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Kalanchoe Blossfeldiana

A flor-da-fortuna, é considerada uma suculenta, ou seja, possui folhas grossas e não necessita de muita água. Desse modo, tal plantinha precisa de poucos cuidados para ter uma boa floração.

Ela é uma planta suculenta originária de Madagascar, de natureza próxima à dos cactos, acumulando água no interior das suas folhas, sendo por isso também chamada de “gordinha”. A planta é muito popular principalmente em vasos, a custos bastante acessíveis.

A planta é pequena, geralmente ficando em torno de 30 cm de altura, e possui uma floração intensa e durável em boa parte do ano, que podem ser vermelhas, rosas, amarelas ou laranjas.

Logo, acompanhe a seguir como cultivar flor-da-fortuna e tenha seu ambiente ainda mais bonito e alegre.

Dicas de cultivo sobre a flor-da-fortuna
Sendo uma planta rústica e de fácil cultivo, pode ser plantada diretamente no solo, ou também em vasos e jardineiras, aguentando ficar em ambientes internos bem iluminados.

As plantas compradas em vasos podem ser transferidas tanto para vasos maiores quanto diretamente na terra.

Quando plantada no jardim, deve ser mantida em locais com bastante sol direto, crescendo bem em climas quentes e úmidos, em solos ricos e muito bem drenados. Apesar de aguentar temperaturas mais baixas, ela não suporta geadas.

Kalanchoe

Por ser uma suculenta, você deve evitar as regas excessivas, pois elas podem apodrecer suas raízes e folhas. Regue somente quando o solo estiver realmente bem seco.

Para cultivar a flor-da-fortuna são necessários alguns cuidados básicos, mas nada muito difícil e que gaste muito tempo do seu dia. Veja!

Plantio por meio da muda
Existem dois caminhos para conseguir a muda da flor-da-fortuna. O primeiro consiste na germinação da semente em um solo rico em matéria orgânica, essas sementes podem ser encontradas em floriculturas e em lojas de produtos naturais.

A muda também pode ser feita mediante a plantação de um galhinho da flor-da-fortuna em um solo fértil. Após o plantio, os próximos cuidados são fundamentais para que a planta tenha uma boa florada.

Comercialmente ela é mais reproduzida por sementes, mas também pode ser multiplicada por meio de estacas de folhas, ou seja, enterrando-se a base de folhas maduras. No entanto, as plantas obtidas por estacas de folhas são geralmente irregulares, e menos bonitas que as obtidas por sementes.

Iluminação
Por ser uma suculenta, a flor-da-fortuna pede algumas horinhas do dia de luminosidade solar.

No entanto, a planta não pode ficar em contato direto com a luminosidade solar nas horas mais quentes do dia, com o intuito de preservar as folhas e não queimá-las, caso fiquem em exposição direta a luz solar. Dessa forma, escolha um local sombreado mas que tenha boa luminosidade.

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Adubação
O processo de fertilização da flor-da-fortuna é bem prático, ele tem que ser feito por pelo menos 3 vezes no ano, por meio da aplicação de matéria orgânica no solo.

Desse modo, adube a planta com materiais vegetais em processo de decomposição, como esterco, bagaço e casca de frutos e resto de vegetais.

Outras dicas sobre a flor-da-fortuna
Lembre-se de sempre deixar o solo dessa planta bem drenado. Assim, recomenda-se optar por vasos de plantio que tenham bastante furinhos no fundo, a fim de que todo o excesso de água seja escoado corretamente.

Além disso, o vaso  dentro ou fora de casa, porém, atente-se à quantidade de luz que a planta está recebendo.

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Como resistir ao charme das suculentas peludas? Embora se tratem de adaptações à vida em ambientes quentes e secos, a combinação de folhas gorduchas recobertas por uma delicada penugem resulta em pequenas plantas de pelúcia.

É o caso da Echeveria setosa, talvez a mais famosa espécie suculenta de aparência aveludada. O nome científico deriva da palavra seta, que significa cerda, pelo curto, em latim. Por este motivo, um dos nomes para esta planta é rosa-de-pedra-sedosa.

De fato, muitas suculentas pertencentes ao gênero Echeveria são genericamente denominadas rosas de pedra, graças ao aspecto de suas folhas organizadas em forma de rosetas.

Assim como várias outras espécies do gênero, a Echeveria setosa é originária do México, sendo nativamente encontrada nas cidades de Puebla e Oaxaca. Trata-se de uma suculenta cujo habitat é formado por solos arenosos e rochosos, sob sol pleno, em regiões de clima semi desértico.

A suculenta  Echeveria setosa pertence à família botânica Crassulaceae. Existem diversas variedades de Echeveria setosa, que tiveram suas descrições realizadas recentemente, na década de 1990. A mais conhecida é a Echeveria setosa var. deminuta, de porte mais compacto e folhas menores. Já a Echeveria setosa var. ciliata possui dimensões um pouco maiores, com uma cobertura menos densa de pelos.

Echeveria-setosa-deminutaEcheveria setosa var. deminuta

Echeveria-setosa-var.-ciliata4Echeveria setosa var. ciliata

A Echeveria setosa produz brotações a partir da base da planta principal, formando clusters bastante ornamentais. Alternativamente, estas estruturas podem ser removidas para que se transformem em novas mudas.

Sua floração ocorre durante a primavera e verão. No inverno, algumas variedades podem assumir uma discreta colocação avermelhada, nas pontas das folhas, principalmente quando a suculenta é cultivada em um local com bastante luminosidade.

Assim como todas as espécies do gênero, a Echeveria setosa precisa de uma generosa exposição à luz solar, para que possa se desenvolver de forma compacta e atraente.

Em locais muito sombreados, a planta tende a estiolar, tornando-se mais alta, com um maior espaçamento entre as folhas. Além disso, sob estas condições de cultivo, suas rosetas tornam-se menos simétricas.

Outra consequência da falta de luminosidade, no cultivo da Echeveria setosa, é a ausência de floração. De modo geral, plantas cultivadas dentro de casas e apartamentos têm mais dificuldades para produzir flores, devido às condições mais sombreadas em interiores.

No entanto, em coberturas, varandas e jardineiras externas, em locais que recebam bastante luz solar, a suculenta fica mais propensa a florescer.

Ainda que a Echeveria setosa tenha esta cobertura de tricomas como uma proteção contra o excesso de insolação, convém resguardar a planta do sol mais intenso, nas horas mais quentes do dia, principalmente no verão.

Além disso, exemplares habituados ao cultivo dentro de casas e apartamentos devem ser expostos ao sol pleno de modo gradual, para que suas folhas não sofram queimaduras, com a mudança drástica de ambiente.

A Echeveria setosa pode ser cultivada em vasos de plástico ou de barro, desde que a frequência das regas seja ajustada de acordo com o material escolhido.

Echeveria-Setosa

Os recipientes plásticos tendem a conservar a umidade do solo por um período mais prolongado, de modo que as irrigações devem ser mais espaçadas, neste caso.

Já os vasos de terracota, por serem mais porosos, permitem que o substrato seque mais rapidamente. O importante é que os vasos para o plantio da Echeveria setosa tenham furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por argila expandida ou pedrisco de qualquer natureza. Para que o substrato não escape pelos drenos, uma manta geotêxtil pode ser posicionada acima deste material.

O substrato ideal para o cultivo da Echeveria setosa é aquele semelhante ao encontrado em seu habitat de origem, arenoso, pobre em matéria orgânica, bem aerado e facilmente drenável.

Estas propriedades podem ser obtidas através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais. Lembrando que a areia da praia não é propícia para esta finalidade, uma vez que contém elevados níveis de salinidade, prejudiciais ao desenvolvimento das raízes.

O cultivador também pode optar por plantar a Echeveria setosa em um substrato comercial, pronto para o uso, próprio para o cultivo de cactos e suculentas.

A adubação desta suculenta não precisa ser intensa, já que se trata de uma espécie adaptada à vida em solos pouco férteis.

Uma fórmula de manutenção, também específica para cactáceas, pode ser aplicada durante os meses mais quentes do ano, na primavera e verão. No inverno, a adubação pode ser suspensa.

É importante evitar fornecer adubos muito ricos em nitrogênio, uma vez que este elemento estimula o crescimento acelerado dos tecidos vegetais da Echeveria setosa, que se tornam estiolados, finos, compridos e mais frágeis.

Já os fertilizantes ricos em fósforo são indicados para estimular a floração, podendo ser alternados com as fórmulas de manutenção.

De modo geral, sempre é recomendável evitar o excesso de adubação, que pode resultar no acúmulo de sais minerais no substrato, prejudicando o desenvolvimento das raízes da suculenta.

De tempos em tempos, o vaso precisa ser submetido a uma rega generosa, de modo que bastante água saia pelos furos no fundo, lavando bem o substrato e removendo os excessos de fertilizantes e demais impurezas.

As regas da Echeveria setosa devem ser bem espaçadas, ocorrendo somente quando o substrato estiver completamente seco, independentemente da periodicidade. Durante o inverno, a frequência das irrigações deve ser ainda mais reduzida.

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Para que a água não se acumule ao redor das raízes, é sempre recomendável evitar o uso do pratinho sob o vaso.

A multiplicação da Echeveria setosa pode ser feita através de folhas saudáveis, cuidadosamente destacadas da planta mãe, e colocadas em um berçário de suculentas. Em alguns meses, novas raízes começam a se formar e pequenas brotações despontam. Outro modo mais rápido de propagação é através da separação de brotações laterais.

Não existem relatos de que os tecidos vegetais da Echeveria setosa, assim como acontece com todas as espécies do gênero, contenham substâncias potencialmente tóxicas, em caso de ingestão acidental.

Sendo assim, seu cultivo é seguro em ambientes expostos à circulação de crianças e animais de estimação. No entanto, é sempre aconselhável evitar que eles comam plantas ornamentais, pois muitas são perigosas.

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buganvília

A buganvília, conhecida também como primavera ou três-marias, é um arbusto trepador de floração com cores intensas que começa a brotar logo após o fim do inverno e a diminuição das chuvas. Sendo uma ótima aquisição para a decoração da sua casa.

A buganvília precisa de recipientes grandes, com altura e diâmetro entre cerca de 70 cm e 90 cm. Assim, as raízes poderão se desenvolver bem.

Elas são plantas que resistem bem a maresias, ventos e grandes mudanças de temperatura. Além disso, elas se estabelecem bem em sol pleno.

Substrato e adubação da buganvília
Solos bem drenados, férteis e ricos em matéria orgânica são a melhor opção para a primavera. Inclusive, ela se adequa a qualquer nível de acidez.

O substrato deve ser composto por uma mistura homogênea de areia e terra vegetal. Garantindo assim uma boa areação e drenagem.

Adubos orgânicos como farinha de ossos, esterco bem curtido e farinha de ossos são os mais comuns para o cultivo da primavera. Para insumos químicos o ideal são fórmulas ricas em fósforo como NPK 04-14-08 ou a NPK 10-20-15.

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Local em que buganvília no vaso deve permanecer e rega ideal
Os locais mais recomendados para o cultivo da primavera são aqueles com médias amenas em cerca de 23°C. Lembre-se também de plantar as mudas em local que receba sol o dia todo.

A rega deve ser feita com o substrato totalmente seco. Por isso, a umidade em excesso deve ser evitada ao máximo. Ademais irrigar a planta pela manhã a cada dois dias é a rotina mais indicada para esta espécie.

Melhor período para plantio e quando dá flores
As primaveras podem ser cultivadas em qualquer época do ano. Entretanto, em épocas muito quentes, nos primeiros meses após o plantio a irrigação deve ser mais constante. Florescendo na época do verão e primavera.

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Cuidados especiais com a buganvília no vaso
É importante fazer a poda da primavera sempre após a floração. Ela reduz o cumprimento dos ramos e você pode dar uma nova forma a planta.

Ademais, a poda é importante também para estimular a renovação da folhagem e gerar futuros florescimentos.

O cultivo em vasos da buganvília exige tutores resistentes que conduzem a planta adequadamente. Entretanto, outras plantas de grande porte, ou arcos de ferro podem auxiliar bastante.

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Strobilanthes dyerianus

O escudo-persa é um arbusto perenifólio e ornamental, nativo da Birmânia, no sudeste asiático. Ele se destaca principalmente pelo colorido da folhagem, de tons arroxeados, com nuances metálicas e iridescentes.

O nome do gênero vem do grego, e é uma junção de “strobilos” que significa “cone” e anthos que significa flor. Uma alusão ao formato da inflorescência de algumas espécies.

A espécie pode ser cultivada tanto em áreas externas, sob meia sombra, como em ambientes internos, desde que haja bastante luminosidade indireta. Esta é uma planta que nem precisa florescer, para encher qualquer cômodo de cores vivas, que perduram ao longo de todo o ano.

É importante ter em mente o fato de que as folhagens roxas, por conterem pigmentos fotossintetizantes diferentes da clorofila, que dá o colorido verde à planta e é mais eficiente, acabam necessitando de mais luz para que tenham um bom desenvolvimento, principalmente dentro de casas e apartamentos.

É fundamental que o escudo persa seja cultivado em um local próximo a uma janela bem iluminada, preferencialmente face norte.

O Strobilanthes dyerianus também aprecia varandas, desde que seja protegido do sol mais intenso da tarde, no caso de ambientes voltados ao oeste. Telas de sombreamento, ou mesmo uma cortina fina, ajudam a filtrar o sol pleno e protegem a planta contra queimaduras nas folhas.

A espécie ornamental conhecida como escudo persa pertence à família botânica Acanthaceae. As mais de trezentas espécies pertencentes ao gênero Strobilanthes são nativamente encontradas em diversas regiões da Ásia tropical, podendo também haver ocorrências na ilha de Madagascar.

Por esta razão, o escudo persa não aprecia ambientes muito frios. Em países de clima temperado, esta é uma típica planta de interiores.

Além disso, devido à sua origem tropical, o Strobilanthes dyerianus não se dá bem em cômodos que sofrem a ação de aparelhos de ar condicionado, uma vez que os níveis de umidade relativa do ar tornam-se muito baixos.

Strobilanthes dyerianus

Dentro de casas e apartamentos, este problema pode ser resolvido com o uso de um umidificador de ambiente. Fontes de água, aquários e bandejas umidificadoras também ajudam a promover um microclima mais saudável para o cultivo do escudo persa.

Esta é uma planta que vai bem em vasos de plástico, já que o material ajuda a reter a umidade no solo, por mais tempo. Devido à porosidade, os vasos de barro secam mais rapidamente.

É importante que o recipiente tenha furos no fundo e um bom sistema de drenagem, composto por uma camada de pedrisco, cacos de telha ou argila expandida. Por cima deste material, uma manta geotêxtil ajuda a reter o substrato e impedir que as raízes do escudo persa entupam os drenos.

Ainda que o Strobilanthes dyerianus aprecie umidade, é importante que o solo não fique encharcado por muito tempo. Por isso, é sempre aconselhável evitar o uso do pratinho sob o vaso, que pode acumular a água das regas e levar ao apodrecimento das raízes.

Uma boa solução para este problema é colocar areia ou brita no pratinho. Desta forma, o fundo do vaso não entra em contato direto com a água. Este sistema funciona como uma bandeja umidificadora, onde a umidade sobe apenas por capilaridade e evaporação.

O escudo persa desenvolve-se bem em um solo rico em matéria orgânica, como aquele encontrado em florestas tropicais. É importante que o material não seja muito compactado e tenha a capacidade de drenar rapidamente a água das regas.

Uma mistura de terra vegetal e composto orgânico, que pode ser húmus de minhoca ou esterco curtido, é apropriada para o cultivo do Strobilanthes dyerianus.

escudo persa

Para quem gosta de praticidade, já existem substratos adubados, prontos para o uso, à venda em lojas de jardinagem e garden centers.

As regas do escudo persa podem ser frequentes, principalmente em ambientes muito secos, ou que sofram a incidência de ventos constantes. O importante é manter o solo sempre levemente úmido, sem que fique encharcado por muito tempo.

Pode-se aferir o nível de umidade do substrato através do toque com o dedo, afundando-o levemente. O peso do vaso também é um ótimo indicador quanto ao melhor momento para efetuar uma nova rega.

Se o recipiente estiver bem leve, é sinal de que o solo em seu interior já secou bastante. Durante o inverno, é importante reduzir a frequência das regas.

Embora o substrato para o cultivo do escudo persa já seja rico em compostos orgânicos, é importante suplementar a adubação com um fertilizante inorgânico, do tipo NPK.

Uma formulação própria para o cultivo de folhagens é a mais indicada, neste caso, visto que o Strobilanthes dyerianus floresce mais raramente, principalmente quando mantido dentro de casas e apartamentos.

O escudo persa pode ser propagado facilmente, através de segmentos provenientes das podas periódicas, frequentemente realizadas com o intuito de se obter uma touceira mais densa, com mais ramificações.

Os cortes podem ser colocados em um recipiente com água, para que enraízem e produzam novas mudas. Há quem os coloque em areia úmida, com a mesma finalidade.

Não existem relatos de que a espécie Strobilanthes dyerianus seja tóxica para crianças e pets. Ainda assim, é sempre bom ensiná-los a não ingerir plantas ornamentais, sejam elas quais forem.

escudo persa

Há muitas espécies de plantas de interior capazes de causar sérios problemas gástricos, caso sejam ingeridas acidentalmente.

Infelizmente, a planta escudo persa costuma perder o colorido vibrante de suas folhas, à medida que amadurece. Neste caso, basta fazer uma poda e incentivar o surgimento de novas ramificações.

Além disso, devido à facilidade de multiplicação desta espécie, novos exemplares podem ser obtidos, a partir dos mais idosos.

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