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Ludisia discolor

Esta é uma orquídea terrestre, de origem asiática, proveniente das florestas úmidas da Malásia, Indonésia e Burma. A Ludisia discolor é frequentemente encontrada nas coleções brasileiras.

Seu nome popular, orquídea joia, refere-se ao aspecto luxuoso de suas folhas aveludadas, delicadamente dispostas ao redor de caules suculentos, cujas cores oscilam entre tons bem fechados de verde e marrom.

O destaque fica por conta dos veios avermelhados, com nuances douradas, que correm paralelamente no sentido longitudinal das folhas.

O gênero Ludisia é monotípico. Um táxon é considerado monotípico quando ele apresenta apenas um tipo. Neste caso, a única espécie pertencente ao gênero Ludisia é a discolor.

Seu grande sucesso como planta ornamental, em todo o mundo, paradoxalmente contribuiu para sua drástica diminuição nos habitats de origem, graças à coleta predatória de exemplares nativos.

A Ludisia discolor apresenta outras formas, com colorações variadas. Digna de nota é a variedade alba, que apresenta folhas em um tom bem escuro de verde, com os veios prateados.

O interessante é que, frequentemente, encontro na literatura afirmações de que esta orquídea é cultivada primariamente em razão da beleza de suas folhas, tendo as flores pouco valor ornamental.

De fato, a folhagem é belíssima, mas na minha modesta opinião, as flores nada deixam a desejar. Quando bem cultivada, a Ludisia discolor forma belíssimas touceiras, graças à emissão de novos caules rasteiros, que se enraízam ao tocar o solo.

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Quando estes exemplares de grandes dimensões florescem, ao mesmo tempo, propiciam aos nossos olhos um espetáculo memorável.

Uma das coisas que mais me impressionam na floração da orquídea Ludisia discolor é o comprimento da haste floral. A partir de uma pequena cápsula, que emerge a partir do meio das folhas apicais, a haste vai se elongando, à medida que os botões vão se revelando e desabrochando, sequencialmente, de baixo para cima.

Infelizmente, quando os últimos botões da ponta começam a abrir, os primeiros já estão murchando. Assim é a vida… Apesar deste porém o resultado final é belíssimo.

A Ludisia discolor apresenta uma inflorescência de pequenas flores brancas ao longo da haste principal, em uma disposição que lembra uma árvore de Natal. Quando observada com atenção, cada minúscula flor revela detalhes surpreendentes. Por vezes, lembra um ser alado.

Sob outro ângulo, a flor da orquídea Ludisia discolor pode lembrar uma pipoca, com as pétalas e sépalas brancas e o centro amarelo. Não por acaso, o apelido mais famoso da Ludisia discolor é orquídea pipoca.

Em conjunto, as várias hastes florais altivas da Ludisia discolor, repletas de minúsculas flores brancas, elevadas perpendicularmente sobre a folhagem escura, com veios avermelhados, produzem um efeito visual impactante, digno de destaque em exposições de orquídeas.

A floração desta orquídea, ocorre predominantemente durante os meses de inverno e primavera, apenas uma vez ao ano. As flores duram relativamente pouco, algo em torno de duas semanas.

Para que fiquem bonitas por mais tempo, é importante evitar molhá-las, durante as regas, para que não sejam atacadas pelo fungo Botrytis cinerea, que causa manchas amarronzadas graças ao excesso de umidade.

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Como plantar a ludisia discolor
Instruções

* Coloque a Ludisia discolor perto de um lugar iluminado, mas sem o alcance direto dos raios de sol. A luz indireta manterá a folhagem verde-escura, enquanto a luz direta fará com que as folhas murchem e escaldem, ficando pálidas e avermelhadas. Ao ar livre, em regiões tropicais, esta orquídea terrestre fica continuamente sombreada ou recebe luz indireta através dos ramos de uma árvore perene acima dela.

* Regue a planta somente para manter o solo uniformemente úmido. Se cultivadas em recipientes, eles deverão ter um furo de drenagem no fundo para evitar a podridão de raiz. Ao ar livre em jardins tropicais, plante a orquídea joia em um solo arenoso, enriquecido com matéria orgânica para que retenha alguma umidade, mas drene livremente após a chuva. Do outono à primavera, diminua a rega para manter o solo de úmido a ligeiramente seco.

* Aplique um fertilizante de orquídeas balanceado em um quarto da dosagem por parte de água, a cada 3 ou quatro semanas do meio da primavera ao começo do outono. Por crescer devagar e em um ambiente de sombra, não será necessário muitos nutrientes. Não fertilize do outono ao começo da primavera.

* Gire a 90º o recipiente onde ela está plantada a cada duas ou quatro semanas se cultivada dentro de casa. Isso impedirá que ela cresça torta em direção à janela.

* Retire as folhas mortas com um alicate de poda ou tesoura em qualquer época do ano. Corte somente a base da folha morta e não corte os brotos novos perto do solo ou do recipiente. Depois que as flores e a haste morrerem, elas também poderão ser aparadas para limpar a planta.

* Replante a orquídea joia na primavera após o término da floração. Inverta cuidadosamente a planta e retire-a do recipiente. Encha um novo recipiente que tenha de cinco centímetros a sete centímetros de diâmetro com uma mistura nova e plante à mesma profundidade que antes. Não plante a raiz mais profundamente do que antes, pois isso causará sufocamento e apodrecimento da mesma.

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Dicas e advertências
* As orquídeas joia prosperam em muita umidade, acima de 50%. Em lugares com baixa umidade, aumente a umidade em volta da orquídea colocando um recipiente sobre uma bandeja com seixos. Coloque de meio centímetro a um centímetro de água na bandeja para evaporar e elevar a umidade em volta da planta. Não deixe o nível de água tocar a base do recipiente, pois ela poderá encharcar o solo causando o apodrecimento das raízes.

* Deixe a água em temperatura ambiente antes de derramar em torno do solo da orquídea joia.

* Evite usar água filtrada pois ela terá altos teores de sais dissolvidos.

* Não fertilize demais a orquídea joia com o intuito de fazê-la crescer rapidamente.

* Os sais presentes nos fertilizantes queimarão e matarão a raiz da planta se usados em grande quantidade. Ela crescerá imponente e mais rapidamente se tiver condições ideais durante todo o ano.

* Mantenha a orquídea longe de qualquer corrente de ar proveniente de aquecedor ou ar condicionado.

Sua multiplicação é feita por divisão das touceiras enraizadas e estacas, e mais raramente por sementes.

floresta

Ledebouria-socialis1

A escila é uma planta bulbosa e suculenta, de folhagem e florescimento ornamentais. Ela é originária da África e muito popular entre os colecionadores de cactos e suculentas.

Pertence à família Hyacinthaceae e uma das características típicas desta espécie é o fato dela desenvolver seus bulbos sobre o solo, o que não é muito comum em plantas bulbosas.

Os bulbos são pequenos, em formato de gota e recobertos por uma túnica transparente. Suas folhas são lanceoladas, dispostas em roseta, de cor verde a prateada, que podem ser adornadas com pintas de leopardo ou listras de zebra, de acordo com a variedade.

O verso das folhas é de um belo tom violáceo, assim como os bulbos, salvo nas cultivares “Laxifolia” e “Paucifolia”, que apresentam-se verdes simplesmente.

Ocorre ainda uma forma “Variegata”, apresentando listras longitudinais iniciando-se desde a túnica que recobre bulbo.

No inverno seco a planta usualmente entra em dormência, momento em que perde suas folhas e inicia-se a formação interna das flores. No início da primavera, desponta delicadas inflorescências, em rácemos, com flores pendulares em forma de sino, de cor rosa e listras verdes, com sépalas muito recurvadas.

Se durante o inverno o fornecimento de água se mantiver regular, a planta permanece em estado vegetativo e não perde suas folhas, assim como não recebe estímulo para florescer na próxima estação.

É uma planta bem planta resistente e curiosa, forma belos arranjos em cuias e jardineiras, que podem ser montados apenas com esta espécie, ou em composição com outras plantas suculentas.

Ledebouria_socialis

Por sua rusticidade e resistência à seca, ela é própria para jardineiros iniciantes e até mesmo aqueles esquecidos e negligentes, que muitas vezes não lembram de regar suas plantas. Indicada também na composição de jardins áridos e com baixa disponibilidade de água.

O visual exótico e selvagem das folhas da escila por si só já encanta os que se dispõem a observá-la. No entanto, a floração, tão delicada e charmosa, é um capítulo à parte, digna de um jardim místico, inspirado em contos de fadas e duendes.

Seu cultivo deve ser sob meia sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, bem drenável e irrigado regularmente durante o período vegetativo. Um substrato próprio para suculentas, enriquecido com terra vegetal é o ideal.

No inverno, reduza as regas até suspendê-las por completo. Apenas com um período de dormência em solo seco é que a escila poderá renovar sua folhagem e produzir flores. Se, caso contrário, as regas não forem suspensas, a planta não perde as folhas e dificilmente florescerá.

Esta espécie pode até resistir ao sol pleno, mas suas folhas ficarão pequenas e se desenvolverá pouco, da mesma forma, sob excesso de sombra, o estiolamento ocorrerá, com folhas excessivamente alongadas e bulbos fracos.

A fertilização deve ser durante a primavera e verão e sua multiplicação é facilmente . feita por separação dos pequenos bulbos que se formam entorno da planta mãe.

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A época ideal para separação dos bulbos é após o término da floração. Os bulbos da escila não devem ser enterrados, sob pena de lhe provocar o apodrecimento.

Plante-os levemente encaixados no solo, com as raízes para baixo. Da mesma forma, eles não precisam ser removidos do vaso durante o período de dormência, como é comum em outras bulbosas.

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peperomia prostata

A Peperomia próstata é uma planta conhecida como colar de tartarugas. De fato, esta folhagem delicada vai emitindo diversas ramificações que se espalham de forma prostrada, ao redor do vaso, como uma típica peperômia pendente.

Suas pequenas folhas circulares, com marcações que lembram o casco de uma tartaruga, apresentam uma consistência suculenta, mais firme ao toque.

A Peperomia prostata é uma planta que faz bastante, é conhecida como colar de tartarugas. De fato, esta folhagem delicada vai emitindo diversas ramificações que se espalham de forma prostrada, ao redor do vaso, como uma típica peperômia pendente.

Suas pequenas folhas circulares, com marcações que lembram o casco de uma tartaruga, apresentam uma consistência suculenta, mais firme ao toque.

Apesar do apelido, a Peperomia prostata não é uma planta suculenta típica, como os famosos colares de pérolas, colar de golfinhos oi colar de rubi. A planta colar de tartarugas pertence à família botânica Piperaceae, a mesma da pimenta.

O colar de tartarugas vem ganhando espaço no contexto das florestas urbanas. Assim como acontece com outros colares e plantas suculentas, de maneira geral, a planta colar de tartarugas precisa ser manuseada com bastante cuidado, já que é comum suas folhas caírem ao menor esbarrão.

Peperomia-prostrata

Assim como acontece com todas as peperômias, é bastante fácil obter novas mudas através do plantio das folhas destacadas da planta mãe. O mesmo vale para cortes do caule, desde que tenham uma gema ou nó. Estas estacas podem ser facilmente enraizadas se colocadas em um recipiente com água.

As florações da Peperomia prostata possuem a clássica aparência de rabo de rato, em forma de espiga, comum a todas as peperômias. No caso do colar de tartarugas, as inflorescências são menores e mais delgadas, compostas por minúsculas flores na coloração branca.

Uma touceira bem formada pode produzir diversas florações de forma simultânea. Ainda que não exista uma estação típica para que elas surjam, os meses mais quentes do ano, na primavera e verão, costumam ser mais repletos de flores.

Muitos cultivadores, com o intuito de favorecer o crescimento vegetativo da Peperomia prostata, optam por cortar as inflorescências, tão logo surjam. Desta forma, a energia da planta será direcionada à produção de novas brotações, de modo a produzir uma folhagem mais densa e compacta.

Há, no entanto, quem aprecie os diversos rabinhos de rato emergindo sobre o tapete de cascos de tartaruga.

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O porte miniaturizado da Peperomia prostata faz com que esta seja uma planta bastante utilizada na composição de terrários. Devido à sua origem tropical, o colar de tartarugas aprecia elevados níveis de umidade relativa do ar. Este é um gênero típico do continente americano, que aprecia as condições amenas e sombreadas das florestas úmidas.

Por esta razão, trata-se de uma planta ideal para o cultivo dentro de casas e apartamentos, em ambientes com luminosidade difusa e indireta, desde que os níveis corretos de umidade sejam fornecidos, idealmente em valores acima de 60%.

O colar de tartarugas não aprecia climas muito frios, secos, ou ambientes expostos à luz solar direta. Além disso, devido à natureza suculenta de suas folhas, as regas devem ser realizadas com cuidado.

É preciso aguardar até que o solo esteja bem seco, para somente então fazer uma nova irrigação. Basta fazer a aferição com a ponta do dedo. Se o substrato ainda estiver úmido, não é preciso regar.

O peso do vaso, principalmente quando o material é plástico, ajuda a avaliar o nível de encharcamento do solo. Quanto mais pesado estiver o vaso, mais água haverá em seu interior.

Para evitar um acúmulo de umidade em torno das raízes do colar de tartarugas, é imprescindível que o vaso, seja ele de plástico ou barro, tenha furos no fundo e um sistema de drenagem, composto por uma camada de pedrisco, brita ou argila expandida.

Também é importante evitar a colocação de um pratinho sob o vaso, procedimento que pode acumular a água das regas, prejudicando a planta e favorecendo a proliferação do mosquito da dengue.

Caso o intuito seja priorizar o desenvolvimento vegetativo, uma adubação equilibrada, do tipo NPK, pode ser fornecida, visando complementar os nutrientes fornecidos pela matéria orgânica.

No entanto, se as florações forem desejáveis, pode-se aplicar uma adubação mais rica em fósforo, própria para estimular o surgimento das flores.

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Ainda que algumas fontes na literatura afirmem se tratar de uma espécie originária do Brasil, há uma grande dificuldade para encontrar a Peperomia prostata em lojas de jardinagem e garden centers.

O colar de tartarugas, no entanto, é bastante comercializado nos países do hemisfério norte, sendo comum encontrarmos lojas online que oferecem exemplares em touceiras nos mais diversos tamanhos.

Mesmo não sendo uma planta suculenta típica, o colar de tartarugas encanta pela sua aparência minimalista e delicada, cabendo nos espaços mais exíguos.

Além disso, por não ser muito exigente quanto à luminosidade, torna-se uma candidata ideal para o cultivo em interiores, em qualquer local próximo a uma janela que receba luminosidade indireta. É impossível não se apaixonar por esta coleção de miniaturas de tartarugas em forma de planta.

wisterias

hibisco

A princípio, o Hibisco é uma planta com uma linda flor, que pode ser utilizada como um grande arbusto decorativo, para a entrada de casas e também para vasos que ficam no meio da mesa ou até mesmo vasos para colocar no chão e decorar diferentes tipos de ambientes.

Além disso, essa belíssima planta consegue dar um toque de cor para o seu ambiente, exalando um delicioso perfume.

Veja abaixo, algumas dicas importantes para realizar o cultivo dessa planta em sua casa, e algumas técnicas de manejo para melhorar a floração e deixá-la sempre bonita.

Primeiramente, deve-se observar o melhor lugar para plantar hibiscos, para conseguir identificar um local que tenha todas as características para conseguir plantar ela com eficiência. Nesse caso, você deve evitar os lugares com temperaturas baixas, porque isso mata a planta.

Além disso, também é importante prestar atenção em outros fatores, como manter o arbusto num local que receba muito sol.

Hibiscus_rosa-sinensis

Dessa maneira, a planta irá conseguir crescer com toda a energia que precisa, para dar flores e também que elas se abram em cores.

Melhor vaso para o cultivo
Em seguida, é necessário tomar cuidado com o vaso, porque se o vaso for muito pequeno. Pode acabar por apertar as raízes, de forma que elas não conseguem nutrir as suas plantas ou captar a água que ela precisa para conseguir sobreviver ao tempo.

Agora, para plantar hibiscos, é necessário um vaso que tenha um tamanho muito grande. Para conseguir que as raízes possam se esticar, fazer o transplante da sua planta, e garantir que ela possa se renovar e para saber o tamanho do vaso para ela.

Preparo do solo
Saiba que também importante saber preparar o solo, para cultivar os hibiscos sem problemas. Nesse caso, o solo é responsável pela nutrição e também deve haver uma drenagem adequada, de qualquer líquido ou nutriente que irá fornecer a planta.

Por isso, saiba que o solo ideal para o hibisco, precisa ter uma boa camada de drenagem para não ter acúmulo de água.

Além disso, deve haver uma boa mistura de húmus de minhoca e de matéria orgânica, para garantir toda a nutrição que a planta precisa.

Colorful Hawaiian hibiscus in the garden

Cuidados básicos que devemos tomar com os Hibiscos
Por último temos que ter  alguns cuidados básicos para garantir que o seu hibisco consiga crescer.

Um deles é prestar atenção na rega, que deve ser feita todos os dias no verão e uma poda que deve ser realizada anualmente com ajuda de uma tesoura de poda.

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