos de utilização de vegetação local em alamedas.
Se for optar por árvores exóticas, um caminho de eucaliptos plantados de maneira uniforme sempre tem um ótimo impacto visual. Em qualquer caso é sempre bom consultar um viveirista para saber o melhor espaçamento – muito distantes entre si as árvores não chegam a fechar o caminho; muito próximas, correm o risco de não desenvolverem favoravelmente.
